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Neoplasias Mamárias em Cadelas

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FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE MINAS – FEPESMIG
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS – UNIS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BRUNA CARIOCA DE SOUZA
GABRIELA RIBEIRO
LARA LOPES
RAPHAELA LOURENÇO
SCARLET FORTUNATO
TUMOR DE MAMA EM CADELAS: A CONSCIENTIZAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA PREVENÇÃO
PROJETO INTERDISCIPLINAR DE CURSO – PIC IV
Varginha, novembro de 2019.
 FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DO SUL DE MINAS – FEPESMIG
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS – UNIS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
BRUNA CARIOCA DE SOUZA
GABRIELA RIBEIRO
LARA LOPES
RAPHAELA LOURENÇO
SCARLET FORTUNATO
TUMOR DE MAMA EM CADELAS: A CONSCIENTIZAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA PREVENÇÃO
PROJETO INTERDISCIPLINAR DE CURSO – PIC IV
Trabalho apresentado ao curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário do Sul de Minas como requisito para aprovação na disciplina de Projeto Interdisciplinar de Curso – PIC IV
Orientador: Prof. M.Sc. Sávio Tadeu Almeida Júnior
Co-orientador: Profa. M.Sc. Bruna Maria Ribeiro
Varginha, novembro de 2019.
RESUMO
As neoplasias mamárias em cadelas ocorrem com grande frequência e representam mais da metade de todos os casos tumorais. Essa patologia é amplamente estudada e muito bem descrita, porém a falta de esclarecimento sobre meios de prevenção para os tutores, bem como crenças errôneas sobre a doença, frequentemente prejudica um diagnóstico precoce e até mesmo contribuem para que a doença se desenvolva. Deste modo esta ação teve o objetivo central de informar a população em um evento denominado “Outubro Rosa Pet”, a respeito de neoplasia mamária, onde conceitos básicos de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em cadelas foram abordados de maneira lúdica e interativa. Foi aplicado um questionário afim de coletar informações sobre o conhecimento prévio dos tutores a respeito da patologia. Observou-se, estaticamente, que os tutores desconhecem as formas de prevenção, bem como os malefícios do uso de contraceptivos nos animais, ressaltando a importância de instrução adequada. A detecção precoce das neoplasias mamárias em cadelas é um fator positivo em relação ao prognóstico. Sabe-se que alguns fatores como hereditariedade, idade, uso de contraceptivos, e hábitos alimentares influenciam quanto à incidência do desenvolvimento da patologia, deste modo podemos prevenir e consequentemente diminuir a incidência das neoplasias. Para isso, campanhas contra o câncer de mama devem ser realizadas para que proprietários conheçam as formas de prevenção e examinem periodicamente seus animais.
 Palavras-chave: Neoplasia, Glândula mamária, Outubro rosa.
 ABSTRACT
Mammary neoplasms in dogs occur very frequently and represent more than half of all tumor cases. This condition is widely studied and well described, but the lack of clarification on preventive means for tutors, as well as erroneous beliefs about the disease, often hinders an early diagnosis and even contributes to the development of the disease. Thus, this action had the main objective of informing the population in an event called “October Rosa Pet”, about breast cancer, where basic concepts of prevention, diagnosis and treatment of cancer in female dogs were approached in a playful and interactive way. . A questionnaire was applied in order to collect information about the tutors previous knowledge about the pathology. Statistically, tutors are unaware of the forms of prevention as well as the harm of using contraceptives in animals, stressing the importance of proper instruction. Early detection of mammary neoplasms in female dogs is a positive factor regarding prognosis. Some factors such as heredity, age, contraceptive use, and eating habits are known to influence the incidence of pathology development, so we can prevent and consequently decrease the incidence of neoplasms. To this end, campaigns against breast cancer should be conducted so that owners know the ways of prevention and periodically examine their animals.
Keywords: Neoplasia, Mammary gland, October pink.
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................... 06
2. Objetivo geral ..............................................................................................................07
3. Objetivos específicos ..................................................................................................07
4. Justificativa .................................................................................................................07
5. Revisão de literatura ...................................................................................................07
5.1 Aspectos Epidemiológicos........................................................................................07
5.2 Carcinogênese da neoplasia mamária........................................................................09
5.3 Sinais Clínicos...........................................................................................................12
5.4 Diagnóstico................................................................................................................12
6. Material e métodos ......................................................................................................14
7.Resultados.....................................................................................................................14
8. Discussão......................................................................................................................17
9. Considerações finais ....................................................................................................18
9. Referências ..................................................................................................................18
10. Anexos .......................................................................................................................21
10.1 Anexo 1 – Questionário............................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
A relação homem-animal nos últimos anos sofreu notáveis mudanças relacionadas ao modo de convívio dos tutores com seus animais de companhia, onde maiores cuidados com a nutrição, vacinação e visitas regulares ao veterinário, propiciaram uma melhor qualidade de vida e aumento da expectativa de vida dos mesmos (BERSELLI, 2018). Em virtude da maior longevidade, há um aumento da incidência de doenças relacionadas à senilidade, dentre elas estão as neoplasias (BERSELLI, 2018). 
A neoplasia da glândula mamária é uma patologia comum em cães, sendo eles a espécie doméstica mais acometida (WERNER, 2011). 
Os tumores de glândulas mamárias representam aproximadamente 42% de todos os tumores na espécie canina e 82% dos tumores do aparelho reprodutivo das fêmeas, sendo a neoplasia mais comum nas cadelas e ocorrendo com maior frequência em animais sênis (McGAVIN; ZACHARY, 2009).
Ainda que o fenômeno da neoplasia mamária seja bem caracterizado, sua etiologia ainda não é bem esclarecida. A ovariosalpingohisterectomia antes do primeiro estro é a mais eficiente, após o segundo estro aumenta drasticamente a prevalência desta doença, onde a janela de predisposição é de até 2 anos. O tratamento com acetato de medroxiprogesterona e o animal ser de raça pura aumentam ainda mais esta suscetibilidade (McGAVIN; ZACHARY, 2009).
A pseudociese canina, conhecida como gravidez psicológica, é uma disfunção hormonal do hormônio progesterona, é um fator de risco. A pseudociese ocorre em cerca de 50% das fêmeas que não foram castradas (LAINETTI, 2019).
O sintoma mais comum é a presença de nódulos nas mamas ou entre elas, que pode ser notado ao se pressionar a região, deste modo, o exame físico das mamas torna-se um grande aliado para reconhecer alterações precocemente. Além disso, elas podem apresentar inchaço, dilatação,dor e liberar secreções (GOUVEIA, 2018).
A detecção precoce das neoplasias mamárias em cadelas é um fator positivo em relação ao prognóstico. Nesta perspectiva, atividades educativas são de extrema relevância pra esclarecer aos tutores a respeito da patologia.
2. OBJETIVO GERAL
O presente estudo teve como objetivo realizar uma campanha de conscientização acerca da neoplasia mamária em cadelas, durante um evento denominado “Outubro Rosa Pet” na Cidade Universitária do Centro Universitário do Sul de Minas, na cidade de Varginha/MG.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Instruir a correta realização do exame das mamas
. Esclarecer dúvidas e mitos acerca do tema
. Apresentar medidas de prevenção
. Avaliar o conhecimento dos participantes sobre a patologia
. Elucidar sobre a importância de visitar regularmente um Médico Veterinário
. Promover a interação entre comunidade e o curso de Medicina Veterinária
4. JUSTIFICATIVA
Devido à alta incidência de câncer de mamas em cadelas, aliada a falta de informação por parte dos tutores, ações de educação em saúde sobre o tema buscam promover uma maior conscientização dos benefícios da prevenção e do diagnóstico precoce, a fim de propiciar um prognóstico mais favorável.
 5. REVISÃO DE LITERATURA
 5.1 Aspectos Epidemiológicos
A Neoplasia Mamária é o segundo processo neoplásico mais comum encontrado em cadelas, correspondendo a 52% dos casos de tumores identificados. É uma das causas mais comuns de ocorrer morte em animais domésticos, visto que sua capacidade de gerar metástases é muito elevada, a qual se relaciona com as neoplasias mamárias (FELICIANO et al, 2012).
O desenvolvimento neoplásico mamário depende da ação dos hormônios esteroides sexuais femininos, principalmente o estrógeno, o qual exerce papel importante no desenvolvimento do tumor de mama. Por esse motivo, é mais comum que ela se manifeste em cadelas que já tiverem cio, sendo que sua porcentagem para cadelas que não tiveram cio é de 0,5%, as que já tiveram seu primeiro ciclo estral 8%, e as que já tiveram dois ou mais ciclos estrais de 26% (OLIVEIRA et al, 2003).
O risco do desenvolvimento tumoral aumenta conforme a idade, portanto, à medida que a idade da população canina aumenta, é mais frequente encontrar tumores mamários benignos e também malignos. Um estudo clínico e experimental GILES, realizado em cães da raça Beagle, analisou que em cadelas a partir de 14 anos, a ocorrência dos tumores benignos diminuía, enquanto a taxa de neoplasias malignas aumentava. Portanto, quanto mais senil for a cadela, ela terá uma predisposição muito maior a desenvolver tumores benignos e eventualmente uma incidência maior a tumores malignos (QUEIROGA, LOPES, 2002).
As cadelas possuem 5 pares de glândulas mamárias, sendo que é mais frequente encontrar tumores mamários nas mamas mais caudais, ou seja, nas mamas inguinais e abdominais, cerca de 66% acontece nessas glândulas. Esse fator pode estar relacionado pelo fato dessas glândulas possuírem maior quantidade de parênquima mamário e com as alterações proliferativas relacionadas ao estrógeno (MOULTON, 1990).  Pode haver mais de uma glândula atingida, como também pode haver neoplasia em toda cadeia mamária de um lado, podendo assim analisar mais de uma massa tumoral numa só glândula, quando isso ocorre, essa neoplasia é caracterizada como neoplasia multicêntrica, esse tipo de tumor se manifesta na maioria dos casos (QUEIROGA, LOPES, 2002).
Um fator importante que previne o desenvolvimento dos tumores mamários é a ovariosalpingohisterectomia, ou seja, a retirada completa do útero, ovários e tubas uterinas. A incidência de neoplasias mamárias em cadelas antes do seu primeiro cio é de 0,5%, já se a ovariosalpingohisterectomia foi realizada entre o primeiro e o segundo cio, a sua incidência de desenvolver tumores mamários é de 8% e 26% respectivamente. Se a ovariosalpingohisterectomia foi realizada em cadelas mais senis, há a diminuição dos tumores mamários benignos, mas em relação aos malignos, não apresenta redução (QUEIROGA, LOPES, 2002).
Existem métodos contraceptivos afim de controlar o ciclo estral, como é o caso da progesterona, que é um hormônio esteroide o qual quando injetado tem a função de controlar o ciclo estral por meio do bloqueio da secreção do hormônio liberador das gonatrofinas, que são hormônios que atuam na estimulação das gônadas, quando bloqueado no hipotálamo consequentemente há bloqueio da ovulação. Mas, esses métodos são responsáveis por um 
aumento na incidência das neoplasias, devido aos níveis elevados de progesterona que a cadela recebe (QUEIROGA; LOPES, 2002). 
 Histologicamente, os tumores mamários podem ser classificados como malignos ou benignos. O tumor maligno apresenta crescimento acelerado, maior massa tumoral, processos de ulceração além de serem capazes de invadir tecidos vizinhos a apresentar metástases a distância (WERNER, 2017). Possuem a capacidade de um crescimento endotelial vascular, ou seja, a neoformação vascular, a qual pode aumentar de tamanho e estimular a formação de novos vasos sanguíneos através da secreção de fatores angiogênicos (LUCENA, 2006). 
O tumor benigno tem crescimento lento e não se adere aos tecidos adjacentes, suas células são bem diferentes relacionadas ao tecido normal, sua massa tumoral é menor que a maligna, tal fator pode estar relacionado com a ocorrência de alterações nos parênquimas mamários, o qual está relacionado com o grau de malignidade do tumor (FELICIANO et al, 2012).
5.2 Carcinogênese da neoplasia mamária
Neoplasia significa “novo crescimento”, ou seja, é um nódulo ou massa que advêm de crescimento incoordenado e exacerbado de um tecido. Esse crescimento resulta de uma mutação no DNA da célula o qual a partir de certo momento, consegue se nutrir e multiplicar-se, sem depender do tecido originário (DALECK, 2006 apud FELIPE, 2017). Essas mutações genéticas são adquiridas e eventuais, podendo ser oriunda de fatores hereditários, idade, nutrição, exposição hormonal, entre outros (BICHARD e SHERDING, 2003 apud PASCOLI et al 2017).
As neoplasias são constituídas de parênquima, estroma, tecido conjuntivo e, quando já mais evoluídas e severas, possuem até mesmo vasculatura própria, obtendo assim um ambiente propício para sua nutrição e proliferação (JERICÓ, 2015 apud FELIPE, 2018).
As alterações das quais advém às neoplasias, ocorrem em genes reguladores do crescimento e morte celular os quais são encontrados em células saudáveis: os proto-oncogenes, os genes supressores de tumor e os genes responsáveis pela apoptose.O primeiro promove o crescimento celular, já o segundo, inibe o crescimento e o último possui a funcionalidade e percepção do momento de lisar uma célula quando esta se apresenta em desconformidade com o meio ou já está em fase senil. Portanto a desregulação desses genes pode provocar o desequilíbrio de crescimento celular, ou seja, as células podem ter uma alteração a qual as leva à mutação (McGAVIN; ZACHARY, 2009).
Os proto-oncogenes alteram a célula de duas possíveis formas, a primeira é alterando a estrutura do gene, o que resulta na síntese de oncoproteínas, estas que levam a produção anormal de genes e, a segunda forma, é através de mudanças na forma de expressão do gene, o que, de certa forma, também leva a célula a produzir proteínas inadequadas, as quais também promovem crescimento estrutural celular inadequado. Sendo assim, de forma geral, as neoplasias se caracterizam por alterações na proliferação, diferenciação e na interação com outras células e com o meio (SILVA; SERAKIDES; CASSALI, 2004).
Segundo Werner (2011), um dos fatores de maior importância na carcinogênese é a idade do animal, já que animais idosos se apresentam com maior incidência de neoplasmas que animais mais jovens. Na rotina médica, a patologia vem sendo diagnosticada em animais de sete a doze anos, assim, como os animais de companhia vêm tendo maior longevidade estão sendo cada vez mais acometidos por tumores. Esse desenvolvimento em animais senis ocorre, pois, os mecanismosde reparação e proteção de DNA tendem a ficar mais comprometidos e, ao longo da vida, podem se acumular. Portanto como os animais de companhia vêm tendo uma maior longevidade, estes estão sendo cada vez mais acometidos por neoplasias (TORÍBIO et al, 2012 apud FELIPE, 2018).
O fato do contato que, no dias de hoje, os humanos possuem com seus animais de estimação, acaba os influenciando, pois o estilo de vida, alimentação e hábitos do tutor, podem colaborar para a exposição a fatores carcinogênicos, exemplos são tutores fumantes os quais expõem o animal como fumante passivo, a oferta de alimentos os quais não fazem parte da alimentação rotineira daquele animal, dentre outros fatores, levam a semelhança da grande ocorrência de neoplasias mamárias em cadelas, bem como em humanas (SANTOS; ROSA; MACHADO, 2018).
O grau de dependência hormonal de células neoplásicas mamárias em cadelas foi demonstrado a partir da coexistência e de receptores para estrógeno, progesterona, andrógenos, prolactina e fator de crescimento epidermal (SILVA; SERAKIDES; CASSALI, 2004). Por isso, para Alves (2018), algumas situações como desordens endócrinas decorrentes de cistos foliculares, corpo lúteo persistente, pseudogestação, nuliparidade, utilização de progestágenos e estrógenos, podem predispor à ocorrência de neoplasias mamárias em cadelas. Para o desenvolvimento de neoplasias, há a participação de agentes indutores e promotores, ou seja, um inicia e o outro proporciona a evolução e, a presença desses hormônios seja de forma endógena ou exógena, estão inclusos como fatores os quais induzem ou promovem tumores mamários (FONSECA; DALECK, 2000).
É importante mencionar que a carcinogênese compreende quatro estágios, sendo esses, a iniciação que se inicia com a exposição ao agente iniciador com a consequente alteração e 
multiplicação; a promoção, que é a fase de multiplicação de células já alteradas, nessa fase a interrupção do contato com o agente iniciador pode interromper esse processo; progressão e conversão compõe as últimas fases da carcinogênese e, chega a essas ultimas fases, a célula já tem autonomia e certa invasão tecidual (PERATONI, 1998 apud SILVA; SERAKIDES; CASSALI, 2004).
Em cães e gatos, a progesterona exógena pode estimular a proliferação da glândula mamária, induzindo à neoplasia benigna em animais mais novos. Já o estrógeno estimula a hiperplasia ductal, o que já é mais invasivo e, a predisposição a neoplasia maligna tem sido observada em animais cuja a administração de altas doses de progesterona e estrógenos são contínuas. E estudos específicos sobre contraceptivos orais fornecidos a cães, foi comprovado que, o consumo de medicamentos à base de progesterona e estrógeno, por períodos prolongados, desenvolveram nódulos mamários (ALVES et al., 2018). É importante salientar que tumores benignos apresentam resultado positivo para receptores de estrógeno e progesterona, ao contrário dos tumores malignos, os quais apresentam receptores em proporções bem menores, o que comprova que a progressão tumoral e a malignidade leva a autonomia e independência hormonal (GERALDES et al, 2000 apud SILVA; SERAKIDES; CASSALI, 2004)
Referente à ovariosalpingohisterectomia em cadelas, foi constatado que fêmeas castradas antes do primeiro estro têm o risco de neoplasias mamárias reduzido para 0,5%, já as fêmeas castradas após o primeiro ciclo têm suas chances pouco mais aumentadas, sendo este 8% no primeiro estro e no segundo 26%. Após dois anos e meio de idade, cessa essa proteção adquirida pelo ovariosalpingohisterectomia. Apesar dos estrógenos e progesterona terem grande importância, a prolactina, andrógenos e hormônios tireoidianos também têm influência na carcinogênese (GOUVEIA, B. A., 2018).
A nutrição também é um fator envolvido na carcinogênese das neoplasias mamárias, sendo que, Santos; Rosa e Machado (2018), em estudo realizado com 54 cadelas, demonstraram que, as que são alimentadas de forma mista, ou seja, com alimentação caseira e ração, apresentaram mais prevalência desse tipo neoplásico. Portanto essa patologia pode estar também associada à desbalanço nutricional. No caso da alimentação caseira, pode ser levado em consideração que, na maioria das vezes é rica em carne bovina e suína, tendo maiores probabilidades de provocar tumores mamários (ALENZA et al, 1998 apud SANTOS; ROSA; MACHADO, 2018). É importante destacar que cadelas obesas de até um ano apresentam maior risco de desenvolvimento de tumores, já que o tecido adiposo está associado a alteração nos níveis hormonais (ZUCCARI et al, 2001 apud SANTOS; ROSA; MACHADO, 2018).
5.3 Sinais Clínicos 
Os tumores mamários podem surgir em qualquer uma das cadeias mamárias sendo comum a presença de múltiplos nódulos de mesmo tipo ou de tipos histológicos diferentes (CASSALI et at., 2011).
As neoplasias mamárias em cães desenvolvem-se com mais frequência nas glândulas mamárias inguinais (BICHARD e SHERDING, 2003). De acordo com Cassali et al.(2011) aproximadamente 2/3 dos tumores mamários caninos envolvem o quarto e o quinto par de glândulas, sendo observado nestas a presença de maior quantidade de parênquima mamário, estando sujeitos a maiores estímulos hormonais.
O aspecto anatômico mais importante a ser considerado é a existência de uma quantidade variável de conexões de vasos linfáticos e sanguíneos entre a cadeia mamária direita e a esquerda, assim como entre glândulas mamárias ipsilaterais adjacentes. Essa característica anatômica pode justificar a alta incidência de múltiplas mamas afetadas por essa neoplasia na espécie canina (BICHARD E SHERDING, 2003)
Em certos casos os sinais clínicos podem ser evidentes onde os tetos apresentam hiperemia; alterações morfológicas; descamação; secreção papilar, sendo que esta geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada. Pode haver também nódulos na região axilar ou inguinal; o tegumento pode se apresentar enrugado, com aparência de casca de laranja. O animal pode apresentar falta de apetite e emagrecimento. Na ocorrência de metástase pulmonar, o que é muito frequente em neoplasias mamárias, pode haver sintomas como tosse, dispneia (NELSON; COUTO, 2014).
Ocorre que, em muitos dos casos não há sinais clínicos evidentes ou mesmo são tão diminutos que a neoplasia se desenvolve de maneira silenciosa e, ao ser diagnosticada, já se encontra em estado avançado (NELSON; COUTO, 2014).
5.4 Diagnóstico
Para o diagnóstico, primeiramente, o animal deve ser submetido a um exame clínico, que consiste na avaliação clínica do animal, na pesquisa do histórico clínico e reprodutivo. Deverão ser compilados informações sobre o período de desenvolvimento das lesões, se houve abortos, se o cio é regular, castração, número de partos, uso de anticoncepcionais, entres outros (TORÍBIO et al., 2012).
O paciente com nódulos mamários deve passar por um exame físico detalhado, não só das glândulas mamarias, mas das características desses nódulos que iram permitir conhecer o 
estado geral daquele animal. Nesse exame físico, os aspectos das lesões devem ser registrados conforme a consistência, a localização, o número de nódulos e o tamanho deles, assim como indicação de viscosidade dos tecidos adjacentes, úlceras na pele e modificações das mamas (FELICIANO, 2012).
O aspecto das massas pode ser sólido e consistente ou flutuante. Elas podem se expressar com uma única massa ou pode apresentar varias. A localização mamaria e o tamanho das massas devem ser especificadas de acordo com a mama agredida e por meio da medida com um paquímetro, respectivamente. A medida dos tumores varia, desde nódulos com 0,5cm de diâmetro até tumores maiores que 15cm (FELICIANO et al., 2012). Na maioria das vezes, os tumores com maior diâmetro possuem maior malignidade, porem segundo Nelson e Colto (2014), não pode-se aferir o grau de malignidade apenas pelo tamanho tumoral, pois é no exame histopatológico que estarão caracterizadas a gravidade da patologia. 
Além do exame físico, para o diagnostico dessas patologias, é fundamental a análise microscópica dos tecidos,pois possibilita a verificação precisa das células até a forma tecidual. Esse exame histopatológico é empregado afim de detectar as características da neoplasia. Esse tio de exame, tem função de facilitar a especificação do tumor, conceder a verificação do grau de malignidade, se há a presença de necrose, invasão linfática e vascular. Esse é o diagnóstico definitivo para saber o tipo de neoplasia (ALVES et al., 2018).
Com relação às características histopatológicas, as neoplasias malignas contêm células com o núcleo maior que o citoplasma, padrão de cromatina delicado, geralmente com nucléolos múltiplos, anisocariose, amoldamento nuclear, homogeneidade morfológica, pleomorfismo, vacuolização, anisocitose, células gigantes multinucleadas e, ocasionalmente atividade fagocítica. A heterotopia também é uma característica determinante de neoplasias malignas. Já os tumores benignos se apresentam diferenciadas, ou seja, são semelhantes as células do tecido originário e geralmente apresenta cápsula. A tabela 1 apresenta as principais características clínicas e morfológicas das neoplasias benignas e malignas (WERNER, 2017).
As amostras citológicas podem ser classificadas em tecido normal, hiperplasia ou displasia, inflamação, neoplasia, lesão cística ou infiltrado celular misto, sendo que o último na maioria das vezes se trata de tumor maligno associado a processo inflamatório. Portanto o diagnóstico final será dado através da análise histopatológica feito por um Médico Veterinário Patologista mediante a análise citológica (WERNER, 2017).
Para determinar o estadiamento clínico deve-se realizar radiografias de tórax em três posições (VD, LD, LE) com o objetivo de detecção de possível doença metastática pulmonar. Lesões pulmonares a partir de 6 a 8 mm podem ser visualizadas pela radiografia, enquanto que as menores que 6 mm apenas pela tomografia computadorizada. Exames 
ultrassonográficos de abdomen também devem ser realizados para investigação de metástases a distância (CASSALI et al. , 2011).
 
6. MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado na Cidade Universitária do Centro Universitário do Sul de Minas, na cidade de Varginha, Minas Gerais. 
A ação foi desenvolvida durante o dia 31 do mês de outubro e denominada “Outubro Rosa Pet”, colaboradores da universidade e alunos foram abordados e receberam um folheto informativo sobre neoplasias mamárias, seus fatores de risco e proteção, formas de diagnóstico e tratamento e demonstrado como fazer a palpação digital das mamas em seus animais, a fim de detectar a presença de nódulos e conscientiza-los sobre o diagnóstico precoce. 
Foi aplicado um questionário (Anexo 1) referente aos importantes fatores envolvidos na iniciação e desenvolvimento das neoplasias mamárias em cadelas, os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística. Além do questionário aplicado, os tutores foram orientados sobre a importância da castração em até no máximo o segundo cio do animal e da importância desse fator na prevenção das neoplasias mamárias, além disso foi ressaltada a nocividade da oferta de contraceptivos a esses animais de companhia. Foram citados também as características das manifestações comportamentais e físicas do animal que possui a patologia nas mamas. 
7. RESULTADOS 
No primeiro tópico abordado no questionário, o qual se trata da castração, conforme a figura 1, a maior parte dos tutores questionados não submeteram suas fêmeas ao procedimento de ovariosalpingohisterectomia.
F
 
 Figura 1: Porcentagem de fêmeas as quais passaram ou não pelo procedimento de ovariosalpingohisterectomia.
Para as respostas positivas referente a castração, o tutor foi questionado sobre a idade a qual o animal passou pelo procedimento, sendo constatado que a maioria dessas fêmeas passou pelo procedimento entre um e dois anos de idade, conforme mostrado pela figura 2.
Figura 2: Idade em que a fêmea passou pelo procedimento de ovariosalpingohisterectomia.
Respondidas ambas as perguntas anteriores, procurou-se através de outro questionamento, saber se esses tutores compreendem que o procedimento de ovariosalpingohisterectomia até o segundo cio previne as neoplasias mamárias e resultado mostra que a maioria dos tutores ainda não sabem que existe a prevenção através do citado procedimento.
Figura 3: Conhecimento dos tutores ao que se refere ao procedimento de ovariosalpingohisterectomia até o segundo cio como prevenção de neoplasias mamárias.
Um fator de risco para o desenvolvimento das neoplasias mamárias, é a oferta de contraceptivos para as fêmeas domesticadas de companhia, assim, portanto, os tutores foram questionados referente a oferta ou não desse tipo de medicamento para estas em algum momento da vida, sendo que, conforme salientado na figura 4, a minoria dos tutores já ofertou esse tipo de fármaco as suas cadelas ou gatas. 
Figura 4: Tutores os quais já ofertaram ou não fármacos a base de estrógeno e progesterona para que não ocorresse o período estral em suas cadelas e gatas para a prevenção de gestação.
A partir do proposto acima, foi pesquisado sobre o conhecimento do tutor referente a predisposição a neoplasias mamárias a partir do uso desse tipo de fármaco e, como demostrado a partir da figura 5, a maioria das respostas foram negativas, ou seja, a maioria dos tutores, apesar de não oferecerem esse tipo de medicamento aos seus animais, não têm o conhecimento do dano que pode ser causado pelo mesmo.
Figura 5: Oferta de fármacos a base de estrógeno e progesterona pelos tutores as suas cadelas e gatas.
8. DISCUSSÃO
A população de animais domésticos vem crescendo cada vez mais no mundo e, por isso, os tutores desses animais devem ser conscientizados das patologias as quais podem os acometer. As neoplasias têm um alto índice de incidência e é necessário que haja uma conscientização aos cidadãos referente a ela, pois o diagnóstico precoce é essencial para que haja o tratamento adequado e para que a patologia não interfira de modo a prejudicar o bem-estar no animal acometido (PASCOLI et. al, 2017).
Durante a campanha, foi entregue aos tutores um folheto informativo, o qual contém as instruções necessárias para que os mesmos possuam o conhecimento básico de fatores de risco, prevenção, bem como realizar o exame de palpação nas mamas e as alterações físicas e comportamentais que poderão correr no caso da ocorrência da neoplasia mamária.
Referente à prevenção, o fator ressaltado e, de maior importância, é através da ovariosalpingohisterectomia que, antes do primeiro estro, previne quase totalmente a cadela pelo fato de, nesse caso não ocorrer a fase hormonal que se verifica a partir da puberdade. A ovariosalpingohisterectomia, quando realizada após o primeiro ciclo estral aumenta as chances gradativamente a cada estro, sendo que, é preventiva até, no máximo o segundo estro (FONSECA & DALEK, 2000 apud FELIPE, 2017). É importante ressaltar que raças pequenas iniciam a puberdade entre seis a sete meses, já raças maiores entre nove e doze meses (CRUSCO, 2005 apud COSTA; LEGA; NEVES, 2009). 
Fica claro a partir da figura 3 que a maioria dos tutores ainda não possuem o conhecimento da importância da ovariosalpingohisterectomia na prevenção de neoplasias mamárias, por isso foi ressaltado a importância desse procedimento preventivo. Foi perceptível que ocorre até mesmo certa resistência dos tutores pelo fato da recuperação pós-operatório, assim, foi justificado a esses a segurança pós-operatória do procedimento e a importância dos cuidados deles para com o animal durante essa recuperação.
Como já foi constatado por diversos estudos que, a neoplasia mamária tem um grau de hormônio dependência, a qual foi justificado pelo fato da presença de receptores para hormônios como estrógeno, progesterona, andrógenos dentre outros. A administração de fármacos a base de estrógeno e progesterona, tem sido associada como agentes indutores e promotores desse tipo de neoplasia (ALVES et al, 2018), por isso, durante a abordagem dos tutoresdas cadelas e gatas na campanha, foi salientado o risco da oferta de estrógenos e prostágenos exógenos a esses animais, esses os quais aumentam a probabilidade de desenvolvimento de neoplasias mamárias.
Em um estudo realizado por Rosa et. al (2018), foi constatado que das cadelas estudadas, todas as quais foram submetidas ao uso de anticoncepcionais injetáveis, desenvolveram tumores malignos, tal que evidencia ainda mais a influência na neoplasia pela presença desses hormônios no organismo.
Apesar de a maioria dos tutores não terem ofertado anticoncepcionais às suas cadelas ou gatas, esses não tinham o conhecimento da influência desse tipo de hormônio exógeno no organismo dessas fêmeas, por isso, foi ressaltada a importância da castração mesmo após o segundo ciclo estral, pois assim, não têm que se preocupar com gestações indesejadas, as quais levam tutores a induzir esses fármacos hormonais a seus animais, podendo também prevenir outros tipos de patologias as quais acometem o trato reprodutor.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Sabe-se que fatores como castração, uso de hormônios, e fatores nutricionais possuem relação com a incidência de neoplasias mamárias, sendo assim, podemos prevenir esses fatores e consequentemente diminuir a incidência desta neoplasia. 
Com base nos achados, reconhece que ações educativas em saúde contra o câncer de mama em cadelas devem ser realizadas com maior frequência para que os proprietários conheçam as formas de prevenção e também examinem periodicamente seus animais. 
Desta forma, é fundamental que os proprietários sejam orientados para que levem seus animais periodicamente ao médico veterinário, para que seja realizado o diagnóstico e o tratamento precoce das neoplasias mamárias.
10. REFERÊNCIAS 
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11. ANEXOS
11.1 Anexo 1 – Questionário
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