Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória PNEUMONIAPNEUMONIAPNEUMONIA Infecção pulmonar causada por patógenos, que geram respiração inflamatória, acomete vias aéreas inferiores, existe presença de ex- sudato na região de alvéolos e BR. Sintomas: - Febre alta - Dor no tórax - Fadiga - Dispnéia Tipos de Pneumonia:Tipos de Pneumonia:Tipos de Pneumonia: 111... PAC: PAC: PAC: Pnemonia adquirida na comunidade 222... Pneumonia Hospitalar: Pneumonia Hospitalar: Pneumonia Hospitalar: paciente apresenta sinais e sintomas após 48h de internação. 3. PAV:PAV:PAV: Pneumonia associada ao ventilador mecânico. (Hospitalar) ****** A pneumonia ocorre sempre que um meca- nismo de defesa está prejudicado. Os mecanismos de Defesa são:Os mecanismos de Defesa são:Os mecanismos de Defesa são: Filtração exercida pela nasofaringe. Ação muscular das vias aéreas inferiores. Fagocitose e eliminação realizada pelos macrófagos. Tosse. Fatores de risco: Fatores de risco: Fatores de risco: - DPOC - Tabagismo - Sistema imune não efetivo - Presença de comorbidades Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: 2. Palpação: Expansibilidade diminuída, au- mento FTV 3. Percussão: Maciço 4. Ausculta: Estertores Finos Escore de Avaliação:Escore de Avaliação:Escore de Avaliação: CURB 65CURB 65CURB 65 C C C confusão U U U uréia R R R freq Respiratória B B B pressão arterial 65 65 65 idade * PontuaçãoPontuaçãoPontuação Cada variável vale 1 ponto, pontuação me- nor que 2 pontos = internação. 0-1 pontos = ambulatório; 2 pontos = considerar tratamento hospita- lar; 3 ou + pontos = tratamento hospitalar. CRB 65CRB 65CRB 65 C C C confusão R R R freq respiratória B B B pressão arterial 65 65 65 idade * Pontuação* Pontuação* Pontuação 0 pontos = TTO ambulatorial 1-2 pontos = TTO hospitalar se necessário 3-4 pontos = internação urgente Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória TUBERCULOSETUBERCULOSETUBERCULOSE Infecção pulmonar transmissível, que afeta em sua maior parte os pulmões mas também pode acometer outros órgãos. Essa infecção é casada pelo Micobacterium Tu- berculosis ou Bacilo de Koch. *** Tratamento para tuberculose é feito através de medicamento por no mínimo 6 meses sem interrupções, após 6 meses é realizado um no- vo exame para verificar se a bactéria continua presente ou não Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Tosse seca - Febre vespertina - Sudorese noturna - Fadiga - Emagrecimento Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: 2. Palpação: Expansibilidade normal, aumento do FTV 3. Percussão: maciço e submaciço 4. Ausculta: Roncos TransmissãoTransmissãoTransmissão: 1º Bacilos são liberados em gotículas (Pfeüg- ge) 2º Evaporação dessas gotículas, restando Nú-Nú-Nú- cleo de Wellscleo de Wellscleo de Wells 3º Aspiração do núcleo por pessoa saudável, caso consiga passar pelas defesas irá se depositar nos alvéolos e terá início o pro- cesso infeccioso Aspiração do Núcleo de WellsAspiração do Núcleo de WellsAspiração do Núcleo de Wells Infecção Latente: indvíduos infectados com o bacilo mas não evoluiram com a doença. Primoinfecção: Compreende desde a chega- da do patógeno ao pulmão, desenvolvimen- to da resposta imune e contenção do foco. Tuberculose Primária: Doença tuberculose Que evolui nos primeiros 5 anos após a pri- moinfecção. Tuberculose pós-primária: Doença tubercu- lose que ocorre após 5 anos da primoinfec- ção. Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVADPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVADPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICACRÔNICACRÔNICA Doença que obstrui a passagem de ar pelos pulmões, se instala depois de um quadro per- sistente de de Bronquite ou Enfisema. DPOC InflamatóriaDPOC InflamatóriaDPOC Inflamatória = ocorre inflamação na VA, fibrose VA, tampão (plug) muco e au- mento de RVA. DPOC DestrutivaDPOC DestrutivaDPOC Destrutiva= ocorre destruição, perda da parede alveolar e diminuição do recolhi- mento elástico Sintomas DPOC:Sintomas DPOC:Sintomas DPOC: - Tosse - Dispneia - Expectoração Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: Toráx insuflado, tempo Exp pro- longado 2. Palpação: Expansibilidade e FTV reduzidos 3. Percussão: Hipersonoridade 4. Ausculta: Sibilos,murmurio vesicular redu- zido Resposta inflamatória:Resposta inflamatória:Resposta inflamatória: A resposta inflamatória na DPOC é conside- rada anormal e amplificada. As alterações verificadas são: Estresse oxidadativo: Lesão por radicais li- vres, estes são liberados pela inflamação e pelo cigarro. Desequilíbrio Protease x Antiprotease: Au- mento das proteases devido a resposta in- flamatória pulmonar Inflamação: Aumento no número de macró- fagos, neutrófilos ativados e linfócitos loca- lizados nos pulmões promovendo liberação de mediadores inflamatórios. Espirometria DPOCEspirometria DPOCEspirometria DPOC 1. Leve = vef1 menor ou igual 80% do previs- to, tiffeneau menor que 0,70. 2. Moderado= vef1 menor que 80%do previsto e tiffeneau menor que 0,70. 3. Grave= vef1 menor que 50% do previsto e tiffeneau menor que 0,70. (Hipoxemia) 4. Muito grave= vef1 menor que 30% do previs- to e tiffeneau menor que 0,70. (Hipercapnia) Consequência da Hiperinsuflação:Consequência da Hiperinsuflação:Consequência da Hiperinsuflação: - O comprimento do musculo é diminuído - Maior a dificuldade de esvaziamento pulmo- nar - Quando maior a CRF maior a auto PEEP. Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória ASMAASMAASMA Doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferio- res e por limitação variável ao fluxo aéreo, re- versível espontaneamente ou com tratamento. *** Espirometria: tiffeneau < 0.7 e VEF1 80% do previsto Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Dispneia - Opressão torácica - Tosse Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: 2. Palpação: 3. Percussão: Hipersonoridade 4. Ausculta: Sibilos Tratamento:Tratamento:Tratamento: - Medicamentos - Controle ambiental. - Fisioterapia Respiratória Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória BRONQUIECTASIABRONQUIECTASIABRONQUIECTASIA Condição crônica caracterizada pela dilatação local, irreversível do brônquio (um ou mais), geralmente associada à inflamação. Vias aéreas tornam-se dilatadas e ocluídasVias aéreas tornam-se dilatadas e ocluídasVias aéreas tornam-se dilatadas e ocluídas por secreções purulentaspor secreções purulentaspor secreções purulentas. Vias aéreas perifé- ricas (pequenas) tornam-se obstruídas devido à obstrução mais proximal. A dilatação dos brônquios ocorre como conse-conse-conse- qüência da agressão infecciosa e de deficiên-qüência da agressão infecciosa e de deficiên-qüência da agressão infecciosa e de deficiên- cia da depuração de secreçõescia da depuração de secreçõescia da depuração de secreções brônquicas. *** Espirometria: Vef1 diminuído e tiffenau dimi- nuído. Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Tosse - Expectoração - Falta de Ar Classificação de Reid:Classificação de Reid:Classificação de Reid: 1. Cilíndrica: brônquio com dilatação homogê- nea. 2. Císticas ou saculares: brônquios dilatados em determinado ponto do seu diâmetro, formando cisto (aspecto de cacho de uvas/formato de balão). São mais periféri- cas. 3. Varicosa: são deformados por constrições em vários locais, e caracteristicamente apresentam dilatação terminal. Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: 2. Palpação: 3. Percussão: 4. Ausculta: Roncos Objetivos do Tratamento:Objetivos do Tratamento:Objetivosdo Tratamento: - Evitar ou limitar dano adicional ao parênqui- ma pulmonar; - Evitar ou reduzir frequência de exacerba- ções - Manter qualidade de vida e aumentar sobre- vida. Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória FIBROSE CÍSTICAFIBROSE CÍSTICAFIBROSE CÍSTICA Doença sistêmica, genética, multissistêmica, de evolução crônica e progressiva, caracteri-caracteri-caracteri- zada pela disfunção generalizada das glându-zada pela disfunção generalizada das glându-zada pela disfunção generalizada das glându- las exócrinas. las exócrinas. las exócrinas. Distúrbio genético recessivo au- tossômico, alteração de um gene no braço lon-alteração de um gene no braço lon-alteração de um gene no braço lon- go do cromossomo 7go do cromossomo 7go do cromossomo 7 (pais carregam o gene anormal). Há alteração do transporte de íonsalteração do transporte de íonsalteração do transporte de íons através das membranas das células, comprometendo o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias mais espessas e de difí- cil eliminação. *** Afeta principalmente o trato digestivo (pân- creas) e os pulmões. Sinais e Sintomas:Sinais e Sintomas:Sinais e Sintomas: - Tosse - Diarréia Crônica - Desnutrição - Dedo em Baqueta de Tambor - Anormalidade eletrolítica no suor - Insuficiência Pancreática Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: 2. Palpação: Redução FTV 3. Percussão: Submaciço 4. Ausculta: TratamentoTratamentoTratamento - - - Medicação - Fisioterapia Respiratória - Acompanhamento Nutricional Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória ENFISEMAENFISEMAENFISEMA Doença pulmonar caracterizada pela diminui-diminui-diminui- ção da elasticidade dos pulmões e à destrui-ção da elasticidade dos pulmões e à destrui-ção da elasticidade dos pulmões e à destrui- ção dos alvéolosção dos alvéolosção dos alvéolos pulmonares, dificultando o contato do ar com o sangue. O enfisema pode também surgir em pessoas não fumantes que tem deficiência de uma enzi-deficiência de uma enzi-deficiência de uma enzi- ma protetora dos pulmões (alfa-1-antitripsi-ma protetora dos pulmões (alfa-1-antitripsi-ma protetora dos pulmões (alfa-1-antitripsi- na)na)na), caso onde a doença se manifesta mais ce- do e cuja origem geralmente é genética. SintomasSintomasSintomas - - - Tosse seca - Dispneia - Chiado no peito Exame FísicoExame FísicoExame Físico 1. Inspeção: Expansibilidade Diminuída e tórax em tónel (casos avançados) 2. Palpação: Expansibilidade e FTV reduzidos 3. Percussão: Hipersonoridade 4. Ausculta: Murmúrio Vesicular Reduzido TratamentoTratamentoTratamento - Medicação - Fisioterapia Respiratória Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória DERRAME PLEURALDERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL Presença de líquido no espaço pleural.líquido no espaço pleural.líquido no espaço pleural. Mecanismos responsáveis pela presençaMecanismos responsáveis pela presençaMecanismos responsáveis pela presença do líquido:do líquido:do líquido: 1. Aumento da pressão hidrostática nos capi- lares sanguíneos e/ou linfáticos 2. Diminuição da pressão oncótica das proteí- nas no plasma 3. Aumento da permeabilidade capilar 4. Aumento da pressão negativa no espaço pleural Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Dor torácica - Dispneia - Tosse Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: Expansibilidade diminuída 2. Palpação: Expansibilidade diminuída e FTV reduzido/abolido na área do derrame 3. Percussão: Submaciço/maciço 4. Ausculta: Murmúrio vesicular reduzido/abo- lido na região do derrame. Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória PNEUMOTÓRAXPNEUMOTÓRAXPNEUMOTÓRAX Acúmulo de ar na cavidade pleuralar na cavidade pleuralar na cavidade pleural. Pode cau- sar Atelectasia, shunt pulmonar. Causa mais comum: lesão da pleura visceral com escape aéreo proveniente do pulmão (co- lapso). Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Dor torácica Ipsilateral - Hipoxemia Tipos:Tipos:Tipos: 1. Espontâneo Primário: na ausência de doen- ça pulmonar preexistente à presença de blebs subpleurais. 2. Espontâneo Secundário: quando há doença pulmonar prévia, DPOC causa mais fre- quente. 3. Adquirido: traumático (fratura de costelas) ou iatrogênico (procedimento diagnósti- co/terapêutico - punção v. Subclávia e VMI). Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: Normal ou Abaulamento dos es- paços intercostais 2. Palpação: Expansibilidade diminuída e FTV reduzido/abolido 3. Percussão: Timpânico 4. Ausculta: Murmúrio vesicular reduzido/abo- lido Tratamento:Tratamento:Tratamento: - Aspiração do ar com seringa - Dreno torácico - Cirurgia Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat-Doenças Pulmonares - Fisioterapia Respirat- óriaóriaória ATELECTASIAATELECTASIAATELECTASIA É um colapso total ou parcial do pulmão ou do lóbulo pulmonar, que acontece quando os al- véolos (pequenos sacos pulmonares) se esva- ziam. Causas:Causas:Causas: 1. Bloqueio no trato respiratório 2. Infecções pulmonares: podem causar acú- mulo de líquidos que bloqueiam o ar que é direcionado para os sacos pulmonares. 3. Falta de surfactante: o surfactante é um lí- quido que reveste o interior dos pulmões. 4. Danos aos nervos e músculos que contro- lam a respiração: podem prevenir a tosse, a respiração profunda. Sintomas:Sintomas:Sintomas: - Febre - Taquipneia - Chiado no tórax - Tosse Exame Físico:Exame Físico:Exame Físico: 1. Inspeção: Retração do hemitórax e Tiragem 2. Palpação: Expansibilidade diminuída e FTV reduzido/abolido 3. Percussão: Submacicez ou macicez 4. Ausculta: Murmúrio vesicular reduzido/abo- lido Tratamento:Tratamento:Tratamento: - Fisioterapia Respiratória - Medicamentos Não Esquecer!Não Esquecer!Não Esquecer! COR PULMONALECOR PULMONALECOR PULMONALE Insuficiência do ventrículo direito devido o au- mento da resistência vascular pulmonar (RVP). Os sinais de cor pulmonale são: edema perifé- rico, turgência jugular e hematomegalia
Compartilhar