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análise do livro didático de espanhol

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES 
  PRÁTICA EDUCATIVA V: AV., DESEN. E APLI. DE MAT. DIDÁTICO (ENS. DE LÍN. ESP. E SUAS LIT.)
IANE MIRANDA
KAROLAYNE DE JESUS RABELO
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO 
FEIRA DE SANTANA-BA
2020
IANE MIRANDA
KAROLAYNE DE JESUS RABELO
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
 
Trabalho apresentado a disciplina Prática Educativa V: av. Desen. E. Apli. De. Mat. Didático (Ens. De líng. Esp. E suas Lit.) do curso de letras português e Espanhol da Universidade Estadual de feira de Santana, para a provação do título de professoras.
Orientador Alex Sandro Beckhauser
FEIRA DE SANTANA- BA
2020
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
DADOS IDENTIFICADORES DA OBRA:
OSMAN, Soraia. et al. Enlaces español para jóvenes brasileños. 3. ed. São Paulo: Macmillan, 2013. 
RESUMO:
Com a aprovação da Lei n° 11.161, de 05 de agosto de 2005 o ensino da língua espanhola adquiriu mais ânimo e se concretizou nos colégios públicos do Brasil. Por meio desse equilíbrio diversos temas pertinentes ao ensino da língua, também adentraram em discussão o livro didático e como manusear o livro didático em sala de aula. Tendo em vista estas informações, este trabalho teve como objetivo geral analisar as propostas do ensino da língua española, o tratamento dedicado ao espanhol, a partir das sugestões oficiais e como objetivos específicos, conhecer as diversidades de gêneros, culturas, etnias e obras presente no livro didático da coleção enlaces español para jóvenes brasileños.
INTRODUÇÃO
 A utilização de livros didáticos é uma prática comum entre os professores. Entretanto, para usar esse recurso didático em sala de aula é imprescindível conhecer antecipadamente a abordagem e o método que o livro emprega para manusear determinados temas. Por esta razão, é necessário avaliar alguns parâmetros e propriedades dos livros procurando conhecer seu arcabouço e probabilidades de trabalho. Evitando o uso do livro didático como único meio pedagógico e/ou a emprego de livros impróprios ao ambiente escolar em que se atua. 
 Neste âmbito, durante o quinto semestre do curso de Licenciatura em Português e Espanhol da Universidade Estadual de Feira de Santana, junto com a disciplina de Prática Educativa V: av. Desen. E. Apli. De. Mat. Didático (Ens. De líng. Esp. E suas Lit.) foi realizada uma pesquisa, na qual derivou em um trabalho visando analisar o livro didático Enlaces. 
 Nesta análise, examinou se os dados de identificação do livro, a seleção de conteúdos bem como a conexão entre eles. Ademais, foram selecionadas as três primeiras unidades denominadas respectivamente Hagamos un trato; Corta pegar y luego; Globalización: por que sí, por qué no. Nestes temas diversos analisarmos a metodologia, a diversidades (etnia, gênero, cultura), linguagem e as atividades extracurriculares propostas.
 Do decorrer da realização do trabalho, foi possível entender a importância de se meditar sobre o livro didático antes de usar lo. Isto é adequado, considerando que este recurso pode servir de acessória na elaboração do plano de aula, realizar atividades distintas ou até mesmo fornecer uma melhor aplicação de tempo em classe, do mesmo modo que pode atrapalhar o processo de ensino e aprendizagem ao não atender os objetivos do professor, desviando das sugestões de ensino e demarcando os rendimento e a exploração de conceitos.
REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 As discussões sobre a efetivação do ensino obrigatório de idioma espanhol no ensino básico brasileiro não são atuais em nosso cenário educacional político e educacional, todavia, com a aprovação da lei 11.161 de agosto de 2005, se regulamenta a obrigatoriedade do ensino do espanhol, pode-se entender que se intensificam os modelos para a implementação dessa língua e para o ensino desta no Brasil.
 Em 2006 foram divulgadas pelo Ministério da Educação as “Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Conhecimentos de espanhol” (OCNEM), registros que expõe reflexões sobre os objetivos do ensino do espanhol no Brasil, considerando o ambiente que está inserido e as necessidades que os estudantes que elegerão por estudar essa língua estrangeira. Juntamente com a declaração oficial, as OCNEM sugerem orientações para o ensino do espanhol, mesmo que expliquem que o ensino do idioma deve ser sempre debatido pelos docentes e pelas comunidades institucionais onde se oferece essa educação:
 O objetivo destas orientações é o de sinalizar os rumos que esse ensino deve seguir, o que faz com que tenham um caráter minimamente regulador, do contrário, não haverá razão em fazer tantos esclarecimentos, marcar posições teórico-metodológicas, sugerir caminhos de trabalho etc. No entanto, para que esse caráter regulador ganhe sentido e produza efeitos, sabemos que serão necessários muitos outros passos, entre os quais destacamos o de sua leitura, análise e discussão no âmbito das instituições formadoras de professores, em conjunto com os indivíduos em formação, e também o de sua leitura, análise e discussão por parte do coletivo das escolas. (OCNEM, 2006, p. 127)
 Enfim, concerne de um documento que ainda que seja oficial e que, portanto, tem um valor regulamentado, produz uma abertura democrática para que o método de ensino da língua espanhola seja desenvolvido não só pelas diretrizes que oferece, mas também pelos seus protagonistas.
 As OCNEM acreditam que o ensino do espanhol deve não apenas desenvolver capacidades linguísticas. Julgam que o aprendizado de um idioma estrangeiro que abarca uma série de informações extralinguísticas que necessitam ser abordados pelo docente e que são imperativas para o desenvolvimento dos educandos. Entre os motivos extralinguísticos relados nas OCNEM, vale salientar a tema de que o espanhol é um idioma que tem um espaço bastante marcado no imaginário brasileiro.
 Vista como um “idioma fácil” e concebida por diversos de clichê deve ser reapresentada pelo docente aos estudantes de modo que sejam redefinidos os conceitos e o lugar tomados por esse idioma em nossa cultura, ademais, é indispensável que também sejam reconhecidas as diferenças, semelhanças e diversidades culturais, além de parte histórica e social dos povos hispano-americanos.
 No guia de livros didáticos do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) do ano de 2017 carrega informações consideráveis para o uso desse recurso pedagógico em classe, evidenciando a relevância de analisar um livro para melhor empregar lo.
 Ao abordar o valor do papel do docente na eleição do livro e na sua consonância ao ambiente da sala de aula, as diretrizes destaca que: É necessário ressaltar, contudo, que as plausíveis ofícios que um livro didático pode exercer não se tornam realidade, caso não se leve em consideração o contexto em que ele é usado. Em outros vocábulos, as utilidades acima mencionadas são historicamente e socialmente localizadas e, portanto, reféns a obstáculos e a contrassensos. Dado a isso, tanto na eleição quanto no emprego do livro, o docente goza do papel fundamental de observar e a ajustar essa ferramenta didática a seu exercício pedagógico e ao seu educando. 
 Ainda nessa perspectiva, o documento destaca a relevância do livro didático como recurso pedagógico simultaneamente realçando que este não deve ser o único artifício a ser empregue pelo educador na classe, e sim um dos recursos para auxiliar no desenvolvimento do aprendizado. Além do mais, o guia relatar a importância de se acrescentar o livro didático, tanto no que se refere a expandir suas informações e exercícios e aprimorar carências, quão acomodar à realidade do lugar onde ele será usado analisando as características dos estudantes enredados.
 Assim, “É preciso levar em consideração as especificidades sociais e culturais da comunidade em que o livro é utilizado, para que o seu papel na formação integral do aluno seja mais efetivo” (BRASIL, 2007, p. 12). Sendo assim, livrodidático, antes de ser adotado por um professor, deve ser analisado a partir dos objetivos que o professor tiver para a situação de ensino para a qual pretende utilizá-lo, mesmo porque o fato de um material ser adequado para uma situação não significa que o seja para outra diferente. 
RELATO
 
 De início foi verificada a identificação da coleção do livro didático Enlaces (OSMAN et al., 2013), aprovada pelo PNLD utilizada em diferentes escolas do ensino médio, é constituída por 3 volumes, alusivos aos 1º, 2º e 3º anos. Nesta análise, como já foi relatado, não tratamos de analisar toda a coleção, mas somente a 3° edição, especificamente as três primeiras unidades, a fim de procurar conhecer ou não nesse material o trabalho que promova o desenvolvimento da interculturalidade.
 Cada volume está reunido em 8 unidades, cujos, a partir de um conteúdo, fracionado em partes que abordam: conteúdos linguísticos, funções comunicativas, gêneros discursivos, competências e habilidades. No fim de cada unidade, tem uma parte nomeada Así me veo, por meio da qual o estudante pode se avaliar, realizando uma análise do que pôde desenvolver em relação ao tema estudado, ou seja, a comunicação, a interação e as informações linguísticos, podendo realizar uma reflexão crítica sobre do que se aprendeu na unidade, As autoras ainda propõem no final de cada volume outras atividades.
 Toda forma de comunicação expressa de certo modo expressa uma ideologia, uma cultura e valores. Sendo assim, podemos perceber nas unidades a preocupação de aumentar nos estudantes a percepção do espanhol, chamando atenção para sua diversidade. Permitindo expandir sua aptidão de analisar seu contexto social com a de outros povos, ou seja, as autoras possibilitam que os estudantes reconheçam que não existe uma única cultura e sim diversas e que todas elas possam se relacionar e coexistir 
 Nas unidades analisadas, encontrar se características culturais de países hispanofalantes e a tentativa de conferir temas históricos e do diário e da vida brasileira, constituindo uma conversa sobre informações e costumes de vários países, apesar que de modo vago. No que diz respeito à escolha dos textos oferecidos, demonstrou a opção por textos aspectos da pluralidade peninsular de vários países, entre eles a Venezuela, Chile, Cuba e Brasil etc.
 Ao analisar as três unidades observamos que é perceptível na primeira unidade a presença de palavras e expressões informais ou seja, um estilo de escrita considerado informal, o que permiti aos estudantes a reflexão acerca de textos orais e escritos e uma noção de como produzir seus próprios textos, uma vez que o material oferece traz uma abordagem simples e com temas globais. Nessa unidade intitulada Hagamos um trato! As autoras abordam temas relacionada a infecções e transmissões sexuais, trazendo uma perspectiva com um viés mais social, além disso tratar de um outro tema importante que é a gramatica trabalhada no contexto.
 Ainda nesse contexto, as autoras ingressam temas relacionado a adolescentes de vários países um deles é do Chile e relata sobre o uso de preservativos, esse texto foi extraído de um site www.puntovital.cl. Nessa atividade foi proposta o reconhecimento dos artigos indefinido. Na outra seção, as autoras retomam com atividades de preencher lacunas. Continuando nessa unidade encontramos atividades de interpretação, gramatica, filmes. Nesse sentido, podemos observar que os temas abordados trazem além das variações linguísticas, ainda que de modo superficial, pois apesar de retratar temas cotidianos, pensamos que poderia aprofundar mais nas características culturais, com nas suas variações sociais, como aspectos da linguagem da idade e do nível econômico entre outros.
 Na unidade dois corta, pega y luego, as autoras enfatizam a tecnologia, logo de início vemos adolescente de várias etnias, também é apresentada uma história de quadrinhos o que demonstra a abordagem de um texto de maneira simples, facilitando a compreensão do texto. Percebe-se a presença forte da literatura, trazendo pequenos fragmentos de obras que acabam permitindo que haja uma aproximação entre o narrador e o leitor, nesta unidade foi abordado temas como: Pirataria pela internet, regras de pontuação entre outros, havendo assim uma preocupação de elaborar um material didático que permitisse aos estudantes fazerem uma análise acerca de estilos de gêneros, debater e dialogar sobre estilos de linguagem, fazendo argumentações e expondo suas ideias a partir do conteúdo aplicado. 
 Entretanto, apesar de demonstrar em imagens as etnias, percebemos que foi de modo superficial, pois o tema foi mal aproveitado, não houve aprofundamento, onde se poderia aproveitar com atividades multidisciplinar, como por exemplo retratar o preconceito, bullying e o racismo dentro da temática tecnologia. Além de não trabalhar aspectos como os malefícios da tecnologia. 
 Na terceira unidade globalización: por qué sí, por qué no, nessa unidade sugerem atividades de interpretação de texto, voltada para as questões relacionadas às políticas econômicas, ressalta se a BRICS um importante bloco econômico a segunda mantém a mesma temática de modo mais interativo, exercitando a audição dos alunos, abordando mais de seus objetivos e justificando sua importância no contexto econômico. Esta atividade tem como objetivo conhecer as diversas economias dos países formadores do bloco. Na seguinte atividade, sugere se uma atividade de interpretação que informa sobre a participação da Venezuela no MERCOSUL. Assim, os estudantes podem passar a conhecer os países os membros do bloco. Apesar disso, essas informações estão mais conexas a características econômicas, com mínimo destaque para os aspectos sociais e culturais.
 Enfim, a temática da Globalização poderia ser acometida de forma gradativa. A tática das autoras, ainda que bem planejada, demostrou-se fadigosa e com demasiada informação que nem sempre colaboraram com a formação da cidadania por parte do educando brasileiro. É evidente que, em algumas ocasiões, procurou confrontar as realidades entre o Brasil e os outros países. Uma observação que podemos assinalar é a forma organizacional como o vocabulário é confeccionado nessa unidade e o teor gramatical foram tratados, com atividades de preencher lacunas e frases aleatórias, além de atividades repetitivas. Enfim, as atividades precisam ser mais dinâmicas a partir de uma visão intercultural.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao longo da análise, o acontecimento da tecnologia, nos pós perante a diversas mudanças que nos deixam, hoje, ter acesso a informações de todo o mundo. Frente a globalização, se torna indispensável aprender a circular entre as diferenças e semelhanças culturais. Nesse âmbito o trabalho do educador exige uma coragem sucessiva se o que almejamos é ir além da tradição escolar. Nesse sentido, os materiais didáticos que empregamos também desempenham um papel fundamental. Contudo, poderíamos nos atrever a assegurar que não há um LD completo. Enfim, os exercícios sugeridos demostram-se como um caminho a ser complementar. Uma vez que o educador siga esse material, incumbe a ele complementá-lo e guia-lo a seu uso, de modo que atendar a realidade que a escola se encontra, evidenciado a multiculturalidade dos países falantes do espanhol ressaltando diversos condicionantes que as competem. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Guia de Livros Didáticos PNLD 2008: português. Brasília: MEC, 2007.
GARGALLO, I. S. Linguística aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español como lengua extranjera. Madrid, Arco Libros, 1999. GOETTENAUER, E. Espanhol: língua de encontros. In: 
LAJOLO, Marisa. Livro didático: um (quase) manual de usuário. Em Aberto, Brasília, n. 69, v. 16, jan./mar. 1996.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, Secretaria de Educação Básica, 2005.
OSMAN, Soraia. et al. Enlaces español para jóvenes brasileños. 3. ed. São Paulo: Macmillan, 2013.SEDYCIAS, J. (org). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo, Parábola Editorial, 2005. p. 61-70. 
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF,
1997.

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