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Apostila Geopolitica 2020.ppt [Modo de Compatibilidade].pdf

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1
Ciências ContábeisCiências Contábeis
Disciplina: Geopolítica, Regionalização e IntegraçãoDisciplina: Geopolítica, Regionalização e Integração
Prof. Dirceu Milani 1
Ementa do curso
Esta disciplina trata da visão contemporânea da geopolítica 
e dos processos de regionalização e integração, através das 
macro politicas e das novas fronteiras internacionais.
Aborda ainda as novas interações e tendências politico 
econômicas dos estados nacionais e integração de 
mercado.
A tendência do fim das fronteiras físicas para produtos e os 
fatores de produção.
Prof. Dirceu Milani 2
Objetivos Gerais
� Contribuir para o desenvolvimento das 
competências requeridas dos alunos.
� Para elaboração que estes possam bem exercer a 
competência de analises prospectivas acerca da 
dinâmica da geopolítica internacional e seus 
impactos sobre a configuração dos mercados 
regionalizados/ integrados e das empresas 
transacionais.
Prof. Dirceu Milani 3
Objetivos Específicos
� Saber compreender as novas interações e 
tendências dos países no cenário global.
� Compreender o plano politico Internacional.
� Saber analisar as principais politicas da atualidade.
� Compreender os impactos diretos da dinâmica 
geopolítica mundial.
� Compreender a configuração da dinâmica 
geopolítica dos mercados e o planejamento das 
empresas.
Prof. Dirceu Milani 4
2
Conteúdo Programático
01- Geopolítica
� Conceitos
� As relações entre Sociedade, Espaço e Poder,
Estado e Território,
� Equilíbrio do Poder na Sociedade Internacional do 
séculoXXI,
� Equilíbrio de poder na Sociedade Internacional
Prof. Dirceu Milani 5
Conteúdo Programático
02-Evolução do Pensamento Geopolítica,
� Evolução Clássica 
A geopolítica clássica. é um termo que alcançou sucesso e se tornou 
uma tendência durante a Segunda Guerra Mundial. Significa disciplina 
ou prática da utilização do poder político em um determinado território.
� Evolução Contemporânea.
A geopolítica Contemporânea, são as preocupações do Estado em 
relação às estratégicas político-militares necessárias à manutenção da 
soberania territorial e à expansão de sua área de influência econômica e 
cultural em nível regional e mundial.
Prof. Dirceu Milani 6
Conteúdo Programático
� A nova ordem Mundial
� Politicas Territoriais No Brasil
"São instrumentos da política de desenvolvimento urbano e de 
ordenamento territorial, as diversas disposições de 
planejamento urbano, jurídicas, tributárias, financeiras e de 
participação popular, necessárias à sua execução."
Prof. Dirceu Milani 7
Conteúdo Programático
04-Regionalização e Integração
� Definição e objetivos da integração econômica,
� Etapas do processo de integração econômica,
� Uniões aduaneiras e áreas livres do comércio,
� Benefícios dinâmicos obtidos das uniões aduaneiros,
� Teoria clássica da integração econômica,
� Os modelos de segunda geração,
� Teorias das aduaneiras da década de 60,
� A nova teoria do conceito Internacional e integração econômica,
� Regionalismo x 
� Equilíbrio do Poder na Sociedade Internacional do séculoXXI,
� Equilíbrio de poder na Sociedade Internacional
� O caso do Mercosul,
� Globalização
Prof. Dirceu Milani 8
3
Conceitos Conceitos 
Prof. Dirceu Milani 9
Geopolítica, Estado, Nação, Geopolítica, Estado, Nação, 
Território, País, Povo, Sociedade e Território, País, Povo, Sociedade e 
CulturaCultura
01-Geopolítica
Conceitos
� Geopolítica é o estudo da relação entre espaço geográfico e Estado, 
procurando explicar a ocupação do espaço a partir das necessidades 
estratégicas do Estado, sejam essas necessidades econômicas, políticas, 
militares, demográficas ou geográficas. 
� Geopolítica é um ramo de estudo da Geografia que busca interpretar os fatos 
atuais e o desenvolvimento dos países, através das relações e estratégias 
entre o poder político e os espaços geográficos destas nações.
� A geopolítica é importante para entender até que ponto as estratégias 
adotadas pelos Estados podem interferir (ou não) na situação geográfica do 
local. Ela também orienta a atuação dos governos no cenário mundial.
� Consiste na disputa pelo espaço e pelo poder, seja do ponto de vista local, 
nacional, continental ou global. 
Prof. Dirceu Milani 10
Geopolítica
� A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como 
objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do 
desenvolvimento político dos países usando como 
parâmetros principais as informações geográficas. 
� A geopolítica visa também compreender e explicar os 
conflitos internacionais da atualidade e as principais 
questões políticas da atualidade.
� Principais temas estudados na atualidade: Blocos 
Econômicos, Globalização, Conflito árabe-israelense, 
influência dos Estados Unidos no mundo atual, Nova 
Ordem Mundial, e o uso dos recursos energéticos no 
mundo. 
Prof. Dirceu Milani 11 Prof. Dirceu Milani 12
A geopolítica envolve diferentes disciplinas das ciências humanas, 
como a Ciência Política, a Macroeconomia e evidentemente suas 
relações como o meio físico, com a população e daí sua estreita 
relação com a geografia.
Podemos entender a geopolítica como um conjunto de estratégias 
traçadas por um Estado, como uma forma de se conquistar 
diferentes objetivos em diferentes momentos históricos, a exemplo 
da expansão territorial ou, sendo mais atual, a busca de novos 
mercados com a redução das barreiras comerciais. 
4
Prof. Dirceu Milani 13
Não podemos confundir Geografia Política com 
Geopolítica.
A Geografia Política existe hás éculos e trata basicamente 
do estudo do meio ambiente no que tange os interesses do 
estado.
A palavra Geopolítica nasceu no início do século XX, uma 
disciplina carregada de ideologia e voltada para as 
relações de poder, uma espécie de Geoestratégia. Nota-se 
que Rudolf Kjellén ( Foi um cientista Politico Sueco), criou 
o termo geopolítica, porém este objeto de estudo está 
presente há muitos séculos
Prof. Dirceu Milani 14
A geopolítica é a disciplina que busca entender as relações 
recíprocas entre o poder político nacional e o espaço 
geográfico.
A geopolítica tem duas finalidades:
� orientar a atuação dos governos no cenário mundial;
� permitir uma análise mais precisa das relações 
internacionais
Por que estudar a relação estado – sociedade?
É o resultado dos conflitos, dos interesses, das interações e dos sonhos.
Tratar dessa relação é falar sobre o poder e a vida, como se organizar e como
assegurar a sobrevivência da espécie humana.
A relação dialética Estado e Sociedade moldou a história da humanidade:
Mas de que forma? 
� Explodimos bombas atômicas, 
� Produzimos guerras mundiais, 
� Declaramos que todos os humanos nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos,
� Criamos doenças e inventamos vacinas,
� Comprometemos a biosfera e lutamos contra as mudanças do clima,
� Concentramos renda, 
� Lutamos contra as injustiças sociais. 
� Somos indiferentes ou omissos
� Naturalizamos desigualdades
Conflitos de interesses X Convivência
5
Conceituando...
� SOCIEDADE
� ESTADO
É na SOCIEDADE que o ESTADO vai existir.
sociedade
� Sociedade é um conjunto de pessoas que vive em certa faixa de tempo e de espaço,
segundo normas comuns e que são unidas pelas necessidades de grupo. É, na verdade,
uma entidade autônoma que emerge da experiência da vida coletiva e possui
características próprias que transcendem aos indivíduos que a ela pertençam.
� Grupamento humano devidamente organizado que coopera entre si com um objetivo fim
(melhoria da vida dos indivíduos garantindo a continuidade desta).
estado
� O Estado teria surgido da necessidade de se estabelecer um acordo/ regras/normas entre
os indivíduos que viviam em comunidade, com o objetivo de dirimir os conflitos que
porventura se apresentavam ( Corrente econômica ).
� Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição), segundo o Dicionário 
Houaiss é datada do século XIII e designa:
� "conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que 
controlame administram uma nação"; = "país soberano, com estrutura própria 
e politicamente organizado”.
CORRENTE ECONÔMICA
• O Estado é produto do desenvolvimento econômico
• Surge com a propriedade privada dos meios de produção
• A economia criou a divisão de classes (pois antes as regras eram gerais, 
por interesse de todos):
– Exploradores ou dominantes (proprietários);
Detentores dos meios de produção
Donos da mais valia
Participação na riqueza
– Explorados ou dominados (trabalhadores)
Fornecem a mão-de-obra
6
Elementos do estado
“Pode-se conceituar Estado como uma instituição que tem por objetivo 
organizar a vontade do povo politicamente constituído, dentro de um território 
definido, tendo, como uma de suas características, o exercício do poder 
coercitivo sobre os membros da sociedade. É, portanto, a organização político-
jurídica de uma coletividade, objetivando o bem comum.” 
� Nação
� Território
� Poder (soberania)
NaNaçãçãoo
� Ao falar nação, estamos dando um sentido sociológico por entendermos que a formação do
estado está condicionada ao passado e principalmente a uma consciência, que brota do
povo, em relação a um projeto futuro.
� Alma de um povo, identidade, espírito que unifica um povo.
� Povo: é o conjunto de cidadãos que instituem e ao mesmo tempo se subordinam ao poder
soberano, possuindo direitos iguais perante a lei.
TERRITTERRITÓÓRIORIO
� Extensão de terra em que o estado se estabelece, além do espaço aéreo e
aquático.
� Tem a função de fornecer recursos materiais para o Estado.
� Extraterritorialidade: pontos fora da terra onde o Estado tenha soberania (Ex: navio,
aviões das forças armadas)
� Inclui territórios inabitados ‒ onde não há interações sociais - e o Estado pode
controlar seus recursos.
PODERPODER
� Expressa-se como ordenamento jurídico impositivo (o conjunto das normas e leis que
regulam o convívio social)
� O poder do Estado é diferente do poder de um sociedade qualquer, por exigir uma
soberania, ou seja, um poder incontrastável.
� Soberania: Conjunto de prerrogativas que dão o máximo grau de poder a seu
titular.
� Dá ao Estado a força para que suas leis sejam cumpridas
“Primeiramente, o poder nas sociedades primitivas estava espalhado por toda a sociedade e com o passar do tempo 
ele foi sendo transferido para um única pessoa. Mais tarde, houve a necessidade de uma estabilidade da ordem social, 
que trouxe como consequência a transferência do poder das mãos de uma única pessoa para o Estado, ou seja, o 
Estado passou a ser titular do poder.”
7
Prof. Dirceu Milani 25
PODERPODER
Poder Poder –– Na ótica da Geografia Política e GeopolíticaNa ótica da Geografia Política e Geopolítica
Poder Econômico e Politico, é a possibilidade coercitiva que o estado
possui para obrigar a fazer ou não fazer algo, tendo como objetivo o bem
público. O poder político nas democracias é essencialmente a vontade da
maioria através do governante.
Poder Militar/ Bélico, forças camadas – conjunto de organizações para
defesa e combate de um país. Potência militar – grande potência em
termos militares. Governo militar – tipo de governo controlado por militares
ou frações de um Exército.
Poder Informacional, corresponde ao período econômico e social em que
estamos vivendo. É marcado pelo avanço da Globalização, dos
computadores, dos telefones digitais, da robótica e da internet.
constituição
É o Estado que cria um ambiente indispensável para a vida do homem em sociedade.
A função da Constituição é manifestar a subordinação do poder à vontade coletiva,
porque é ela que explicita o jeito da coletividade conceber a ordem desejável.
Por os governantes serem considerados "órgãos do Estado", as ordens e as diretrizes que
deles emanam não se fundamentam na vontade individual e sim no Estado. E a
manutenção dos governantes no poder depende de uma ligação constante entre o poder e
a ideia-ideal vigente no grupo.
constituição
� A ideia de Constituição
Desde a Antiguidade, há a percepção sobre a hierarquia das leis. Na célebre
obra de Aristóteles – Política – está clara a distinção entre leis constitucionais e
outras leis, comuns ou ordinárias. O surgimento da ideia de Constituição está,
portanto, fortemente relacionada à necessidade do estabelecimento de poderes
específicos e de normatização social.
� Antecedentes
- Pactos, forais e cartas de franquia (pactos = convenções entre o monarca e seus
súditos/ forais = permitiam aos burgos se autogovernarem/ cartas de franquia =
asseguravam independência às corporações para o exercício de suas atividades.
Prof. Dirceu Milani 28
As relações entre Sociedade, Espaço e Poder
� Sociedade pode-se definir sociedade como sendo um grupo extenso e 
duradouro, que se junta num espaço e que responde a uma necessidade 
primeira de apoio e proteção, uma tendência fundamental no homem, sendo 
mais fácil essa aquisição vivendo em conjunto.
� Diz respeito a todos os seres vivos, incluindo os animais. Esses grupos unem 
as suas individualidades, estruturando-se pelas suas dependências
� Cada vez mais a sociedade moderna tem um caráter urbano, transformando-
se numa multiplicação dos centros de interesse relacionais e tendo como 
objetivo o desenvolvimento, já não meramente pessoal, mas da comunidade.
� Pode-se falar da sociedade industrial, onde produção de riqueza é o ponto 
principal, bem como o desenvolvimento técnico e a abertura a exportação e à 
importação.
É uma sociedade investida pela produção e pela troca de bens e em que o 
homem depende do outro para viver em comunidade
8
Prof. Dirceu Milani 29
O equilíbrio do Poder na Sociedade.
• Dá-se o nome de equilíbrio de poder a uma situação, nas relações internacionais, de 
competição entre diversas potências nacionais, mais ou menos iguais em poder. Tal 
competição impede uma potência de ganhar a supremacia sobre as demais.
• Segundo a teoria realista das relações internacionais, um Estado, no seu 
relacionamento com outros atores internacionais, defronta-se com a escolha entre alinhar-
se com os Estados mais fortes, 
• ou procurar contrabalançar o poder dos mais fortes por meio de coalizões (equilíbrio 
ou balance, em inglês). Esta escolha pode ser crucial em tempo de guerra e até mesmo 
determinar a sobrevivência do Estado.
• O equilíbrio de poder surge quando existe uma paridade ou estabilidade entre forças 
competitivas. O termo expressa uma doutrina que propugna impedir um único Estado de 
tornar-se forte o suficiente para impor a sua vontade sobre os demais Estados.
.
A convergência para modelos econômicos, sociais e políticos padronizados em um 
mundo globalizado se impõe no sentido de diminuir desigualdades
Prof. Dirceu Milani 30
Relações internacionais no século XXI
As relações internacionais têm vindo a sofrer progressos contínuos e 
sucessivos, pelo facto de se ter tomado consciência de certas dimensões e 
questões, como o aparecimento de armas nucleares e sua proliferação, o 
desenvolvimento das organizações governamentais e não governamentais, a 
bipolarização do sistema internacional com base num antagonismo ideológico, a 
descolonização e o consequente nascimento de novos Estados,
O crescimento económico e tecnológico cada vez maior e mais rápido 
provocando um distanciamento entre países industrializados, desenvolvidos e 
países em vias de desenvolvimento, o desequilíbrio do Hemisfério Norte em 
relação ao Sul, o desenvolvimento de interações transnacionais, o nascimento 
de novos autores internacionais, o fim da Guerra-Fria, 
O aparecimento do terrorismo com novas configurações gerador de novos 
atores, e ainda uma relação mais estreita e vincada da política interna e externa 
dos Estados bem como as correspondentes consequências na cena 
internacional. 
Prof. Dirceu Milani 31
Tudo poderá assentar num quadro paradigmático de três teorias. 
Uma primeira, que vê as relações internacionais numa base conflitual, onde a 
sociedade internacional se encontra num estado de natureza em que cada autor 
estatal procura defender e imporo seu próprio interesse (nacional). 
Uma segunda, que pese embora não negue a importância dos Estados e dos 
autores, releva as forças internacionais, ou seja, as interações económicas, 
sociais, técnicas e culturais entre as diversas sociedades nacionais, que 
escapam em parte ao controlo dos governos, reduzindo a sua margem de 
manobra (vide a União Europeia).
E a terceira e última, proveniente da influência marxista, que vê o 
funcionamento das relações internacionais como a evolução de um sistema 
capitalista internacional, dando relevo a interações assimétricas reproduzidas na 
dependência de uma periferia subdesenvolvida e explorada, em relação a um 
centro industrializado e imperialista (o mundo desenvolvido e o mundo em vias de 
desenvolvimento, o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul)
Relações internacionais no século XXI
A NOVA ORDEM 
MUNDIAL OU 
MULTIPOLARIDADE
Apresenta basicamente duas facetas: uma 
geopolítica e outra econômica.
9
Situação real ao final da guerra fria
�Os Estados Unidos saíram desgastados e abalados moral e
politicamente da Guerra do Vietnã.
�Já ao longo da década de 60 o Japão e a Europa dominavam grande parte
da economia mundial.
�Relativo declínio econômico e fracasso no Vietnã evidenciavam o
esgotamento do modelo geopolítico mundial.
�Do lado oposto está a URSS. O fim da guerra fria está diretamente
relacionado com a desintegração deste país, apesar de não ser a única
justificativa.
�A URSS sentiu o peso da corrida armamentista muito mais que os EUA, o
que abalou usa capacidade de financiar outras áreas da economia civil.
�Com a desagregação do mundo socialista e fim da guerra
fria houve a necessidade de se enquadrar os novos países de
economia de mercado. Surge então a divisão norte-sul, onde
o norte representa basicamente os países desenvolvidos,
incluindo as economias mais industrializadas do ex-mundo
socialista, e o sul se refere aos países subdesenvolvidos.
Os Estados Unidos agora dividem o poder com as
economias em ascensão do Japão e da União Europeia num
novo equilíbrio mundial: a nova multipolaridade, com três
polos de poder.
ECONÔMICA
� Aprofundamento do desenvolvimento do capitalismo, pois
estamos diante de uma nova fase do capitalismo, que
apresenta novas característica produtiva.
� Globalização que é a fase atual o capitalismo onde se
verifica uma interdependência entre os estados nações.
� Aparecimento de organizações entre países que ficaram
conhecidas como blocos de poder, como é o caso a União
Europeia (EU) e do NAFTA.
Divisão Norte-Sul
M
ár
io
 Y
os
hi
da
Fonte: Elaborado pelos autores com base em: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p.20.
A divisão Norte-Sul é delimitada por uma linha sinuosa. Os países
desenvolvidos estão situados de um lado da linha, a maior parte ao norte,
e os subdesenvolvidos encontram-se ao sul.
10
Características da nova ordem mundial
� Desaparecimento do conflito leste X oeste
� Surgimento do conflito norte X sul
Características da nova 
ordem mundial
� As alianças entre nações
são feitas agora pelo grau
de afinidade econômico-
comercial existente entre
um e outro país. Deixando
de lado a questão
ideológica o que impera
agora é a questão
mercadológica.
� O nível de poder de um
país agora é medido pelo
seu desenvolvimento
científico e tecnológico,
com destaque para o
conhecimento cientifico
na áreas de informática e
biotecnologia.
Características da nova ordem mundial
�Surgimento de novos organismos
internacionais como o G7 , que engloba os
setes países mais industrializados do mundo
e a Rússia por isso e conhecido também
como G8.
�Proliferação de blocos de poder, na
América, Ásia, África, Europa, enfim todos os
continentes.
�Aparecimento de uma ordem monopolar, no
que diz respeito a questão militar, pois só
existe uma superpotência militar nos dias
atuais que é os EUA.
Maiores Economias
11
MAIORES ECONOMIAS
Prof. Dirceu Milani 41
Conheça as maiores economias do mundo de acordo 
com o relatório Perspectiva Econômica Mundial, 
publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em 
2018:
1.Estados Unidos. PIB: 20,4 trilhões.
2.China. PIB: 14 trilhões. ...
3.Japão. PIB: 5,1 trilhões. ...
4.Alemanha. PIB: 4,2 trilhões. ...
5.Reino Unido. PIB: 2,94 trilhões. ...
6.França. ...
7.Índia. ...
8.Itália. ...
Características da nova 
ordem mundial
� Aparecimento de novos centros de poder econômico
(Japão e Alemanha) um no extremo oriente e outro
dentro da Europa.
� Obs.: alguns autores classificam a China como um
pólo de poder emergente da nova ordem mundial.
OTAN - NA NOVA ORDEM MUNDIAL
• Manter a ordem política dentro do
continente europeu, Proteger os
interesses econômicos das potências
ocidentais;
• Manter vivo os interesses da indústria
armamentista norte americana e
europeia;
• Reafirmar o poder militar dos estados
unidos no mundo multipolar (Pax
Americana) – Paz imposta de acordo
com os interesses americanos.
• Conter de forma incisiva os avanços do
terrorismo no continente europeu;
• Resguardar os países membros das
instabilidades políticos existente no leste
europeu.
• Proteger os países do continente europeu
de uma possível ameaça russa
Pax Americana
Corresponde a forma como
o EUA veem os outros
países do mundo, pois a
partir da utilização da Pax
americana verificamos que,
o seu governo, deixa de
respeitar a soberania dos
demais estados nações,
por achar que são
superiores a qualquer outra
civilização, inclusive a
europeia. Um exemplo
dessa Pax americana foi a
Guerra do Iraque no início
da década de 2003.
12
Início do século XXI - Doutrina Bush
Linha de ação baseada em um conjunto
de princípios, que permitem ao governo
dos Estados Unidos:
� defender-se de modo preventivo e
antecipado;
� estabelecer alianças com outros países
para derrotar o terrorismo no mundo;
� não permitir a ascensão de qualquer país
a uma situação de potência militar.
� Essa linha de ação poderá sofrer
alterações com a chegada ao poder do
presidente Obama, que, já ordenou, por
exemplo, o fechamento da prisão de
Guantánamo, em Cuba
Evolução do Pensamento Geopolítico
� Evolução Clássica 
A geopolítica clássica. é um termo que alcançou sucesso e se tornou 
uma tendência durante a Segunda Guerra Mundial. Significa disciplina 
ou prática da utilização do poder político em um determinado território.
� Evolução Contemporânea.
A geopolítica Contemporânea, são as preocupações do Estado em 
relação às estratégicas político-militares necessárias à manutenção da 
soberania territorial e à expansão de sua área de influência econômica e 
cultural em nível regional e mundial.
Prof. Dirceu Milani 46
Conteúdo Programático
03-Politicas Territoriais No Brasil
"São instrumentos da política de desenvolvimento urbano e de 
ordenamento territorial, as diversas disposições de 
planejamento urbano, jurídicas, tributárias, financeiras e de 
participação popular, necessárias à sua execução."
Prof. Dirceu Milani 47
Regionalização e Integração
� Definição e objetivos da integração econômica,
� Etapas do processo de integração econômica,
� Uniões aduaneiras e áreas livres do comércio,
� Benefícios dinâmicos obtidos das uniões aduaneiros,
� Teoria clássica da integração econômica,
� Os modelos de segunda geração,
� Teorias das aduaneiras da década de 60,
� A nova teoria do conceito Internacional e integração econômica,
� Regionalismo x 
� Equilíbrio do Poder na Sociedade Internacional do séculoXXI,
� Equilíbrio de poder na Sociedade Internacional
� O caso do Mercosul,
� Globalização
Prof. Dirceu Milani 48
13
Integração económica
49
Integração económica
50
Eliminação de barreiras entre 
dois ou mais países com vista 
a obter um espaço económico 
maior e com regras comuns.
Objetivos da integração econômica
� Dinamizar o comércio e o fluxo de pessoas entre 
os países membros dos blocos econômicos.
� Abrir espaço para que as relações comerciais 
aumentem na medida em que as barreiras
tarifárias e não-tarifárias que protegem os 
mercados, vão se eliminando;
� Aumentaras relações comerciais e até mesmo 
diplomáticas entre diferentes países por meio de 
uma maior integração entre suas economias.
� Promover o desenvolvimento econômico das 
nações que integram os blocos econômicos.
Tipos de Integração 
Econômica
14
Tipos de Integração Econômica
• Sistema de Preferências Tarifárias 
• Zona de Livre Comércio 
• União Aduaneira 
• Mercado Comum 
• União Econômica e Monetária
• União Política
• SISTEMA DE PREFERÊNCIAS TARIFÁRIAS
Este primeiro processo de integração econômica consiste apenas
em garantir níveis tarifários preferenciais para o conjunto de
países que pertencem a esse tipo de mercado.
A antiga Associação Latino-Americana de Livre Comércio
(ALALC) foi um exemplo de Zona de Preferência Tarifária, pois
procurou estabelecer preferências tarifárias entre os seus onze
membros, que eram todos os Estados da América do Sul, com a
exceção da Guiana e do Suriname, e mais o México.
Em 1980, a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)
substituiu a ALALC.
Tipos de Integração Econômica
• ZONA DE LIVRE COMÉRCIO
Sistema onde são abolidas as restrições (tarifárias e não tarifárias)
entre os países, mas cada um mantém suas próprias políticas
comerciais vis-a-vis aos países não membros da integração.
Exemplos: NAFTA (North American Free Trade Agreement), entre
Estados Unidos, Canadá e México
Aliança do Pacífico, entre Chile, Colômbia, Perú e
México. É um pouco mais que Zona de Livre
Comércio, pois envolve também patentes e
propriedade intelectual)
Tipos de Integração Econômica
• UNIÃO ADUANEIRA
Vai além da Zona de Livre Comércio, pois, além de suprimir as
restrições tarifárias e não tarifárias quanto ao fluxo de mercadorias
entre os países membros, também estabelece uma tarifa externa
comum contra países não-membros.
Exemplo: MERCOSUL (Mercado Comum do SUL), entre Brasil,
Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela (suspensa)
Tipos de Integração Econômica
15
• MERCADO COMUM
Nesse tipo de união aduaneira, são eliminadas as restrições
quanto ao fluxo de mercadorias e serviços, e com liberdade de
circulação dos fatores de produção ( mão de obra, capital).
Exemplo: União Européia, criada em 1992 (Tratado de Maastrich),
após a unificação da Alemanha. Substituiu a CEE-Comunidade
Econômica Européia.
Tipos de Integração Econômica
• UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA
Bloco econômico onde se adota uma moeda comum, e
são suprimidas restrições sobre os fluxos de mercadorias e
fatores produtivos entre os países, e harmonização de
políticas econômicas nacionais (monetária, fiscal e cambial)de
modo a eliminar possíveis discriminações decorrentes das
disparidades entre as políticas.
Exemplo: União Européia, com o Euro. Tem 28 países membros.
Tipos de Integração Econômica
• UNIÃO POLÍTICA
É uma organização de cooperação, e não propriamente um bloco
econômico, pois não tem acordos comerciais e tarifários. Adota-
se apenas uma moeda comum.
Exemplo (aproximado): CEI-Comunidade dos Estados
Independentes. Surgiu em 1991, após a desagregação da União
Soviética. Fazem parte 11 dos 15 países que constituíam a URSS.
Em 2011, 9 dos 11 países da CEI criaram uma ZONA DE LIVRE
COMÉRCIO.
Apenas a Federação Russa e a Bielorussia adotam uma moeda
comum, o rublo.
Tipos de Integração Econômica Blocos regionais de integração
60
16
Modalidades de Integração Regional
� Os blocos econômicos 
existentes no mundo são 
classificados a partir dos 
acordos estabelecidos entre 
eles, e podem ser 
agrupados em:
� Zona de preferência 
tarifária - é o processo mais 
simples de integração em 
que os países pertencentes 
ao bloco gozam de tarifas 
mais baixas do que as 
tarifas aplicadas a outros 
que não possuem acordo 
preferencial.
� É o caso da ALADI
(Associação Latino-
Americana de Integração);
� Países membros da 
ALADI:
Integração Regional - modalidades
� Zona de livre comércio -
reúne os países através de 
acordos comerciais que 
visam exclusivamente à 
redução ou eliminação de 
tarifas aduaneiras entre os 
países-membros do bloco. 
� Só é considerada uma Zona 
de Livre Comércio quando 
pelo menos 80% dos bens 
são comercializados sem 
taxas alfandegárias.
� O principal exemplo é a 
Nafta (Acordo de Livre 
Comércio da América do 
Norte), formado por 
Estados Unidos, Canadá e 
México;
� NAFTA:
Integração regional – modalidades
� União aduaneira - é um 
estágio mais avançado de 
integração. Além dos países 
eliminarem as tarifas 
aduaneiras entre si, 
estabelecem as mesmas 
tarifas de exportação e 
importação TEC (Tarifa 
Externa Comum). 
� Apesar de abrir as 
fronteiras para mercadorias, 
capitais e serviços, não 
permite a livre circulação de 
trabalhadores. 
� O principal exemplo é o 
Mercosul (Mercado Comum 
do Sul), composto por 
Brasil, Argentina, Uruguai, 
Paraguai e Venezuela. 
Chile, Bolívia, Peru, 
Colômbia e Equador são 
países associados
� MERCOSUL – AS NEGOCIAÇÕES PARA A ADESÃO 
DA VENEZUELA AINDA NÃO FORAM 
CONCLUÍDAS.
Integração regional.
� Mercado comum - visa à livre 
circulação de pessoas, 
mercadorias, capitais e 
serviços. O único exemplo é a 
União Europeia, que, além de 
eliminar as tarifas aduaneiras 
internas e adotar tarifas 
comuns para o mercado fora 
do bloco, permite a livre 
circulação de pessoas, 
mercadorias, capitais e todo 
tipo de serviços entre os países-
membros. 
� A UE era formada por 25 
membros, após a adesão de 10 
novos países, em maio de 2004. 
Em 2007, incluíram-se também 
Romênia e Bulgária na União 
Europeia.
� Em junho de 2013, o bloco 
aceitou a adesão da Croácia, 
completando 28 membros.
� UNIÃO EUROPEIA –
CANDIDATOS; TURQUIA 
E MACEDONIA.
17
Integração Regional
• União econômica e 
monetária - é formada 
pelos países da União 
Européia, que, em 1º de 
janeiro de 2002, adotaram 
o Euro como moeda única. 
São países da U.E e que 
usam o Euro: Áustria, 
Bélgica, Chipre, Estônia, 
Finlândia, França, 
Alemanha, Grécia, Irlanda, 
Itália, Luxemburgo, Malta, 
Holanda, Portugal, 
Eslováquia, Eslovênia, 
Espanha.
• Países que usam o Euro e 
não fazem parte da U.E: 
Kosovo e Montenegro
� ZONA DO EURO.
União Europeia
� O processo de integração 
que deu origem à União 
Europeia iniciou-se após 
a 2ª Guerra Mundial, 
quando em 1950 –
Alemanha Ocidental e 
França formaram a 
Cooperação Siderúrgica 
Franco-Germânica-
Plano Schuman com o 
objetivo de abranger os 
mercados de aço do 
continente, em época de 
reconstrução.
� Com esta medida, a 
siderurgia europeia derrubou 
a siderurgia dos EUA, que 
era, até então o 1º produtor 
mundial de aço e Pittsburg –
a capital mundial do aço.
CECA
� 1952 – frente ao sucesso da cooperação 
siderúrgica franco-germânica, mais países 
solicitaram adesão, e assim foi criada a 
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço –
CECA.
� Os países membros da CECA foram:
� Bélgica, Holanda e Luxemburgo (BENELUX),
� Itália
� Juntamente com a França e Alemanha 
Ocidental completaram 6 países.
1957 – Tratados de Roma
� Em 1957, a partir da assinatura do Tratado de Roma, o grupo 
avançou na integração tornando-se um mercado comum, com a 
instalação das quatro liberdades:
� Livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços.
� Recebeu a denominação de Mercado Comum Europeu (MCE) 
denominado mais tarde de CEE – Comunidade Econômica Europeia. 
� O tratado também resultou numa parceria para desenvolvimento 
de energia nuclear, denominada de Euratom. 
� Este grupo, cujos membros fundaram o mercado comum, ficou 
conhecido como “Europa dos Seis”.
18
Europa dos 12
� Resultou da 
expansão da CEE:
� 1971 – Reino 
Unido, Dinamarca 
e Eire (Irlanda do 
Sul).
� 1973 – Grécia
� 1981 – Portugal e 
Espanha.
Criação da União Europeia
� A União Europeia foi criada em 1991 pelo 
Tratado de Maastricht que estabeleceu:
� Uma só moeda – o Euro
� Um só Banco Central – sede em Frankfurt
� Políticas comuns para todo o bloco.
� A União Europeia é uma união política e 
monetária entre os países membros.
� Tentativa de criar forças armada em comum, 
mas nãofoi possível, pois a maioria dos países 
são membros da OTAN.
Expansão da União Europeia
� Após estabelecimento da União 
Econômica e Monetária, o bloco passou 
por mais quatro expansões e conta, 
atualmente com 28 países membros.
Países que Aderiram Ano de Adesão
Suécia, Finlândia e Áustria 1995
Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, República Tcheca,
Eslováquia, Eslovênia, Malta e Chipre
2004
Bulgária e Romênia 2007
Croácia 2013
19
TRATADO DE SHENGEN
� O Tratado de Schengen 
foi firmado em 14 de 
junho de 1985.
� Garante a livre 
circulação de pessoas 
entre os 25 países 
signatários.
� A vigilância externa das 
fronteiras do bloco é 
feita pela FRONTEX.
� França e Dinamarca –
solicitam a suspensão do 
Tratado.
Reino Unido - BREXIT
� Brexit – Br = diminutivo de Britain ou Reino Unido e “exit”= êxodo 
– saída.
� Um dos pontos que motivam a saída do Reino Unido da União 
Europeia é a forte corrente imigratória dos últimos anos. 
� Para evitar a possível saída do Reino Unido, o Conselho 
Europeu, reuniu-se com o país para discutir soluções em 4 
áreas: soluções satisfatórias em quatro áreas: competitividade, 
gestão econômica, soberania e na relação benefícios sociais/ 
livre circulação de europeus (que tem a ver com o corte do 
acesso a benefícios sociais de imigrantes nos primeiros quatro 
anos a residir no Reino Unido).
20
Comunidade dos Estados Independentes - CEI ASEAN
� SURGIU EM 1967 –países membros:
� Tailândia, Indonésia, Filipinas, Cingapura, Malásia, 
Brunei, Mianmar, Laos, Vietnã e Camboja.
� Assegurar o desenvolvimento econômico e a 
estabilidade política.
� Após a criação do APEC, a associação das nações do 
sudeste asiático, reduziu as negociações no bloco.
Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico - APEC
21
NAFTA UNASUL
� A Unasul (União das Nações 
Sul-Americanas) é uma 
comunidade formada por 
doze países sul-americanos. 
Fazem parte da Unasul os 
seguintes países: Argentina, 
Brasil, Uruguai, Paraguai, 
Bolívia, Colômbia, Equador, 
Peru, Chile, Guiana, 
Suriname e Venezuela. 
� O objetivo principal da 
Unasul é propiciar a 
integração entre os países 
da América do Sul. 
� Esta integração ocorrerá nas 
áreas econômica, social e 
política. Dentro deste 
objetivo, espera-se uma 
coordenação e cooperação 
maior nos segmentos de 
educação, cultura, infra-
estrutura, energia, ciências 
e finanças.
� MEMBROS: PAÍSES DO MERCOSUL E 
CAN (COMUNIDADE ANDINA) MAIS 
Chile, Suriname e Guiana.
Área de integração profunda do Pacífico ou 
Aliança para o Pacífico.
� No primeiro trimestre de 2011, Chile, Peru, Colômbia e México através 
da declaração de Lima criaram uma Área de Integração Profunda do 
Pacífico entre os quatro países, mais o Panamá como observador. Somente 
a Colômbia não é APEC.
� Surge com o objetivo de facilitar a convergência e consulta mútua 
bilateral, regional e multilateral sobre fluxos de bens e pessoas, bem 
como o de ampliar mercados e organismos.
� Atualmente o bloco conta com mais países observadores: Uruguai, 
Canadá, Guatemala, EUA, Honduras, El Salvador, R. Dominicana, Espanha, 
França, Portugal, Turquia, Japão, China, Coreia do Sul, Austrália, Nova 
Zelândia, Alemanha, Itália, Suíça e Reino Unido. Negocia a integração da 
Costa Rica como membro.
� Costa Rica tornou-se membro pleno, ainda em 2013.
AIP ou Aliança para o 
Pacífico.
� Área de Integração 
Profunda. 
� MILA: Mercado Integrado 
Latino – Americano: 
criado no interior da AIP 
ou Aliança para o 
Pacífico pelo México, 
Chile, Colômbia e Peru. 
Trata-se de um 
organismo que facilita a 
circulação de capitais 
dentro do bloco.
22
Blocos Africanos.
� SADC - Comunidade Para o 
Desenvolvimento da 
África Austral
Países Membros:África do 
Sul, Angola, Botsuana, 
Lesoto, Malavi, Maurício, 
Moçambique, Namíbia, 
República Democrática do 
Congo, Seicheles, 
Suazilândia, Tanzânia, 
Zâmbia e Zimbábue.
- criada em 1992 
incentivar as relações 
comerciais entre seus 
membros.
- objetivo: de criar um 
mercado comum, 
� SADC.
UMA – UNIÃO DO MAGREB 
ÁRABE.
� UMA � PAÍSES MEMBROS:
� MAURITÂNIA
� MARROCOS
� ARGÉLIA
� TUNÍSIA 
� LIBIA.
ANZCERTA
� ANZCERTA - Acordo 
Comercial sobre 
Relações Econômicas 
entre Austrália e Nova 
Zelândia
Países-membros:
Austrália e Nova 
Zelândia.
- criado em 1983, é 
principal instrumento 
de administração das 
relações econômicas.
- objetivo: criação de 
uma área de livre 
comércio.
� AUTRÁLIA E NOVA 
ZELÂNDIA.
ALADI
� ALADI - Associação Latino-
Americana de Integração
Países-Membros:
Argentina, Bolívia, Brasil, 
Chile, Colômbia, Cuba, 
Equador, México, 
Paraguai, Peru, Uruguai e 
Venezuela.
- criada em 1980, em 
substituição da antiga 
Associação Latino-
Americana de Livre 
Comércio de 1960.
- objetivo: mercado 
comum latino-americano, 
(concessão de 
preferências tarifárias e 
acordos regionais e de 
alcance parcial).
23
MCCA
� MCCA - Mercado Comum 
Centro-Americano
Países-membros: Costa 
Rica, El Salvador, 
Guatemala, Honduras, 
Nicarágua.
- Surgiu em 1960 para 
promover a paz na região 
afetada por conflitos 
bélicos.
- objetivos: mercado 
comum, zona de livre 
comércio ou de uma união 
aduaneira.
- há um grupo de trabalho 
para preparar o processo 
de constituição da União 
Centro-Americana, nos 
mesmos moldes da União 
Européia. 
� MCCA
CARICOM
� CARICOM - Mercado Comum e 
Comunidade do Caribe ou 
Comunidade do Caribe.
Países-Membros: Antígua e 
Barbuda, Bahamas, Barbados, 
Belize, Dominica, Granada, 
Guiana, Haiti, Jamaica, 
Montserrat, Santa Lúcia, São 
Cristóvão e Neves, São Vicente 
e Granadinas, Suriname e 
Trinidad e Tobago, Cuba (como 
membro observador).
- criado em 04 de julho de 
1973, pelo Tratado de 
Charguaramas.
- objetivo: cooperação 
econômica e política . 
Também chamado de 
Organização do Caribe 
Oriental.
� CARICOM
AEC
� Associação Econômica 
do Caribe.
� Membros: países do 
CARICOM e inclui 
também: México, 
Venezuela, Colômbia,
� Suriname e República da 
Guiana – países da 
região conhecida como 
grande Caribe.
� AEC:
CAN OU PACTO ANDINO
� CAN - Comunidade 
Andina, Grupo Andino 
Ou Pacto Andino
Países-Membros:
Bolívia, Colômbia, 
Equador, Peru e 
Venezuela.
- criada em 1969, pelo 
Acordo de Cartagena
- os países membros 
junto ao Chile criaram 
uma União Aduaneira e 
Econômica para fazer 
restrições à entrada de 
capital estrangeiro, 
com base em estudos 
da Comissão Econômica 
para a América Latina 
(CEPAL), órgão da ONU. 
� CAN: Chile e Venezuela 
saíram do bloco.
24
Parceria Transpacífica
� Após cinco anos de negociações, os Estados Unidos 
e o Japão fecharam, em (5/10/2015), a Parceria 
Transpacífica com outras dez nações banhadas 
pelo Oceano Pacífico.
� Além de prever a criação de um bloco econômico, 
que representa cerca de 36% de toda a economia 
global, a Parceria Transpacífica é o primeiro pacto 
assinado entre duas grandes potências mundiais, e 
vai muito além de eliminar tarifas alfandegárias. 
� O acordo trata da criação de regras comuns entre 
os 12 países integrantes nas áreas comerciais, 
trabalhistas e ambientais.
TPP
� O acordo de livre comércio inclui, além de EUA e 
Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, 
Cingapura, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e 
Vietnã.
� Economias asiáticas como a Coreia do Sul, Taiwan 
e Filipinas, e sul-americanas como a Colômbia, já 
estão na fila para aderir.
� Se a Colômbia aderir ao acordo, todas as 
economias da Aliança Para o Pacífico (juntamente 
com o México, Peru e Chile) farão parte da TPP.
Comércio Global e 
Organismos Internacionais.
� 1947 – Criação do GATT – Acordo Geral de Tarifas e 
Comércio, com o objetivo de estabelecer regras 
universais de políticas comerciais através da 
liberalização do comércio para promover o 
desenvolvimento e crescimento econômico.
� Para estabelecer um comércio internacional livre e 
transparente, o GATT criou princípios:
� NMF – Nação mais favorecida
� TN – Tratamento Nacional
� Transparência e
� Eliminação das restrições quantitativas.
Rodadas de negociações do GATT� As rodadas de negociações têm como objetivo 
estabelecer regras para a liberalização 
comercial de forma multilateral. Caminham no 
sentido de diminuir barreiras tarifárias e 
subsídios para agilizar trocas comerciais. 
� No GATT, duas rodadas se destacaram: a de 
Tóquio (1973 a 1979) – que negociou o acordo 
de subsídios e medidas compensatórias e a do 
Uruguai (1986 a 1994) – que colocou em pauta 
negociações sobre produtos agrícolas e pelo 
acordo de Marrakech criou a OMC, em 1994.
25
OMC
� A Organização Mundial do Comércio iniciou seu mandato em 1995 e 
segue os princípios do GATT.
� Sua primeira rodada de negociações foi a Rodada de Doha que se iniciou 
em 2001 e foi suspensa em 2005, pois:
� 2001 – Em Doha não houve consenso sobre a retirada de subsídios 
agropecuários por parte dos países desenvolvidos;
� 2003 – No México, os países de menor desenvolvimento e emergentes 
criaram o G-20 comercial sob a liderança do Brasil, Índia e África do Sul 
com o objetivo para defender os 3 pilares do mandato agrícola: acesso 
a mercados (redução de tarifas), redução dos subsídios à exportação 
e redução dos subsídios internos.
� 2005 – Hong Kong – a rodada de Doha foi suspensa, pois não houve 
consenso quanto à questão dos subsídios agropecuários por parte dos 
países desenvolvidos.
OMC
� Setembro de 2013 – o brasileiro Roberto Azevedo foi 
eleito para ocupar o cargo de Diretor Geral do 
organismo internacional.
� Reabriu a Rodada de Doha na Reunião de Bali, em que 
foi criado um acordo denominado Doha Light, que 
abrange 3 pilares:
� Agricultura – compromisso de redução dos subsídios à 
exportação;
� Ajuda ao desenvolvimento – isenção de tarifas para 
produtos procedentes de países menos desenvolvidos;
� Facilitação de intercâmbios – redução da burocracia 
de fronteiras.
G20 Comercial G20 Financeiro
26
Formas de integração económica
101
União política
Políticas 
económicas 
e sociais
comuns
Moeda comum
Liberdade de
circulação 
de bens, 
de serviços, 
de pessoas e 
de capitais
Aplicação da
mesma pauta
aduaneira com
terceiros
Livre 
circulação de 
mercadorias, 
mas tarifas 
aduaneiras
diferentes 
com países 
terceiros
Concessão 
mútua de 
vantagens
aduaneiras
Sistema de
preferências 
aduaneiras
Zona de
comércio livre
União
aduaneira
Mercado 
comum
União
económica
Integração total
Benefícios dinâmicos obtidos das uniões aduaneiros
� É o intercambio de bens e serviços entre países, resultante de 
suas especializações na divisão internacional do trabalho. Seu 
desenvolvimento depende basicamente do nível dos termos de 
intercambio (ou relações de troca), que se obtém comparando o 
poder aquisitivo de dois países que mantenham comércio entre 
si. –
� O que leva os países a comercializarem entre si? • A 
diversidade de possibilidades de produção entre os países 
combinada as vantagens comparativas de produzir ao menor 
custo, um produto de melhor qualidade. Exemplo: Inglaterra 
tinha vantagens comparativas na produção de tecido e Portugal 
em vinho. • 
� O fato de que um país não é autossuficiente em tudo o que 
precisa. Exporta o que sobra e importa o que falta para atender 
as necessidades de produção e consumo
Prof. Dirceu Milani 102
Integração económica
103
Inconvenientes
• Políticas comuns originam alguma perda de autonomia 
dos países integrados (políticas monetárias, cambiais e 
orçamentais).
• Exposição à concorrência externa pode prejudicar 
setores protegidos ou pouco desenvolvidos.
• Perda de receitas públicas devido à eliminação das taxas
alfandegárias.
GLOBALIZAÇÃO E 
GEOPOLÍTICA; MAPAS 
GEOPOLÍTICOS E 
SOCIOECONÔMICOS 
2
27
�Em que ponto do Plano de 
Ensino nós estamos?
Nossos objetivos nesse encontro:
� Levar o aluno à reflexão e a discutir de forma 
argumentativa os temas relacionados ao 
componente de Formação Geral, ligados aos 
temas Globalização e geopolítica; mapas 
geopolíticos e socioeconômicos, considerando a 
sua formação como um profissional ético, 
competente e comprometido com a sociedade em 
que vive; e que, evidencie a sua compreensão de 
temas que transcendam ao seu ambiente próprio 
de formação e importantes para a realidade 
contemporânea.
GLOBALIZAÇÃO
dechileabrasil.blogspot.com
A Globalização não é um fenômeno novo. É só lembramos das 
Grande Navegações realizadas por portugueses e espanhóis e 
veremos que até mesmo a descoberta do Brasil já faz parte de 
um processo de integração global. Só que naquela época não se 
utilizava este termo.
28
� O termo globalização designa um 
fenômeno de abertura das 
economias e das respectivas 
fronteiras em resultado do 
acentuado crescimento das trocas 
internacionais de mercadorias, da 
intensificação dos movimentos de 
capitais, da circulação de pessoas, 
do conhecimento e da informação, 
proporcionados quer pelo 
desenvolvimento dos transportes e 
das comunicações, quer pela 
crescente abertura das fronteiras 
ao comércio internacional.
guiadicas.com
� No final da década de 
1980 que o termo 
globalização começa a 
ser utilizado, designando 
não apenas a 
mundialização da 
economia, mas também o 
intercâmbio cultural e a 
interdependência social e 
política ao nível mundial. 
Este pode ser um retrato da 
globalização quaseturismologa.blogspot.com
29
Globalização: processo de integração dos 
países 
� Liberalização econômica.
� Revolução nos 
transportes.
� Revolução nas 
telecomunicações.
� Popularização da 
Internet.
� Homogeneização cultural.
� Processo contraditório 
economicamente. portfoliogeoeesd.blogspot.com
CONSEQUÊNCIA ALARMANTE
Redução 
dos postos 
de 
trabalho 
com a 
automaçã
o
Empresas 
vão para 
outros 
países. Ex.: 
Saipen 
transfere 
escritórios 
da Itália 
para a 
Croácia.
Extinção 
de 
profissões. 
Ex: 
extenógraf
o, 
datilógraf
o
DESE
MPR
EGO
Algumas das principais características da 
Globalização
1) mundialização da economia;
2) fragmentação das atividades produtivas 
nos diferentes territórios e continentes;
3) desconcentração do aparelho estatal;
4) expansão de um direito paralelo ao 
Estado;
5) internacionalização do Estado; e,
6) desterritorialização e reogarnização do 
espaço de produção.
cienciasociologia.blogspot.com
Críticas à Globalização
� As três pessoas mais ricas do mundo têm ativos 
superiores ao PIB (Produto Interno Bruto) somado dos 
48 países mais pobres.
� Só os países ditos desenvolvidos, têm capacidades 
tecnológicas e os recursos necessários para realizar 
investimentos tecnológicos e cooperam entre si, afim 
de solucionar vários problemas que lhes vão surgindo.
� Á medida que, fruto da globalização, o mundo passa de 
uma economia agrícola a uma industrial e desta para 
uma de informação, as limitações e falhas dos 
mercados explicam cada vez mais o aumento do 
desemprego, e os mercados mostram-se incapazes de 
poder administrar os seus recursos eficientemente.
30
INTERNET: Ferramenta da 
globalização
VANTAGENS E DESVANTAGENS prgjean.blogspot.com
� É um sistema de dimensões 
gigantescas, que abrange todo 
o mundo e que tem 
potencialidades 
surpreendentes.
� Suporta milhões de 
documentos, recursos, bases de 
dados e uma variedade de 
métodos de comunicação
� Se bem aproveitada, é a 
melhor oportunidade para 
melhorar a educação e a 
comunicação dos últimos 
tempos
DESVANTAGEM DE UTILIZAÇÃO DA INTERNET
31
C
U
ID
A
D
O
 C
O
M
 A
 IN
T
E
R
N
E
T
www.havard.com.br
ORIGEM DA INTERNET
Ano de 1962. Guerra 
Fria entre Estados 
Unidos e União 
Soviética 
Americanos criam 
rede de comunicação 
militar forte o 
bastante para resistir 
a um ataque nuclear
Rede funciona 
mesmo com a 
destruição de um ou 
mais máquinas
Estamos todos ligados!?
estamostodoscegos.blogspot.com
GEOPOLÍTICA
novaspensatas.blogspot.com
32
� A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo 
fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do 
desenvolvimento político dos países usando como parâmetros 
principais as informações geográficas. 
� A geopolíticavisa também compreender e explicar os conflitos 
internacionais da atualidade e as principais questões políticas da 
atualidade.
� Principais temas estudados na atualidade: Blocos Econômicos, 
Globalização, Conflito árabe-israelense, influência dos Estados 
Unidos no mundo atual, Nova Ordem Mundial, e o uso dos recursos 
energéticos no mundo. 
BLOCOS ECONÔMICOS
� Definição: associações de países que 
estabelecem relações econômicas privilegiadas 
entre si.
Classificação:
� Zona de livre comércio;
� União Aduaneira;
� Mercado Comum;
� União Econômica e Monetária.
�UNIÃO 
EUROPÉIA
� Tratado de Maastrich/91
33
� Novos Membros da 
UE (2004) � Países que não adotaram 
o euro: Inglaterra, Suécia 
e Dinamarca;
� Países da UE que não 
assinaram a constituição 
européia: França e 
Holanda;
� Países da UE com maior 
crescimento econômico e 
menor índice de 
desemprego: Inglaterra, 
Suécia e Dinamarca.
Crise na UE: o futuro do euro 
está em risco?
� Os recentes problemas da Grécia e a 
incerteza quanto à possibilidade de que 
esses mesmos problemas se repitam em 
países de maior peso como a Espanha e a 
Itália chamaram a atenção para a 
necessidade de um novo modelo de 
supervisão e de medidas mais 
contundentes na União Europeia. Nesse 
ínterim, o euro perdeu força diante do 
dólar, os diferenciais da dívida do velho 
continente dispararam e é cada vez maior 
o número de especialistas que preveem o 
advento de dificuldades ainda maiores. mesquita.blog.br
34
NAFTA (acordo de livre comércio da 
América do Norte) (North American 
Free Trade Agreement)
Foi criado para:
� Unir EUA, Canadá e México;
� Enfrentar a concorrência da UE;
� Em vigor desde 1994;
� Prazo de quinze anos para total 
eliminação de barreiras alfandegárias 
entre os 3 países.
� Eliminar barreiras alfandegárias.
Bandeira do NAFTA
� Criado em 1991, pelo 
tratado de Assunção;
� Objetivo: dinamizar a 
economia regional, 
movimentando entre si 
mercadorias, pessoas, 
força de trabalho e 
capitais. 
� Prevê livre circulação de 
bens, serviços e fatores 
produtivos;
MERCOSUL :
� Membros: Brasil, (Paraguai), 
Uruguai, Argentina e Venezuela.
� Associados: Bolívia, Chile, 
Equador, Peru e Colômbia.
� Observador: México
Atenção!!!
� Na cúpula do Mercosul do dia 29 de junho de 2012, 
na cidade argentina de Mendoza, os presidentes 
de Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a 
suspensão temporária do Paraguai do bloco por 
questionar o processo de cassação de Fernando 
Lugo como presidente desse país.
� Igualmente deram sinal verde à entrada oficial da 
Venezuela ao Mercosul, que tinha sido aprovado 
há vários meses, mas que estava travado no 
Senado paraguaio.
35
ALCA (Área de livre comércio das 
Américas)
� A ALCA seria composta por 34 países, na 
prática os mesmos que integram a 
Organização dos Estados Americanos, exceto 
Cuba.
� Sua população ficaria aproximadamente 800 
milhões de habitantes e com o PIB superior a 
US$ 13 trilhões. 
� Abertura dos países do continente aos 
produtos dos EUA;
� Ameaça ao Mercosul;
� Brasil contrário à implantação
TIGRES ASIÁTICOS
� A expressão Tigres asiáticos refere-se às 
economias de Hong Kong, Cingapura, Coréia 
do Sul, Malásia, Filipinas, Indonésia, Vietnã 
e Taiwan (Formosa); esses territórios e 
países apresentaram grandes taxas de 
crescimento e rápida industrialização entre 
as décadas de 1960 e 1990.
� Investimentos em educação e melhoria do 
sistema universitário. 
� Abundância de mão-de-obra barata.
� Reforma agrária;
� Investimento de capital externo (EUA e 
Japão – luta contra o socialismo).
� Exploração da força de trabalho, 
relativamente barata.
� Distribuição mais equilibrada de renda.
� Estados centralizadores e ditatoriais.
� Economias voltadas para o mercado 
externo.
� Ética confucionista (equilíbrio social, 
hierarquia, disciplina, consciência de grupo, 
nacionalismo – empresa vista como uma 
grande família).
MERCADO GLOBAL
Bens materiais tangíveis 
Bens simbólicos intangíveis 
Mercado real e virtual diversas formas de capital 
e contratos 
� Contratos virtuais 
� Publicidade 
� Alianças estratégicas 
� Grandes fusões 
� Força de trabalho barata 
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GEOPOLÍTICA NACIONAL
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Vamos analisar um caso 
concreto"Antonio tinha 27 anos quando chegou sozinho a São Paulo em 1970, vindo 
do interior da Bahia. Ele arranjou colocação em uma metalúrgica em São 
Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde já trabalhava um primo. 
Com registro na carteira de trabalho, ganhou segurança e mandou buscar a 
mulher e os cinco filhos pequenos. Progrediu na profissão. Eles moravam 
numa casinha boa na própria cidade. O emprego garantiu o básico, as 
crianças cresceram, foram para a escola, mas apenas duas terminaram os 
estudos. A filha mais nova casou-se e mudou-se para Goiás com a família 
do marido.
Chegaram tempos difíceis com o fechamento da fábrica, que acabou se 
instalando em outro estado. Antonio equilibrou-se entre o desemprego e os 
trabalhos temporários, enquanto os filhos adultos procuravam um rumo 
para a vida.
O tempo passou. Um metalúrgico foi eleito presidente e depois uma 
mulher foi eleita presidenta. Hoje, Antonio está aposentado, morando com 
a filha"
Texto adaptado de Atualidades Vestibular 2009 - Editora Abril
Analisando o texto
� Um dos causadores da fuga de fábricas paulistas para 
outros estados: A política do governo paulista de incentivar 
atividades do setor terciário em detrimento da indústria.
� O número de indivíduos nas grandes metrópoles latino-
americanas que se dedicam a atividades temporárias sem 
vínculos trabalhistas e empregatícios vem crescendo 
significativamente nas últimas décadas. Tal fenômeno é 
classificado como: Subemprego.
� O texto ainda nos fala que a filha mais velha de Antonio 
casou-se e mudou-se para Goiás. Um dos fatores que 
permitiu a região Centro-Oeste transformar-se numa área 
de atração populacional nas últimas décadas certamente 
foi a expansão da nova fronteira agrícola na região 
ocorrido nas últimas décadas.
Veja como estão seus conhecimentos sobre o mundo e resolva 
esta questão:
Fonte: FAO/The Economist
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A análise do gráfico nos permite afirmar que:
( )A teoria malthusiana estava correta ao afirmar que a 
população cresceria geometricamente, enquanto a produção 
tenderia a crescer aritmeticamente.
( ) Confirma as teses demográficas que justificam a drástica 
redução das taxas de crescimento populacional como solução 
para a crise alimentar que acomete o planeta.
( ) Comprova que mais do que o crescimento demográfico, é a 
má distribuição dos recursos produzidos o principal fator 
responsável pela fome no mundo.
( ) Demonstra que as novas tecnologias aplicadas à 
agropecuária não conseguiram êxito em aumentar a produção 
de alimentos suficientes para o sustento de todos os seres 
humanos.
( ) Confirma a tese demográfica reformista que defende o 
controle de natalidade somente das nações mais pobres.

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