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APOSTILA CPA10 LED INVEST

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zz 
 
 
 
 
 2 
Sumário 
Introdução 
 
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E SEUS PARTICIPANTES .......................... 8 
1.1 Funções Básicas. ........................................................................................... 8 
1.2 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional ...................................................... 9 
1.2.1 Conselho Monetário Nacional – CMN ......................................................... 9 
1.2.2 Banco Central do Brasil – BACEN............................................................. 10 
1.2.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM ................................................... 10 
1.2.4 Superintendência de Seguros Privados – SUSEP ..................................... 11 
1.2.5 . Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de 
capitais - ANBIMA. ............................................................................................... 12 
1.2.5.1 Papel da ANBIMA. ............................................................................. 12 
1.2.5.1.1 Padrões de Conduta ..................................................................... 15 
1.2.5.2 Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas de Distribuição de 
Investimento no Varejo. .................................................................................... 15 
1.2.5.2.1 Objetivo ........................................................................................ 15 
1.2.5.2.2 Princípios gerais. .......................................................................... 16 
1.2.5.2.3 Da publicidade e divulgação dos produtos de investimento. ......... 16 
1.2.6 Principais Intermediários Financeiros ........................................................ 19 
1.2.6.1 Banco Comercial ................................................................................ 19 
1.2.6.2 Banco de Investimento ....................................................................... 20 
1.2.6.3 Banco Múltiplo ................................................................................... 21 
1.2.7 Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros ....................................... 21 
1.2.7.1 B3 S/A: Bolsa, Balcão e BM&F Bovespa. ........................................... 21 
1.2.7.2 Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários. ............. 22 
1.2.9 Sistema de Pagamentos Brasileiros – SPB ............................................... 24 
SIMULADOS MÓDULO 1 ........................................................................................... 25 
2. ÉTICA, REGULAMENTAÇÃO E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR .......... 29 
2.1 Ética. ............................................................................................................ 29 
2.1.1. Definições ................................................................................................. 29 
2.1.2. Objetivo ..................................................................................................... 30 
2.1.3. Princípios Gerais ....................................................................................... 31 
2.1.4. Segurança e Sigilo das Informações ......................................................... 31 
 
 
 3 
2.1.5. Material Publicitário ................................................................................... 32 
2.1.6. Material Técnico ........................................................................................ 32 
2.1.7. Avisos Obrigatórios ................................................................................... 33 
2.1.8. Divulgação de Informações via Site .......................................................... 33 
2.1.9. Conheça seu Cliente ................................................................................. 34 
2.1.10.Suitability .................................................................................................. 35 
2.1.11.Selo ANBIMA ............................................................................................ 36 
2.2 Prevenção a Lavagem de Dinheiro ............................................................... 36 
2.2.1 Identificação dos clientes .......................................................................... 37 
2.2.2 Fases da lavagem de dinheiro .................................................................. 37 
2.2.3 Pena ......................................................................................................... 39 
2.2.4 Comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
 .....................................................................................................................40 
2.3 COAF – Conselho de Controle de Atividade Financeira ............................... 41 
2.4 Ética na Venda ............................................................................................. 41 
2.5 Análise do perfil do investidor. ...................................................................... 42 
SIMULADOS MÓDULO 2 ........................................................................................... 45 
3. NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS ............................................................. 52 
3.1 Conceitos Básicos de Economia ................................................................... 52 
3.1.1 PIB ............................................................................................................ 52 
3.1.2 IPCA ......................................................................................................... 53 
3.1.3 IGP-M e IGP-DI ......................................................................................... 54 
3.1.4 Taxa de Câmbio ........................................................................................ 55 
3.1.5 Taxa Selic (over e meta) ........................................................................... 57 
3.1.6 Taxa DI / CDI ............................................................................................ 59 
3.1.7 Taxa TR .................................................................................................... 59 
3.2 COPOM – Comitê de Política Monetária ....................................................... 60 
3.3 Conceito Básico de Finanças ....................................................................... 61 
3.3.1 Taxa de Juro Nominal e Taxa de Juro Real .............................................. 61 
3.3.2 Taxa Equivalente Versus Taxa de Juros Proporcional .............................. 62 
3.3.3 Capitalização Simples e capitalização composta. ..................................... 63 
3.3.4 Índice de Referência (Benchmark) ............................................................ 65 
3.3.5 Volatilidade ............................................................................................... 65 
3.3.6 Prazo Médio Ponderado de uma carteira de Títulos .................................. 66 
3.3.7 Marcação a mercado................................................................................. 66 
3.3.8 Mercado Primário e Mercado Secundário ................................................. 66 
 
 
 4 
SIMULADOS MÓDULO 3 ........................................................................................... 68 
4. PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS .................................................................... 73 
4.1 Principais Fatores de Análise de Investimento .............................................. 73 
4.1.1 Rentabilidade Absoluta Versus Rentabilidade Relativa ............................. 73 
4.1.2 Rentabilidade Esperada e Rentabilidade Observada ................................ 74 
4.1.3 Rentabilidade Bruta Versus Rentabilidade Liquida. ................................... 74 
4.1.4 Liquidez e Risco ........................................................................................75 
4.2 Principais Riscos do Investidor ..................................................................... 75 
4.2.1 Risco de Mercado ..................................................................................... 75 
4.2.2 Risco de Mercado Externo ........................................................................ 76 
4.2.3 Risco de Crédito ........................................................................................ 77 
4.2.4 Risco de Liquidez ...................................................................................... 78 
4.3 Fatores Determinantes para adequação dos produtos de investimentos as 
necessidades dos investidores ................................................................................ 78 
4.3.1 Objetivo do investidor e horizonte de investimento .................................... 78 
4.3.2 Risco Versus Retorno ............................................................................... 79 
4.3.3 Diversificação, Risco Sistemático e não sistemático ................................. 80 
4.3.4 Conceito de orçamento pessoal e Familiar. ............................................... 81 
4.3.5 Patrimônio Líquido (Ativos e Passivos). Índice de endividamento ............. 82 
SIMULADOS MÓDULO 4 ........................................................................................... 83 
5. FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS ......... 88 
5.1. Características Fundos de Investimento ....................................................... 88 
5.1. Registro dos fundos ...................................................................................... 90 
5.2. Assembleia geral de cotistas (Competências e Deliberações) ...................... 91 
5.2.1. Convocação da Assembleia ...................................................................... 92 
5.2.2. Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária 
(AGE) 92 
5.2.3. Direitos e obrigações dos condôminos. ..................................................... 93 
5.3. Informações relevantes (Disclaimers) ........................................................... 94 
5.4. Obrigações dos Administrador de um fundo de investimento ....................... 95 
5.5. Regras gerais sobre divulgação de informação: ........................................... 95 
5.6. Segregação de funções e responsabilidades: ............................................... 96 
5.7. Tipos de fundos: ........................................................................................... 96 
5.8. Tipos de Taxas ............................................................................................. 98 
5.9. Despesas ..................................................................................................... 99 
5.10. Documentos dos fundos .......................................................................... 100 
 
 
 5 
5.11. Gestão de Recursos ............................................................................... 104 
5.12. Investidores qualificados ......................................................................... 106 
5.13. Investidores profissionais ........................................................................ 106 
5.14. Tributação em Fundos de Investimento .................................................. 107 
5.15. PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO .......... 108 
5.15.1.FUNDOS DE RENDA FIXA..................................................................... 108 
5.15.2.FUNDO DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO ...................................... 109 
5.15.3.FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADOS ..................................... 110 
5.15.4.FUNDOS DE RENDA SIMPLES ............................................................. 111 
5.15.5.FUNDOS DE RENDA FIXA DE DÍVIDA EXTERNA ................................ 112 
5.15.6.FUNDO CAMBIAL .................................................................................. 113 
5.15.7.FUNDO DE AÇÕES ................................................................................ 114 
5.15.8.FUNDOS MULTIMERCADOS ................................................................. 115 
5.15.9.FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO ........................................................... 115 
5.15.10.FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE 
INVESTIMENTO ................................................................................................ 116 
5.15.11.Come-Cotas .......................................................................................... 117 
5.16. RESUMÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO ............................................. 119 
SIMULADOS MÓDULO 5 ......................................................................................... 121 
6. Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa .................................................. 132 
6.1 Ações ......................................................................................................... 132 
6.1.1 Oferta pública de ações (IPO) e conceitos sobre ações. ......................... 133 
6.1.2 Despesas incorridas na negociação com ações: ..................................... 138 
6.1.3 Tributação: .............................................................................................. 138 
6.1.4 LCI- Letra de Crédito Imobiliário .............................................................. 141 
6.1.5 LCA ......................................................................................................... 142 
6.1.6 Caderneta de poupança .......................................................................... 143 
6.1.7 CDB – Certificado de Depósito Bancário ................................................. 144 
6.1.8 Debêntures e Debêntures Incentivadas .................................................. 146 
6.1.8.1 Garantias debêntures ....................................................................... 147 
6.1.8.2 Tributação ........................................................................................ 148 
6.1.8.3 Debêntures Incentivadas .................................................................. 149 
6.1.9 Títulos Públicos ....................................................................................... 150 
6.1.9.1 Principais Títulos públicos e sua Característica ............................... 151 
6.1.10 . Operações Compromissadas ................................................................ 158 
SIMULADOS MÓDULO 6 ......................................................................................... 160 
 
 
 6 
7. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL ........................... 169 
7.1 PREVIDÊNCIA SOCIAL X PREVIDÊNCIA PRIVADA ................................. 169 
7.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO ....... 169 
7.2.1 Fase de Acúmulo/Diferimento ................................................................. 169 
7.3 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) .............................. 172 
7.4 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES(VGBL) ................................... 172 
7.5 Regimes de Tributação (Imposto de Renda)............................................... 173 
SIMULADOS MÓDULO 7 ......................................................................................... 175 
 
 
 
 
 
 
 7 
Introdução 
Este material foi desenvolvido para você que deseja mudar sua vida e 
carreira. Voltado para a certificação CPA-10 Anbima o mesmo busca aliar o 
conteúdo com a prática oferecendo conteúdo dinâmico desenvolvido através do 
programa detalhado da Certificação Anbima CPA-10. O conteúdo do material 
busca aliar o melhor conteúdo bibliográfico para te apoiar no alcance da sua 
certificação. Material Atualizado com o conteúdo 01/01/2020. 
A prova da CPA-10é desenvolvida com 50 questões, com total de 2 horas 
de prova. A estrutura da prova é extremamente conceitual, sendo assim não é 
necessário realizar cálculos na prova sendo somente cobrado o conhecimento 
dos conceitos apresentados neste material. É necessário obter 70% dos acertos 
para ser profissional Anbima CPA-10, sendo assim são necessários 35 questões 
corretas para alcançar a sua certificação, na qual possui vigência de 5 anos (para 
funcionário de instituição participante da Anbima) e 3 anos (para não funcionários 
de instituição participante Anbima). 
 
Abaixo segue o site para inscrição: 
http://www.anbima.com.br/pt_br/educar/quero-me-certificar/inscricao.htm 
 
O valor da prova é de: 
• Funcionário de instituição Associada: R$ 260,50. 
• Não Funcionário de Instituição Associada: R$ 313,00. 
 
 A prova é dividida nos seguintes percentuais por conteúdo conforme 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.anbima.com.br/pt_br/educar/quero-me-certificar/inscricao.htm
 
 
 8 
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E SEUS 
PARTICIPANTES 
 
Este módulo equivale de 5 a 10% do conteúdo que cairá em sua prova. 
Este módulo busca apresentar o conhecimento do Sistema Financeiro Nacional 
mostrando as principais instituições que participam da construção e estrutura do 
mercado financeiro nacional e quais são suas atribuições e seu impacto no 
contexto brasileiro. 
 
1.1 Funções Básicas. 
 
O Mercado Financeiro é o sistema que intermédia os recursos de agentes 
superavitários (que possuem recursos para aplicação) e os agentes 
deficitários (que necessitam de dinheiro para empréstimo). Este sistema é 
composto de diversas instituições financeiras de intermediação (Banco 
Múltiplo, Banco de Investimento, Banco Comercial, Bolsa de Valores, Corretoras 
e Distribuidoras), Instituições de prestação de serviço de gerenciamento de 
recursos (Cetip, Selic, Bm&F Bovespa), Instituições governamentais 
normativas e fiscalizadoras (CMN, Bacen, CVM e Susep) e instituições 
acessórias (Anbima) na qual exercem papel fundamental para o seu correto 
funcionamento. 
 
 
 9 
 
Figura: Função Básica do Mercado Financeiro 
1.2 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 
 
1.2.1 Conselho Monetário Nacional – CMN 
 
Instituição máxima do Sistema Financeiro Nacional na qual é sua 
principal função é: 
 
“Fixar as diretrizes e normas da Política Cambial, Monetária 
(Controla Quantidade de moeda em circulação e taxa de juros) e de Crédito, 
compra e venda de ouro” 
 
Obs.: É o órgão que determina a Meta para INFLAÇÃO (IPCA – Índice 
de Preço do Consumidor Amplo) 
 
O CMN é um órgão Normativo, sendo assim ele determina o 
funcionamento do mercado financeiro. Sua atribuição é comandar o mercado, 
sendo assim é uma instituição financeira que não exerce EXECUÇÃO de 
atividades. O CMN em si somente determina o que as demais instituições irão 
seguir e adotar. 
 
Dica: Nas questões o CMN é sempre ligado a verbos de comando. 
Ex.: Determinar, Regulamentar, Fixar, Disciplinar. 
 
 
 
 
 
 10 
1.2.2 Banco Central do Brasil – BACEN 
 
O Banco Central é a Instituição Governamental na qual é responsável 
pelo: 
“Controle da inflação, atua para regular a quantidade de moeda na 
economia buscando a estabilidade nos preços (controle de inflação). 
Instituição também responsável pela regulação e supervisão das demais 
instituições Financeiras no País”. 
 
OBS: O BC executa as orientações do Conselho Monetário Nacional 
(CMN). 
 
Além disso, conduz as políticas monetária, cambial, de crédito, e de 
relações financeiras com o exterior; a regulação e da supervisão do Sistema 
Financeiro Nacional (SFN); Autorização para abertura e Funcionamento de 
Instituições Financeiras, Emite papel-moeda, a administração do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB) e os serviços do meio circulante. 
 
OBS: Comitê criado pelo Banco Central Chamado de COPOM 
(Comitê de Política Monetária) é o responsável pela “Decisão da TAXA 
SELIC”, taxa básica de juros do país. 
 
1.2.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM 
 
A Comissão de Valores Mobiliários é uma instituição governamental que 
foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o objetivo: 
 
“Fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de 
valores mobiliários um título de propriedade (ação) ou de crédito (obrigação), 
emitido por um ente público (governo) ou privado (sociedade 
anônima ou instituição financeira] no Brasil”. 
 
Exemplos de Valores Mobiliários: Ação, Debêntures, Cota em Fundo 
de Investimento, Contrato Futuro, Opções e etc. 
https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/CMN
https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/CMN
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_(direito)
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(finan%C3%A7as)
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADtulo_de_cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3o_financeira
 
 
 11 
 
DICA: A CVM tanto executa, quanto determina e regulamenta o 
mercado de títulos e valores mobiliários. É a instituição governamental que 
regula e executa o mercado de valores mobiliários. As leis criadas por este órgão 
SERÃO sempre superiores e devem ser seguidas 
 
 
1.2.4 Superintendência de Seguros Privados – SUSEP 
 
A SUSEP é a instituição governamental responsável pelo: 
“Controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência 
privada aberta, capitalização e resseguro.” 
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei 
nº 73, de 21 de novembro de 1966. 
Resumo CMN, BACEN, CVM e SUSEP 
 
 
 
 
 12 
1.2.5 . Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de 
capitais - ANBIMA. 
 
1.2.5.1 Papel da ANBIMA. 
 
ANBIMA é uma Associação que reuni diversas empresas diferentes entre 
si (bancos, gestoras, corretoras, distribuidoras e administradoras) com o objetivo 
de reproduzir dentro de casa a pluralidade (diversidade) dos mercados. 
É uma instituição que conduz as melhores práticas para distribuição de 
investimento. 
 
Obs.: O código de conduta da Anbima jamais irá se sobrepor a LEI. Sendo 
assim é um condigo de conduta que deve ser conduzido. 
A ANBIMA desenvolve quatro atividades que são: 
• Informar; 
• Representar; 
• Autorregular; 
• Educar; 
OBS: O Código Anbima se refere quanto a distribuição e negociação 
de valores mobiliários (Investimentos) de acordo com a LEI 6.385 e as 
regulamentações da (CVM) com o objetivo de proporcionar a adequada 
transparência a este mercado. 
 
SENDO ASSIM qualquer alteração na LEI que não haja alteração no 
Código Anbima a Lei se sobrepõe (prevalece) ao Código Anbima. 
 
A fim de garantir o equilíbrio e os controles necessários de sua atividade 
regulatória, a dinâmica básica da autorregulação da ANBIMA é a seguinte: 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Código de Regulação e Melhores Práticas está embasado em três 
pilares que serão abordados abaixo: 
• Objetivo; 
• Obrigatoriedade; 
• Legislação; 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o Programa 
de Certificação Continuada 
 
O objetivo do Código de Regulação e Melhores Práticas para o Programa 
de Certificação Continuada (Código) é estabelecer princípios e regras que 
deverão ser observados pelas instituições participantes, que atuam nos 
mercados financeiro e de capitais, de maneira a buscar a permanente elevação 
da capacitaçãotécnica de seus profissionais, bem como a observância de 
padrões de conduta no desempenho de suas respectivas atividades. (Relação 
Funcionário com Mercado, Instituição Participante (Banco), Investidor). 
 
Princípios e padrões de conduta exigidos das instituições 
participantes 
 
Os princípios e padrões exigidos diretamente das instituições 
participantes estão dispostos no art. 8º do Código de Certificação, podendo ser 
resumidos em: 
• Seguir código de ética e evidenciar a adesão de seus profissionais a ele; 
• Verificar se seus profissionais têm reputação ilibada e atestar que não tenham: 
a) Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais 
entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar (Previc) ou Susep; 
b) Sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de sua atuação 
como administrador ou membro de conselho fiscal de entidade sujeita a controle e fiscalização 
dos órgãos reguladores mencionados; 
• Zelar pelo aperfeiçoamento de seus profissionais, fornecendo atualização 
profissional constante sobre práticas de mercado, produtos e regulação aplicável; 
• Manter elevados padrões éticos, adotar práticas transparentes nas negociações 
e proibir práticas não equitativas e de concorrência desleal; 
• Divulgar com clareza riscos e consequências que poderão advir dos produtos, 
instrumentos e modalidades operacionais disponíveis no mercado; 
• Preservar as informações reservadas ou privilegiadas, excetuadas as hipóteses 
em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido autorizada; 
• Adotar procedimentos formais de controle, relacionados à obtenção e 
manutenção da certificação pertinente a todos os seus profissionais; 
 
 
 
 15 
1.2.5.1.1 Padrões de Conduta 
 
 
 
1.2.5.2 Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas de 
Distribuição de Investimento no Varejo. 
 
1.2.5.2.1 Objetivo 
 
O objetivo do presente Código de Regulação e Melhores Práticas para 
Atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo (“Código”) é 
estabelecer, para as instituições participantes abaixo definidas, os parâmetros 
relativos à atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo, com 
as seguintes finalidades: 
I. Manter os mais elevados padrões éticos e consagrar a institucionalização 
das práticas equitativas no mercado; 
II. Estimular o adequado funcionamento da atividade de Distribuição de 
Produtos de Investimento no Varejo; 
III. Manter transparência no relacionamento com os investidores, de acordo 
com o canal utilizado e as características do produto; 
IV. Promover a qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos 
na atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo; 
V. Comprometer-se com a qualidade da atuação na distribuição de produtos e 
serviços; 
 
 
 16 
1.2.5.2.2 Princípios gerais. 
 
As instituições participantes devem observar os seguintes princípios e 
regras no desempenho da Atividade de Distribuição de Produtos de Investimento 
no Varejo: 
I. Adotar práticas que promovam a transparência na relação com o Investidor; 
II. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de sua 
atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar 
à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer 
infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas; 
III. Efetuar prévia e criteriosa análise quando contratar serviços de terceiros; 
IV. Evitar práticas que possam vir a prejudicar o mercado de Distribuição de 
Produtos de Investimento no Varejo; 
Neste Próximo tópico você deve se atentar as frases que são exigidas e 
que devem estar informadas em todos os materiais de divulgação de 
investimento que TODOS os bancos e corretoras que estão filiadas a ANBIMA 
seguir este modelo. 
 
1.2.5.2.3 Da publicidade e divulgação dos produtos de investimento. 
 
A divulgação de publicidade e material técnico elaborado pelas 
instituições participantes deve obedecer às disposições da legislação, regulação 
e autorregulação vigente aplicável a cada produto de investimento, podendo o 
Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes específicas sobre 
o tema: 
Todo o material utilizado para publicidade dos Produtos de Investimento 
é de responsabilidade de quem o divulga, inclusive no que se refere à 
conformidade de tal material com as normas do presente Código. Caso a 
divulgação seja feita por um prestador de serviço, este deve obter, antes 
da divulgação, aprovação expressa da instituição participante. 
 
 
 
 
 
 17 
As instituições participantes devem, no que diz respeito à publicidade e 
divulgação de material técnico de Produtos de Investimento: 
 
I. Envidar seus melhores esforços no sentido de produzir publicidade ou material 
técnico adequado ao seu público-alvo, minimizando incompreensões quanto ao seu conteúdo, e 
privilegiando informações necessárias para a tomada de decisão; 
II. Buscar transparência e clareza das informações, fazendo uso de linguagem 
adequada ao público-alvo, no intuito de embasar a decisão do Investidor; 
III. Conter informações alinhadas com a documentação do produto, quando for o 
caso; 
IV. Zelar para que não haja qualificações injustificadas, superlativos não 
comprovados, opiniões ou previsões para as quais não exista uma base técnica, promessa, 
garantia de resultados futuros ou isenção de risco para o Investidor, quando isso não refletir a 
realidade do produto; 
 
Os Produtos de Investimento de mesma natureza podem ser 
comparados, desde que sejam informadas simultaneamente as datas, os 
períodos, a fonte das informações utilizadas, os critérios de comparação 
adotados e demais informações consideradas relevantes para adequada 
avaliação pelo Investidor dos dados comparativos divulgados. 
 
É vedada a divulgação de comparativo entre Produtos de Investimento de 
diferentes instituições, diferentes naturezas e/ou categoria diversa. 
 
Obs: Você só pode comparar produtos de mesma característica. Se for 
comprar LCI você deve comparar com outra LCI. 
 
Toda publicidade, exceto aquela veiculada em rádio ou short message 
service (SMS), deve obedecer às seguintes regras na divulgação de avisos ao 
Investidor. 
 
• Publicidade que não possua selo ANBIMA proveniente das regras 
estabelecidas para o Produto de Investimento deve adicionar aviso com a 
seguinte redação: 
 
 
 
 18 
ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE 
REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE 
DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO. 
 
Publicidade que faça referência a histórico de rentabilidade, ou menção a 
sua performance, deve adicionar aviso com a seguinte redação, quando 
aplicável: 
 
A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. 
 
• Publicidade que mencione Produto de Investimento que não 
possua a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, adicionar aviso com a 
seguinte redação: 
 
TRATA-SE DE UMA MODALIDADE DE INVESTIMENTO QUE NÃO 
CONTA COM A GARANTIA DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – (FGC). 
 
• Publicidade que divulgue simulação de rentabilidade, adicionar 
aviso com a seguinte redação: 
 
AS INFORMAÇÕES PRESENTES NESTE MATERIAL SÃO BASEADAS 
EM SIMULAÇÕES E OS RESULTADOS REAIS PODERÃO SER 
SIGNIFICATIVAMENTE DIFERENTES. 
 
Sem prejuízo das demais regras dispostas neste código, todo material de 
publicidade quando direcionado a um único Produto de Investimento deve 
possuir o seguinte conteúdo mínimo sobre o produto: 
 
I. Público-alvo; 
II. Classificação de risco. (Conservador, Moderado, Agressivo) 
III. Características do produto;IV. Informações sobre os canais de atendimento; 
V. Endereço para o portal de educação financeira da ANBIMA “Como Investir” 
(www.comoinvestir.com.br) e/ou portal de educação financeira da instituição participante, quando 
se tratar de material de publicidade disponibilizado na internet; 
 
 
 19 
1.2.6 Principais Intermediários Financeiros 
 
 
 
 
 
1.2.6.1 Banco Comercial 
 
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas 
que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos 
necessários para financiar (emprestar), a curto e médio prazo, o comércio, a 
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros 
em geral. 
A captação de depósitos à vista (conta corrente), livremente 
movimentáveis, e empréstimo de dinheiro é atividade típica do banco 
comercial. 
Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua 
denominação social deve constar a expressão "Banco". (Resolução CMN 2.099, 
de 1994). 
 
Para melhor entendimento dos participantes do Banco Comercial: 
 
• Agente superavitário: Cliente/Investidor que possui dinheiro disponível 
buscando ganhar com investimentos; 
• Instituição financeira: O BANCO na qual irá realizar esta intermediação; 
• Agente Deficitário: Cliente que procura o banco em busca de 
empréstimo; 
 
Neste contexto o banco utiliza o dinheiro do agente superavitário e 
empresta para o agente deficitário cobrando juros maiores em relação os 
rendimentos pagos aos agentes superavitários. Esta diferença é chamada de 
“spread” e este é o lucro das instituições financeiras. 
 
 
 20 
1.2.6.2 Banco de Investimento 
 
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas 
especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, 
de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e 
de giro e de administração de recursos de terceiros. 
Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, 
obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de 
Investimento". 
Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a 
prazo (conta de Investimento), repasses de recursos externos, internos e 
venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. 
As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e 
capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos 
interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 
1999). 
 
 Para melhor entendimento dos participantes do banco de investimento: 
 
• Agente superavitário: Cliente/Investidor que possui dinheiro disponível 
buscando ganhar com investimentos; 
• Instituição financeira: O BANCO na qual irá realizar esta intermediação; 
• Agente Deficitário: Empresa que busca dinheiro emprestado junto a 
investidores; 
 
Neste contexto o banco utiliza o dinheiro do agente superavitário e 
repassa a empresa que deseja o dinheiro emprestado. Com isto a empresa cria 
uma dívida com o investidor que deverá ser paga a fim de garantir investidores 
disponíveis a financiar as atividades da empresa. 
 
Obs.: Nesta modalidade o investidor não é sócio da empresa. Nesta 
situação ele empresta dinheiro a empresa e a mesma deverá pagar o que 
foi emprestado mais os juros que serão a remuneração do investidor. 
 
 
 
 
 21 
1.2.6.3 Banco Múltiplo 
 
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que 
realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições 
financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: 
 
• Comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito 
imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e 
investimento. 
 
OBS: O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas 
carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de 
investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. 
 
Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e 
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas 
carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco 
público. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. 
Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" 
(Resolução CMN 2.099, de 1994). 
OBS: Deve possuir UM CNPJ para cada Carteira. Podendo publicar 
um balanço único. 
 
1.2.7 Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros 
 
1.2.7.1 B3 S/A: Bolsa, Balcão e BM&F Bovespa. 
 
É a empresa onde ocorrem as operações (compra e venda) de ações, 
Derivativos, Commodities, Balcão, Operações Estruturadas. É a instituição que 
permite que corretoras enviem ordem de compra e venda de seus clientes a fim 
de ocorrer a transacionalidade neste segmento do mercado financeiro. 
 
 
 
 22 
As negociações são realizadas no Pregão Eletrônico (Bovespa) e Via 
Internet, com intermédio do Home Broker das Corretoras. 
Na Bolsa, o investidor que deseja comprar uma ação deverá procurar sua 
corretora que emite uma ordem de compra para a bolsa, assim a bolsa divulga 
esta informação ao mercado. Após esta divulgação a bolsa procura alguma 
corretora que tenha enviado ordem de venda de algum investidor que aceite 
vender pelo preço que o comprador esteja disposto a comprar. Após a finalização 
desta transação se cria a negociação no mercado. 
 
1.2.7.2 Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários. 
 
São empresas especializadas e autorizadas pela CVM que intermediam 
a compra, venda e distribuição de valores mobiliários através de ordem de 
terceiros (clientes investidores). 
Visto a impossibilidade de o investidor realizar compra e venda de títulos 
e valores mobiliários diretamente na bolsa, a corretora e distribuidora possui 
extrema importância para continuidade deste mercado sendo obrigatório o envio 
de ordem de compra e venda por Empresas “Corretoras e Distribuidoras” de 
valores mobiliários, na qual cobram corretagem e comissões por este tipo de 
serviço. Estas empresas devem ser constituídas sob forma de S/A (Sociedade 
Anônima). 
De acordo com a decisão do BACEN e CVM do dia 17/03/2009, foi 
definido que não há diferença na área de atuação entre Corretora de Valores 
e Distribuidora de Valores. 
 
Considerações importantes sobre estas empresas: 
• Uma corretora pode atuar por conta própria; 
• Pode atuar como agente Fiduciário (pode representar os investidores 
garantindo seus interesses); 
• Sua principal função é dar liquidez e segurança ao mercado acionário; 
• Podem administrar fundos e clubes de investimento; 
• Podem Intermediar operações com câmbio (compra e venda de moeda 
estrangeira); 
 
 
 
 23 
1.2.8 Sistemas e Câmeras de Liquidação e Custódia (Clearing House) 
 
A Clearing House (câmara de compensação) é responsável pelo registro 
de todas as operações realizadas, acompanhamento das posições 
mantidas, compensação financeira dos fluxos e liquidação dos contratos. 
Obs: Quando ocorre a negociação (compra e venda) de algum título ou 
valor mobiliário, a Clearing House irá fazer o registro da operação garantindo a 
troca de titularidade de determinado investimento. Esta é uma garantia da 
Clearing House. 
 
Sua principal função no mercado financeiro é diminuir (mitigar) o risco de 
liquidação (garantir que seja transferido os recursos de quem comprou para 
quem vendeu). 
 
No Brasil há duas Clearing House que serão descritas abaixo: 
• SELIC: é responsável pelas operações, acompanhamento de 
posições mantidas, compensação financeira e liquidação dos contratos 
financeiros de “TÍTULOSPÚBLICOS FEDERAIS” (LFT, LTN, NTN-B,NTN-B 
Principal, NTN-F); 
• B3: é responsável pelas operações, acompanhamento de posições 
mantidas, compensação financeira e liquidação dos contratos financeiros de 
“TÍTULOS PRIVADOS”: 
o Ações e Derivativos; 
o Títulos privados: Derivativos (Termo, Futuros, Swaps e opções); 
o Renda Fixa: (CDB, RDB, LF, DI); 
o Títulos Agrícolas: (CPR, CRA E LCA); 
o Títulos de Crédito: (CCB); 
o Títulos Imobiliários: (CCI, CRI, LCI); 
o Valores Mobiliários (Debêntures e NC) e Cotas de fundos de 
investimento. 
 
 
 
 
 
 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fluxograma da Clearing House 
 
1.2.9 Sistema de Pagamentos Brasileiros – SPB 
 
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os 
sistemas e os procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação 
de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira 
ou com ativos financeiros e valores mobiliários. 
 
São integrantes do serviço do SPB 
• Compensação de cheques; 
• Compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito; 
• Transferência de fundos e de outros ativos financeiros; 
• Compensação e liquidação de operações com títulos e valores 
mobiliários; 
• Compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de 
mercadorias e de futuros e outras entidades; 
 
Esses fatos possibilitaram a redução dos riscos de liquidação nas 
operações interbancárias, com consequente redução também do risco 
sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de uma instituição financeira provoque 
a quebra em cadeia de outras, no chamado "efeito dominó". 
INVESTIDOR 
BANCO/ 
CORRETORA 
CLEARING 
HOUSE 
 
 
 25 
SIMULADOS MÓDULO 1 
_____________________________________________________________________ 
Além dos simulados abaixo, temos os simulados gratuitos em nosso site. Você 
encontrará 1.000 questões de CPA-10 para treinar e se preparar para a prova da 
Anbima. 
Link: https://www.leadinvest.com.br/simuladocpa10-modulo-1 
_____________________________________________________________________ 
1- É uma carteira que deve estar presente 
em um Banco Múltiplo, obrigatoriamente: 
 
A) Comercial 
B) Crédito e Financiamento 
C) Crédito Imobiliário 
D) Desenvolvimento 
 
2 - Seu cliente contratou um plano Vida 
Gerador de Benefício Livre - VGBL. Onde 
o mesmo pode obter mais informações 
sobre o plano, além da seguradora: 
 
A) Superintendência de Previdência 
Complementar - PREVIC 
B) Banco Central do Brasil - BACEN 
C) Comissão de Valores Mobiliários - CVM 
D) Superintendência de Seguros Privados - 
SUSEP 
 
3 - O Banco Central do Brasil – BACEN é 
uma autarquia do governo federal e tem 
como função: 
 
A) Autorizar a emissão de papel moeda 
B) Autorizar o funcionamento de instituição 
financeira estrangeira 
C) Coordenar a política monetária 
D) Realizar operações de redesconto 
4 - São ativos custodiados no SELIC: 
 
A) Letra Financeira 
B) Títulos Públicos Federais 
C) Títulos Privados 
D) Ações 
 
5- São ativos custodiados na B3: 
 
A) Títulos Públicos Federais 
B) Ações 
C) LTN 
D) LFT 
 
6 - O Conselho Monetário Nacional - 
CMN, tem como função: 
 
A) Exercer a fiscalização das instituições 
financeiras 
B) Conceder autorização para abertura de 
bancos estrangeiros no Brasil 
C) Realizar operações de redesconto junto 
às instituições financeiras 
D) Definir as diretrizes e normas referentes 
ao câmbio 
 
 
 
https://www.leadinvest.com.br/simuladocpa10-modulo-1
 
 
 26 
7 - É uma função da B3 (Fusão da BM&F 
+ CETIP): 
 
A) Fazer o lançamento das ações 
registradas na CVM 
B) Fazer a liquidação dos ativos no exterior 
C) Fazer a compensação de cheques 
D) Fazer a custódia e liquidação de 
derivativos 
 
8 - Segundo a Anbima, rentabilidade 
informada dos ativos deve estar 
acompanhada do aviso de que: 
 
A) A rentabilidade não é líquida de impostos 
B) A rentabilidade futura será sempre maior 
que a rentabilidade passada 
C) A rentabilidade não possui nenhum tipo 
de risco 
D) A rentabilidade possui cobertura do 
Fundo Garantidor de Crédito - FGC 
 
9 - É uma função da Comissão de Valores 
Mobiliários – CVM: 
 
A) Fiscaliza as instituições financeiras do 
ramo bancário 
B) Determina as diretrizes do mercado de 
câmbio 
C) Limitar os valores máximos de comissão 
que podem ser cobrados pelas instituições 
que participam do mercado de distribuição 
de valores mobiliários 
D) Estimular os investimentos em caderneta 
de poupança 
 
 
 
 
 
10 - Os Bancos de Investimentos são 
instituições muito importantes na 
estrutura do sistema financeiro nacional. 
Sobre essas instituições, assinale a 
alternativa correta: 
 
A) Realizam operações de emissão de 
valores mobiliários, assessoram operações 
de fusões e aquisições e ofertam crédito de 
curto e médio prazo, como cheque especial, 
por exemplo. 
B) Realizam operações de emissão de 
valores mobiliários, assessoram operações 
de fusões e aquisições e realizam 
operações com dólar turismo 
C) Fiscalizam o mercado de distribuição de 
valores mobiliários 
D) Assessoram empresas em operações de 
fusões e aquisições, emissões de valores 
mobiliários e ofertas públicas, além de 
fornecer crédito para médio e longo prazo 
 
11 - É uma função do Banco Central do 
Brasil – BACEN: 
 
A) Atuar, através do Comitê de Política 
Monetária - COPOM, para definir a taxa 
meta de inflação 
B) Realizar, através de operações de 
redesconto bancário, empréstimos de 
assistência à liquidez para as instituições 
financeiras 
C) Estimular a formação de poupança e 
direcionamento da mesma para o mercado 
de valores mobiliários 
D) Fiscalizar as instituições financeiras e 
não financeiras que atuam na gestão de 
recursos de terceiros 
 
 
 
 27 
12 - É uma definição correta sobre o 
Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB: 
 
A) Sistema criado para transferir fundos 
entre bancos de um mesmo conglomerado 
B) Sistema criado para realização de DOC’s 
para valores superiores a R$ 5 mil 
C) É a transferência de fundos próprio e de 
terceiros realizados entre bancos em tempo 
real, com o objetivo de reduzir o risco 
sistêmico 
D) Sistema criado para gerenciar o risco de 
crédito das instituições ao custodiar todos os 
CDB’s emitidos por essas instituições 
 
13 - Um Banco Múltiplo é constituído com 
a carteira Comercial e a de Crédito, 
Financiamento e Investimento. Esse 
banco está autorizado a: 
 
A) Captar por depósito à vista e também 
administrar fundos de investimentos 
B) Conceder crédito para médio prazo, 
porém não pode captar pode depósito à 
vista 
C) Captar por depósito à vista e também 
conceder crédito para aquisição de bens 
D) Captar por depósito à vista e conceder 
crédito imobiliário 
 
14 - Banco Comercial é aquele que: 
 
A) Pode captar por depósito a prazo e 
conceder crédito imobiliário 
B) Possui pelo menos 2 carteiras e pode 
captar por depósito à vista 
C) Pode administrar fundos de 
investimentos 
D) Pode captar por depósito a prazo e 
também depósito à vista 
15 - Depósito compulsório é um dos 
instrumentos de política monetária. A 
quem compete receber os mesmos: 
 
A) COPOM 
B) BACEN 
C) CMN 
D) Instituição Financeira onde o cliente 
possua a conta 
 
16 - A atividade de uma “Clearing House” 
tem como objetivo diminuir o risco do 
mercado. Qual tipo de risco que esse tipo 
de instituição visa mitigar: 
 
A) Liquidação 
B) Liquidez 
C) Crédito 
D) Sistemático 
 
17 - Tipo de Sociedade que a Comissão 
de Valores Mobiliários – CVM, fiscaliza: 
 
A) Sociedades de Economia Mista quesejam de propriedade privada 
B) Sociedades Anônimas que possuem 
ações negociadas em Bolsa de Valores e 
Mercado de Balcão 
C) Sociedades Anônimas que possuem 
ações negociadas em Bolsa de Valores e 
Mercado Primário 
D) Sociedades Limitadas que possuem 
ações negociadas em Bolsa de Valores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
18 - Sobre a ANBIMA, assinale a 
alternativa correta: 
 
A) É uma associação de autorregulação 
formada pelas instituições financeiras e 
seus códigos têm força de lei 
B) É uma associação de autorregulação 
formada pelas instituições financeiras e 
seus códigos são complementares à 
legislação vigente 
C) É um órgão governamental formada 
pelas instituições financeiras e seus códigos 
são complementares à legislação vigente 
D) É um órgão governamental formada 
pelas instituições financeiras e seus códigos 
têm força de lei 
 
19 - Conforme o código de Certificação 
Continuada da ANBIMA, analise os 
objetivos abaixo: 
I. Estabelecer princípios e regras para o 
mercado 
II. Proporcionar uma permanente elevação 
da capacitação técnica dos profissionais 
III. Definir regras para a distribuição de 
produtos. 
 
Está (ão) correto (s): 
A) I e III 
B) I e II 
C) II e III 
D) Todas as alternativas 
 
 
 
20 - O Sistema de Pagamentos Brasileiro 
(SPB) é o conjunto de: 
 
A) Entidades, sistemas e mecanismos 
relacionados com o processamento e a 
liquidação de operações de transferência de 
fundos, de operações com moeda 
estrangeira ou com ativo financeiros e 
valores mobiliários. 
B) Instituições financeiras, cooperativas de 
crédito e centrais depositárias de ações e de 
títulos de dívida corporativa. 
C) Sistemas eletrônicos disponibilizados 
pelo governo brasileiro para transferência 
de fundos e pagamentos de tributos 
D) Sistemas e mecanismos que possuem 
relação com a liquidação de câmbio entre as 
instituições financeiras 
 
21 - Uma empresa decide abrir seu capital 
no mercado. Essa operação será 
coordenada por um (a): 
 
A) Banco de Investimento 
B) Banco Comercial 
C) Banco Múltiplo, com carteira comercial 
D) Comissão de Valores Mobiliários - CVM 
 
22 - São funções de uma SCTVM 
(Corretora de Valores Mobiliários), 
exceto: 
 
A) Administrar planos de capitalização 
B) Administrar clubes de investimentos 
C) Administrar fundos de investimentos 
D) Realizar operações de câmbio 
 
 
 
 
 29 
2. ÉTICA, REGULAMENTAÇÃO E ANÁLISE DO 
PERFIL DO INVESTIDOR 
 
Este módulo contempla a complementação do código de regulação da ANBIMA tanto 
quanto o distribuidor de investimento realizar a análise do Perfil do Investidor com Objetivo de 
melhor adequar seus investimentos dentro do seu perfil de risco. O peso deste módulo na 
prova equivale de 15% a 20%. 
 
2.1 Ética. 
 
2.1.1. Definições 
 
Art. 1º. Para os efeitos deste Código, entende-se por: 
 
I. Administração Fiduciária: compreende o conjunto de serviços relacionados direta ou 
indiretamente ao funcionamento e à manutenção dos Veículos de Investimento; 
 II. ANBIMA ou Associação: Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais; 
 III. Canais Digitais: canais digitais ou eletrônicos utilizados na distribuição, que servem como 
instrumentos remotos sem contato presencial entre o investidor ou potencial investidor e a 
Instituição Participante; 
 IV. Conglomerado ou Grupo Econômico: conjunto de entidades controladoras diretas ou 
indiretas, controladas, coligadas ou submetidas a controle comum; 
 V. Criptografia: conjunto de técnicas para codificara informação de modo que somente o 
emissor e o receptor consigam decifrá-la; 
 VI. Distribuição de Produtos de Investimento: 
(i) oferta de Produtos de Investimento de forma individual ou coletiva, resultando ou não em 
aplicação de recursos, assim como a aceitação de pedido de aplicação por meio de agências 
bancárias, plataformas de atendimento, centrais de atendimento, canais digitais ou eletrônicos, 
ou qualquer outro canal estabelecido para este fim; e 
(ii) atividades acessórias oferecidas aos investidores, tais como manutenção do portfólio de 
investimentos e fornecimento de informações periódicas acerca dos investimentos realizados; 
VII. Documentos dos Veículos de investimento: são os documentos oficiais exigidos pela 
regulação específica dos Veículos de Investimento; 
 VIII. Gestão de Recursos de Terceiros: consiste na gestão profissional dos ativos integrantes 
das carteiras dos Veículos de Investimento, nos termos estabelecidos nos Documentos dos 
Veículos de Investimento, assim como na regulação em vigor; 
IX. Instituições Participantes: instituições associadas à ANBIMA ou instituições aderentes a 
este Código; 
 
 
 30 
X. Material Publicitário: material que tenha como objetivo estratégia comercial e mercadológica, 
divulgado pelas Instituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível e 
destinado a investidores ou potenciais investidores; 
 XI. Material Técnico: material de suporte técnico a uma decisão de investimento, divulgado 
pelas Instituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível e destinado a 
investidores ou potenciais investidores; 
 XII. Produtos Automáticos: aqueles que possuem a funcionalidade de aplicação e resgate 
automático, conforme saldo disponível na conta corrente do investidor; 
 XIII. Produtos de Investimento: títulos, valores mobiliários, direitos e outros instrumentos de 
emissor público ou privado, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários e/ou pelo Banco 
Central do Brasil; 
 XIV. Organismos de Supervisão: a Comissão de Acompanhamento para Distribuição de 
Produtos de Investimento e o Conselho de Regulação e Melhores Práticas para Distribuição de 
Produtos de Investimento, ambos previstos no Título IV deste Código; 
 XV. Propaganda Institucional: todo material utilizado pelas Instituições Participantes e 
empresas do mesmo conglomerado ou grupo econômico com o objetivo de estratégia 
mercadológica e que mencione em seu conteúdo a Distribuição de Produtos de Investimento; 
 XVI. Regulação: normas legais, infralegais e de autorregulação que abrangem a Distribuição 
de Produtos de Investimento; 
 XVII. Veículo de Investimento: Fundos de Investimento e Carteiras Administradas constituídos 
com o objetivo de investir recursos obtidos junto a um ou mais investidores. 
 
2.1.2. Objetivo 
 
O presente Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para 
Distribuição de Produtos de Investimento (“Código”) tem como objetivo 
estabelecer princípios e regras para Distribuição de Produtos de Investimento, 
visando, principalmente: 
 
 I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização de 
práticas equitativas no mercado financeiro e de capitais; 
I. A concorrência leal; 
III. A padronização de seus procedimentos; 
IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimento; 
V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado e as 
características dos investimentos; 
VI. A qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na Distribuição de Produtos 
de Investimento; 
 
 
 31 
2.1.3. Princípios Gerais 
 
As Instituições Participantes devem: 
 
 I. Exercer suas atividades com boa fé, transparência, diligência e lealdade em relação aos 
investidores; 
II. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas atividades, o 
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus 
próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venhama ser 
cometidas; 
III. Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre 
concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/ou de 
condições não equitativas, e respeitando os princípios de livre negociação; 
IV. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras e princípios 
contidos neste Código, na regulação pertinente e/ou nas demais regras estabelecidas pela 
ANBIMA; 
V. Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e profissional; 
VI. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos e 
consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; 
VII. Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de Produtos de Investimento, 
especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às atribuições específicas de 
cada uma das Instituições Participantes estabelecidas em contratos, regulamentos e na 
regulação vigente; 
VIII. Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que desempenhem funções 
ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento atuem com imparcialidade, conheçam o 
código de ética da Instituição Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; e 
IX. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse que possam afetar a 
imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de 
Investimento. 
 
2.1.4. Segurança e Sigilo das Informações 
 
As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos para: 
 
I. Propiciar o controle de informações confidenciais a que tenham acesso os seus sócios, 
diretores, alta administração, profissionais e terceiros contratados; 
II. Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, 
em especial para os mantidos em meio eletrônico; e 
 
 
 32 
III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores, alta administração, 
profissionais e terceiros contratados que tenham acesso a informações confidenciais. 
 
As Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento 
escrito, regras e procedimentos para assegurar o disposto no caput, incluindo, 
no mínimo: 
 
I. Regras de acesso às informações confidenciais indicando como se dá o acesso e controle de 
pessoas autorizadas e não autorizadas a essas informações, inclusive nos casos de mudança 
de atividade dentro da mesma instituição ou desligamento do profissional; 
II. Regras específicas sobre proteção da base de dados e procedimentos internos para tratar 
casos de vazamento de informações confidenciais, mesmo que oriundos de ações involuntárias; 
e 
III. Regras de restrição ao uso de sistemas, acessos remotos e qualquer outro meio/veículo que 
contenha informações confidenciais no exercício de suas atividades; 
 
2.1.5. Material Publicitário 
 
A Instituição Participante, ao divulgar Material Publicitário em qualquer 
meio de comunicação disponível, deve incluir, em destaque, link ou caminho 
direcionando investidores ou potenciais investidores ao Material Técnico sobre 
o Produto de Investimento mencionado, de modo que haja conhecimento de 
todas as informações, características e riscos do investimento. 
 
2.1.6. Material Técnico 
 
O Material Técnico deve possuir, no mínimo, as seguintes informações 
sobre o Produto de Investimento: 
 
I. Descrição do objetivo ou estratégia; 
II. Público-alvo, quando destinado a investidores específicos; 
III. Carência para resgate e prazo de operação; 
IV. Nome do emissor, quando aplicável; 
V. Tributação aplicável; 
VI. Classificação de risco do produto, nos termos estabelecidos pela Diretriz ANBIMA de 
Suitability; 
 
 
 33 
VII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de 
liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável; e 
VIII. Informações sobre os canais de atendimento. 
 
2.1.7. Avisos Obrigatórios 
 
As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos Materiais 
Técnicos os seguintes avisos obrigatórios: 
 
I. Caso faça referência a histórico de rentabilidade ou menção a performance: 
Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados 
futuros; A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos; 
 
II. Caso faça referência a Produtos de Investimento que não possuam garantia 
do fundo garantidor de crédito: 
O investimento em [indicar produto de investimento] não é garantido pela 
instituição ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo fundo 
garantidor de crédito; 
 
III. Caso faça referência à simulação de rentabilidade: 
As informações presentes neste material técnico são baseadas em 
simulações e os resultados reais poderão ser significativamente 
diferentes; 
 
2.1.8. Divulgação de Informações via Site 
 
As Instituições Participantes devem disponibilizar em seus sites na 
internet seção exclusiva sobre os Produtos de Investimento distribuídos, 
contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
 
I. Descrição do objetivo e/ou estratégia de investimento; 
II. Público-alvo, quando destinado a investidores específicos; 
III. Carência para resgate e prazo de operação; 
IV. Nome do emissor, quando aplicável; 
 
 
 34 
V. Tributação aplicável; 
VI. Classificação de risco do produto, nos termos estabelecidos pela Diretriz ANBIMA de 
Suitability; 
VII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de 
liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável; 
VIII. Informações sobre os canais de atendimento; 
 
2.1.9. Conheça seu Cliente 
 
As Instituições Participantes devem buscar conhecer seus investidores no 
início do relacionamento e durante o processo cadastral, identificando a 
necessidade de visitas pessoais em suas residências, seus locais de trabalho e 
em suas instalações comerciais (“know your customer – KYC”). 
 
§1º. As Instituições Participantes devem implementar e manter, em 
documento escrito, regras, procedimentos e controles de KYC que sejam 
efetivas e consistentes com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perfil de 
risco dos Produtos de Investimento distribuídos e modelo de negócio da 
instituição. 
§2º. O documento de que trata o parágrafo acima deve conter, no mínimo: 
 
I. Procedimento adotado para aceitação de investidores, incluindo procedimento para análise e 
validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investidores; 
II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, local 
de trabalho ou instalações comerciais; 
III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, dados 
e movimentações dos investidores; 
IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da regulação em vigor; 
V. Procedimento adotado para identificar a pessoa natural caracterizada como beneficiário final, 
nos termos da regulação em vigor; 
VI. Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos envolvidos; 
 
 
 
 
 
 
 35 
2.1.10. Suitability 
 
As Instituições Participantes, no exercício de suas atividades, não podem 
recomendar Produtos de Investimento, realizar operações ou prestar serviços 
sem que verifiquem sua adequação ao perfil do investidor. 
 
 §1º. As Instituições Participantes devem implementar e manter, em 
documento escrito, regras e procedimentos que possibilitem verificar a 
adequação dos Produtos de Investimento ao perfil dos investidores (“Suitability”), 
devendo conter, no mínimo: 
 
I. Coleta de informações:descrição detalhada do mecanismo de coleta das informações junto 
ao investidor para definição de perfil; 
II. Classificação do perfil: descrição detalhada dos critérios utilizados para a classificação de 
perfil do investidor, devendo ser observadas as características de classificação para cada perfil, 
conforme Diretriz ANBIMA de Suitability; 
III. Classificação dos Produtos de Investimento: descrição detalhada dos critérios utilizados 
para a classificação de cada produto de investimento, devendo ser observado o disposto na 
Diretriz ANBIMA de Suitability; 
IV. Comunicação com o investidor: descrição detalhada dos meios, forma e periodicidade de 
comunicação utilizada entre a Instituição Participante e o investidor para: 
a. Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações; e 
b. Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do investidor e seus 
investimentos, a ser efetuada sempre que verificado o desenquadramento; 
V. Procedimento operacional: descrição detalhada dos procedimentos utilizados para a 
aferição periódica entre o perfil do investidor e seus investimentos; 
VI. Atualização do perfil do investidor: descrição detalhada dos critérios utilizados para 
atualização do perfil do investidor, incluindo a forma como a Instituição Participante dará ciência 
desta atualização; 
VII. Controles internos: descrição detalhada dos controles e mecanismos adotados pela 
Instituição Participante, observada a seção I do capítulo V deste Código, para o processo de 
Suitability com o objetivo de assegurar a efetividade dos procedimentos estabelecidos pela 
instituição. 
 
 
 
 
 
 36 
2.1.11. Selo ANBIMA 
 
A veiculação do Selo ANBIMA tem por finalidade exclusiva demonstrar o 
compromisso das Instituições Participantes em atender às disposições deste 
Código. 
 
§1º. A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes dos 
documentos divulgados pelas Instituições Participantes, ainda que façam uso do 
Selo ANBIMA, nem tampouco pela qualidade da prestação de suas atividades. 
§2º. Cabe à Diretoria da ANBIMA expedir diretrizes para regulamentar as regras 
de uso do Selo ANBIMA. 
 
2.2 Prevenção a Lavagem de Dinheiro 
 
Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma, 
recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos comuns a origem 
aparentemente legal. 
 
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos a lavagem 
de dinheiro realiza-se por meio de um processo dinâmico que requer: 
 
• Primeiro, o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando 
uma associação direta deles com o crime; 
• Segundo, o disfarce de suas várias movimentações para dificultar 
o rastreamento desses recursos; 
• Terceiro, a disponibilização do dinheiro novamente para os 
criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem 
de dinheiro podendo ser considerado “limpo”; 
 
 
 
 
 
 
 37 
2.2.1 Identificação dos clientes 
 
A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro exige que as instituições 
financeiras entre outros: 
 
• Identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive 
dos proprietários e representantes das empresas (clientes Pessoa Jurídica); 
• Mantenham registro das transações em moeda nacional ou 
estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer 
ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela 
autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedida; 
• Atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as 
requisições formuladas pelo (COAF) que se processará em segredo de justiça; 
 
Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transações. 
 
2.2.2 Fases da lavagem de dinheiro 
 
• Colocação: primeira etapa, consiste no ingresso dos recursos ilícitos 
no sistema econômico em “Espécie”. 
 Para isso, são realizadas as mais diversas operações, como, por 
exemplo: 
 
A colocação se efetua por meio de: 
• Depósitos na boca do Caixa em dinheiro; 
• Compra de instrumentos negociáveis (investimentos); 
• Compra de bens (Carro, Casa, e etc); 
• Compra de Ouro, Metais e Jóias Preciosas; 
• Compra de Obra de Arte; 
 
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos 
aplicam técnicas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como: 
 
 
 
 
 38 
• Fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro;. 
• Utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham 
com dinheiro em espécie; 
 
OBS: NESTA FASE É UTILIZADO DINHEIRO EM ESPÉCIE (DINHEIRO VIVO) 
 
• Ocultação – a segunda etapa do processo consiste em dificultar o 
rastreamento contábil dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia de 
evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem 
do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, 
transferindo os ativos para contas anônimas – preferencialmente, em países 
amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depositados em contas 
“fantasmas”, ou comprando bens e serviços de forma eletrônica. 
 
OBS: NESTA FASE É UTILIZADO TRANSFERÊNCIAS ELETRÔNICAS (TED) 
 
• Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados 
formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam 
investir em empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais 
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se 
cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal. 
 
Principais operações que são indícios de crimes de lavagem de dinheiro: 
 
• Aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa física ou jurídica, sem 
causa aparente, em especial se tais depósitos são posteriormente transferidos, dentro de curto 
período de tempo, a destino anteriormente não relacionando com o cliente; 
• Troca de grandes quantias de notas de pequeno valor por notas de grande valor; 
• Proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda estrangeira e vice-versa; 
• Compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de pagamentos ou outros 
instrumentos em grande quantidade-isoladamente ou em conjunto independente dos valores 
envolvidos sem evidências de propósito claro 
• Movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras; 
• Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a 
ocupação profissional e a ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente; 
• Numerosas contas com vistas ao acolhimento de depósitos em dinheiro sem nome de um 
 
 
 39 
mesmo cliente, cujos valore, somado, resulte em quantias significativa. 
• Abertura de conta em agências bancárias localizadas em estação de passageiros, aeroporto, 
rodovia ou porto internacional ou pontos de atração turística, salvo se o proprietário ou 
empregado de empresa regulamente instalada nesses locais; 
• Utilização de cartão de crédito em valor não compatível com a capacidade financeira do usuário. 
 
Fases Lavagem de Dinheiro 
 
 
2.2.3 Pena 
 
Reclusão de três a dez anos e multa. 
 
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de 
bens, direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes 
referidos neste artigo: 
 
• Os converte em ativos lícitos; 
• Os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem 
em depósito, movimenta ou transfere; 
• Importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos 
verdadeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
A multa pecuniária, aplicada pelo (COAF), será variável não superior:a) Ao dobro do valor da operação; 
b) Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido 
pela realização da operação; 
c) Ai valor de R$ 20.000,00 (Vinte milhões de reais); 
 
Obs.: A pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser 
cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar aplica-la ou substituí-la por 
pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar 
espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que 
conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização 
dos bens, direitos ou valores objeto do crime. A pena será aumentada de um a 
dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos de forma reiterada ou 
por intermédio de organização criminosa. 
 
2.2.4 Comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras 
(COAF). 
 
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a 
complementação da Carta- Circular 3098/03, as instituições financeiras 
deverão comunicar ao Banco Central: 
 
• As operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, 
títulos e valores mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser 
convertido em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00 
• As operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, 
conglomerado ou grupo, em um mesmo mês calendário, superem, por 
instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00; 
• Depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de 
provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$ 50.000,00, 
independentemente de serem suspeitas ou não, o cliente deve avisar ao 
banco com no mínimo 3 dias de antecedência ao saque (retirada). 
 
 
 
 41 
Obs: Toda operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10.000,00 deve ficar 
registrada no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser 
reportada ao COAF, através do SISCOAF. 
 
2.3 COAF – Conselho de Controle de Atividade Financeira 
 
Órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro. O COAF está vinculado 
ao Banco Central do Brasil e tem como finalidade disciplinar, aplicar penas 
administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas 
de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros 
órgãos e entidades. 
 
Porém, para que as atividades do COAF sejam bem-sucedidas, é 
importante que, todas as instituições visadas, no que diz respeito à lavagem de 
dinheiro, proveniente do crime, mantenham em registro, todas as informações 
de relevância sobre seus clientes e suas operações. 
 
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas 
e instituições que trabalham com a comercialização de joias, metais 
preciosos e obras de arte. 
 
2.4 Ética na Venda 
 
A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre quando dois 
produtos ou serviços são vendidos como se fossem um pacote, ou, em outras 
palavras, que a venda de um esteja subordinada a venda do outro. 
 
Exemplo: Cliente vai até um banco precisando de um empréstimo. O 
gerente do banco somente irá liberar o valor se o cliente contratar um seguro 
junto com esse empréstimo. 
 
 
 
 
 
 42 
2.5 Análise do perfil do investidor. 
 
Análise do Perfil do investidor (API) é uma ferramenta utilizada pelas 
instituições financeira com o intuito de adequar o produto de investimento ao 
perfil do seu cliente, buscando atender as expectativas de retorno/risco, visto 
cada cliente possuir um perfil e expectativas diferentes quando o assunto é 
investimento. Sendo assim as Instituições participantes deverão adotar 
procedimentos formais, estabelecidos de acordo com critérios próprios, e 
controles que possibilitem verificar o processo de API (Análise do Perfil do 
Investidor) buscando entender o objetivo e situação financeira do cliente. 
 
Para definição do objetivo de investimento do Investidor, as 
instituições participantes devem considerar, no mínimo, as seguintes 
informações do Investidor: 
 
I. Período em que será mantido o investimento; 
II. As preferências declaradas quanto a assunção de riscos; 
III. As finalidades do investimento; 
 
Para definição da situação financeira do Investidor, as instituições 
participantes devem considerar, no mínimo, as seguintes informações do 
Investidor: 
 
I. O valor das receitas regulares declaradas; 
II. O valor e os ativos que compõem seu patrimônio; 
III. A necessidade de recursos futuro declarada; 
 
A API (Analise do Perfil do Investidor) pode ser realizado mediante 
contato pessoal ou com o uso de qualquer meio de comunicação, seja sob 
forma oral, escrita, eletrônica ou pela rede (internet) mundial de computadores. 
 
A Instituição deve atualizar as informações relativas ao perfil de seus 
clientes em intervalos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses. 
 
 
 
 43 
Não é obrigatório a aplicação do API para os clientes: 
 
I. Investidores Qualificados. (Lembre-se que todo investidor 
profissional também é qualificado); 
II. Pessoa jurídica de direito público; 
III. Cliente tiver sua carteira de valores mobiliários administrada 
discricionariamente por administradores de carteira de valores mobiliários 
autorizados pela CVM. 
 
Obs: Investidor Pessoa Jurídica considerada investidor qualificado 
não é necessário preencher o API. 
 
Investimentos que não necessitam de realização do API: Poupança, 
Previdência Privada e Fundo de Renda Fixa Simples. 
 
Após finalizar o preenchimento do questionário, o cliente poderá ser 
classificado em um dos três perfis indicados abaixo: 
 
Perfil Conservador: Clientes com este perfil têm como objetivo a 
preservação do capital e possuem baixa tolerância a riscos. Também é 
representado por clientes que, apesar de estarem dispostos a correr um 
pouco mais de riscos na busca por retornos diferenciados, tenham 
necessidade de sacar os recursos em curto período de tempo. 
 
Perfil Moderado: Clientes com este perfil estão dispostos a correrem 
alguns riscos em investimentos, buscando um retorno diferenciado no 
médio prazo, com baixa necessidade de liquidez no curto prazo, havendo 
disponibilidade para diversificar parte das aplicações em alternativas mais 
arrojadas. 
 
Perfil Arrojado: Clientes com alta tolerância a riscos, baixa ou nenhuma 
necessidade de liquidez no curto/médio prazo e que estejam dispostos a 
aceitar as oscilações dos mercados de risco (e possíveis perdas) na busca 
por retornos diferenciados no longo prazo. 
 
 
 44 
Produtos Sugeridos de Acordo com o Perfil do Investidor 
 
 
Situações Atípicas no Preenchimento do API (Analise Perfil 
Investidor) 
 
Caso o cliente se recuse a assinar o API: Assina o termo de recusa na 
qual atesta a não intenção do cliente em preencher o questionário API, e no qual 
o cliente assume os riscos financeiros relacionados às aplicações dos recursos 
nos produtos, serviços e operações escolhidos por ele. 
 
Termo de Investidor Qualificado: poderá ser preenchido apenas pelos 
clientes Pessoa Jurídica que declaram essa condição, afirmam que a empresa 
possui investimentos financeiros no valor superior à R$ 1 MM e ainda atestam 
possuir conhecimento suficiente sobre os mercados financeiro e de capitais, de 
modo a estarem dispensados da obrigação do Banco de verificar a adequação 
dos produtos, serviços ao seu Perfil de Investimento; 
 
Termo de Desenquadramento: Termo na qual o cliente atesta a 
aceitação em aplicação em um investimento fora do seu perfil. Aceitando riscos 
maiores mesmo fora do seu perfil. 
Obs.: O perfil é valido somente para o titular da conta. É realizado um 
API por CPF/CNPJ.

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