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INTERCULTURALIDADE DA EDUCAÇÃO E NA AMERICA LATINA

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Temas:
 Intercultura da Educação
Interculturalidade e Educação na América Latina: Uma Construção Plural, Original e Complexa. 
SERRINHA 
2020
1
O que é interculturalidade:
		É o termo utilizado para indicar a pluralidade cultural, no ramo da educação é atribuído para indicar a diversidade cultural entre os povos. Este tema ganha outros contornos quando aparece para a reivindicação dos movimentos sociais e como política de Estado.
		A educação intercultural é a necessidade de provermos a equidade social, valorizando as culturas e colaborando para a superação das diferenças.
Desenvolvimento da identidade cultural na América Latina
		Durante o período da colonização países como Equador, Bolívia, Peru, Guatemala e México, tiveram a sua cultura negada, enquanto o projeto hegemônico em que esses países foram submetidos a cultura indígena e negra foi discriminada. A educação escolar exerceu o papel de consolidar e difundir uma cultura com base ocidental européia. 
Intercultura e identidade:
O Brasil constitui-se como uma sociedade multiétnica, tomando-se por base uma imensa diversidade de culturas.
Reconhecer nossa diversidade implica ter clareza de que os fatores constitutivos de nossas identidades não se caracterizam por uma estabilidade e fixidez.
A educação popular a perspectiva intercultural e crítica:
		Outra contribuição importante para o caráter particular do desenvolvimento da educação intercultural no continente, diz respeito ás expectativa de educação popular realizada ao longo de toda a América Latina, particularmente a partir dos anos 60. Como as anteriores, essa contribuição também se dá em um universo heterogêneo, com desdobramento diferenciados nos diversos contextos.
 Nesse sentindo na América Latina focaliza interculturalidade com o processo de transformação, onde em seu passado foi construído no pensamento eurocêntrico que se desinteressa e nega a identidade cultural dos povos e vincula a lógica hegemônica. A perspectiva crítica presente assume a educação intercultural para reconhecer e incorporar os saberes culturais de maneira plural.
Ressignificação de símbolos étnicos na construção da identidade:
		A dimensão simbólica construída historicamente sobre os aspectos visíveis do corpo negro, como cabelo e a pele, serviu para justificar a colonização e encobrir intencionalidades econômicas e políticas, constituindo um padrão de beleza que até hoje estigmatiza os negros.
Intercultura e movimentos negros:
A construção de uma identidade nacional para cada novo estado latino-americano significou a exclusão e invisibilidade para todos aqueles que não se reconheciam na cultura européia.
Os grupos e movimentos negros foram reduzidos a uma posição de não cidadania até metade do século passado e sofrem com os vestígios até hoje.
Surgem demandas por reparações por parte dos estados e sociedades, por medidas que visem ressarcir os afro-descendentes dos danos sofridos sob o regime escravista.
Ponto de partida consensual: a educação indígena
		Podemos identificar quatro principais etapas no desenvolvimento da educação escolar indígena:
A primeira etapa se desenvolve no período colonial até a primeira década do século XX.
Segunda etapa surge as primeiras escolas bilíngues voltadas para os povos indígenas 
Terceira inicia a partir das experiências alternativas protagonizada por liderança comunista 
Quarta etapa é quando o próprio indígena passa a participar das definições para o setor educativo.
 No Brasil os povos indígenas tem direito a educação específica diferenciada intercultural bilíngue/multilingue e comunitária conforme a legislação consolidada a partir da constituição em 1998. 
 
 
O ensino da cultura indígena no currículo escolar oferece ao aluno condições para estar em contato com as tradições de seu país, em especial o Brasil que apresenta uma rica cultura, buscando sua valorização, promoção e preservação.
Educação escolar indígena:
 A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Deve-se ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura e as religiões de matrizes africanas.
Ensino da história e cultura afro-brasileira e africana:
 fonte: CRISTINE, ELEN. 
Fonte: CARVALHO, Leandro.
Reformas educativas e interculturalidade
		Ao longo de 1980 e 1990, onze países reconheceram em suas constituições o caráter multiétnico, pluricultural e bilíngue de suas sociedades. Com isso, políticas públicas na área educativa precisaram contemplar as diferenças culturais.
		“Pode a escola hoje – a escola de massas – respeitar a diferença, continuando a debater-se pela igualdade? 
		Se entendermos que a construção da cidadania se faz na dialética entre a igualdade e a diferença – temos direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza –, também a escola (tendencialmente) para todos, frenquentada por jovens provenientes de todos os meios sociais e culturas, precisa encontrar os meios e as estratégias de valorização de percursos e das experiências de vida dos alunos, abandonado, definitivamente, a ideia mirífica de um aluno-padrão, sobre a qual todas as estrátegias organizacionais e didáticas têm, até agora, sido construídas. (VASCONCELOS, 2003)
Referências 
 FLEURI, Reinaldo Matias. Intercultura e Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Educação. p. 16-32
	CANDAU, Vera Maria Ferrão. RUSSO, Kelly. Interculturalidade e Educação na América Latina: Uma construção plural, original e complexa. In: Dialogo Educ. p. 151-169

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