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Avaliação 1 - Trabalho da Disciplina 1 [AVA 1] - Karen Cristina Henriques de Souza 20181300601

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Sistema de Ancoragem de Linha de Vida
Trabalho na Manserv Manutenção S.A, empresa prestadora de serviços para concessionária de energia elétrica Light Serviços, e um dos principais métodos de trabalho que utilizamos com nossos colaboradores é o Trabalho em Altura, com sistema de ancoragem de linha de vida. Analisando o contexto do que foi solicitado, trouxe em pauta a importância do desenho técnico na vida profissional dos colaboradores que trabalham em altura. Quem exerce trabalho em altura sabe o quanto o sistema de ancoragem é imprescindível para a segurança laboral. Ele sustenta o trabalhador em um ponto fixo da edificação e, assim, delimita seu posicionamento, coordena suas movimentações e protege-o contra quedas.
Explicando um pouco mais sobre o que é um sistema de ancoragem, o seu conceito está no anexo II da Norma Regulamentadora (NR) 35 como “um conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ”. Ele “incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente”. Ademais, o sistema deve ser “projetado para suportar as forças aplicáveis”.
De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) 35 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) “considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”. Diante de tal perigo, o sistema de ancoragem é essencial para o desempenho das atividades nessas condições — estamos falando de cabos, mosquetões, cordas, ganchos, olhais, entre outros dispositivos.
Como o trabalho em altura é uma atividade arriscada, existem órgãos responsáveis pela fiscalização de tais serviços com competência para regulamentar sobre o assunto. Assim, a metodologia de trabalho é padronizada, os riscos são pré-avaliados e minimizados, o empregador é orientado, e o empregado, protegido. Além da já mencionada NR 35, a NR 18 do MTE, regente das “condições e meio ambiente de trabalho na indústria e construção”, também trata dos sistemas de ancoragem. Ele ainda deve seguir a ABNT NBR 16325:2014 (Proteção contra quedas de altura – dispositivos de ancoragem) para ser comercializado dentro dos parâmetros legais em território brasileiro.
Entre os requisitos do sistema de ancoragem, estão o dever de serem “instalados por trabalhadores capacitados” e “submetidos à inspeção inicial e periódica”. Como o sistema de ancoragem varia conforme o local de instalação e o procedimento operacional, ele precisa ser compatível com tais elementos. Seus pontos de fixação devem ser definidos pelo profissional legalmente habilitado, normalmente engenheiros e técnicos com registro no órgão de classe competente.
Há de se ressaltar: as normas regulamentadoras e técnicas não se preocupam apenas com a instalação do sistema de ancoragem, mas também com o seu projeto, a fabricação dos equipamentos, a instalação e a utilização dos dispositivos de ancoragem, as ancoragens estruturais e os elementos de fixação.
A proteção para trabalho em altura é feita de formas diferentes, conforme a edificação ou estrutura e o serviço prestado. O sistema de ancoragem em estrutura de concreto é diferente do requerido pela metálica, por exemplo, cabendo ao profissional habilitado seu planejamento prévio. Essa projeção analisa os riscos e pode ser realizada pelo acesso à planta do edifício, orientando os cálculos do especialista sobre quais equipamentos serão necessários e a melhor forma de minimizar a força de uma queda do trabalhador no ponto fixo (ancoragem).
Tal fixação pode ser feita de 3 formas, conforme previsto na NR 35:
1. diretamente na estrutura;
2. na ancoragem estrutural (elemento fixado de forma permanente na estrutura);
3. no dispositivo de ancoragem (dispositivo removível da estrutura).
Outro fator fundamental previsto pelas normas regulamentadoras é o fornecimento das informações adequadas sobre os pontos de ancoragem pelo responsável técnico, afinal, estrutura, plataformas e andaimes devem conter esses dados. Todas essas preocupações encontram respaldo legal nas normas técnicas e regulamentadoras, em consonância com padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), inclusive.
O sistema de ancoragem no trabalho em altura previne quedas e, caso elas aconteçam, sustenta as forças aplicáveis, evitando lesões e até mortes.
Fontes de Pesquisas: 
Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – Portaria 3.214 de 08/06/1978;
Norma Regulamentadora Nº 35 – Trabalho em Altura – Portaria 3.214 de 08/06/1978;
ABNT NBR 16325:2014 – Proteção Contra Quedas de Altura – dispositivos de ancoragem

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