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RESUMO PORTUGUÊS https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui PRONOME Os pronomes têm o objetivo de substituir ou acompanhar um substantivo e podem ser divididos em: Retos: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Oblíquos Átonos: se, te, me, lhe, nos, vos, o, a, lo, la, no, na. Oblíquos Tônicos: si, ti, mim, consigo, contigo, conosco, convosco. Relativos: que, quem, onde, qual, cuja, quanto Demonstrativos: este, esta, isto, isso, essa, esse, aquele, aquela, aquilo, tal (e variações). Possessivos: seu, sua, teu, tua, meu, minha, nosso, nossa, vosso, vossa (e variações). Indefinidos: todo, tudo, algo, alguém, algum, nada, ninguém, nenhum, outrem, qualquer... Tratamento: Você, Senhora, (Sua) Vossa Majestade, Vossa Eminência, Vossa Senhoria... OBLÍQUOS ÁTONOS 1) -LO, -LA, -LOS, -LAS Quando os verbos terminam em -r, -s ou -z, os pronomes o, os, a, as assumirão as formas -lo, -la, -los, -las: Ex: Vamos comprá-los. Se vocês encontrarem as pistas, deverão trazê-las até mim. 2) -NO, -NA, -NOS, -NAS Quando as terminações são ditongos nasais (-ão, -õe(m), -am, -em), os pronomes o, os, a, as assumem as formas -no, -na, -nos, -nas: Ex: Façam-na falar! Quando falarem com ele, avisem-no sobre o almoço de domingo. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO PORTUGUÊS https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui PRONOMES RELATIVOS Invariáveis Variáveis Que cujo, cujos, cuja, cujas Quem o qual, os quais, a qual, as quais Quando quanto, quantos, quantas Como Onde Ex: A maioria das pessoas que obtém... (“que” retoma: a maioria das pessoas; maioria). A maioria das pessoas que obtêm... (“que” retoma pessoas). Como – só é pronome relativo depois de modo, maneira, forma, jeito... Quanto – só é pronome relativo depois de tudo, nada, isso, aquilo... Bizu: tentar trocar por a qual ou o qual; atentar para o sentido da frase REGÊNCIA DOS PRONOMES 1. Quando há pronome relativo, observa-se o verbo à direita e verifica-se se este exige preposição. Se sim, coloca-se a preposição antes do pronome relativo 2. O pronome relativo “quem” se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada. Não conheço a médica de quem você falou. 3. Quando o relativo “quem” aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome relativo indefinido. Quem atravessou foi multado. 4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo “quem” virá precedido de preposição. João era o filho a quem ele amava. 5. O pronome relativo “que” é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural. Conheço bem a moça que saiu. 6. O pronome relativo “que” pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as). Sei o que digo. (O pronome “o” equivale a “aquilo”.) 7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo “que”. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo “o qual” (e flexões). Aquele é o machado com que trabalho. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO PORTUGUÊS https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui 8. O pronome relativo “cujo” (e flexões) é relativo possessivo equivale a “do qual”, “de que”, “de quem”. Deve concordar com a coisa possuída. Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres. 9. Os pronomes “quanto”, “quantos” e “quantas” são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos “tudo”, “todos” ou “todas”. Recolheu tudo quanto viu. 10. O relativo “onde” deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de “em que”, “no qual”. Esta é a terra onde habito. 11. “Onde” é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Nunca mais morei na cidade onde nasci. 12. “Aonde” é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a “para onde”, sendo resultado da combinação da preposição “a” + “onde”. As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir. CUJO E VARIAÇÕES 1. Indicam posse; Perguntar “de quem?” para a palavra depois do cujo. 2. Vêm entre dois substantivos; 3. Concordam com o consequente; 4. Referem-se a um antecedente; a. Ex.: O rapaz de cujas decisões duvidamos... (cujas retoma rapaz e concorda com a palavra seguinte) 5. Não admitem posposição de artigo; não existe cujo as... cujas 6. Não apresentam sinônimo perfeito, ou seja, não podemos substituir o cujo por outro pronome relativo. Se não houver vírgula, é restritivo, não é explicativo. O QUAL E VARIAÇÕES (DA QUAL, AO QUAL, À QUAL) 1. Pode ser usado para coisas, pessoas ou lugares; 2. O artigo faz parte do pronome; 3. O pronome concorda sempre com o antecedente que ele substituiu; 4. Admite contração ou combinação da preposição ao artigo. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO PORTUGUÊS https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui AMBIGUIDADE – PRONOMINAL, VOCABULAR, ESTRUTURAL. A situação da moça sobre a qual falávamos é considerada delicada. (a qual pode se referir a qualquer um dos antecedentes). Ambiguidade Pronominal – dupla referenciação. Ex.: O professor deseja apenas que o aluno entenda seu texto. Normalmente: não é intencional; o texto é do aluno; Ambiguidade Vocabular – polissemia. Ex.: Respeito as casadas como as solteiras. Normalmente: é intencional (recurso expressivo); Se for intencional, não é um erro e não precisa ser corrigido. Ambiguidade Estrutural – formulação do período. Ex.: Ele viu o incêndio do prédio. Normalmente: não é intencional; Pode ser corrigido. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO RACIOCÍNIO LÓGICO https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui ESTRUTURAS LÓGICAS TABELAS VERDADE: CONJUNÇÃO (“E”) p q p ∧ q V V V V F F F V F F F F Obs: Se uma das duas proposições simples é falsa, a proposição composta também será. DISJUNÇÃO (“OU”) p q p ∨ q V V V V F V F V V F F F Obs: A proposição composto só será falsa quando as duas proposições simples forem falsas. CONDICIONAL (“SE...ENTÃO...”) p q p → q V V V V F F F V V F F V Obs: A proposição composto falsa quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa, e verdadeira nos demais casos. (“Vera fisher falsa”) BICONDICIONAL (“...SE E SOMENTE SE...”) p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V Obs: A proposição composta será verdadeira somente quando as duas proposições simples apresentarem o mesmo valor. DISJUNÇÃO SIMPLES (“OU...OU....”) p Q p ∨ q V V F V F V F V V F F F https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO RACIOCÍNIO LÓGICO https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui Obs: A proposição composta será verdadeira somente quando apenas uma das duas proposições simples for verdadeira. TABELA VERDADE P Q P ∧ Q P ∨ Q P → Q P ↔ Q P ∨ Q V V V V V V F V F F V F F V F V F V V F V F F F F V V F COMUTATIVIDADE A única proposiçãoque NÃO possui a propriedade comutativa é a condicional. Isto é, p→q é diferente de q→p. NEGAÇÕES Para negar uma proposição, pergunte-se: Qual o MÍNIMO que preciso fazer para DESMENTIR o autor da frase? Termo Negação Todo....é.... Algum...não é.... Pelo menos um....não é.... Existe...que não é... Nenhum é.... Algum...é... Pelo menos um...é.... Existe...que é... NEGAÇÕES DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS Proposição composta Negação Conjunção (p^q) Ex.: Chove hoje e vou à praia “Nega a primeiro OU nega a segunda” Disjunção (~p v ~q) Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia Disjunção (p v q) Ex.: Chove hoje ou vou à praia “Nega a primeira E nega a segunda” Conjunção (~p ∧ ~q) Ex.: Não chove hoje e não vou à praia Disjunção exclusiva (p v q) Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Bicondicional (p↔q) Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia L e is d e M o r g a n https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO RACIOCÍNIO LÓGICO https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui Condicional (p → q) Ex.: Se chove hoje, então vou à praia “Mantém a primeira E Nega a segunda” Conjunção (p∧~q) Ex.: Chove hoje e não vou à praia Bicondicional (p↔q) Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia. Disjunção exclusiva (p v q) Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Bicondicional (p<->~q) Ex.: Chove hoje se e somente se não vou à praia Dupla negação da proposição simples ~(~p) ≡ p Negação da conjunção ~ (p∧ q) ≡~p ∨~q Negação da condicional ~ (p→q) ≡ p∧~q Negação da disjunção exclusiva ~(p∨q) ≡ p↔q Negação da bicondicional ~(p↔q) ≡ p∨q ~(p↔q) ≡ (~ p)↔q ~(p↔q) ≡ p↔(~ q) ~(p↔q) ≡ ( p∧~q) ∨ (q∧~p) TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA Tautologia Uma proposição que é SEMPRE verdadeira Contradição Uma proposição que é SEMPRE falsa. Contingência Uma proposição que pode assumir valores lógicos V e F. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO RACIOCÍNIO LÓGICO https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui DIAGRAMAS LÓGICOS Todo S é P Nenhum S é P Algum S é P Algum S é não P NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS Proposição Negação Todo A é B (universal positiva) Algum A não é B (particular negativa) Nenhum A é B (universal negativa) Algum A é B (particular positiva) Algum A é B (particular positiva) Nenhum A é B (universal negativa) Algum A não é B (particular negativa) Todo A é B (universal positiva) https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO RACIOCÍNIO LÓGICO https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui EQUIVALÊNCIA LÓGICA Duas proposições são logicamente equivalentes quando possuem a mesma tabela verdade. Disjunção inclusiva ~ (p∨q) ≡~p ∧~q Contrapositiva p→q ≡ ~q→~p Condicional em disjunção inclusiva NEga a primeira E MAntém a segunda (Neymar) p→q ≡ ~p∨q Disjunção inclusiva em condicional p∨q ≡~p→q Bicondicional em condicional/conjunção p↔q ≡ (p→q)∧(q→p) https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO FEDERAÇÃO A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. A nossa federação é indissolúvel, não podendo nenhum dos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios) romper o pacto federativo. RFB é soberana União, Estados, DF e Municípios são autônomos Territórios Federais integram a União, não são autônomos CARACTERÍSTICAS Auto-organização elaboração das Constituições Estaduais (Estados) e das Leis Orgânicas (Municípios); Auto-legislação os entes podem elaborar suas leis; Autoadministração os entes podem exercer suas atribuições de natureza administrativa, tributária e orçamentária; Autogoverno os entes podem para eleger seus próprios representantes. ESTADOS AUTOGOVERNO Poder Legislativo unicameral Assembleia Legislativa. Poder Executivo Governador e Vice-Governador Poder Judiciário juízes estaduais e Tribunais de Justiça, com a competência determinada pela Constituição Estadual AUTOADMINISTRAÇÃO Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui FORMAÇÃO DOS ESTADOS Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. População diretamente interessada é toda a população do Estado afetado, e não apenas a população da área a ser desmembrada, incorporada ou subdividida. DISTRITO FEDERAL Não é Estado nem Município. Lei Orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa. São atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Não pode ser dividido em Municípios. MUNICÍPIOS: Poder Legislativo unicameral: Câmara Municipal. Número de Vereadores fixado pela Lei Orgânica, observado o limite máximo definido pela Constituição. Não há Poder Judiciário. FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS: A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por: 1) Divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 2) Consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 3) Dentro do período determinado por Lei Complementar Federal 4) Lei estadual VEDAÇÕES FEDERATIVAS É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; Recusar fé aos documentos públicos; Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Bizu: A IGREJA NÃO RECUSA FÉ E NÃO DISTINGUE BRASILEIROS. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DA UNIÃO São de natureza administrativa e indelegáveis. COMPETÊNCIAS COMUNS São competências de natureza administrativa. COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DA UNIÃO São de natureza legislativa e delegáveis aos Estados e ao Distrito Federal. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE Atribuídas à União, aos Estados e ao Distrito Federal Regra: a União edita as normas gerais e os Estados e DF complementam a legislação federal, no que couber. Caso a União não edite as normas gerais, Estados e Distrito Federal exercerão competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui Competência dos Estados Competências do DF Competências dos Municípios Remanescente ou residual. Exceção: A competência para instituir impostos residuais é competência residual atribuída à União, e não aos Estados. São atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Exceção: A competência dos Estados para organizar e manter seu Poder Judiciário, Ministério Público, polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiros militar não foi atribuída ao DF. Essas instituições são organizadas e mantidas pela União. Pode ser exclusiva ou suplementar: Exclusiva: para legislar sobre assuntos de interesse local Suplementar: para suplementar a legislação federal ou estadual Competência administrativa dos Municípios É aquela para que eles tratem de assunto local. . https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui O FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS CONDUTA TEORIAS DA CONDUTA: a) Causal-naturalística: Conduta é a ação humana. Assim, basta que haja movimento corporal para que exista conduta b) Social: A conduta é a ação humana, voluntária e que é dotada de alguma relevância social c) Finalista (adotada no Código Penal): A conduta humana é a ação (positiva ou negativa) voluntária dirigida a uma determinada finalidade. a. Dolo - O agente quer ou assume o resultado. b. Culpa - O agente não quer nem assume o resultado, mas o causa por imprudência, negligência ou imperícia. DOLO Dolo ocorre quando o agente quis o resultado (teoria da vontade) ou assumiu o risco de produzi-lo (teoria do assentimento). TIPOS DE DOLO: Dolo direto ou determinado: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar um resultado pretendido (teoria da vontade). Dolo de primeiro grau: é a conduta dirigida para determinado resultado. É sinônimo de dolo direto. Dolo de segundo grau: também chamada de dolo necessário. Para alcançar o resultado visado, é necessário outro resultado paralelo. Dolo indireto ou indeterminado: O agente assume o risco de produzir o resultado, EMBORA, não o queira diretamente, e nem haja certeza de que isso irá acontecer. Dolo alternativo: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar qualquer um dos resultados previstos. Dolo eventual: vontade consciente de praticar uma conduta assumindo o risco de alcançar um resultado previsto, em relação ao qual se é indiferente. Dolo geral: O dolo geral ou erro sucessivo ocorre quando o agente, supondo já ter alcançado um resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o provoca. Ex: Determinado agente pretende matar uma vítima por asfixia e, achando equivocadamente que ela estaria morta, joga o corpo no rio, causando a morte por afogamento. Dolo cumulativo: é um conjunto de dolos, manifestados de forma sequencial. É o que ocorre na progressão criminosa, configurada quando o agente deseja inicialmente produzir um resultado e, após atingi-lo, decide prosseguir e reiniciar sua agressão, produzindo lesão mais grave sob o mesmo bem jurídico. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui CULPA Culpa - Acontece quando o agente deixando de observar o dever objetivo de cuidado por imprudência, negligência ou imperícia realiza voluntariamente uma conduta. Imprudência O agente atua com precipitação, afoiteza, sem os cuidados que o caso requer é a forma positiva da culpa - in agendo – Ex: conduzir um veículo em alta velocidade num dia de muita chuva. Negligência É a ausência de precaução. Ex: Conduzir veículo automotor com pneus gastos. Diferentemente da imprudência – ação positiva - a negligência é negativa. O agente não adota ação cuidadosa que se exige no caso concreto, daí advindo o resultado lesivo. Imperícia é a falta de aptidão técnica para o exercício da arte ou profissão- Ex. condutor que troca o pedal do freio pelo da embreagem, gerando o atropelamento. TIPOS DE CULPA: Culpa consciente: O agente tem a previsibilidade objetiva e subjetiva do resultado, mas acredita firmemente que ele não irá ocorrer. Acredita que o mesmo não irá ocorrer porque ele é bom o suficiente, ou irá usar as diligências necessárias. Culpa inconsciente: Embora uma pessoa normal preveja o resultado danoso (previsibilidade objetiva), o agente não consegue enxergar. Nesse caso não há previsibilidade por parte do agente, seja objetiva ou subjetiva." Preterdoloso: Uma conduta dolosa acarreta a produção de um resultado mais grave por culpa. Coexistem os dois elementos subjetivos: dolo na conduta antecedente e culpa na conduta consequente. Consciência Vontade Tradução Dolo direto Prevê Quer Quero foder mesmo Dolo eventual Prevê Assume o risco Foda-se Culpa consciente Prevê Acha que pode evitar Fodeu Culpa inconsciente Não prevê Não quer Nem fodendo https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui RESULTADO O resultado naturalístico é a modificação do mundo real provocada pela conduta do agente. Apenas nos crimes chamados materiais se exige um resultado naturalístico. Nos crimes formais e de mera conduta não há essa exigência. O resultado pode ser: Resultado naturalístico - nem sempre estará presente; Resultado jurídico - ofensa ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Esse resultado sempre estará presente. NEXO DE CAUSALIDADE Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. O nexo de causalidade pode ser entendido como o vínculo que une a conduta do agente ao resultado naturalístico ocorrido no mundo exterior. TEORIAS DO NEXO DE CAUSALIDADE Equivalência dos antecedentes: (“conditio sine qua non”): causa é todo e qualquer acontecimento provocado pelo agente, sem o qual o resultado não teria ocorrido como e quando ocorreu. É a regra geral do Código Penal, art. 13. Causalidade adequada: causa é todo e qualquer comportamento humano eficaz para produzir o resultado. Identificada pelas regras da experiência. Acolhida pelo CP no caso de concausa relativamente independente que, por si só, poderia causar o resultado. É a regra art. 13, §1º do Código Penal. Teoria da imputação objetiva: A causalidade objetiva precisa analisar o nexo físico (apenas esse elemento basta para a "conditio sine qua non") + nexo normativo (criação ou incremento de um risco proibido; realização do risco no resultado; resultado dentro do alcance do tipo) + dolo e culpa.https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui TIPICIDADE A tipicidade pode ser de duas ordens: tipicidade formal e tipicidade material. Tipicidade formal: adequação da conduta do agente a uma previsão típica (prevista na Lei como crime). Imediata (direta) – Conduta do agente é exatamente aquela descrita na norma penal incriminadora. Ex.: José atira em Maria, querendo sua morte, e Maria morre. Há adequação típica imediata ao tipo penal do art. 121 do CP. ⇒ Mediata (indireta) – A conduta do agente não corresponde exatamente ao que diz o tipo penal, sendo necessária uma norma de extensão. Ex.: Paulo empresta a arma para que José mate Maria, o que efetivamente ocorre. Paulo não praticou a conduta de “matar alguém”, logo, a adequação típica depende do art. 29 do CP (que determina que os partícipes respondam pelo crime). Assim: art. 121 + art. 29 do CP. Tipicidade material: a ocorrência de uma ofensa (lesão ou exposição a risco) significativa ao bem jurídico. Observação: não haverá tipicidade material quando a conduta, apesar de formalmente típica (prevista na Lei como crime), não for capaz de afetar significativamente o bem jurídico protegido pela norma (princípio da insignificância). CAUSAS DE EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO Coação física irresistível Exclui a conduta Erro de tipo inevitável Exclui o dolo e a culpa Sonambulismo e atos reflexos Não há dolo ou culpa. Insignificância e adequação social da conduta Não há tipicidade material https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui CRIME CONSUMADO E TENTADO INTER CRIMINIS 1. Cogitação 2. Atos preparatórios 3. Atos executórios 4. Consumação 5. Exaurimento TENTATIVA O crime é considerado tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. A tentativa pode ser: Tentativa branca ou incruenta: o agente não atinge o objeto que pretendia lesar. Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, mas erra o alvo. Tentativa vermelha ou cruenta: O agente atinge o objeto, mas não obtém o resultado naturalístico esperado, em razão de circunstâncias alheias à sua vontade. Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, e acerta o alvo. Maria, todavia, sofre apenas lesões leves no braço, não vindo a falecer. Tentativa perfeita: Ocorre quando o agente esgota completamente os meios de que dispunha para lesar o objeto material, mas o crime não é consumado. Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, mas Maria é socorrida e não morre. Tentativa imperfeita: Ocorre quando o agente, antes de esgotar toda a sua potencialidade lesiva, é impedido por circunstâncias alheias, sendo forçado a interromper a execução. Ex.: José possui um revólver com 06 projéteis. Dispara os 03 primeiros contra Maria, mas antes de disparar o quarto é surpreendido pela chegada da Polícia Militar. Por isso, Maria não morre. CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA: Contravenções, Culposos, Habituais, Omissivos próprios, Unissubsistentes, Preterdolosos, Empreendimento (ou de atentado) BIZU PARA DECORAR: CCHOUPE https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução (desistência voluntária) ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. É uma causa de exclusão da tipicidade, pois não há consumação do crime. Na desistência voluntária o agente, por ato voluntário, desiste de dar sequência aos atos executórios, mesmo podendo fazê-lo. Tentativa O agente quer, mas não pode prosseguir. Desistência voluntária O agente pode, mas não quer prosseguir. ARREPENDIMENTO EFICAZ Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza (arrependimento eficaz), só responde pelos atos já praticados. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Para que o arrependimento eficaz ocorra, é necessário que não haja a consumação do resultado. ARREPENDIMENTO POSTERIOR Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. O arrependimento posterior, por sua vez, não exclui o crime, pois este já se consumou, mas é causa obrigatória de diminuição de pena. CRIME IMPOSSÍVEL Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Súmula 567 do STJ “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.” https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui QUADRO RESUMO TENTATIVA Agente pratica a conduta delituosa, mas por circunstâncias alheias à sua vontade, o resultado não ocorre. Responde pelo crime, com redução de pena de 1/3 a 2/3. DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA O agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo podendo continuar) e o resultado não ocorre. Responde apenas pelos atos já praticados. Desconsidera-se o “dolo inicial”, e o agente é punido apenas pelos danos que efetivamente causou. ARREPENDIMENTO EFICAZ O agente INICIA a prática da conduta delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA CONDUTA, mas se arrepende do que fez e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O resultado NÃO ocorre. Responde apenas pelos atos já praticados. Desconsidera-se o “dolo inicial”, e o agente é punido apenas pelos danos que efetivamente causou. ARREPENDIMENTO POSTERIOR O agente completa a execução da atividade criminosa e o resultado efetivamente ocorre. Porém, após a ocorrência do resultado, o agente se arrepende E REPARA O DANO ou RESTITUI A COISA. 1. Só pode ocorrer nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa 2. Só tem validade se ocorre antes do recebimento da denúncia ou queixa. O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui CONCURSO DE CRIMES O concurso de crimes pode ser de três espécies: concurso formal, concurso material e crime continuado. Súmula 243 do STJ “O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva,quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.” CONCURSO MATERIAL Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Nesse caso, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade. CONCURSO FORMAL Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Nesse caso, aplica-se a pena mais grave aumentada de 1/6 até a metade (a pena do concurso formal não pode ser superior ao concurso material). Unidade de conduta Pluralidade de resultados TIPOS Concurso formal perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e acaba por produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos Concurso formal perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e acaba por produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos. Nesse caso, aplica-se a regra prevista para o concurso material, ou seja, as penas são cumulativas. CRIME CONTINUADO O agente pratica diversas condutas, praticando dois ou mais crimes, que por determinadas condições são considerados pela Lei (por uma ficção jurídica) como crime único. Nesse caso, aplica-se a pena de um crime apenas aumentada de 1/6 a 2/3. REQUISITOS: a) pluralidade de condutas; b) pluralidade de crimes da mesma espécie; e c) condições semelhantes de tempo, lugar, modo de execução e outras semelhanças. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui TIPOS Crime continuado genérico – quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (art. 71, caput, CP) Crime continuado específico – crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa. A pena pode ser aumentada até o triplo. QUADRO RESUMO Concurso Requisitos Penas Concurso Material (art. 69) Pluralidade de condutas e crimes As penas são acumuladas Concurso Formal Próprio (art. 70) Conduta única e pluralidade de crimes Exasperação. Aplica-se a pena mais grave, aumentada de 1/6 até metade. Não pode exceder a soma das penas. Concurso Formal Impróprio (art. 70) Conduta única e pluralidade de crime + desígnios autônomos independentes Aplicação cumulativa das penas, se há dolo nos resultados diferentes Concurso Continuado genérico (art. 71) Pluralidade de condutas e crimes + elo de continuidade Penal aumentada 1/6 até 2/3 Crime Continuado Específico (art. 71, § único) Pluralidade de condutas e crimes + elo de continuidade + crimes dolosos com violência ou grave ameaça à pessoa, contra vítimas diferentes A pena é aumentada de 1/6 até o triplo. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui ILICITUDE E CAUSAS DE EXCLUSÃO Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Excesso Punível Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. ESTADO DE NECESSIDADE Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. REQUISITOS: 1) Perigo atual (a conduta do agente tem que ser inevitável) 2) Não provocou, nem podia evitar 3) Direito próprio ou alheio, sacrifício não razoável (a conduta deve ser proporcional) OBSERVAÇÕES 1) Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 2) Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. TIPOS DE ESTADO DE NECESSIDADE: a. Agressivo – o agente sacrifica o bem jurídico de terceiro que não provocou a situação de perigo b. Defensivo – o agente sacrifica o bem jurídico de quem provocou a situação de perigo Estado de necessidade recíproco É admissível que duas ou mais pessoas estejam, simultaneamente, em estado de necessidade, umas contra as outras. Nesse caso, fica afastada a ilicitude do fato. Comunicabilidade do Estado de necessidade Se um dos autores houver praticado o fato por estado de necessidade, a excludente de ilicitude se comunica a todos os coautores e partícipes da infração penal. Erro na execução Pode acontecer. Nesse caso, o agente permanece coberto pela excludente de ilicitude. Condição de miserabilidade É possível, mas o STJ entende que a simples alegação de miserabilidade não gera o estado de necessidade para que seja excluída a ilicitude do fato. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui LEGÍTIMA DEFESA Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. REQUISITOS: 1) Uso moderado dos meios 2) Injusta agressão atual ou iminente 3) Direito seu ou de outrem Considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL A lei não pode punir a quem cumpre um dever que ela impõe. O agente responderá pelo seu excesso. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Um comportamento não pode ser ao mesmo tempo um direito de agir e crime. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui PUNIBILIDADE Punibilidade é de impor a pena ao infrator. No Brasil, o Estado é o detentor do direito de punir os indivíduos que comentes crimes (jus puniendi). Existem alguns casos que o Estado perde o direito de punir. Esses casos são chamados de causas de exclusão de punibilidade. São excludentes de punibilidade: 1) morte do acusado; 2) anistia, graça ou indulto; 3) caso uma nova lei deixe de considerar o fato como crime; 4) prescrição, decadência ou perempção; 5) renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; 6) retratação do acusado, nos casos em que a lei a admite; 7) perdão judicial, nos casos previstos em lei. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui CULPABILIDADE Culpabilidade é o juízo de reprovabilidade acerca da conduta do agente, considerando-se suas circunstâncias pessoais. TEORIAS a) Teoria Psicológica agente seria culpável se era imputável no momento do crimee se havia agido com dolo ou culpa; b) Teoria normativa ou psicológico-normativa Para essa teoria, mais evoluída, ainda que o agente fosse imputável e tivesse agido com dolo ou culpa, só seria culpável se no caso concreto lhe pudesse ser exigido um outro comportamento que não o comportamento criminoso. c) Teoria extremada da culpabilidade (normativa pura) Essa teoria deixa de considerar o dolo e culpa como elementos da culpabilidade. Para esta teoria, os elementos da culpabilidade são: a) imputabilidade; b) potencial consciência da ilicitude; c) exigibilidade de conduta diversa. Para a teoria extremada, todo erro que recaia sobre uma causa de justificação seria equiparado ao erro de proibição. d) Teoria limitada da culpabilidade a teoria extremada e a teoria limitada dizem a mesma coisa, divergindo apenas no que toca ao tratamento que deve ser dispensado às descriminantes putativas. Na teoria limitada, o erro pode ser tratado como erro de tipo ou erro de proibição. ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 1) Imputabilidade é a possibilidade de se atribuir o fato típico e ilícito ao agente; 2) Potencial consciência da ilicitude Capacidade de conhecer a ilegalidade da conduta 3) Exigibilidade de conduta diversa Possibilidade de agir de outra forma perante as circunstâncias. IMPUTABILIDADE Sistemas da imputabilidade: Biológico – Basta a existência de uma doença mental ou determinada idade para que o agente seja inimputável. É adotado no Brasil com relação aos menores de 18 anos. Psicológico – Só se pode aferir a imputabilidade (ou não), na análise do caso concreto. Biopsicológico – Deve haver uma doença mental (critério biológico, legal, objetivo), mas o Juiz deve analisar no caso concreto se o agente era ou não capaz de entender o caráter ilícito da conduta e de se comportar conforme o Direito (critério psicológico). Essa foi a teoria adotada como REGRA pelo nosso Código Penal. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui Excludentes de imputabilidade: a. Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado no tempo do fato; b. Menor de 18 anos; c. Embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior DOENÇA MENTAL Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento Redução de pena Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. É um critério biopsicológico, pois mescla o biológico (possua doença) e o psicológico (inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato OU inteiramente incapaz de determinar- se conforme este entendimento). Se o agente for semi-imputável Terá sua pena reduzida. EMBRIAGUEZ Embriaguez Acidental Completa Inimputável Parcial Imputável com diminuição de pena Voluntária (Culposa ou dolosa) Imputável Preordenada Imputável + agravante POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE É a possibilidade de saber que o fato é criminoso. O desconhecimento da lei é inescusável. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA São causas de exclusão da exigibilidade de conduta diversa: a. Coação moral irresistível b. Obediência hierárquica a ordem não pode ser manifestadamente ilegal. Se ele sabe que é ordem ilegal, responde pelo crime juntamente com o chefe. Só se aplica aos funcionários públicos. https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO Erro de tipo. Art. 20 do CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Erro de proibição Art. 21 do CP - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. ERRO DE TIPO Falsa percepção da realidade. Recai sobre o fato típico (conduta) Sempre exclui o dolo. Análise da culpa: 1) Inescusável/evitável A culpa permanece 2) Escusável/Inevitável Exclui totalmente a conduta ERRO DE PROIBIÇÃO A realidade é conhecida, mas acredita que a conduta está de acordo com a Lei. Recai sobre a ilicitude do fato. Sobre a culpabilidade (potencial consciência da ilicitude) Análise da culpabilidade: 1) Inescusável/evitável Aplica-se diminuição de pena, de 1/6 a 1/3 2) Escusável/Inevitável Exclui a culpabilidade https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui: 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Para a matéria de Direito Processual Penal Militar, verificamos que na grande maioria dos casos, é cobrada a literalidade da norma. Ou seja, é um “copia e cola” do código de processo penal. Sendo assim, optamos pelo resumo de processo penal direto na norma, com destaques para os pontos mais cobrados e algumas explicações sobre o assunto. Recomendamos que você siga o estudo pela sua norma e vá fazendo as questões de cada tópico após a leitura para que você consolide o conhecimento. 1.1 DA LEI PROCESSUAL PENAL MILITAR E SUA APLICAÇÃO Fontes de Direito Judiciário Militar Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável. Divergência de normas § 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e as de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as últimas. Obs: Os tratados internacionais prevalecem sobre o CPPM. Aplicação subsidiária § 2º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas deste Código aos processos regulados em leis especiais. Interpretação literal Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. § 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção. RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui: 2 § 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando: a) cercear a defesa pessoal do acusado; b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza; c) desfigurar de planoos fundamentos da acusação que deram origem ao processo. Suprimento dos casos omissos Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos: a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; b) pela jurisprudência; c) pelos usos e costumes militares; d) pelos princípios gerais de Direito; e) pela analogia. Aplicação no espaço e no tempo Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas deste Código: I - em tempo de paz: a) em todo o território nacional; b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira; c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da força militar brasileira, ou em ligação com esta, de força militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial; d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente; RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui: 3 e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional; II - em tempo de guerra: a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz; b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de força militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações; c) em território estrangeiro militarmente ocupado. Aplicação à Justiça Militar Estadual Tanto os policiais militares, como os bombeiros militares quando praticarem delitos que se enquadrem no artigo 9o do CPM, deverão ser julgados perante a Justiça Militar Estadual, se não se tratar de crime da competência da Justiça Militar Estadual da união. RESUMO DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui: 4 1.2 DA POLÍCIA JUDICIARIA MILITAR Exercício da polícia judiciária militar A polícia judiciária militar é exercida pelos comandantes de forças e unidades, conforme as respectivas jurisdições (Questão da banca UFMT) Delegação do exercício § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de posto superior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado. § 3º Não sendo possível a designação de oficial de posto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais antigo. § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de posto. § 5º Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de modo absoluto, a existência de outro oficial da ativa nas condições do § 3º, caberá ao ministro competente a designação de oficial da reserva de posto mais elevado para a instauração do inquérito policial militar; e, se este estiver iniciado, avocá-lo, para tomar essa providência. Competência da polícia judiciária militar Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar: a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria; b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas; c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar; Pronome Oblíquos Átonos 1) -lo, -la, -los, -las 2) -no, -na, -nos, -nas Pronomes relativos Regência dos pronomes Cujo e variações O qual e variações (da qual, ao qual, à qual) Ambiguidade – Pronominal, vocabular, estrutural. estruturas lógicas TABELAS VERDADE: Conjunção (“e”) Disjunção (“ou”) Condicional (“se...então...”) Bicondicional (“...se e somente se...”) Disjunção simples (“ou...ou....”) comutatividade negações negações de proposições compostas TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA diagramas lógicos Negação das proposições categóricas equivalência lógica Organização do Estado Brasileiro Federação Características Estados autogoverno Autoadministração Formação dos Estados Distrito Federal Municípios: Formação dos Municípios: Vedações Federativas Repartição de Competências: Competências exclusivas da União Competências comuns Competências privativas da União Competência legislativa concorrente O fato típico e seus elementos Conduta Teorias da conduta: dolo culpa Resultado Nexo de causalidade Teorias do nexo de causalidade tipicidade CAUSAS DE EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO Crime consumado e tentado Inter criminis tentativa Desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível desistência voluntária arrependimento eficaz Arrependimento posterior CRIME IMPOSSÍVEL Concurso de crimes CONCURSO MATERIAL Concurso formal Crime continuado Ilicitude e causas de exclusão estado de necessidade Legítima defesa Estrito cumprimento de dever legal Exercício regular de direito punibilidade culpabilidade Teorias elementos da culpabilidade imputabilidade Potencial consciência da ilicitude Exigibilidade de conduta diversa erro de tipo e erro de proibição