SAÚDE DA MULHER

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Saúde da Mulher: planejamento familiar, prevenção do câncer do colo do útero e mama, atenção à mulher no puerpério.
Saúde Coletiva I
Docentes: Edmundo de Souza Moura Filho e Rubens Alex de Oliveira Menezes.
Discentes: Allison Barroso, Alinne Bitencourt, Lucas Lambert e Gabriel Santos.
Macapá, 30 de outubro de 2019
Sumário
Introdução
Saúde Da Mulher
Planejamento Familiar
Métodos Contraceptivos
Prevenção Do Câncer Do Colo Do Útero
Exame Preventivo Do Câncer De Colo Uterino (Papanicolau) 
Técnica De Coleta Do Material
Prevenção Do Câncer De Mama
Exame Da Mama
Mamografia
Outubro Rosa
Atenção À Mulher No Puerpério
Conclusão
Referências
Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar sobre a saúde da mulher destacando entre eles o planejamento familiar, prevenção do câncer do colo do útero e mama, atenção à mulher no puerpério. Analisando-os tanto no âmbito da saúde coletiva como na questão da saúde da mulher em si, destacando fatos históricos e marcos nacionais para as mulheres que serviu para a fundação e execução da Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM).
As mulheres são a maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente.
Saúde Da Mulher
1983: Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).
Verticalidade e a falta de integração com outros programas e ações propostos pelo governo federal.
A assistência era prestada fundamentalmente no período da gravidez, parto e pós- parto.
Em 2003, a Área Técnica de Saúde da Mulher identificou ainda a necessidade de articulação com outras áreas técnicas e da proposição de novas ações.
O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços.
Somente em 2004, com a Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), houve a inclusão da assistência a grupos até então esquecidos nas políticas de saúde da mulher no Brasil.
A nova política trouxe também para a discussão a necessidade da reorganização de ações definidas no PAISM, como: climatério, planejamento familiar, prevenção do câncer do colo uterino e de mama, infecções sexualmente transmissíveis e promoção da atenção obstétrica humanizada sem riscos à saúde da mulher e do bebê.
Planejamento Familiar
Definido pela Lei nº12 9.263 (12/01/1996) como "conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação do aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal”.
Atentar para as ações de planejamento reprodutivo das mulheres lésbicas e bissexuais. Para esse grupo, o desejo ou o direito à maternidade precisa ser garantido, considerando que técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial e a fertilização in vitro estão disponíveis pelo SUS.
Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente diversas opções para a população usuária dos serviços públicos de saúde, como métodos de barreira, hormonais e de esterilização cirúrgica.
Métodos Contraceptivos
Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, a camisinha, por exemplo, protege de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Pílula Contraceptiva Oral Combinada
A pílula anticoncepcional tenta confundir o ovário simulando o hormônio que ele produz, deixando-o inativo.
Métodos Contraceptivos
Dispositivos Intrauterinos
Esse método contraceptivo atua impedindo a fecundação, pois torna mais difícil a passagem do espermatozoide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo.
Preservativo Feminino e Masculino
O preservativo masculino, também denominado condom, e popularmente conhecido como camisinha, consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual.
O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com aproximadamente 17 cm de comprimento, recobrindo, assim, todo o colo do útero. 
Métodos Contraceptivos
Diafragma
É um método contraceptivo de uso feminino que consiste em um anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que se coloca pela vagina cobrindo completamente o colo uterino.
São anticoncepcionais hormonais que contêm progesterona ou associação de estrogênios e progesteronas, para administração intramuscular, com doses hormonais de longa duração.
Contraceptivos Injetáveis
Métodos Contraceptivos
Contracepção de Emergência
A contracepção de emergência, também conhecida como “pílula do dia seguinte”: é um uso alternativo do método contraceptivo hormonal oral para evitar gravidez depois da relação sexual desprotegida.
Métodos Contraceptivos Cirúrgicos
A esterilização é um método contraceptivo cirúrgico, definitivo, que pode ser realizado tanto na mulher como no homem.
Métodos Contraceptivos
Métodos Contraceptivos Naturais
Existem outros métodos que também podem ajudar a evitar a gravidez, porém não devem ser usados individualmente porque não são totalmente eficazes e pode ocorrer gravidez.
Esses métodos contraceptivos naturais são popularmente conhecidos como: método do calendário, método da temperatura, método do muco e método do coito interrompido
Prevenção Do Câncer Do Colo Do Útero
O Programa de Oncologia do Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde (Pro-Onco) foi criado em 1986 como estrutura técnico-administrativa da hoje extinta Campanha Nacional de Combate ao Câncer. 
Com a Lei Orgânica da Saúde, em 1991, o Pro-Onco foi transferido para o INCA, tornando-se Coordenação de Programas de Controle de Câncer. 
Em setembro de 1995, o Ministério da Saúde reconheceu a necessidade de um programa de âmbito nacional, visando ao controle do câncer do colo do útero. No Brasil, o câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres.
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Exame Preventivo Do Câncer De Colo Uterino (Papanicolau) 
Nesse exame, popularmente chamado de "preventivo" ou "exame de lâmina", consiste em um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero.
Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas.
É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero.
Técnica De Coleta Do Material
Material da Coleta
1
2
4
3
5
6
Legenda
1_ Escova Endocervical
2_ Espátula de Ayre
3_ Frasco de Fixador
4_ Lâminas de Vidro
5_ Coletor
6_ Lápis
7
7_ Espéculo
Como Coletar
Prevenção Do Câncer De Mama
O controle do câncer de mama no Brasil teve um marco histórico, em meados dos anos 80, ao ser incluído no Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, que postulava o cuidado mais amplo para além da atenção ao ciclo gravídico-puerperal.
Com a implantação do SISMAMA - Sistema de Informação do Câncer de Mama, em junho de 2009, houve o aumento da oferta de mamografias pelo Ministério da Saúde (Mais Saúde 2008-2011).
Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres. 
Exame Da Mama
Sinais visíveis
Mamografia
Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura.
A mamografia é um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino com o mamógrafo. Esse é um aparelho que usa a mesma radiação do raio-x tradicional, mas os feixes são projetados levando em conta a anatomia das mamas.
Nenhum preparo é necessário, exceto não ir de vestido. Isso porque a parte decima da roupa terá que ser removida temporariamente para o exame.
Outubro Rosa
O movimento internacionalmente conhecido como outubro rosa nasceu nos Estados Unidos, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e promovida anualmente na cidade desde então.
Para sensibilizar a população, as cidades se enfeitavam com os laços rosa, principalmente nos locais públicos.
A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. Com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.
Atenção À Mulher No Puerpério
O período pós-parto, também denominado período puerperal, é considerado o intervalo entre o parto e o restabelecimento do corpo da mulher ao estado anterior à gestação.
Didaticamente, o puerpério é dividido em fases pode ser:
Imediato: engloba as primeiras duas horas após o parto;
Mediato: segue da 2ª hora ao 10º dia pós-parto;
Tardio: dos 11 º ao 42º dia pós-parto;
Remoto: a partir do 43º dia pós-parto; 
A saúde da mulher tem sido prioridade no Brasil desde a implantação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), na década de 1980. No entanto, os índices de morbidade e mortalidade no período gravídico-puerperal permanecem elevados.
Conclusão
Com o presente trabalho concluímos que, desde o início do descobrimento do Brasil e a evolução do mesmo, vem sendo criado políticas, portarias, institutos, organizações, dentre outros para atender a demanda feminina que cresce com o passar do tempo no país. Há uma grande tentativa que vem sendo mostrada com sucesso para tentar abranger as demandas necessárias em questões como o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero, prevenção contra as infecções sexualmente transmissíveis, planejamento familiar e atenção ao puerpério, o que faz com que o trabalho do enfermeiro se torne mais essencial para a execução dos programas.
1º Dinâmica
Qual o intuito da existência do Programa de Planejamento Familiar?
Designar um conjunto de ações de regulação da fecundidade, as quais podem auxiliar as pessoas a prever e controlar a geração e o nascimento de filhos, e englobam adultos, jovens e adolescentes, com vida sexual com e sem parcerias estáveis, bem como aqueles e aquelas que se preparam para iniciar sua vida sexual.
2º Dinâmica
O que o Programa de Oncologia do Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde (Pro-Onco), o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e o Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero – SISCOLO tem de comum além de o combate e prevenção contra o Câncer do Colo do Útero?
Todos esses programas e sistemas são coordenados pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).
3º Dinâmica
Quais são os sintomas mais comuns de um Câncer de Mama?
Aparecimento de nódulo, edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia; descamação ou ulceração do mamilo; secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea, dentre outros.
4º Dinâmica
É correto haver visita domiciliar à puérpera e ao recém nascido?
Sim, pois auxilia na recuperação da mulher no pós-parto, na melhora do blues puerperal, na manutenção da saúde do RN, evitar a depressão pós-parto, apoiar a mulher e sua família perante a esse novo ser na casa.
5º Dinâmica
Com a implantação do Programa Viva Mulher, foi iniciada ações voltadas à formulação de diretrizes e à estruturação da rede assistencial para a detecção precoce de qual tipo de câncer?
Câncer de Mama
Referências
	ARAÚJO, Luciane de Almeida; REIS, Luciane de Almeida. Enfermagem na prática materno-neonatal. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
	BRASIL. Ministério da saúde. Saúde da mulher. Brasília – DF. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher/sobre-a-area. Acesso em: 20/10/2019.
	BRASIL. Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf. Acesso em: 20/10/2019.
	BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: ministério da saúde, 2016.
	BRASIL. Ministério da Saúde. Câncer de mama: sintomas, tratamentos, causas e prevenção. Brasília – DF. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama. Acessso em: 21/20/2019.
	BRASIL. Grupo Roche. Você sabe o que é outubro rosa?. Disponível em: https://www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/voce-sabe-o-que-e-outubro-rosa.html. Acesso em: 21/10/2019.
	BRASIL. Brasil Escola. Métodos contraceptivos. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/anticoncepcionais.htm. Acesso em: 20/10/2019.
	BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da mulher: bases de ação programática. Brasília: ministério da saúde, 1984. 27p.
	BVS.  Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Exame preventivo do câncer de colo uterino (papanicolau). Brasília – DF. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html. Acesso em 21/10/2019.
	CARVALHO, Talita. Saúde da mulher: a construção do cuidado integral. Brasília – DF. Disponível em: https://www.conasems.org.br/saude-da-mulher-a-construcao-do-cuidado-integral-e-a-desconstrucao-do-machismo/. Acesso em: 20/10/2019.
	CIPA. Outubro rosa: história e prevenção do câncer de mama. Prefeitura do campus USP de Bauru. Outubro de 2015. Disponível em: http://www.ccb.usp.br/arquivos/cipa/1445257005_boletimcipaavisa75outubro2015.pdf. Acesso em: 21/10/2019
	FIOCRUS. Fundação Oswaldo Cruz. Prevenção ao câncer do colo do útero. Rio de janeiro. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/prevencao-ao-cancer-do-colo-do-utero. Acesso em: 21/10/2019.
	INCA. Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer do colo do útero > histórico das ações. Brasília – DF. Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/historico-das-acoes. Acesso em: 20/10/2019.
	INCA. Instituto Nacional de Câncer.  Controle do câncer de mama > histórico das ações. Brasília – DF. Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/historico-das-acoes. Acesso em: 20/10/2019.
	MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; FILHO, Jorge de Rezende. Rezende obstetrícia. - 13. Ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
		
Referências
	PINHEIRO, Chloé. Mamografia para câncer de mama: o que é e quando fazer esse exame. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/mamografia-para-cancer-de-mama-o-que-e-e-quando-fazer-esse-exame/. Acesso em: 21/10/2019.
	SEDICIAS, Sheila. Contraceptivos: vantagens e desvantagens dos 9 métodos mais comuns. Pernambuco. Disponível em: https://www.tuasaude.com/metodos-contraceptivos/. Acesso em: 20/10/2019.
	WIKIPÉDIA, A Enciclopédia Livre. Planejamento familiar. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/planejamento_familiar. Acesso em: 20/10/2019.
Referências