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Ref.: 201514689252 1a Questão (CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor total de R$ 20.000,00, junto à sua instituição financeira, um correntista optou por pagar juros compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do empréstimo e considerando que não houve antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será, em reais, de Dado: (Considerar duas casas decimais após a vírgula). 1.537,81 500,00 2.076,26 2.000,00 1.500,00 Explicação: O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros cobrados sobre juros. Entenda a diferença entre juros simples e compostos. Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais lucrativo. Portanto, se você solicitar um empréstimo no banco ou com alguma instituição financeira, saiba que estará pagando juros compostos. Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os bancos. Na prática, trata-se de juro sobre juro. Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil (R$10 mil da dívida mais R$ 1 mil dos juros), então os juros da segunda parcela serão recalculados em cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil. Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a capitalização de juros. Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento informem a taxa de juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às instituições financeiras. Ref.: 201514680917 2a Questão O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto: nos contratos de poupança e CDB no fornecimento de produtos como o talonário de cheques Na fixação dos juros de mercado Na disponibilidade de cartões de crédito nos contratos de conta corrente Explicação: A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada: Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas e a remuneração das operações passivas praticadas na exploração da intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do CDC]. Moeda e taxa de juros. Dever-poder do Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil. Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade do mercado (juros). Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas têm a decisão o STJ o seguinte: Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras. Ref.: 201514658405 3a Questão Acerca das relações consumeristas com instituições financeiras e, especificamente, sobre os juros, assinale a opção incorreta: Entende-se por juros o que o credor pode exigir pelo fato de ter prestado ou de não ter recebido o que se lhe devia prestar A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a existência da incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual Do ponto de vista jurídico, são abusivos apenas os juros remuneratórios que destoam da média do mercado, ainda que possam ser justificados pelo risco próprio do negócio - conclusão que, no entanto, depende de prova in concreto Juro é o fruto do dinheiro. É o que o credor recebe do devedor, além da importância da dívida Explicação: Juros são permitidos no sistema legal braslieiro, excetuando-se os que passam do razoável, que são exprocivos e dstroe a livre concorência e o mercado Ref.: 201514689246 4a Questão (Procurador da República/24º concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, NELES FIGURANDO INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É: de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205) de 5 (cinco) anos de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205) é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução. trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII) Explicação: A pretensão de cobrança de dívida decorrente de contrato particular prescreve em 5 (cinco), nos termos do art. 206 , § 5º , I do Código Civil , sendo este também o prazo de permanência de informações negativas em bancos de dados e cadastros de consumidores, consoante o art. 43 , § 1º do Código de Defesa do Consumidor . Em conformidade com o teor da Súmula n. 323 do Superior Tribunal de Justiça, a inscrição do nome do devedor pode ser mantida por tal prazo nos serviços de proteção ao crédito, independentemente da prescrição da execução. Ref.: 201514603890 5a Questão Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o Código de Ética e Autorregulação é um sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. A seguir, assinale a opção que não apresenta um de seus princípios fundamentais: a transparência das relações a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado brasileiro e de estabelecimentos credenciados a liberdade de iniciativa, livre concorrência e função social o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais Explicação: o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social Ref.: 201514689218 6a Questão (BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA. A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens, implica a ineficácia total da garantia. A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia. É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada. As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional. Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor. Explicação: Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticadospelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros. Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC. Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor. Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor. Ref.: 201514721511 7a Questão (CESGRANRIO/2012) - Em caso de assalto ocorrido no interior de agência bancária, cuja vítima não é cliente do banco, subsiste a responsabilidade civil subjetiva do banco, com base no art. 932, III, do Código Civil. não há responsabilidade civil, porque o dano foi gerado por fato de terceiro, excludente de responsabilidade por rompimento do nexo causal. haverá responsabilidade civil objetiva do Estado por omissão no dever de segurança. não há responsabilidade da instituição bancária, mas da empresa de segurança do banco exclusivamente. haverá obrigação do banco de indenizar a vítima com base no Código de Defesa do Consumidor, arts. 14 e 17, sob fundamento da teoria do risco do empreendimento. Explicação: A partir da promulgação do Código Consumerista, passou a ser possível a responsabilização da empresa por atos de terceiros, nos termos dos artigos 8º e 14. Com advento do vigente Código Civil, a obrigação se ampliou, consoantes dispõem os artigos 927, 931 e 932, pela denominada ¿teoria do risco¿. A teoria do risco faz com que a responsabilidade civil se desloque da noção de culpa para as ideias de risco, como risco proveito, risco criado e risco excepcional, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em consequência de atividade realizada em benefício do responsável. Inegável que compete ao banco prover a segurança de seus correntistas, garantindo o patrimônio que se encontra aplicado em seu estabelecimento, mesmo que tenha que arcar com os custos adicionais correspondentes, posto que inerentes a sua atividade específica. Assim, referida prática impõe ao banco, inegavelmente, a responsabilidade pelo fato danoso, vez que referida instituição financeira tem o dever de adotar as cautelas objetivas para prevenir ou impedir tal prática delituosa, plenamente previsível pela reiteração de sua ocorrência Ref.: 201514658403 8a Questão Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta: A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito em tal dispositivo legal contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras Explicação: A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ. A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC. Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC.
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