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Residência Integrada Multiprofissional em Saúde -
UFTM
Luiza E. Casaburi- Bach. Em Enfermagem pela 
EERP-USP
• Parada cardiorrespiratória
Barbosa(2006): “[...] cessação dos batimentos car
díacos associados à ausência da respiração[...] 
‘’
• Ressuscitação cardiorrespiratória
Guimarães (2008) : “oconjunto de procedimentos 
realizados após uma PCR com o objetivo de 
manter artificialmente a circulação do sangue 
arterial ao cérebro e outros órgãos vitais até a 
ocorrência do retorno circulação espontânea.
A taxa de sobrevida em parada cardiorrespiratória (PCR) depende de 
alguns fatores relacionados:
Idade
•Comorbidades
•Ritmo inicial da PCR
•Local do evento
•Presença de equipes de emergência
•Materiais e local de cuidados pós-PCR
•Profissionais envolvidos com o atendimento (diagnóstico e 
desfibrilação precoces, reanimação realizada segundo as diretrizes 
vigentes).
As batidas do coração são ativadas e reguladas pelo sistema de 
condução, que consiste em uma cadeia de células musculares 
especializadas que formam um sistema elétrico independente no 
interior da musculatura cardíaca. Estas células são conectadas por 
feixes ( feixes de HIS)que transmitem impulsos elétricos
MODALIDADES DA PCR
Ritmos não chocáveis:
1. Assistolia
Ausência completa das atividades elétricas e contráteis do coração. É
otipo de ritmo mais comum e de pior prognóstico.
2. Atividade elétrica sem pulso (AESP)
Presença de atividade elétrica organizada, porém com ausência de 
pulso.
Ritmos chocáveis
1. Fibrilação ventricular (FV)
Atividade elétrica caótica, com distribuição de complexos de várias 
amplitudes, impossibilitando a atividade elétrica organizada e a contraç
ão domiocárdio.
2. Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
Taquicardia (>120 bpm) com focos ectópicos ventriculares, chegando 
a ausência de pulso arterial palpável por deterioração hemodinâmica.
Fibrilação Ventricular
Assitolia
AESP
Suporte Avançado 
de Vida
Passos do SAV
Ressuscitação em equipe
Profissional 1: presencia uma queda no 
nível de consciência
1.Checar responsividade
2.Checar de maneira muito rápida a respiração – não 
utiliza mais ver, ouvir e sentir e nem pressão cricoide
3.Checar pulso (preferência carotídeo não mais por 10 
segundos)
4.Gritar por ajuda 
5.Abaixar cabeceira do leito ou puxar o paciente para baixo 
no leito
6.Iniciar compressões (2 minutos apenas)
Profissional 2:
1.Chega com o carrinho de urgência- caixa 
de intubação e desfibrilador
3. Colocar prancha rígida
2.Acoplar dispositivo valvula-mascara
(AMBU) após manobra de chin lift ou jaw
thrust
3. Inicia a contagem do tempo para troca a cada 2 
OBS: caso o paciente este com a saturação 
caindo ou com vias aéreas não pérvias, 
considerar a possibilidade de intubação pelo 
médico.
Profissional 3:
1.Prepara material intubação se necessário
2.Possibilita acesso venoso
3.Prepara medicações
OBS:A atropina não é recomendada para 
uso de rotina no tratamento de 
AESP/assístole e foi retirada do algoritmo 
de SAVC para PCR.
Lidocaína é pouco utilizada, apenas á
critério médico.Ultimo recurso.
(Inibe o influxo de sódio através dos canais 
rápidos das células miocárdicas.Diminui a 
condução em tecidos isquêmicos, com 
menor influência no tecido normal)
Profissional 4:
1.Prepara disfibrilador – gel em pás
2.Verifica Derivações:
Responsável Protocolo linha reta (pode ser profissional 3 das 
medicações):
•Verificar cabos
•Aumento do ganho para 2N
Desfibrilação
A desfibrilação é constituída pela aplicação 
de
corrente elétrica contínua, no tórax, através 
do coração, em seu maior eixo, cuja 
finalidade é promover a despolarização 
simultânea do maior número possível de 
células cardíacas. Espera-se que, como o 
nó sinusal é o primeiro a se despolarizar, 
ele assuma o comando, quando as células 
se repolarizarem após a desfibrilação.
Profissional 5:
Garante revezamento com o profissional 1 
que iniciou as compresões.
Profissional Líder: Comanda o Fluxo do 
atendimento ao paciente
Em resumo:
Profissionais atuantes:
1.Inicia o RCP
2.Responsável pela vinda do carrinho 
,controle do AMBU e do tempo
3.Prepara as medicacoes e checa protocolo 
linah reta quando necessário
4.Prepara desfibrilador com gel e desfibrila
5.Fica responsável por revezar com o 
profissional 1 da massagem.
PARECER COREN-SP CAT Nº 030/2010 
ATUALIZADO EM 11/11/2011
Recomenda que PCRs ocorridas em 
unidades não críticas, ou seja, que não 
ocorram em Unidades de Terapia Intensiva, 
Serviço de Emergência ou Centro Cirúrgico,
sejam atendidas por equipes compostas por 
três médicos e dois enfermeiros, de forma a
minimizar a demora no atendimento.

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