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Resumo sobre Pronomes

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RESUMO 
PORTUGUÊS 
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PRONOME 
Os pronomes têm o objetivo de substituir ou acompanhar um substantivo e podem ser 
divididos em: 
 Retos: eu, tu, ele, nós, vós, eles. 
 Oblíquos Átonos: se, te, me, lhe, nos, vos, o, a, lo, la, no, na. 
 Oblíquos Tônicos: si, ti, mim, consigo, contigo, conosco, convosco. 
 Relativos: que, quem, onde, qual, cuja, quanto 
 Demonstrativos: este, esta, isto, isso, essa, esse, aquele, aquela, aquilo, tal (e variações). 
 Possessivos: seu, sua, teu, tua, meu, minha, nosso, nossa, vosso, vossa (e variações). 
 Indefinidos: todo, tudo, algo, alguém, algum, nada, ninguém, nenhum, outrem, 
qualquer... 
 Tratamento: Você, Senhora, (Sua) Vossa Majestade, Vossa Eminência, Vossa Senhoria... 
 
OBLÍQUOS ÁTONOS 
1) -LO, -LA, -LOS, -LAS 
Quando os verbos terminam em -r, -s ou -z, os pronomes o, os, a, as assumirão as 
formas -lo, -la, -los, -las: 
Ex: 
 Vamos comprá-los. 
 Se vocês encontrarem as pistas, deverão trazê-las até mim. 
 
2) -NO, -NA, -NOS, -NAS 
Quando as terminações são ditongos nasais (-ão, -õe(m), -am, -em), os pronomes o, 
os, a, as assumem as formas -no, -na, -nos, -nas: 
Ex: 
 Façam-na falar! 
 Quando falarem com ele, avisem-no sobre o almoço de domingo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRONOMES RELATIVOS 
Invariáveis Variáveis 
Que cujo, cujos, cuja, cujas 
Quem o qual, os quais, a qual, as quais 
Quando quanto, quantos, quantas 
Como 
Onde 
Ex: 
 A maioria das pessoas que obtém... (“que” retoma: a maioria das pessoas; maioria). 
 A maioria das pessoas que obtêm... (“que” retoma pessoas). 
 
Como – só é pronome relativo depois de modo, maneira, forma, jeito... 
Quanto – só é pronome relativo depois de tudo, nada, isso, aquilo... 
 
Bizu: tentar trocar por a qual ou o qual; atentar para o sentido da frase 
 
REGÊNCIA DOS PRONOMES 
1. Quando há pronome relativo, observa-se o verbo à direita e verifica-se se este exige 
preposição. Se sim, coloca-se a preposição antes do pronome relativo 
 
2. O pronome relativo “quem” se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada. 
Não conheço a médica de quem você falou. 
 
3. Quando o relativo “quem” aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome 
relativo indefinido. 
Quem atravessou foi multado. 
 
4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo “quem” virá precedido de preposição. 
João era o filho a quem ele amava. 
 
5. O pronome relativo “que” é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode 
ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural. 
Conheço bem a moça que saiu. 
 
6. O pronome relativo “que” pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as). 
Sei o que digo. (O pronome “o” equivale a “aquilo”.) 
 
7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo “que”. Com 
preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo “o qual” (e flexões). 
Aquele é o machado com que trabalho. 
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8. O pronome relativo “cujo” (e flexões) é relativo possessivo equivale a “do qual”, “de que”, 
“de quem”. Deve concordar com a coisa possuída. 
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres. 
 
 
9. Os pronomes “quanto”, “quantos” e “quantas” são pronomes relativos quando seguem os 
pronomes indefinidos “tudo”, “todos” ou “todas”. 
Recolheu tudo quanto viu. 
 
10. O relativo “onde” deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de “em que”, 
“no qual”. 
Esta é a terra onde habito. 
 
11. “Onde” é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. 
Nunca mais morei na cidade onde nasci. 
 
12. “Aonde” é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a “para onde”, 
sendo resultado da combinação da preposição “a” + “onde”. 
As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir. 
 
CUJO E VARIAÇÕES 
1. Indicam posse; Perguntar “de quem?” para a palavra depois do cujo. 
2. Vêm entre dois substantivos; 
3. Concordam com o consequente; 
4. Referem-se a um antecedente; 
a. Ex.: O rapaz de cujas decisões duvidamos... (cujas retoma rapaz e concorda com a 
palavra seguinte) 
5. Não admitem posposição de artigo; não existe cujo as... cujas 
6. Não apresentam sinônimo perfeito, ou seja, não podemos substituir o cujo por outro 
pronome relativo. 
Se não houver vírgula, é restritivo, não é explicativo. 
 
O QUAL E VARIAÇÕES (DA QUAL, AO QUAL, À QUAL) 
1. Pode ser usado para coisas, pessoas ou lugares; 
2. O artigo faz parte do pronome; 
3. O pronome concorda sempre com o antecedente que ele substituiu; 
4. Admite contração ou combinação da preposição ao artigo. 
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AMBIGUIDADE – PRONOMINAL, VOCABULAR, ESTRUTURAL. 
A situação da moça sobre a qual falávamos é considerada delicada. (a qual pode se referir 
a qualquer um dos antecedentes). 
 
 
Ambiguidade Pronominal – dupla referenciação. Ex.: O professor deseja apenas que o 
aluno entenda seu texto. 
Normalmente: não é intencional; o texto é do aluno; 
 
Ambiguidade Vocabular – polissemia. Ex.: Respeito as casadas como as solteiras. 
Normalmente: é intencional (recurso expressivo); Se for intencional, não é um erro e 
não precisa ser corrigido. 
 
Ambiguidade Estrutural – formulação do período. Ex.: Ele viu o incêndio do prédio. 
Normalmente: não é intencional; Pode ser corrigido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RACIOCÍNIO LÓGICO 
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ESTRUTURAS LÓGICAS 
TABELAS VERDADE: 
CONJUNÇÃO (“E”) 
p q p ∧ q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F F 
Obs: Se uma das duas proposições simples é falsa, a proposição composta também será. 
 
DISJUNÇÃO (“OU”) 
p q p ∨ q 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
Obs: A proposição composto só será falsa quando as duas proposições simples forem falsas. 
 
CONDICIONAL (“SE...ENTÃO...”) 
p q p → q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
Obs: A proposição composto falsa quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda 
é falsa, e verdadeira nos demais casos. (“Vera fisher falsa”) 
 
BICONDICIONAL (“...SE E SOMENTE SE...”) 
p q p ↔ q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
Obs: A proposição composta será verdadeira somente quando as duas proposições simples 
apresentarem o mesmo valor. 
 
DISJUNÇÃO SIMPLES (“OU...OU....”) 
p Q p ∨ q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
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RACIOCÍNIO LÓGICO 
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Obs: A proposição composta será verdadeira somente quando apenas uma das duas 
proposições simples for verdadeira. 
TABELA VERDADE 
P Q P ∧ Q P ∨ Q P → Q P ↔ Q P ∨ Q 
V V V V V V F 
V F F V F F V 
F V F V V F V 
F F F F V V F 
 
 
COMUTATIVIDADE 
A única proposiçãoque NÃO possui a propriedade comutativa é a condicional. Isto é, p→q é 
diferente de q→p. 
 
 
NEGAÇÕES 
Para negar uma proposição, pergunte-se: Qual o MÍNIMO que preciso fazer para 
DESMENTIR o autor da frase? 
Termo Negação 
Todo....é.... 
Algum...não é.... 
Pelo menos um....não é.... 
Existe...que não é... 
Nenhum é.... 
Algum...é... 
Pelo menos um...é.... 
Existe...que é... 
 
 
NEGAÇÕES DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS 
 
Proposição composta Negação 
 
Conjunção (p^q) 
Ex.: Chove hoje e vou à praia 
“Nega a primeiro OU nega a segunda” 
 
Disjunção (~p v ~q) 
Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia 
 
Disjunção (p v q) 
Ex.: Chove hoje ou vou à praia 
“Nega a primeira E nega a segunda” 
 
Conjunção (~p ∧ ~q) 
Ex.: Não chove hoje e não vou à praia 
Disjunção exclusiva (p v q) 
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia 
Bicondicional (p↔q) 
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia 
L
e
is
 d
e
 M
o
r
g
a
n
 
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RACIOCÍNIO LÓGICO 
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Condicional (p → q) 
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia 
“Mantém a primeira E Nega a segunda” 
 
Conjunção (p∧~q) 
Ex.: Chove hoje e não vou à praia 
Bicondicional (p↔q) 
 
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia. 
Disjunção exclusiva (p v q) 
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia 
 
Bicondicional (p<->~q) 
Ex.: Chove hoje se e somente se não vou à 
praia 
 
Dupla negação da proposição simples ~(~p) ≡ p 
Negação da conjunção ~ (p∧ q) ≡~p ∨~q 
Negação da condicional ~ (p→q) ≡ p∧~q 
Negação da disjunção exclusiva ~(p∨q) ≡ p↔q 
Negação da bicondicional ~(p↔q) ≡ p∨q 
~(p↔q) ≡ (~ p)↔q 
~(p↔q) ≡ p↔(~ q) 
~(p↔q) ≡ ( p∧~q) ∨ (q∧~p) 
 
TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA 
 Tautologia  Uma proposição que é SEMPRE verdadeira 
 Contradição  Uma proposição que é SEMPRE falsa. 
 Contingência  Uma proposição que pode assumir valores lógicos V e F. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RACIOCÍNIO LÓGICO 
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DIAGRAMAS LÓGICOS 
 
Todo S é P 
 
Nenhum S é P 
 
Algum S é P 
 
Algum S é não P 
 
 
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS 
Proposição Negação 
Todo A é B (universal positiva) Algum A não é B (particular negativa) 
Nenhum A é B (universal negativa) Algum A é B (particular positiva) 
Algum A é B (particular positiva) Nenhum A é B (universal negativa) 
Algum A não é B (particular negativa) Todo A é B (universal positiva) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RACIOCÍNIO LÓGICO 
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EQUIVALÊNCIA LÓGICA 
Duas proposições são logicamente equivalentes quando possuem a mesma tabela verdade. 
 
Disjunção inclusiva ~ (p∨q) ≡~p ∧~q 
Contrapositiva p→q ≡ ~q→~p 
Condicional em disjunção inclusiva 
NEga a primeira E MAntém a segunda (Neymar) 
p→q ≡ ~p∨q 
Disjunção inclusiva em condicional p∨q ≡~p→q 
Bicondicional em condicional/conjunção p↔q ≡ (p→q)∧(q→p) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
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 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO 
FEDERAÇÃO 
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. 
A nossa federação é indissolúvel, não podendo nenhum dos entes políticos (União, 
Estados, DF e Municípios) romper o pacto federativo. 
 RFB é soberana 
 União, Estados, DF e Municípios são autônomos 
 Territórios Federais integram a União, não são autônomos 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Auto-organização  elaboração das Constituições Estaduais (Estados) e das Leis 
Orgânicas (Municípios);
 Auto-legislação  os entes podem elaborar suas leis;
 Autoadministração  os entes podem exercer suas atribuições de natureza administrativa, 
tributária e orçamentária;
 Autogoverno  os entes podem para eleger seus próprios representantes.

ESTADOS 
AUTOGOVERNO 
 Poder Legislativo unicameral  Assembleia Legislativa. 
 Poder Executivo  Governador e Vice-Governador 
 Poder Judiciário  juízes estaduais e Tribunais de Justiça, com a competência determinada 
pela Constituição Estadual 
 
AUTOADMINISTRAÇÃO 
Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, 
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios 
limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de 
interesse comum 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
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FORMAÇÃO DOS ESTADOS 
Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da 
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei 
complementar. 
População diretamente interessada é toda a população do Estado afetado, e não apenas a 
população da área a ser desmembrada, incorporada ou subdividida. 
DISTRITO FEDERAL 
 Não é Estado nem Município. 
 Lei Orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois 
terços da Câmara Legislativa. 
 São atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 
 Não pode ser dividido em Municípios. 
 
MUNICÍPIOS: 
 Poder Legislativo unicameral: Câmara Municipal. Número de Vereadores fixado pela Lei 
Orgânica, observado o limite máximo definido pela Constituição.
 Não há Poder Judiciário.
 
FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS:
A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por: 
1) Divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 
2) Consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 
3) Dentro do período determinado por Lei Complementar Federal 
4) Lei estadual 
 
VEDAÇÕES FEDERATIVAS 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou 
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, 
na forma da lei, a colaboração de interesse público; 
 Recusar fé aos documentos públicos; 
 Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
Bizu: A IGREJA NÃO RECUSA FÉ E NÃO DISTINGUE BRASILEIROS. 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
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REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: 
COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DA UNIÃO
São de natureza administrativa e indelegáveis. 
 
 
COMPETÊNCIAS COMUNS 
São competências de natureza administrativa.
 

COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DA UNIÃO
São de natureza legislativa e delegáveis aos Estados e ao 
Distrito Federal. 











COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE 
Atribuídas à União, aos Estados e ao Distrito Federal
Regra: a União edita as normas gerais e os Estados e DF 
complementam a legislação federal, no que couber. Caso a União não 
edite as normas gerais, Estados e Distrito Federal exercerão competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
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Competência dos Estados 
 
Competências do DF 
 
Competências dos Municípios 
 
Remanescente ou 
residual. 
 
Exceção: 
A competência para instituir 
impostos residuais é 
competência residual 
atribuída à União, e não aos 
Estados. 
 
São atribuídas as 
competências legislativas 
reservadas aos Estados e 
Municípios. 
 
Exceção: 
A competência dos Estados 
para organizar e manter 
seu Poder Judiciário, 
Ministério Público, 
polícia civil, polícia 
militar e corpo de 
bombeiros militar não foi 
atribuída ao DF. 
Essas instituições são 
organizadas e mantidas 
pela União. 
 
Pode ser exclusiva ou 
suplementar: 
Exclusiva: para legislar sobre 
assuntos de interesse local 
Suplementar: para suplementar 
a legislação federal ou estadual
 
Competência administrativa 
dos Municípios  É aquela para 
que eles tratem de assunto local. 
 
 
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RESUMO 
DIREITO PENAL 
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O FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS 
CONDUTA 
TEORIAS DA CONDUTA: 
a) Causal-naturalística: 
Conduta é a ação humana. Assim, basta que haja movimento corporal para que exista conduta 
 
b) Social: 
A conduta é a ação humana, voluntária e que é dotada de alguma relevância social 
 
c) Finalista (adotada no Código Penal): 
A conduta humana é a ação (positiva ou negativa) voluntária dirigida a uma determinada 
finalidade. 
a. Dolo - O agente quer ou assume o resultado. 
b. Culpa - O agente não quer nem assume o resultado, mas o causa por imprudência, 
negligência ou imperícia. 
 
DOLO 
Dolo ocorre quando o agente quis o resultado (teoria da vontade) ou assumiu o risco de 
produzi-lo (teoria do assentimento). 
 
TIPOS DE DOLO: 
 Dolo direto ou determinado: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar um 
resultado pretendido (teoria da vontade). 
 Dolo de primeiro grau: é a conduta dirigida para determinado resultado. É sinônimo de dolo 
direto. 
 Dolo de segundo grau: também chamada de dolo necessário. Para alcançar o resultado 
visado, é necessário outro resultado paralelo. 
 Dolo indireto ou indeterminado: O agente assume o risco de produzir o resultado, EMBORA, 
não o queira diretamente, e nem haja certeza de que isso irá acontecer. 
 Dolo alternativo: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar qualquer um dos 
resultados previstos. 
 Dolo eventual: vontade consciente de praticar uma conduta assumindo o risco de alcançar um 
resultado previsto, em relação ao qual se é indiferente. 
 Dolo geral: O dolo geral ou erro sucessivo ocorre quando o agente, supondo já ter alcançado 
um resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o provoca. Ex: Determinado 
agente pretende matar uma vítima por asfixia e, achando equivocadamente que ela estaria 
morta, joga o corpo no rio, causando a morte por afogamento. 
 Dolo cumulativo: é um conjunto de dolos, manifestados de forma sequencial. É o que ocorre 
na progressão criminosa, configurada quando o agente deseja inicialmente produzir um 
resultado e, após atingi-lo, decide prosseguir e reiniciar sua agressão, produzindo lesão mais 
grave sob o mesmo bem jurídico. 
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DIREITO PENAL 
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CULPA 
Culpa - Acontece quando o agente deixando de observar o dever objetivo de cuidado por 
imprudência, negligência ou imperícia realiza voluntariamente uma conduta. 
 
 Imprudência  O agente atua com precipitação, afoiteza, sem os cuidados que o caso requer 
é a forma positiva da culpa - in agendo – Ex: conduzir um veículo em alta velocidade num dia 
de muita chuva. 
 Negligência  É a ausência de precaução. Ex: Conduzir veículo automotor com pneus gastos. 
Diferentemente da imprudência – ação positiva - a negligência é negativa. O agente não adota 
ação cuidadosa que se exige no caso concreto, daí advindo o resultado lesivo. 
 Imperícia  é a falta de aptidão técnica para o exercício da arte ou profissão- Ex. condutor 
que troca o pedal do freio pelo da embreagem, gerando o atropelamento. 
 
TIPOS DE CULPA: 
 Culpa consciente: O agente tem a previsibilidade objetiva e subjetiva do resultado, mas 
acredita firmemente que ele não irá ocorrer. Acredita que o mesmo não irá ocorrer porque ele 
é bom o suficiente, ou irá usar as diligências necessárias. 
 Culpa inconsciente: Embora uma pessoa normal preveja o resultado danoso (previsibilidade 
objetiva), o agente não consegue enxergar. Nesse caso não há previsibilidade por parte do 
agente, seja objetiva ou subjetiva." 
 Preterdoloso: Uma conduta dolosa acarreta a produção de um resultado mais grave por culpa. 
Coexistem os dois elementos subjetivos: dolo na conduta antecedente e culpa na conduta 
consequente. 
 
 Consciência Vontade Tradução 
Dolo direto Prevê Quer Quero foder mesmo 
Dolo eventual Prevê Assume o risco Foda-se 
Culpa consciente Prevê Acha que pode evitar Fodeu 
Culpa 
inconsciente 
Não prevê Não quer Nem fodendo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
DIREITO PENAL 
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RESULTADO 
O resultado naturalístico é a modificação do mundo real provocada pela conduta do 
agente. Apenas nos crimes chamados materiais se exige um resultado naturalístico. Nos crimes 
formais e de mera conduta não há essa exigência. 
 
O resultado pode ser: 
Resultado naturalístico - nem sempre estará presente; 
Resultado jurídico - ofensa ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Esse resultado 
sempre estará presente. 
 
NEXO DE CAUSALIDADE 
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável 
a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não 
teria ocorrido. 
 
O nexo de causalidade pode ser entendido como o vínculo que une a conduta do agente ao 
resultado naturalístico ocorrido no mundo exterior. 
 
TEORIAS DO NEXO DE CAUSALIDADE 
 Equivalência dos antecedentes: (“conditio sine qua non”): causa é todo e qualquer 
acontecimento provocado pelo agente, sem o qual o resultado não teria ocorrido como e quando 
ocorreu. É a regra geral do Código Penal, art. 13. 
 
 Causalidade adequada: causa é todo e qualquer comportamento humano eficaz para produzir 
o resultado. Identificada pelas regras da experiência. Acolhida pelo CP no caso de concausa 
relativamente independente que, por si só, poderia causar o resultado. 
É a regra art. 13, §1º do Código Penal. 
 
 Teoria da imputação objetiva: A causalidade objetiva precisa analisar o nexo físico (apenas 
esse elemento basta para a "conditio sine qua non") + nexo normativo (criação ou 
incremento de um risco proibido; realização do risco no resultado; resultado dentro 
do alcance do tipo) + dolo e culpa.https://irmaospolicia.com.br/
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DIREITO PENAL 
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TIPICIDADE 
A tipicidade pode ser de duas ordens: tipicidade formal e tipicidade material. 
 
 Tipicidade formal: adequação da conduta do agente a uma previsão típica (prevista 
na Lei como crime). 
 Imediata (direta) – Conduta do agente é exatamente aquela descrita na 
norma penal incriminadora. Ex.: José atira em Maria, querendo sua morte, e 
Maria morre. Há adequação típica imediata ao tipo penal do art. 121 do CP. 
 
 ⇒ Mediata (indireta) – A conduta do agente não corresponde exatamente 
ao que diz o tipo penal, sendo necessária uma norma de extensão. Ex.: Paulo 
empresta a arma para que José mate Maria, o que efetivamente ocorre. Paulo 
não praticou a conduta de “matar alguém”, logo, a adequação típica depende 
do art. 29 do CP (que determina que os partícipes respondam pelo crime). 
Assim: art. 121 + art. 29 do CP. 
 
 Tipicidade material: a ocorrência de uma ofensa (lesão ou exposição a risco) 
significativa ao bem jurídico. Observação: não haverá tipicidade material quando a 
conduta, apesar de formalmente típica (prevista na Lei como crime), não for capaz de 
afetar significativamente o bem jurídico protegido pela norma (princípio da 
insignificância). 
 
 
CAUSAS DE EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO 
 Coação física irresistível  Exclui a conduta 
 Erro de tipo inevitável  Exclui o dolo e a culpa 
 Sonambulismo e atos reflexos  Não há dolo ou culpa. 
 Insignificância e adequação social da conduta  Não há tipicidade material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
DIREITO PENAL 
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 CRIME CONSUMADO E TENTADO 
INTER CRIMINIS 
1. Cogitação 
2. Atos preparatórios 
3. Atos executórios 
4. Consumação 
5. Exaurimento 
 
TENTATIVA 
O crime é considerado tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por 
circunstâncias alheias à vontade do agente. 
 
A tentativa pode ser: 
 Tentativa branca ou incruenta: o agente não atinge o objeto que pretendia lesar. 
Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, mas erra o alvo. 
 
 Tentativa vermelha ou cruenta: O agente atinge o objeto, mas não obtém o resultado 
naturalístico esperado, em razão de circunstâncias alheias à sua vontade. 
Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, e acerta o alvo. Maria, todavia, sofre 
apenas lesões leves no braço, não vindo a falecer. 
 
 Tentativa perfeita: Ocorre quando o agente esgota completamente os meios de que 
dispunha para lesar o objeto material, mas o crime não é consumado. 
Ex.: José atira em Maria, com dolo de matar, mas Maria é socorrida e não morre. 
 
 Tentativa imperfeita: Ocorre quando o agente, antes de esgotar toda a sua 
potencialidade lesiva, é impedido por circunstâncias alheias, sendo forçado a interromper 
a execução. 
Ex.: José possui um revólver com 06 projéteis. Dispara os 03 primeiros contra Maria, 
mas antes de disparar o quarto é surpreendido pela chegada da Polícia Militar. Por isso, 
Maria não morre. 
 
CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA: Contravenções, Culposos, Habituais, 
Omissivos próprios, Unissubsistentes, Preterdolosos, Empreendimento (ou de atentado) 
BIZU PARA DECORAR: CCHOUPE 
 
 
 
 
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RESUMO 
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DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO 
EFICAZ, ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME 
IMPOSSÍVEL 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução 
(desistência voluntária) ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos 
já praticados. 
É uma causa de exclusão da tipicidade, pois não há consumação do crime. 
Na desistência voluntária o agente, por ato voluntário, desiste de dar sequência aos atos 
executórios, mesmo podendo fazê-lo. 
Tentativa  O agente quer, mas não pode prosseguir. 
Desistência voluntária  O agente pode, mas não quer prosseguir. 
 
ARREPENDIMENTO EFICAZ 
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou 
impede que o resultado se produza (arrependimento eficaz), só responde pelos atos já 
praticados. 
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o 
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 
Para que o arrependimento eficaz ocorra, é necessário que não haja a consumação do 
resultado. 
 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR 
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado 
o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato 
voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 
O arrependimento posterior, por sua vez, não exclui o crime, pois este já se consumou, mas 
é causa obrigatória de diminuição de pena. 
 
CRIME IMPOSSÍVEL 
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta 
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. 
Súmula 567 do STJ 
“Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de 
segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração 
do crime de furto.” 
 
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RESUMO 
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QUADRO RESUMO 
TENTATIVA Agente pratica a conduta delituosa, mas 
por circunstâncias alheias à sua 
vontade, o resultado não ocorre. 
Responde pelo crime, com 
redução de pena de 1/3 a 
2/3. 
DESISTÊNCIA 
VOLUNTÁRIA 
O agente INICIA a prática da conduta 
delituosa, mas se arrepende, e CESSA a 
atividade criminosa (mesmo podendo 
continuar) e o resultado não ocorre. 
Responde apenas pelos 
atos já praticados. 
Desconsidera-se o “dolo 
inicial”, e o agente é punido 
apenas pelos danos que 
efetivamente causou. 
ARREPENDIMENTO 
EFICAZ 
O agente INICIA a prática da conduta 
delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA 
CONDUTA, mas se arrepende do que fez 
e toma as providências para que o 
resultado inicialmente pretendido não 
ocorra. O resultado NÃO ocorre. 
Responde apenas pelos 
atos já praticados. 
Desconsidera-se o “dolo 
inicial”, e o agente é punido 
apenas pelos danos que 
efetivamente causou. 
ARREPENDIMENTO 
POSTERIOR 
O agente completa a execução da 
atividade criminosa e o resultado 
efetivamente ocorre. Porém, após a 
ocorrência do resultado, o agente se 
arrepende E REPARA O DANO ou 
RESTITUI A COISA. 
1. Só pode ocorrer nos crimes cometidos 
sem violência ou grave ameaça à 
pessoa 
2. Só tem validade se ocorre antes do 
recebimento da denúncia ou queixa. 
O agente tem a pena 
reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCURSO DE CRIMES 
O concurso de crimes pode ser de três espécies: concurso formal, concurso material e crime 
continuado. 
 
Súmula 243 do STJ 
“O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais 
cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva,quando a pena mínima 
cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) 
ano.” 
 
CONCURSO MATERIAL 
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais 
crimes, idênticos ou não. Nesse caso, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de 
liberdade. 
 
CONCURSO FORMAL 
Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, 
idênticos ou não. Nesse caso, aplica-se a pena mais grave aumentada de 1/6 até a metade 
(a pena do concurso formal não pode ser superior ao concurso material). 
Unidade de conduta  Pluralidade de resultados 
TIPOS 
 Concurso formal perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e acaba por 
produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos 
 
 Concurso formal perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e acaba por 
produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos. Nesse caso, aplica-se a regra 
prevista para o concurso material, ou seja, as penas são cumulativas. 
 
CRIME CONTINUADO 
O agente pratica diversas condutas, praticando dois ou mais crimes, que por 
determinadas condições são considerados pela Lei (por uma ficção jurídica) como crime 
único. Nesse caso, aplica-se a pena de um crime apenas aumentada de 1/6 a 2/3. 
 
REQUISITOS: 
a) pluralidade de condutas; 
b) pluralidade de crimes da mesma espécie; e 
c) condições semelhantes de tempo, lugar, modo de execução e outras semelhanças. 
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TIPOS 
 Crime continuado genérico – quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, 
pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de 
execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do 
primeiro (art. 71, caput, CP) 
 
 Crime continuado específico – crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com 
violência ou grave ameaça à pessoa. A pena pode ser aumentada até o triplo. 
 
QUADRO RESUMO 
Concurso Requisitos Penas 
Concurso Material 
(art. 69) 
Pluralidade de condutas e 
crimes 
As penas são acumuladas 
Concurso Formal 
Próprio 
(art. 70) 
Conduta única e pluralidade de 
crimes 
Exasperação. Aplica-se a pena mais 
grave, aumentada de 1/6 até 
metade. Não pode exceder a soma 
das penas. 
Concurso Formal 
Impróprio 
(art. 70) 
 
Conduta única e pluralidade de 
crime + desígnios autônomos 
independentes 
Aplicação cumulativa das penas, se 
há dolo nos resultados diferentes 
Concurso 
Continuado genérico 
(art. 71) 
Pluralidade de condutas e 
crimes + elo de continuidade 
Penal aumentada 1/6 até 2/3 
Crime Continuado 
Específico 
(art. 71, § único) 
Pluralidade de condutas e 
crimes + elo de continuidade + 
crimes dolosos com violência 
ou grave ameaça à pessoa, 
contra vítimas diferentes 
A pena é aumentada de 1/6 até o 
triplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ILICITUDE E CAUSAS DE EXCLUSÃO 
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 
I - em estado de necessidade; 
II - em legítima defesa; 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
Excesso Punível 
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo 
excesso doloso ou culposo. 
 
ESTADO DE NECESSIDADE 
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo 
atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio 
ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
REQUISITOS: 
1) Perigo atual (a conduta do agente tem que ser inevitável) 
2) Não provocou, nem podia evitar 
3) Direito próprio ou alheio, sacrifício não razoável (a conduta deve ser proporcional) 
OBSERVAÇÕES 
1) Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
2) Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser 
reduzida de um a dois terços. 
 
TIPOS DE ESTADO DE NECESSIDADE: 
a. Agressivo – o agente sacrifica o bem jurídico de terceiro que não provocou a situação 
de perigo 
b. Defensivo – o agente sacrifica o bem jurídico de quem provocou a situação de perigo 
Estado de necessidade 
recíproco 
É admissível que duas ou mais pessoas estejam, simultaneamente, em estado 
de necessidade, umas contra as outras. Nesse caso, fica afastada a ilicitude do 
fato. 
Comunicabilidade do 
Estado de necessidade 
Se um dos autores houver praticado o fato por estado de necessidade, a 
excludente de ilicitude se comunica a todos os coautores e partícipes da infração 
penal. 
Erro na execução Pode acontecer. Nesse caso, o agente permanece coberto pela excludente de 
ilicitude. 
Condição de 
miserabilidade 
É possível, mas o STJ entende que a simples alegação de miserabilidade não 
gera o estado de necessidade para que seja excluída a ilicitude do fato. 
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LEGÍTIMA DEFESA 
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, 
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
 
REQUISITOS: 
1) Uso moderado dos meios 
2) Injusta agressão atual ou iminente 
3) Direito seu ou de outrem 
 
Considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele 
agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. 
 
 
ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL 
A lei não pode punir a quem cumpre um dever que ela impõe. 
O agente responderá pelo seu excesso. 
 
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO 
Um comportamento não pode ser ao mesmo tempo um direito de agir e crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PUNIBILIDADE 
Punibilidade é de impor a pena ao infrator. No Brasil, o Estado é o detentor do direito de 
punir os indivíduos que comentes crimes (jus puniendi). 
 
Existem alguns casos que o Estado perde o direito de punir. Esses casos são chamados de 
causas de exclusão de punibilidade. 
 
São excludentes de punibilidade: 
1) morte do acusado; 
2) anistia, graça ou indulto; 
3) caso uma nova lei deixe de considerar o fato como crime; 
4) prescrição, decadência ou perempção; 
5) renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
6) retratação do acusado, nos casos em que a lei a admite; 
7) perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
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CULPABILIDADE 
Culpabilidade é o juízo de reprovabilidade acerca da conduta do agente, considerando-se suas 
circunstâncias pessoais. 
 
TEORIAS 
a) Teoria Psicológica  agente seria culpável se era imputável no momento do crimee 
se havia agido com dolo ou culpa; 
b) Teoria normativa ou psicológico-normativa  Para essa teoria, mais evoluída, ainda 
que o agente fosse imputável e tivesse agido com dolo ou culpa, só seria culpável se no 
caso concreto lhe pudesse ser exigido um outro comportamento que não o 
comportamento criminoso. 
c) Teoria extremada da culpabilidade (normativa pura)  Essa teoria deixa de 
considerar o dolo e culpa como elementos da culpabilidade. 
Para esta teoria, os elementos da culpabilidade são: a) imputabilidade; b) potencial 
consciência da ilicitude; c) exigibilidade de conduta diversa. Para a teoria extremada, 
todo erro que recaia sobre uma causa de justificação seria equiparado ao erro de 
proibição. 
d) Teoria limitada da culpabilidade  a teoria extremada e a teoria limitada dizem a 
mesma coisa, divergindo apenas no que toca ao tratamento que deve ser dispensado às 
descriminantes putativas. Na teoria limitada, o erro pode ser tratado como erro de tipo 
ou erro de proibição. 
 
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 
1) Imputabilidade  é a possibilidade de se atribuir o fato típico e ilícito ao agente; 
2) Potencial consciência da ilicitude  Capacidade de conhecer a ilegalidade da conduta 
3) Exigibilidade de conduta diversa  Possibilidade de agir de outra forma perante as 
circunstâncias. 
 
IMPUTABILIDADE 
Sistemas da imputabilidade: 
 Biológico – Basta a existência de uma doença mental ou determinada idade para que o agente 
seja inimputável. É adotado no Brasil com relação aos menores de 18 anos. 
 Psicológico – Só se pode aferir a imputabilidade (ou não), na análise do caso concreto. 
 Biopsicológico – Deve haver uma doença mental (critério biológico, legal, objetivo), mas o 
Juiz deve analisar no caso concreto se o agente era ou não capaz de entender o caráter ilícito 
da conduta e de se comportar conforme o Direito (critério psicológico). Essa foi a teoria 
adotada como REGRA pelo nosso Código Penal. 
 
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Excludentes de imputabilidade: 
a. Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado no tempo do fato; 
b. Menor de 18 anos; 
c. Embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior 
 
DOENÇA MENTAL 
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento 
Redução de pena 
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de 
perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
É um critério biopsicológico, pois mescla o biológico (possua doença) e o psicológico 
(inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato OU inteiramente incapaz de determinar-
se conforme este entendimento). 
Se o agente for semi-imputável  Terá sua pena reduzida. 
 
EMBRIAGUEZ 
Embriaguez Acidental 
Completa Inimputável 
Parcial 
Imputável com diminuição de 
pena 
Voluntária (Culposa ou dolosa) Imputável 
Preordenada Imputável + agravante 
 
 
POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE 
É a possibilidade de saber que o fato é criminoso. 
O desconhecimento da lei é inescusável. 
 
 
 
 
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EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 
São causas de exclusão da exigibilidade de conduta diversa: 
a. Coação moral irresistível 
b. Obediência hierárquica 
 a ordem não pode ser manifestadamente ilegal. Se ele sabe que é ordem ilegal, 
responde pelo crime juntamente com o chefe. 
 Só se aplica aos funcionários públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO 
Erro de tipo. 
Art. 20 do CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, 
mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Erro de proibição 
Art. 21 do CP - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, 
se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 
 
 
ERRO DE TIPO 
Falsa percepção da realidade. 
Recai sobre o fato típico (conduta) 
Sempre exclui o dolo. 
 
Análise da culpa: 
1) Inescusável/evitável  A culpa permanece 
2) Escusável/Inevitável  Exclui totalmente a 
conduta 
 
ERRO DE PROIBIÇÃO 
A realidade é conhecida, mas acredita que a conduta está 
de acordo com a Lei. 
Recai sobre a ilicitude do fato. Sobre a culpabilidade 
(potencial consciência da ilicitude) 
Análise da culpabilidade: 
1) Inescusável/evitável  Aplica-se diminuição de 
pena, de 1/6 a 1/3 
2) Escusável/Inevitável  Exclui a culpabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 
Para a matéria de Direito Processual Penal Militar, verificamos que na grande 
maioria dos casos, é cobrada a literalidade da norma. Ou seja, é um “copia e cola” 
do código de processo penal. 
Sendo assim, optamos pelo resumo de processo penal direto na norma, com 
destaques para os pontos mais cobrados e algumas explicações sobre o assunto. 
Recomendamos que você siga o estudo pela sua norma e vá fazendo 
as questões de cada tópico após a leitura para que você consolide o 
conhecimento. 
  
1.1 DA LEI PROCESSUAL PENAL MILITAR E SUA APLICAÇÃO 
Fontes de Direito Judiciário Militar 
Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste 
Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação 
especial que lhe for estritamente aplicável. 
Divergência de normas 
§ 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e 
as de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão 
as últimas. 
Obs: Os tratados internacionais prevalecem sobre o CPPM. 
 
Aplicação subsidiária 
§ 2º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas deste Código aos processos 
regulados em leis especiais. 
Interpretação literal 
Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido 
literal de suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua 
acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. 
§ 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, 
quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, 
no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção. 
 
 
 
RESUMO 
DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 
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§ 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando: 
a) cercear a defesa pessoal do acusado; 
b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a 
natureza; 
c) desfigurar de planoos fundamentos da acusação que deram origem ao 
processo. 
 
Suprimento dos casos omissos 
Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos: 
a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso 
concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; 
b) pela jurisprudência; 
c) pelos usos e costumes militares; 
d) pelos princípios gerais de Direito; 
e) pela analogia. 
 
Aplicação no espaço e no tempo 
Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, aplicam-se as normas deste Código: 
 
I - em tempo de paz: 
a) em todo o território nacional; 
b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade 
brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições 
militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha 
sido julgado pela justiça estrangeira; 
c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração 
ou vigilância da força militar brasileira, ou em ligação com esta, de força 
militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou 
extraterritorial; 
d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de 
aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, 
desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados 
por ordem de autoridade militar competente; 
 
RESUMO 
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e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar 
sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições 
militares ou a segurança nacional; 
 
II - em tempo de guerra: 
a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz; 
b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operações de força 
militar brasileira, ou estrangeira que lhe seja aliada, ou cuja defesa, proteção 
ou vigilância interesse à segurança nacional, ou ao bom êxito daquelas 
operações; 
c) em território estrangeiro militarmente ocupado. 
 
Aplicação à Justiça Militar Estadual 
Tanto os policiais militares, como os bombeiros militares quando praticarem 
delitos que se enquadrem no artigo 9o do CPM, deverão ser julgados perante a 
Justiça Militar Estadual, se não se tratar de crime da competência da Justiça Militar 
Estadual da união. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 
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1.2 DA POLÍCIA JUDICIARIA MILITAR 
Exercício da polícia judiciária militar 
A polícia judiciária militar é exercida pelos comandantes de forças e 
unidades, conforme as respectivas jurisdições (Questão da banca UFMT) 
 
Delegação do exercício 
§ 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e 
comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a 
oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. 
§ 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito 
policial militar, deverá aquela recair em oficial de posto superior ao do 
indiciado, seja este oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou 
reformado. 
§ 3º Não sendo possível a designação de oficial de posto superior ao do 
indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais 
antigo. 
§ 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para 
a delegação, a antiguidade de posto. 
§ 5º Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de 
modo absoluto, a existência de outro oficial da ativa nas condições do § 
3º, caberá ao ministro competente a designação de oficial da reserva de 
posto mais elevado para a instauração do inquérito policial militar; e, se 
este estiver iniciado, avocá-lo, para tomar essa providência. 
 
Competência da polícia judiciária militar Art. 
8º Compete à Polícia judiciária militar: 
a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, 
estão 
sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria; 
b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos 
membros do Ministério Público as informações necessárias à 
instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências 
que por eles lhe forem requisitadas; 
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça 
Militar; 
	Pronome
	Oblíquos Átonos
	1) -lo, -la, -los, -las
	2) -no, -na, -nos, -nas
	Pronomes relativos
	Regência dos pronomes
	Cujo e variações
	O qual e variações (da qual, ao qual, à qual)
	Ambiguidade – Pronominal, vocabular, estrutural.
	estruturas lógicas
	TABELAS VERDADE:
	Conjunção (“e”)
	Disjunção (“ou”)
	Condicional (“se...então...”)
	Bicondicional (“...se e somente se...”)
	Disjunção simples (“ou...ou....”)
	comutatividade
	negações
	negações de proposições compostas
	TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTIGÊNCIA
	diagramas lógicos
	Negação das proposições categóricas
	equivalência lógica
	Organização do Estado Brasileiro
	Federação
	Características
	Estados
	autogoverno
	Autoadministração
	Formação dos Estados
	Distrito Federal
	Municípios:
	Formação dos Municípios:
	Vedações Federativas
	Repartição de Competências:
	Competências exclusivas da União
	Competências comuns
	Competências privativas da União
	Competência legislativa concorrente
	O fato típico e seus elementos
	Conduta
	Teorias da conduta:
	dolo
	culpa
	Resultado
	Nexo de causalidade
	Teorias do nexo de causalidade
	tipicidade
	CAUSAS DE EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO
	Crime consumado e tentado
	Inter criminis
	tentativa
	Desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível
	desistência voluntária
	arrependimento eficaz
	Arrependimento posterior
	CRIME IMPOSSÍVEL
	Concurso de crimes
	CONCURSO MATERIAL
	Concurso formal
	Crime continuado
	Ilicitude e causas de exclusão
	estado de necessidade
	Legítima defesa
	Estrito cumprimento de dever legal
	Exercício regular de direito
	punibilidade
	culpabilidade
	Teorias
	elementos da culpabilidade
	imputabilidade
	Potencial consciência da ilicitude
	Exigibilidade de conduta diversa
	erro de tipo e erro de proibição

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