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Aprenda a viver melhor mantendo a saúde financeira do seu bolso Professor Dr. José Carlos Luxo, especialista em finança. Você já reparou que existe à nossa volta um ambiente econômico que utilizamos com frequência, isto é, consumindo diariamente alimentos e bebidas, acabamos frequentando supermercados, padarias, lanchonetes, entre outros. Nesse sentido, esse ambiente econômico é formado pela economia real, que seriam, nesse caso, os supermercados, as padarias, as lanchonetes etc. Mas existe também uma economia financeira, ou seja, para podermos consumir alimentos temos que pagar com dinheiro, que na gíria popular paulistana também é conhecido como: dim-dim, cascalho, money etc. Assim, diariamente nesse ambiente econômico que gira à nossa volta, estamos constantemente lidando com dinheiro para consumo. Logo, possuir dinheiro e saber lidar com ele torna-se uma necessidade fundamental para nossa sobrevivência e bem-estar social. Mas qual é a origem do dinheiro que conhecemos nos dias de hoje? Conforme o dicionário Wikipedia (www.pt.wikipedia.org) “Pesquisas arqueológicas indicam que as moedas surgiram há mais de 4 mil anos (2.500 a.C.), o que torna o dinheiro tão antigo quanto as pirâmides do Egito!” A primeira moeda cunhada em Roma foi feita em 268 a.C., e se chamava denário - termo que é a origem da palavra dinheiro! O denário era feito de prata e servia como base do sistema de moedas (monetário) de Roma. http://blog.ciatech.com.br/post/2010/12/15/Jose-Carlos-Luxo-fala-sobre-gestao-financeira-pessoal.aspx http://blog.ciatech.com.br/post/2010/12/15/Jose-Carlos-Luxo-fala-sobre-gestao-financeira-pessoal.aspx http://blog.ciatech.com.br/post/2010/12/15/Jose-Carlos-Luxo-fala-sobre-gestao-financeira-pessoal.aspx http://www.pt.wikipedia.org/ Antes do surgimento das moedas, as pessoas acabavam usando outros objetos mais fáceis de se encontrar, para servir como meio de pagamento. Há centenas de anos, os noruegueses usavam manteiga e bacalhau seco como moeda. Vários outros alimentos, bem como animais, já foram utilizados como moeda, durante o período denominado pelos economistas como “economia de escambo”, a denominada “moeda mercadoria”. A dinâmica da economia de escambo funcionava assim: quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava esse excesso com o de outra pessoa ou grupo que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse consumir. Essa elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva (indios por exemplo), assim como em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de dinheiro. Exemplos de algumas Moedas-Mercadoria: Grécia: boi; Astecas: sementes de cacau; Japão: arroz; Índia: amêndoas; Sibéria: renas; China: sal; Brasil: açúcar, cacau, tabaco, cravo e pau-brasil. Podemos perceber que o dinheiro foi sofrendo uma transformação até os dias de hoje, ou seja, passamos pelas moedas-mercadoria, moedas metálicas, dinheiro em papel e dinheiro de plástico, que são o cartão de débito e o cartão crédito. http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio http://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o Percebeu quanta transformação que o dinheiro vem sofrendo? E ainda é bem provável que em futuro muito próximo o dinheiro se transforme em dinheiro eletrônico, sobretudo por meio dos celulares (já existem testes nos EUA e Japão), por meio dos quais pagaremos qualquer coisa. Neles haverá um chip armazenado com dinheiro eletrônico e somente cada usuário terá uma senha para assinar o pagamento via celular, substituindo assim os cartões. Não será fantástica essa nova tecnologia? Entretanto, fica uma indagação: embora o dinheiro faça parte desde os primórdios da civilização humana, na maioria das vezes não somos orientados desde pequenos a utilizá-lo de maneira correta, não é mesmo? Aprendemos desde pequenos a andar, falar, comer, tomar banho, escovar os dentes, dormir nos horários mais adequados, mas, quando falamos de dinheiro, dificilmente aprendemos a lidar com ele durante nossa formação escolar no ensino fundamental e médio! Contudo, quando entramos na idade adulta, percebemos que teremos que lidar com o dinheiro para todo o resto das nossas vidas! Nesse sentido, pais e educadores precisam desde já começar a mudar esse quadro, por meio da educação financeira! Algumas escolas já começam a fazer isso, porém de maneira ainda muito tímida. Nos Estados Unidos, há décadas, o próprio FED-Federal Reserve System Bank (Banco Central Americano) possui uma cartilha para crianças e jovens, demonstrando a importância do uso correto do dinheiro e seus benefícios ao saber lidar com o dinheiro. O Governo Brasileiro também vem fazendo algo semelhante, por meio do Banco Central do Brasil, que é o BC-Jovem de fácil acesso no site (www.bcb.gov.br). Trata-se de informações sobre o mercado financeiro e dicas para o uso correto do dinheiro. A CVM - Comissão de Valores Mobiliários criou também o Vida & Dinheiro – Educação Financeira (www.cvm.gov.br). Trata-se de Programa Educação Financeira nas Escolas e foi desenvolvido para ajudar os alunos a enfrentarem os desafios cotidianos em relação ao uso adequado do dinheiro, contribuindo assim para um futuro melhor. http://www.bcb.gov.br/ A Febraban – Federação Brasileira de Bancos, por iniciativa própria, também criou recentemente o Meu Bolso em Dia (www.meubolsoemdia.com.br). Trata-se de um site pioneiro sobre dicas acerca do mundo financeiro e também para diversos assuntos do nosso dia a dia. Logo, o uso do dinheiro de maneira inadequada pode trazer consequências desagradaveis, ou até mesmo problemas de saúde. Geralmente, o uso do dinheiro inadequado consiste não só no exagero em consumir mais do que o necessário, mas em, principalmente, gastar mais do que o seu salário ou sua renda permite. No dia a dia somos bombardeados com propagandas para consumir em suaves prestações, muitas vezes por meio do uso de cartões de crédito. Assim, uma boa parte dos consumidores acaba caindo nessa armadilha do consumo por impulso, o que na maioria das vezes acaba acarretando problemas financeiros, podendo até prejudicar, consequentemente, nosso bem- estar social. Consumir não é ruim - é, inclusive, necessário e faz parte do nosso cotidiano e bem-estar -, porém precisamos planejar o consumo, por exemplo, em relação ao segmento de vestuário/calçados e principalmente dos bens do tipo semiduráveis (eletrodomésticos) e duráveis (veículos e imóveis). Mas o planejar significa duas direções: Primeira direção: preciso consumir agora, pois é necessidade, ou seja, estou precisando de um sapato devido ao meu estar muito velho ou desgastado. Assim, é necessário consumir um sapato novo; agindo assim, o consumidor está agindo corretamente com o uso adequado do seu dinheiro. Segunda direção: preciso consumir agora, pois é desejo, ou seja, eu não preciso de um sapato novo neste momento, mas por impulso acabo comprando, por puro desejo, porém esse desejo possui um preço e consumirá parte do meu dinheiro, que poderá fazer falta para alguma necessidade. http://www.meubolsoemdia.com.br/ Portanto, precisamos entender que o uso do dinheiro adequadamente é uma questão puramente de educação financeira. Sendo assim, basta você começar a treinar, perguntando- se sempre: é necessidade ou desejo? Geralmente, agimos assim em relação à alimentação, ou seja, não ficamos o dia inteiro mastigando, somente naqueles horários em que o nosso organismo avisa da necessidade de alimento ou água, não é mesmo? Então vamos praticar essa educação financeira e também ensinar os mais jovens, pois, quando eles se tornarem adultos, estarãoplenamente capacitados para utilizarem o dinheiro e desfrutarem de uma vida financeira saudável, contribuindo para o seu bem-estar e de toda sua família. Você encontra mais dicas de como administrar o seu dinheiro no curso SapiênCia Gestão Financeira Pessoal. * Conteudista dos cursos SapiênCia Gestão Financeira Pessoal, Matemática Financeira e Introdução à HP-12C. Doutor em Administração/Finanças pela FEA- USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo); Mestre em Administração Financeira pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo); e Bacharel em Ciências Econômicas. Realizações Profissionais: Professor de MBA (Master Business Administration) na FIA (Fundação Instituto de Administração), FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e PUC-SP. Professor do curso de Administração da FEA-USP. Profissional liberal atuando como Consultor Financeiro na área de Finanças Coorporativas. http://www.ciatechcorporate.com.br/sapiencia/Portifolio/demo/Gestao_Financeira/ http://www.ciatechcorporate.com.br/sapiencia/Portifolio/demo/Gestao_Financeira/ http://www.ciatech.com.br/v3/index.htm#sapiencia_detalhe/gestao_financeira http://www.ciatech.com.br/v3/index.htm#sapiencia_detalhe/matematica_financeira http://www.ciatech.com.br/v3/index.htm#sapiencia_detalhe/matematica_financeira http://www.ciatech.com.br/v3/index.htm#sapiencia_detalhe/hp_12c
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