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Orientação para planos 
de aulas (OPA)
1º ano/1º semestre
Uma parceria entre a SED
e o Instituto Ayrton Senna
Autoconhecimento e reflexão sobre oportunidades 
e escolhas na trajetória escolar
Projeto de Vida 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 2
Introdução
Caro(a) professor(a),
O conjunto de orientações e reflexões que estruturam este material foi elaborado para servir 
de alicerce à sua ação como mediador dos encontros de Projeto de Vida do 1º semestre do 
1º ano. 
Esse componente curricular tem como objetivo estimular a reflexão dos estudantes acerca de 
suas trajetórias e, em especial, potencializar a formação para a autonomia, o que, na 
perspectiva da educação integral, significa prepará-los para fazer escolhas no presente e para 
o futuro, na escola e na vida. Escolhas apoiadas em quem são (suas identidades e valores) e 
no que querem ser (seus sonhos e aspirações). 
Su
m
ár
io
Introdução p. 3
Por que trabalhar com projetos de vida? p. 4
Metodologias e gestão de encontros p. 7
Cardápio de atividades p. 11
Mapa das atividades p. 14
Autoconhecimento e reflexão sobre oportunidades 
e escolhas na trajetória escolar
1º ano/1º semestre
OPA - Orientação para planos 
de aulas
Projeto de Vida 
 
Uma parceria entre a SED e o 
Instituto Ayrton Senna
 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 3
As atividades serão desenvolvidas em encontros semanais com os alunos, abordando
temáticas diversas, porém, sempre conectadas, como a identidade, o cotidiano escolar, a 
rotina de estudos, o mundo do trabalho e os projetos de vida dos jovens. Para esclarecer as 
intencionalidades educativas que embasam cada aspecto desse componente curricular e 
formar a base da sua ação mediadora, esta Orientação para Plano de Aulas (OPA) está 
organizada em quatro seções:
Por que trabalhar com projetos de vida?
Seção que explica os eixos orientadores do componente curricular Projeto de Vida, seus 
princípios e objetivos. Nela, estão explicitados os “porquês” da importância de formar os 
jovens para a autonomia, assim como o papel da escola e do professor nesse processo.
Metodologias e gestão de encontros
São apresentadas orientações gerais para sua atuação nas situações educativas do 
componente curricular, apontando posturas que devem ser adotadas na sala de aula, 
aspectos relacionais da sua mediação e modos de envolver e mobilizar os estudantes para a 
concretização de uma atitude protagonista. 
Cardápio de atividades 
Dispõe sobre a organização das atividades de Projeto de Vida ao longo do semestre e sobre 
como os encontros devem ser planejados por você e seus colegas professores.
Mapa das atividades
Apresentação, resumo e descrição de cada uma das atividades de Projeto de Vida propostas 
para o semestre.
Mediar os encontros durante um semestre certamente será um trabalho desafiador.
Compreender e compartilhar as intencionalidades por trás de cada etapa desse percurso – do 
planejamento das aulas até o último momento avaliativo – é muito importante para que os 
jovens construam sentido para as ações nas quais estarão engajados. Para isso, é
fundamental que sua mediação seja sempre propositiva, embasada e planejada a partir das 
orientações desta OPA, que se oferece como um guia para que Projeto de Vida seja um 
componente com potencial transformador para você e para seu grupo de orientandos.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 4
Por que trabalhar com projetos de vida?
Porque é preciso conectar a escola à juventude. Os altos índices de evasão e baixos índices 
de aprendizagem no Ensino Médio no Brasil provocam uma reflexão sobre a conexão entre a 
escola e o mundo juvenil. A falta de sentido dessa etapa da escolaridade é o principal motivo 
apontado pelos jovens para a desistência dos estudos. Essa “crise de sentido”, em boa parte, 
provém da falta de articulação entre as identidades e as aspirações juvenis e a escola, que 
muitas vezes não é percebida como uma parceira efetiva para os estudantes enfrentarem os 
desafios de suas existências e de seu tempo.
O trabalho com projetos de vida se integra à proposta curricular como possibilidade para 
formar e potencializar a ação de jovens protagonistas, para que estes se sintam 
corresponsáveis pela sua educação e empoderados na construção dos rumos de suas vidas. 
Para isso, Projeto de Vida situa os jovens no centro do processo educativo, reconhecendo-os 
em suas identidades (tendo em vista especificidades as mais variadas, como raça, gênero, 
orientação sexual, contexto cultural e socioeconômico), singularidades e potencialidades, 
como sujeitos sociais e de direitos, capazes de serem gestores de sua própria aprendizagem 
e de seus projetos futuros.
Desses aspectos derivam dois grandes objetivos buscados ao se trabalhar os projetos de vida 
dos alunos como parte do currículo escolar:
oferecer espaço, escuta e mediação do professor para que os jovens reflitam sobre 
suas experiências na trajetória de estudantes e na relação com os demais, 
identificando seus aprendizados pessoais, relacionais, cognitivos e produtivos, de 
modo a atribuírem valor e significado a si mesmos, ao outro e ao conhecimento; 
oferecer apoio e ferramentas para que professores e gestores possam influir 
positivamente no processo de construção da identidade e dos projetos de vida 
de/pelos seus alunos, exercendo as premissas da presença pedagógica nas aulas de 
projetos de vida.
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O que é Projeto de Vida
Conjunto de encontros destinados à criação de situações educativas orientadas 
e ricas em intencionalidades, que contribuam para a formação de jovens 
autônomos e protagonistas. 
Momento de estímulo à reflexão dos jovens sobre a trajetória escolar e sobre a
conexão da experiência estudantil com seus sonhos e projetos para o presente 
e o futuro.
Constante avaliação da vivência e da rotina de estudos dos jovens, 
reconhecimento dos desafios que enfrentam e valorização de suas 
aprendizagens – tanto em Projeto de Vida quanto em outras disciplinas da 
estrutura curricular.
Exercício de desenvolvimento de um conjunto de competências fundamentais 
para viver no século 21, como: autoconhecimento, colaboração, abertura para 
o novo, responsabilidade, comunicação, pensamento crítico, resolução de 
problemas e criatividade.
Espaço para instigar os jovens a mapear e problematizar as questões sociais, 
políticas e culturais do mundo contemporâneo e o modo como elas se 
relacionam aos seus sonhos e projetos de vida. 
Ambiente para reflexão sobre as relações estabelecidas pelos estudantes com 
outros jovens, com os adultos que os cercam, com o conhecimento e as 
práticas vivenciados na escola e fora dela.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 5
O que não é Projeto de Vida
Espaço destinado a conversas descompromissadas e desorganizadas sobre a 
vida dos jovens. 
Componente desvinculado das demais disciplinas do currículo, da rotina de 
estudos dos jovens e das questões do mundo contemporâneo. 
Espaço para a resolução de todos os desafios e problemas vivenciados pelos 
estudantes em outras disciplinas.
Momento para realizar um mergulho psicológico no universo interior de cada 
jovem, de suas angústias e problemas.
As atividades de Projeto de Vida são formuladas e estruturadas para atender a três 
dimensões: pessoal, cidadã e profissional, incluída nesta última a dimensão do jovem como 
estudante. Por seu caráter complementar na formação dos alunos, tais dimensões devem ser 
trabalhadas constantee simultaneamente. Assim, na dimensão pessoal, as atividades 
convidam os jovens a se aproveitar de suas experiências na escola, na família e no tempo 
livre para que se conheçam melhor, reconheçam suas forças e se apoiem nelas, olhem para 
o futuro sem medo, identifiquem seus interesses e necessidades, estabeleçam significado às 
vivências na escola e fora dela, e usem a determinação para superar as dificuldades e orientar 
a busca da realização de seus sonhos. Esse trabalho perpassa, essencialmente, o Ciclo de 
Desenvolvimento Pessoal demonstrado no esquema a seguir.
 
A dimensão cidadã se constrói como um desafio lançado aos alunos, também por meio de 
atividades intencionais, para que eles conheçam e compreendam seus direitos e deveres, e, 
principalmente, reflitam e dialoguem sobre as maneiras que vivenciam o compromisso com o 
outro e o bem comum. As experiências cotidianas na escola, em especial aquelas que dizem 
respeito ao convívio e à atuação em times nos projetos e nas aulas, serão focos de 
significação pelos jovens.
Já a dimensão profissional provoca que os alunos reflitam e dialoguem sobre seus 
interesses em relação à sua inserção no mundo do trabalho, tendo como ponto de partida os 
conhecimentos, as habilidades e as competências desenvolvidas ao longo de sua trajetória 
escolar, familiar e comunitária, assim como seus sonhos e aspirações. Trata-se, também, de 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 6
possibilitar que os alunos avaliem e signifiquem as experiências que tiveram na escola, para 
que possam projetar os próximos passos de formação e/ou início de atuação profissional.
Como forma de abarcar essas três dimensões em diferentes âmbitos do universo de vivências 
dos jovens, o componente curricular se desenrola ao longo do Ensino Médio a partir dos eixos
Identidade, Projeção do Futuro e Mundo do Trabalho, estruturados de acordo com as 
seguintes propostas e objetivos:
1º ano – Eixo Identidade - Promover oportunidades para que os jovens se reconheçam, 
tendo em vista suas identidades pessoais, familiares, escolares e comunitárias. Possibilitar 
que os alunos, ao se conhecerem, apoiem-se em suas forças, como condição prévia para 
planejar o futuro. Apresentar o currículo e gerar apropriação dos estudos pelos alunos. 
Orientar os alunos no acompanhamento de sua vivência escolar, favorecendo a 
aprendizagem e o desenvolvimento de competências.
2º ano – Eixo Projeção do Futuro - Promover oportunidades para que os jovens identifiquem 
seus interesses, sonhos e necessidades, aprendendo a planejar o futuro. Orientar os alunos 
no acompanhamento de sua vivência escolar, favorecendo a aprendizagem e o 
desenvolvimento de competências.
3º ano - Eixo Mundo do Trabalho - Promover oportunidades para que os jovens conheçam 
aspectos diversos (características, possibilidades, dilemas etc.) que permeiam o mundo do 
trabalho e identifiquem, reflitam e dialoguem sobre seus interesses nesse contexto. Orientar 
os alunos no acompanhamento de sua vivência estudantil, favorecendo a aprendizagem e o 
desenvolvimento de competências para a vida escolar e para o mundo do trabalho.
Esses eixos, ainda que fortalecidos em seus respectivos anos, são contemplados em 
atividades de todos os semestres do Ensino Médio, revelando uma forte conexão entre a 
identidade, as habilidades, os desejos e planos de futuro que os jovens traçam para si. 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 7
Metodologias e gestão de encontros
Para a formação de jovens protagonistas, é fundamental que as práticas de ensino teçam 
uma abordagem colaborativa, problematizadora e conectada com a vida dos estudantes, de 
modo a desenvolver, de forma estruturada e intencional, as competências para o século 21.
Para isso, é fundamental que os professores pratiquem, nos encontros de Projeto de Vida, a
presença pedagógica, a problematização e o exercício da aprendizagem colaborativa.
Presença pedagógica: metodologia que se fia na interação e na colaboração entre 
professores e estudantes, convocando e auxiliando o estudante em seu processo de 
desenvolvimento cognitivo e socioemocional; estabelecendo um vínculo de acolhimento, 
exigência e compromisso, sem perder o foco no conhecimento a ser construído e no 
desenvolvimento do aluno; utilizando-se de técnicas qualificadas de se fazer próximo do aluno
pelo viés da ação educativa, dando atenção, reconhecendo as singularidades identitárias e
os potenciais de cada jovem; estimulando a participação e promovendo a escuta atenta e a
comunicação clara e respeitosa; envolvendo os estudantes em situações de aprendizagem 
que exijam responsabilidade e compromisso, ajudando-os a gerir suas aprendizagens e 
incentivando-os a crescer. 
Problematização: trata-se de investir numa postura mediadora que busque despertar e 
convocar o estudante para participar ativamente da construção do conhecimento, criando 
desafios e questões para reflexão, em vez de oferecer respostas prontas; aprofundar os 
conhecimentos a partir do diálogo; lançar os estudantes na estimulante vivência de criar, 
investigar e resolver problemas. 
Aprendizagem colaborativa: estimular a aprendizagem em times (alunos agrupados em 
duplas, trios, quartetos etc.), o diálogo constante, potencializando nos jovens a
corresponsabilidade para aprenderem juntos, apoiando-se naqueles desafios grandes demais 
para resolverem sozinhos e desenvolvendo autonomia em relação ao professor, que passa a 
atuar na mediação do trabalho dos alunos e da sua aprendizagem.
Essas metodologias norteiam a gestão dos encontros de Projeto de Vida. Elas se desdobram 
em várias outras posturas que se mostram importantes para balizar a sua mediação junto ao 
grupo de orientandos, trazendo à tona o seu jeito de trabalhar, mas dialogando com o material 
de referência de maneira bem próxima, sem descaracterizar a proposta. Para isso, é preciso 
se preparar com cuidado para os encontros de orientação, que devem oferecer condições 
para que essa complexa articulação se faça possível. Para isso, alguns procedimentos são 
fundamentais:
Preparação das aulas com foco na aprendizagem
Ao planejar a aula, esteja atento a uma série de cuidados e detalhes que são decisivos à 
criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades com foco, autonomia e 
cooperação. Para auxiliar nesse aspecto, nas atividades desta OPA há quadros que detalham
e esclarecem as intencionalidades que embasam as formas de organização da turma, as 
especificidades metodológicas e o tempo destinado às etapas de todos os encontros. Essas 
orientações são importantes para o seu planejamento!
Organização do espaço da sala para traduzir as intenções educativas
O diálogo, o debate e o trabalho colaborativo devem marcar os encontros de Projeto de Vida,
e a organização da sala de aula (ou do espaço em que serão realizados os encontros) deve 
refletir essa escolha metodológica. Por isso, prepare a sala junto com os alunos, organizando 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 8
as cadeiras e dispondo o mobiliário, os pertences de todos e os materiais necessários às 
atividades do dia de forma organizada. Lembre-se de que um ambiente limpo e arrumado é 
elemento facilitador de um trabalho com foco e concentração. Já o contrário – um espaço 
“bagunçado” – é um convite à dispersão.
Para a maioria das atividades recomendamos que, na conversa inicial e no “aquecimento” do 
encontro, a turma se organize em roda. Dessa forma, todos podem se enxergar e a interação 
é estimulada. Para as outras etapas das atividades, a turma se organiza conforme as 
indicações da OPA. 
Acolhida dos encontros e combinados com a turmaA primeira meia hora de cada encontro é decisiva para “aquecer” ou “esfriar” os alunos para 
as atividades propostas. Acolher bem e propor um bom papo faz toda a diferença nesse 
momento. E um “bom papo”, aqui, vem carregado de intencionalidades educativas: é o 
momento de reforçar os combinados da turma, dialogar sobre os objetivos de cada atividade 
e explicitar que atuação se espera deles. Aqui vão algumas dicas:
Avaliação em processo: logo no início dos encontros (10 a 30 minutos), todos devem ser 
convidados a falar de sua vivência na escola, de como está a frequência e a pontualidade nas
atividades, bem como a participação e o aproveitamento nas aulas e nas experiências do 
núcleo. Deve ser dado espaço, inclusive, para que os alunos apresentem e discutam seus 
planos semanais de estudo. À medida que as experiências e dificuldades são relatadas, sugira 
reflexões (individuais e coletivas), destaque conquistas e desafios e encoraje também as 
contribuições dos colegas. O essencial, nesse momento de abertura dos encontros, é sempre 
discutir com os alunos as escolhas que eles têm feito, pois é por meio de uma reflexão própria 
que eles ganham autonomia para gerir seus estudos, ações e atitudes.
Propomos que, em vez de condenar de forma efusiva determinados comportamentos e 
práticas considerados inadequados, o professor convide o aluno a se envolver no processo, 
a construir uma crítica própria, avaliando suas ações à luz de seus objetivos de vida. Para 
que aconteça de forma efetiva, essa construção de sentido tem de ser fundamentalmente do 
aluno. Lembramos que é necessário empenho – do professor e do estudante – na superação, 
pelo jovem, da prática da disciplina exterior pela disciplina interior (autonomia, 
autodeterminação, autodisciplina).
Pacto de trabalho: reapresente aos alunos os combinados – estabelecidos, de forma 
consensual, na primeira atividade do semestre – sobre como atuar individual e coletivamente.
Apresentação da proposta de trabalho do dia: exponha de forma clara os objetivos da 
atividade do dia. Isso é essencial para que os alunos compreendam o sentido e se envolvam 
com o que está sendo proposto. Dialogar sobre as intenções de cada atividade é um aspecto 
central a ser observado a cada encontro com os alunos.
Acompanhamento da participação dos jovens e da sua mediação
A atenção individualizada ao processo educativo de cada aluno é o fundamento da orientação 
de Projeto de Vida. Portanto, a participação de cada jovem nos encontros é de suma 
importância. Tal participação deve ser monitorada a cada aula e alguns instrumentos podem 
auxiliar nessa tarefa, como a lista de presença. Para um monitoramento qualitativo, 
recomenda-se também realizar anotações com pontos de atenção relacionados tanto a cada 
um dos jovens quanto à turma, seus aprendizados e crescimentos. Com esses dados em 
mãos, você terá uma fonte segura para refletir sobre o andamento dos encontros, os principais 
desafios apresentados pelos jovens e também sobre o seu próprio trabalho de mediação. 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 9
Para estimular esse exercício constante de monitoramento, ao final de cada atividade 
proposta na OPA há um quadro intitulado “Avaliação em processo". Nele são apresentadas 
algumas perguntas que irão contribuir para a avaliação dos encontros: os principais objetivos 
das atividades foram alcançados? A turma se envolveu no desenvolvimento das ações? Há 
evidências de que os estudantes conquistaram aprendizagens importantes para sua 
formação? Você atuou com presença pedagógica e com uma postura problematizadora?
Ao final de cada bimestre há também uma atividade de feedback, quando você terá a 
oportunidade de dar uma devolutiva aos alunos, conversando individualmente com cada 
estudante sobre o percurso do semestre, apresentando sua avaliação sobre as posturas, 
aprendizados e competências de cada um. 
Gestão cuidadosa do tempo e da atenção
Cada encontro tem um objetivo claro e um conjunto de ações essenciais à consecução de tal 
objetivo. Por isso, é importante que, a cada atividade, seja cumprido o ciclo de trabalho 
proposto. Para que isso seja possível, é necessário que o tempo seja bem utilizado e que a 
dispersão seja evitada. Você deve criar, com os alunos, uma cultura de respeito aos horários 
de início e fim das atividades e cuidar para que os tempos de desenvolvimento previstos para 
cada uma delas sejam respeitados. Evidentemente, ao perceber que determinada atividade 
demandou mais tempo que o previsto, você pode rever o planejamento e fazer os ajustes 
necessários para que a qualidade do trabalho seja potencializada. 
Por isso, é preciso: explicar de forma clara o trajeto a ser percorrido no encontro, destacando 
os pontos que mereçam mais atenção do grupo de orientandos; informar o tempo previsto 
para cada atividade e propor um combinado em relação a como será feita a gestão desse 
tempo (se vai ficar a cargo dele ou de algum aluno, em que momentos e como serão feitos os 
avisos de que o tempo de cada atividade está se esgotando etc.); e detectar os momentos de 
dispersão, chamando a atenção para o foco da atividade, sempre que houver situações de 
falta ou perda de concentração.
Contextualização das atividades
O aluno precisa perceber que as atividades que vivencia na escola têm sentido em sua vida, 
compreender que há intensa conexão entre os conhecimentos trabalhados na escola, a 
realidade social, o mundo do trabalho e sua vida prática – incluindo o caminho a ser trilhado 
para a concretização de seus objetivos e sonhos.
Você tem o papel importantíssimo no processo de dar visibilidade a essa conexão. Sua tarefa 
é explicar, despertar a curiosidade, problematizar cada experiência relatada ou vivenciada no 
núcleo, relacionando-a com inquietações, anseios e elementos cotidianos da vida dos jovens. 
Por isso, você deve ter um cuidado permanente em dar significado às experiências 
vivenciadas nos encontros, relacionando-as todo o tempo com os interesses e projetos 
pessoais dos estudantes.
Articulação do processo à Matriz de Competências para o Século 21
É necessário que os alunos conheçam e compreendam o significado e a importância, para 
seu desenvolvimento pessoal, social e profissional, de cada uma das competências que 
integram tal Matriz. Também é crucial que os jovens percebam de que modo os aprendizados 
vividos na escola o ajudam a fortalecer tais habilidades e competências. Eles precisam saber, 
enfim, que um objetivo importante da escola é que desenvolvam essas competências, 
essenciais para uma vida plena. Também é necessário lembrá-los de que, de tempos em 
tempos, deverão se perguntar em que medida estão alcançando esse objetivo.
Ao longo dos encontros de Projeto de Vida, seja nos momentos de execução ou avaliação 
das atividades, busque sempre problematizar a temática das competências socioemocionais 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 10
com os jovens, principalmente no sentido de ajudá-los a reconhecer as competências 
mobilizadas no percurso de cada ação educativa.
No quadro a seguir é apresentada a Matriz de Competências para o Século 21.
Matriz de Competências para o Século 21
Responsabilidade
- Refere-se à perseverança e eficiência na busca de objetivos, mesmo em 
situações adversas.
- Está relacionada ao quanto as pessoas são organizadas, dedicadas, 
persistentes, autônomas e determinadas.
Pensamento crítico
- Analisar ideias e fatos em profundidade, investigando os elementos que os 
constituem e as conexões entre eles, utilizando conhecimentos prévios e 
formulando sínteses.
- Saber analisar e sintetizar ideias, fatos e situações, assumindo 
posicionamentos fundamentados.
Resolução de 
problemas
- Mobilizar conhecimentos e estratégias para solucionar problemasda vida 
e aprender com o processo, aplicando as soluções em outros contextos.
- Saber identificar um problema, levantar hipóteses, estabelecer relações, 
gerar alternativas, organizar conhecimentos, arriscar-se a solucioná-lo, sem 
medo de errar. 
Abertura para o 
novo
- Disposição para novas experiências (estéticas, culturais e intelectuais) e
comportamentos de exploração.
- Ter abertura para errar e aprender coisas novas.
- Demonstrar atitude curiosa, inventiva e questionadora em relação à vida.
Colaboração
- Atuar em sinergia e responsabilidade compartilhada, respeitando 
diferenças e decisões comuns.
- Inclui a habilidade de adaptar-se a diferentes situações sociais e a 
reconhecer-se como parte de um coletivo.
- Disposição para contribuir e construir em conjunto, em grupos pequenos e 
grandes.
Comunicação
- Compreender e fazer-se compreender em situações diversas, respeitando 
os valores e atitudes envolvidos nas interações.
- Saber ouvir e interagir com o outro.
- Utilizar criticamente as habilidades de leitura e de produção textual.
Criatividade
- Ser capaz de fazer novas conexões a partir de conhecimentos prévios e 
outros já estruturados, trazendo contribuições de valor para si mesmo e para 
o mundo. 
- Propor novas abordagens e buscar novas soluções, gerenciando variáveis 
aparentemente desconexas.
Autoconhecimento
- Capacidade de usar o conhecimento de si, a estabilidade emocional e a 
habilidade de interagir nas tomadas de decisão, especialmente em 
situações de estresse, críticas ou provocações. 
- Reconhecimento das suas próprias qualidades, confiança em si mesmo 
para vencer desafios e capacidade para crescer nessas situações. 
Por meio dos procedimentos metodológicos e cuidados de gestão da aula apresentados aqui,
é possível criar um bom clima de trabalho nos encontros de orientação – marcado, ao mesmo 
tempo, pelo envolvimento de todos e pela leveza. Leveza que nasce em um ambiente de 
diálogo aberto e sereno, de mobilização e cooperação a partir de sentidos compartilhados e 
de objetivos em comum.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 11
Cardápio de atividades
Tendo dialogado sobre os princípios e metodologias que permeiam o componente curricular 
Projeto de Vida, é hora de planejar o 1º semestre de encontros da turma do 1º ano. Delinear 
esse itinerário exige atenção e cuidado, pois é importante que ele seja repleto de sentido, 
tanto para você e seus colegas professores quanto para os jovens, e também que ele possa 
ser plenamente realizado.
A OPA funciona como um “cardápio de atividades”. Isso significa que este material 
apresenta uma série de proposições que podem ser desenvolvidas com o seu grupo de 
orientandos nos encontros de Projeto de Vida. Ao todo, são 19 atividades que, somadas, 
totalizam 52 tempos. Mas nem todas elas deverão ser realizadas, afinal, não haverá tempo 
para isso! Como um semestre deste componente curricular tende a comportar cerca de 40
tempos (pode variar de um ano para o outro ou de uma escola para outra, tendo em vista os 
feriados e acontecimentos cotidianos), é necessário adequar o planejamento e fazer o seu 
próprio roteiro. Isso significa que o Projeto de Vida de cada escola é singular, elaborado 
conforme a avaliação dos professores-orientadores. O importante é que todos os professores 
que orientam Projeto de Vida na sua escola trabalhem, de modo colaborativo, na definição 
das atividades que serão realizadas no semestre e compartilhem momentos de planejamento.
O espaço da reunião pedagógica pode ser importante para que esse planejamento coletivo 
se efetive.
O que deve ser levado em conta para a elaboração do planejamento do semestre?
Tempo
O primeiro passo é consultar o calendário escolar e quantificar os tempos destinados a 
Projeto de Vida durante o semestre. Dessa forma, o semestre poderá ser planejado e
incluir tanto as atividades “essenciais” quanto as “opcionais”.
Eixo
As atividades são divididas em dois eixos. As do eixo estruturante são essenciais, por 
isso, têm o período exato em que devem acontecer já definido. As do eixo elegível, por 
sua vez, são intercambiáveis e podem ou não integrar o planejamento do semestre. 
Eixo estruturante: trata-se das atividades fundamentais para a realização de um percurso 
de Projeto de Vida que atenda a todos os princípios do componente curricular. São 
atividades essenciais e devem ser contempladas pelo seu planejamento 
impreterivelmente. As atividades desse eixo versam sobre a escolha do professor
orientador, o acompanhamento sistemático da vivência escolar dos jovens e a avaliação 
final e individual do semestre.
Eixo elegível: compreende as atividades que podem ou não integrar o seu planejamento
e dos seus colegas professores. Para balizar a escolha da equipe docente, um critério
importante é que elas estejam alinhadas à intencionalidade da trajetória proposta por 
vocês.
Etapa do semestre
Cada atividade proposta no cardápio é indicada para um “momento” específico do 
semestre: início, meio ou fim. Essa divisão foi feita tendo em vista a organização por 
bimestres do calendário escolar, mas o seu planejamento também deve levar em conta 
alguns aspectos:
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 12
A escolha dos orientadores (atividade do eixo estruturante) é feita sempre no início 
do semestre. O orientador trabalha com os mesmos alunos durante todo o 
semestre.
Há atividades de avaliação do percurso (também do eixo estruturante) alocadas no 
meio e no final do semestre.
É indicado que as atividades mais complexas ocorram no meio dos bimestres, para 
que não coincidam com as semanas de avaliação final das disciplinas ou de 
fechamento de notas. As semanas de encerramento dos bimestres são o momento 
ideal para atividades que promovem reflexão de maneira intensiva sobre o cotidiano 
escolar e a rotina de estudo dos jovens. 
Adaptação à proposta curricular de Projeto de Vida
O planejamento do semestre deve responder aos eixos norteadores de Projeto de Vida
(Identidade, Projeção do Futuro e Mundo do Trabalho), de forma que a temática principal 
do ano seja contemplada. Mas é importante lembrar, também, que esses eixos se 
interpenetram, sendo importante que estejam contemplados no planejamento do 
semestre.
Além disso, as atividades elencadas devem, em seu conjunto, contemplar as dimensões 
pessoais, cidadãs e profissionais do universo juvenil, assim como mobilizar variadas 
competências socioemocionais. Portanto, ter essa diversidade é importante.
Disponibilidade de materiais e demais recursos
Ao selecionar as atividades, é importante garantir que os materiais básicos à sua 
realização estejam disponíveis – pode ser papel, canetinhas, computador com projetor, 
sistema de som, internet e assim por diante. Se julgar que alguma das atividades ficará 
defasada pela ausência de algum desses materiais, prefira outras em que os objetos 
estejam disponíveis ou pense em “plano b”, com materiais alternativos para a realização 
dessas atividades.
Alinhamento com outras turmas e com as atividades da escola
É importante que você trabalhe de modo alinhado a outros professores que orientam
times do 1º ano, de modo que seja adotado um percurso similar junto aos alunos. Mas, 
se julgarem importante, é possível haver uma ou outra atividade específica, tendo em 
vista o perfil dos estudantes e seus interesses. Esse arranjo pode funcionar de maneira 
estratégica, especialmente para aquelas atividades que demandam uma logística mais 
complexa, como visitas a espaços exteriores à escola. 
Como são estruturadas as atividades?
Cada atividade apresenta o passo a passo de seu desenvolvimento, com indicações 
detalhadas para fomentar a sua mediação durante os encontros. Elas se iniciam com um 
quadro que apresenta um resumo, seus objetivos,o modo como a turma se organiza, o eixo 
e a etapa do semestre à qual a atividade pertence, as competências para o século 21 que ela 
mobiliza, sua duração prevista e dicas para a sua mediação e para a sua presença 
pedagógica.
Além disso, há outros elementos que compõem a OPA e merecem destaque:
Temporização das atividades: Além de detalhadas passo a passo, as atividades são 
temporizadas, ou seja, é sugerido um tempo para cada uma de suas etapas. Cada 
atividade de dois tempos tem duração aproximada de 80 minutos – isso porque, é 
importante lembrar, ao início de cada encontro deve ser reservado um tempo para fazer 
a avaliação em processo dos alunos, conforme indicado na seção “Acolhida dos 
encontros e combinados com a turma” deste material.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 13
Como professor orientador, você tem autonomia para rearranjar os tempos previstos para 
cada etapa das atividades, conforme o decorrer das ações. Mas é sempre bom lembrar 
que, mesmo após os rearranjos, é importante que todas as etapas sejam vivenciadas,
para o alcance dos objetivos previstos. Vale ressaltar também que, excepcionalmente, 
algumas atividades não são temporizadas, de modo que você e o grupo de orientandos 
possam tomar as rédeas da gestão do tempo do encontro.
Quadros com dicas metodológicas: permeando o passo a passo, há caixas de texto 
para orientações de mediação ao longo da atividade e para outras informações que 
mereçam destaque.
Quadro “Avaliação em processo”: localizado ao final de cada atividade, apresenta 
questões para estimular a sua avaliação do desenvolvimento da atividade, tanto no que 
se refere à atuação dos jovens quanto à sua própria mediação.
Anexos: Algumas atividades orientam para a leitura de seus anexos correspondentes. 
Localizados ao final desta OPA, os anexos são, em sua maioria, textos complementares 
para fomentar a sua mediação. Há também peças que devem ser impressas ou copiadas 
à mão em outras folhas para a realização da atividade.
Caderno do Estudante: O Caderno do Estudante é um material destinado aos jovens e 
será entregue a eles logo no início do semestre, um por aluno. O caderno apresenta 
Fichas que são complementares à OPA e que dispõem textos e orientações que 
estimulam o desenvolvimento da autonomia dos estudantes durante os encontros. Não 
deixe de reforçar com os jovens a importância de eles terem sempre em mãos o Caderno 
do Estudante durante os encontros de Projeto de Vida.
Álbum de Cartografia Pessoal: Instrumento que servirá como base de registro para os 
alunos ao longo dos três anos de Projeto de Vida no Ensino Médio. Esse material será 
construído e customizado pelos jovens em uma das atividades propostas para o 
semestre.
Essas orientações vão apoiá-lo na vivência do percurso planejado para os encontros de 
Projeto de Vida do semestre. Mas não deixe de ter em conta que, apesar de essenciais para 
a sua mediação, o cardápio de atividades e o seu planejamento devem ser tomados como 
ferramenta flexível e adaptável, passível de mudanças. Se, em algum momento do itinerário 
pensado para o semestre você julgar que outras atividades do cardápio podem se adequar 
melhor às dinâmicas da sua turma de orientandos, ou se os estudantes não estiverem 
mobilizados pelas atividades escolhidas, o percurso pode e deve ser replanejado, por meio 
do diálogo com os demais professores e com a equipe gestora da escola, tendo sempre em 
conta os pontos discutidos aqui.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 14
Mapa das Atividades
Nome Resumo Duração 
prevista
Página
Atividade
1
Conhecer e 
compreender o 
currículo da 
escola
Integração dos alunos, com base em 
referências dos lugares que preferem na 
cidade. Discussão das percepções deles 
quanto à organização curricular, a partir da 
construção de um mapa.
2 aulas p. 16
Atividade
2
O que é ser um 
estudante 
protagonista?
Discussão do conceito de protagonismo 
juvenil, seguida de exercício de 
identificação de atitudes passivas comuns 
na vida escolar, atitudes protagonistas e, 
por fim, ações para colocar o protagonismo 
em prática.
2 aulas p. 19
Atividade
3
Escolhendo o(a) 
professor(a) 
orientador(a)
Conversa a respeito de escolhas ao longo 
da vida; diálogo sobre a escolha do 
professor orientador; repasse de 
informações sobre o processo de escolha 
e levantamento, por aluno, de três opções 
desejadas quanto ao professor orientador.
2 aulas p. 21
Atividade
4
Boas-vindas e 
combinados sobre 
os encontros de 
orientação
Integração dos alunos, a partir de um 
crachá de identificação produzido por eles 
e da história da escolha de seus nomes. 
Esclarecimentos e diálogo sobre o trabalho 
com projetos de vida e a rotina de 
orientação. 
2 aulas p. 23
Atividade
5
Quem sou eu?
Discussão a respeito de identidade, em 
que o aluno faz registros da percepção que 
tem de si mesmo, do relacionamento com 
a família, da escola, da comunidade e da 
sociedade. Criação coletiva de um mapa 
dos interesses, conhecimentos, valores, 
habilidades e sonhos dos alunos.
4 aulas p. 25
Atividade
6
Álbum de 
cartografia 
pessoal
Início da elaboração desse instrumento de 
registro que será utilizado durante todo o
1º ano do Ensino Médio.
2 aulas p. 28
Atividade
7
Marcas que recebo 
e deixo
Identificação de acontecimentos 
marcantes da vida dos jovens, seguida de 
uma discussão sobre as marcas que cada 
um tem deixado no mundo. Criação 
individual de uma marca gráfica 
representativa do aluno, elaborada a partir 
de uma reflexão quanto a valores, atributos 
e identidade.
2 aulas p. 31
Atividade
8
Feedback
Conversas entre o orientador e cada aluno 
para dar ao estudante um retorno da 
equipe de professores a respeito de seu 
processo de desenvolvimento.
4 aulas p. 33
Atividade
9
Nosso cartão-
postal
Identificação e reflexão sobre os “cartões-
postais” dos locais em que vivem. 4 aulas p. 35
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 15
Nome Resumo Duração 
prevista
Página
Atividade
10
Rolé Cultural I Planejar a realização de visitas a 
equipamentos culturais da cidade e do 
estado.
4 aulas p. 39
Atividade
11
Rolé Cultural II Preparação, realização e avaliação da 
primeira visita a equipamentos culturais da 
cidade e do estado. 
4 aulas p.43
Atividade
12
Mapa e bússola 
para navegar 
neste ano!
Atividade que possibilitará aos jovens 
identificar e refletir sobre atitudes 
importantes a serem desenvolvidas como 
estudantes e iniciar esforços de 
identificação e realização de planos para o 
futuro.
2 aulas p. 46
Atividade
13
Dois meses 
depois, como está 
sendo a 
experiência na 
escola?
Identificação das principais descobertas, 
desafios, parceiros do dia a dia e 
motivações para continuar na caminhada, 
tendo em vista o 1º bimestre de aulas. 
Início da construção da linha do tempo dos 
encontros de orientação de Projeto de 
Vida.
2 aulas p. 48
Atividade
14
Ontem e hoje: 
retrato falado
Reflexão sobre os principais 
acontecimentos que marcaram a vida dos 
alunos; projeção de interesses e sonhos 
em relação aos estudos, às relações 
familiares e comunitárias e ao trabalho.
2 aulas p. 50
Atividade
15
Geração Y
A partir de uma reportagem de revista que 
trata do perfil do jovem de hoje – a
Geração Y –, os alunos discutem suas 
percepções sobre ser jovem e ter sucesso 
profissional na atualidade.
2 aulas p. 52
Atividade
16
Meu mapa de 
estudos
Atividade que possibilitará aos jovens 
identificar algumas estratégias de estudos 
que já praticam e outras que podem 
experimentar. Além disso, cada estudante 
elaborará o seu “mapa de estudos”, com o 
objetivo de compreender suas forças e 
fragilidadescom relação aos componentes 
escolares, de modo que possa buscar 
apoio com os colegas e professores.
2 aulas p. 54
Atividade
17
Eu estudante: 
superando limites
Construção da radiografia da vida de 
estudante (o que mais os motiva e o que 
menos gera interesses, as atividades com 
que mais se identificam, as dificuldades 
que mais enfrentam etc.); elaboração das 
“rotas de superação dos limites”. 
4 aulas p. 56
Atividade
18
Feedback
Conversas entre o orientador e cada aluno 
para dar ao estudante um retorno da 
equipe de professores a respeito de seu 
processo de desenvolvimento.
4 aulas p.58
Atividade
19
Fechando o 
semestre
Conclusão do ciclo de orientação do 
semestre, incluindo a avaliação dos 
encontros (valorizando o percurso e 
reconhecendo as aprendizagens 
conquistadas); realização de registros na 
linha do tempo de Projeto de Vida.
2 aulas p. 60
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 16
Atividade 1
Conhecer e compreender o currículo da 
escola
Resumo Integração dos alunos, com base em referências dos lugares que preferem na cidade. Discussão das percepções deles quanto à organização 
curricular, a partir da construção de um mapa.
Objetivos Promover integração destinada a informar os alunos do currículo, a partir de reflexão e diálogo em grupo. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em rodas de conversa envolvendo a turma toda e trabalho em duplas e 
quintetos. 
Recursos e 
providências
- Anexo 1.
- Folhas de papel branco.
- Papel kraft. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Início do semestre (1º encontro do ano). 
Competências para o 
século 21
Criatividade, comunicação e colaboração. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
É provável que, nos primeiros minutos dos encontros de Projeto de Vida, sempre exista algum nível 
de dispersão entre os alunos. Esse é o momento de cumprimentar e dar as boas-vindas a eles, de 
arrumar as cadeiras em círculo (ou de dispor os elementos da sala da maneira mais adequada para 
a atividade proposta) e de deixar que todos se acomodem bem. É quando todos se encontram, 
conversam um pouco, se “aquecem” para realizar a programação do dia. Por isso, até que a atividade 
proposta tenha início de fato, é possível que transcorram alguns minutos. Mas isso não deve ser 
tomado como um problema, pois faz parte do tempo de entrosamento dos estudantes e de 
preparação para a aula. Em geral, o tempo destinado à primeira etapa das atividades já prevê esses 
minutos de “aquecimento”. Só esteja atento para que esse período de dispersão não se prolongue, 
afetando o andamento das atividades. E, se em algum dos encontros, você perceber que o tempo 
para execução será um pouco mais apertado, oriente para que a turma se organize com mais 
agilidade.
Desenvolvimento
1. Apresente a proposta da atividade, explicando seu caráter de integração, que busca 
fazer com que os alunos se conheçam mais e melhor.
2. Sugira que escrevam em uma folha de papel branco o lugar que mais gostam de 
frequentar na cidade em que vivem. Solicite que criem duplas, a partir da 
identificação dos lugares de maior proximidade geográfica (por exemplo, se alguém 
mencionou uma praia e outra pessoa citou um lugar próximo, essas duas pessoas 
se juntam). Dê a eles cerca de 5 minutos para conversar sobre esses lugares e o 
motivo de gostarem deles.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 17
3. De volta ao grupão, cada aluno deve procurar outro colega que tenha mencionado 
um lugar mais distante geograficamente. Novamente, são realizadas conversas em 
dupla sobre esses lugares e o que cada um gosta neles. Ao final, em uma grande 
roda, promova um breve diálogo descontraído sobre as regiões da cidade, a partir 
dos lugares citados pelos jovens.
4. Organize os alunos em times de cinco pessoas. Eles podem se associar livremente. 
Apoie os mais tímidos para que se insiram nos times. Oriente os quintetos sobre sua 
expectativa quanto ao trabalho que irão realizar, apresentando a eles os combinados
sobre como trabalhar em times. Para isso, tome como base a leitura do texto 
presente no Anexo 1.
5. Proponha aos times a elaboração de um desenho em papel kraft que represente a 
compreensão inicial deles acerca da organização curricular da escola. Trata-se de 
uma espécie de mapa que pretende identificar cada componente curricular. 
O que se espera do desenho dos quintetos?
Sobretudo criatividade, pois não há uma maneira única ou correta para fazer a 
representação dos componentes curriculares. O que a atividade pretende é provocar
os jovens a criar representações visuais de como eles entendem a organização 
curricular da escola.
Relacionando a temática dos mapas aos locais da cidade trabalhados nas primeiras 
etapas da atividade, estimule-os a pensar o papel kraft como um espaço em que 
poderão dispor e relacionar graficamente os componentes curriculares. Algumas 
perguntas e metáforas podem ajudar nesse desenvolvimento:
Como os componentes curriculares se organizam espacialmente?
Quais estariam mais próximos ou mais distantes?
Quais componentes estão interconectados?
Quais caminhos “ligam” um componente curricular aos outros?
Para fomentar a elaboração do desenho dialogue com os alunos, partindo também 
de questões, como: 
Além das aulas sobre as disciplinas, essa escola tem outras “matérias” para 
aprender? 
Quais são esses novos componentes que integram o currículo? 
O que há de parecido e de diferente em relação a outras escolas em que 
vocês estudaram? 
Que dúvidas vocês têm sobre essas diferentes oportunidades educativas 
oferecidas pela escola (chamadas componentes curriculares)?
6. Recolha as imagens desenhadas, afixe-as em uma parede e promova uma leitura 
coletiva dos aspectos representados pelos times: quais compreensões são 
comuns e quais são divergentes? Aproveite para fazer esclarecimentos sobre a 
organização curricular, promovendo um alinhamento acerca dessas informações.
7. Provoque os jovens, ainda na formação em roda e de olho nas imagens elaboradas
coletivamente, a refletir sobre dimensões do currículo da escola. É essencial, ao 
longo das falas dos jovens, fazer a “calibragem” entre a compreensão inicial dos 
alunos e as propostas que a escola traz. De forma dialogada, apresente os aspectos 
que compõem o currículo da escola.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 18
Para instigar a reflexão, apresente as seguintes questões:
Nos anos anteriores do seu percurso escolar, os alunos participavam 
ativamente das aulas e tinham liberdade para propor, melhorar o que não 
achavam legal? E os professores e a direção, como agiam na escola? Como 
vocês gostariam de agir e como gostariam que os professores e os gestores 
agissem no Ensino Médio?
Aqui, na escola, as disciplinas trabalham os conhecimentos de forma 
integrada. Vocês compreendem o que é isso? (ofereça exemplos de como a 
integração acontece na prática). Vocês acham que podem aprender mais em 
uma escola em que os conteúdos são ensinados assim? Por quê? 
Vocês estão começando a participar de projetos em que têm a oportunidade 
de realizar pesquisas e intervenções. O que vocês imaginam que podem 
aprender ao participar desse tipo de projeto?
Vocês estão participando das atividades do componente Projeto de Vida. 
Pelo que já ouviram falar sobre essas atividades, o que acham que podem 
aprender de importante com elas?
8. Para finalizar, caso haja necessidade, após o diálogo solicite aos alunos que 
registrem dúvidas remanescentes em filipetas e pedaços de papel. Recolha-as para 
avaliar e para serem esclarecidas no início dopróximo encontro.
1. Como foi o primeiro encontro do componente curricular Projeto de Vida
para você, professor? Você avalia esse momento de forma positiva? Foi 
possível cumprir todas as etapas previstas no roteiro da atividade?
2. E como foi o primeiro encontro para os alunos? Eles têm boas 
expectativas para o bimestre? E para os trabalhos do núcleo de forma 
geral?
3. Como foi a resposta dos alunos à proposição de trabalhar em times? 
Foi possível estabelecer uma compreensão comum sobre esse processo 
colaborativo de aprendizagem?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 19
Desenvolvimento
1. Organize a turma em uma roda de conversa, lembrando que essa é uma estratégia 
de organização que instaura um clima propício à participação e ao diálogo. Caso os 
estudantes já tenham se organizado dessa maneira, reconheça e parabenize a 
iniciativa. Escreva no quadro o nome da atividade que será realizada e faça a 
pergunta disparadora da discussão: “O que é ser um estudante protagonista?”.
Atue com presença pedagógica durante sua mediação, ouvindo com atenção e acolhendo 
todas as opiniões. Provoque-os a dar exemplos concretos. Cuide para que o tempo dessa 
discussão não se estenda, pois ela é apenas o aquecimento para o debate principal, a seguir.
Atividade 2
O que é ser um estudante protagonista?
Resumo Discussão do conceito de protagonismo juvenil, seguida de exercício de identificação de atitudes passivas comuns na vida escolar, atitudes 
protagonistas desejadas e, por fim, ações para colocar o protagonismo em 
prática.
Objetivos Promover o debate e a compreensão do conceito de protagonismo juvenil, identificando a importância desse conceito na proposta curricular. Dar 
espaço a uma reflexão sobre o sentido da escola para o jovem, assinalando 
como a criação de sentido para a escola está intimamente ligada à 
possibilidade de o estudante ser protagonista. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em rodas de conversa envolvendo a turma toda e trabalho em trios ou 
quartetos. 
Recursos e 
providências
Caderno do Estudante. 
Eixo Eixo estruturante.
Etapa do semestre Início do semestre (2º encontro). 
Competências para o 
século 21
Comunicação e colaboração. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Como fica explícito no texto trabalhado nessa atividade, o protagonismo juvenil demanda uma 
postura ativa dos estudantes para que eles tomem as rédeas das próprias ações. Mas é importante 
destacar, também, a importância da parceria da escola e dos professores nesse processo, que 
devem sempre instigar ações autônomas e determinadas dos estudantes. Para isso, atitudes bem 
simples podem ser tomadas dentro de sala de aula e nos encontros de Projeto de Vida, como: 
estimular os estudantes a participar das aulas com perguntas e argumentos que fomentem as 
discussões; apoiar e incentivar os jovens a prosseguir com as atividades nos momentos em que eles 
se mostrarem desestimulados; celebrar as conquistas oriundas dos trabalhos e ações feitas por eles,
e ajudá-los a entender os erros como oportunidades de aprendizado. Assim, certamente o caminho 
em direção ao protagonismo juvenil será mais rico e prazeroso!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 20
2. Oriente que cada jovem pegue seu Caderno do Estudante e o abra na Ficha 1. Peça 
que cada um leia um parágrafo do texto “O que é ser um estudante protagonista?”
em voz alta. 
Faça interrupções, caso ache necessário, para checar como está o entendimento e ouvir o 
que eles pensam de algum ponto que julgar relevante. Sua mediação nos momentos de 
leitura pode contribuir para um melhor entendimento do texto lido. 
3. Em seguida, convide-os a se juntar em quartetos ou trios para realizar a atividade 
proposta pelo texto: o preenchimento do quadro “Rumo ao protagonismo na escola!”.
Procure circular entre os times formados, observando como os alunos estão 
trabalhando, incentivando a colaboração e a participação, fomentando o debate.
4. Para encerrar a atividade, reúna novamente a turma em uma roda de conversa e peça 
aos estudantes que relatem o que registraram nos quadros “Rumo ao protagonismo na 
escola!” (30 minutos).
Desenhe o quadro no flipchart ou na lousa e anote alguns dos registros, aqueles com maior 
repercussão entre os jovens. Ao longo do processo, instigue-os a comentar e encontrar 
semelhanças e diferenças entre seus registros, fomentando uma discussão entre a turma,
até chegar a uma versão única, síntese do que foi elaborado pelos grupos.
Algumas questões podem estimular esse processo:
Em quais situações relatadas por outros times vocês se reconhecem?
Há alguma situação semelhante relatada por outros times cuja solução se deu de 
modo diferente com você ou seu time?
Quais competências e habilidades devem ser mobilizadas para a formação de 
estudantes protagonistas?
1. Como os estudantes compreenderam e se apropriaram do conceito de 
protagonismo juvenil? Eles compreenderam bem a explicação proposta?
2. Foi possível identificar nos alunos interesse e vontade em exercitar o 
papel de estudantes como protagonistas?
3. Como você avalia o papel do professor na formação de estudantes 
protagonistas?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 21
Desenvolvimento
1. Comece o encontro com uma discussão em roda acerca dos encontros anteriores 
de Projeto de Vida, buscando apreender as expectativas e dúvidas dos jovens.
Atente para a necessária problematização das questões suscitadas à medida que 
cada um for relatando suas ações e seus desafios.
2. Na sequência, mantenha os alunos organizados em círculo e proponha uma 
conversa descontraída sobre as grandes escolhas que já fizeram na vida, dentre 
elas, a de estudar na escola em que estudam. Ao longo da conversa, problematize 
os critérios que cada um considerou no momento de escolher.
Nesta etapa, fomente o diálogo entre os jovens com perguntas como:
Quais as principais escolhas que já fizeram na vida, seja na dimensão escolar, familiar 
ou comunitária?
Por que consideram essas escolhas como as principais?
Quais foram os maiores desafios enfrentados para que as escolhas fossem feitas? 
Vocês se reconhecem nos relatos de outros alunos da turma? Como?
3. Após a conversa, dialogue sobre a escolha que eles farão nos próximos dias: a do 
professor que atuará como orientador de Projeto de Vida durante o semestre. 
Para iniciar o diálogo, problematize com eles alguns aspectos importantes, tais como:
os alunos estão na escola há cerca de 30 dias; portanto, já tiveram contato com todos os 
professores, o que será importante no momento da escolha;
um critério de escolha pode ser o de buscar um professor que, de alguma maneira, já 
tenha provocado algum aprendizado que o aluno considere importante. Assim, será 
possível que os jovens não escolham seus orientadores apenas por uma afinidade 
pessoal que já tiveram com seus professores;
Atividade 3
Escolhendo o professor orientador
Resumo Conversa a respeito de escolhas ao longo da vida; diálogo sobre a escolha do professor orientador; repasse de informações sobre o processo de 
escolha e levantamento, por aluno, de três opções desejadas quanto ao 
professor orientador.
Objetivos Promover a escolha dos professores orientadores pelos alunos do 1º ano. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em rodas de conversa envolvendo a turma toda e trabalho individual. 
Recursos e 
providências
Anexo 2. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Início do semestre (3º encontro). 
Competênciaspara o 
século 21
Comunicação. 
Duração Prevista 2 aulas.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 22
a experiência de orientação é nova para os alunos. Portanto, todos estarão em processo 
de aprendizado, o que exige abertura, dedicação, compromisso, respeito, solidariedade 
etc.;
o fato de haver troca de orientadores no início de cada semestre é importante para alterar 
as visões de mundo, conhecimentos, métodos de trabalho etc. Assim, os alunos têm 
possibilidades ampliadas de aprendizado nesse componente curricular.
Nesse momento, você pode falar um pouco das suas expectativas como professor 
orientador, dos desafios e responsabilidades que esse lugar de mediação exige de você.
4. Em seguida, ofereça informações sobre os procedimentos de escolha do orientador, 
dentre elas: Como será o processo de escolha e quais os professores disponíveis 
para orientar os alunos do 1º ano?
5. Destaque para os alunos a importância de suas escolhas serem validadas pela 
direção e pelas equipes pedagógica e docente da escola e, como contribuição a
esse processo, sugira que adotem um método de escolha, como o exemplificado a 
seguir: cada aluno indica em um formulário três professores, por ordem de 
preferência, para ter como orientador no primeiro semestre do ano. 
6. Faça cópias do formulário do Anexo 2 e distribua aos alunos ou o reproduza no 
quadro, para que todos possam copiá-lo. Em seguida, solicite que cada aluno 
preencha o seu formulário (ou redija suas respostas em um papel). 
7. Recolha o formulário com as escolhas feitas.
8. Informe aos alunos que o material será encaminhado ao coordenador pedagógico e 
ao orientador educacional. Eles farão um cruzamento dos dados, tentando conciliar 
o desejo de todos. 
9. Explique aos jovens que, no caso de algum aluno não conseguir ser orientado por 
nenhum dos três professores indicados, ele poderá indicar um novo e, no semestre 
seguinte, terá prioridade na escolha em relação aos colegas.
10. Encerre a atividade esclarecendo possíveis dúvidas e passando confiança aos 
alunos sobre o processo de escolha do orientador.
1. O momento de escolha do professor orientador pode mobilizar diversos 
sentimentos nos alunos. É o momento de apontar escolhas que vão atuar 
diretamente sobre os trabalhos e os afetos dos alunos. Eles se mostraram 
engajados nesse processo de escolha? Acredita que eles souberam 
balancear os motivos que levaram cada um a sugerir os orientadores?
2. Foi possível levar a cabo uma conversa frutífera, em que a temática da 
parceria entre professores e alunos no processo de orientação se 
destacou?
3. Como você avalia o sentimento dos alunos em relação ao componente 
curricular Projeto de Vida: estão animados para os encontros? Têm uma 
boa avaliação da experiência do ano anterior?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 23
Desenvolvimento
1. Organize uma roda com número suficiente de cadeiras para você e seu grupo de 
orientandos. Dê as boas-vindas a cada um deles, já que esse é o primeiro encontro 
após terem escolhido você como orientador.
2. Proponha aos alunos, como atividade de integração, criar um crachá com seus 
nomes, que devem ser escritos em um papel-cartão de formas variadas (cores e 
formas diversas e composição alternativa no espaço do crachá). Em seguida, cada 
um conta para os demais o seu nome e a história desse nome (quem o escolheu, se 
tem alguém na família com o mesmo nome, se é uma homenagem a alguma 
personalidade etc.).
3. A essa altura, os jovens já receberam informações diversas sobre o componente 
curricular Projeto de Vida, mas verifique o entendimento do grupo e retome aspectos 
que julgar necessários. 
Atividade 4
Boas-vindas e combinados sobre os 
encontros de orientação
Resumo Integração dos alunos, a partir de um crachá de identificação produzido por eles e da história da escolha de seus nomes. Esclarecimentos e diálogo 
sobre o trabalho com projetos de vida e a rotina de orientação. 
Objetivos Realizar o primeiro encontro entre os grupos de orientandos e seus respectivos professores orientadores, e estabelecer combinados para os 
encontros do semestre. 
Organização da 
turma
A atividade é realizada em uma roda de conversa. 
Recursos e 
providências
Papel-cartão de várias cores. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Início do semestre (4º encontro). 
Competências para o 
século 21
Comunicação. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Esse é um encontro fundamental, pois nele são ajustados, com todos os integrantes do time, formas 
de participação, meios de comunicação e horários que vão permear todas as atividades ao longo do 
bimestre. É importante que esses combinados estejam claros para os alunos e que sejam 
estabelecidos sob o consenso de todos, afinal de contas o que está em jogo é o bom desenvolvimento 
das próximas atividades e encontros. Por isso, sempre que necessário, relembre-os aos alunos, 
destacando aqueles tópicos que você considera mais importante. E se, por acaso, o time perceber 
ao longo do bimestre que ajustes podem ser feitos para melhorar ainda mais tais combinados, 
estabeleçam novos ajustes!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 24
Explicite, especialmente, as três dimensões do trabalho com projetos de vida 
(pessoal, cidadã e profissional) e os eixos focados em cada ano do Ensino Médio 
(Identidade, Projeção do Futuro e Mundo do Trabalho). Para esse momento, 
prepare-se relendo o texto introdutório do presente material, que trata da visão 
geral do componente Projeto de Vida.
4. Dialogue sobre a rotina dos encontros de orientação.
Aborde, durante a conversa, questões tais como:
o dia da semana, os tempos e os locais em que haverá orientação, destacando 
a importância de não ocorrerem atrasos para os encontros e a existência da 
lista de presença;
os meios de comunicação que serão adotados pelo grupo (para propor ações, 
agendar conversas, alterar combinados, justificar ausências etc.);
os formatos dos encontros de orientação (momentos/atividades individuais, em 
duplas e em grupo);
a natureza de tais encontros (parte deles terá caráter formativo relacionado 
aos eixos; outros serão de acompanhamento da participação dos jovens nos 
componentes curriculares, em especial em aulas, projetos de intervenção e 
pesquisa e nos encontros de Projetos de Vida; e, ainda, haverá encontros 
focados na significação dos aprendizados dos jovens na escola e no 
desenvolvimento de competências);
os meios de registro e compartilhamento que serão adotados (o Álbum de 
Cartografia Pessoal, que será construído em um próximo encontro, e a agenda 
de cada aluno são meios importantes para o registro, mas você e os 
orientandos poderão adotar outros que julgarem pertinentes). É importante 
acompanhar os meios utilizados pelo grupo, incentivando os alunos a qualificar 
permanentemente suas práticas de registro de conhecimentos, experiências e 
aprendizados.
5. Como última etapa do encontro, apresente aos jovens o planejamento dos encontros 
de Projeto de Vida elaborado para o semestre por você e pelos outros orientadores. 
Nessa conversa, busque expor um resumo de cada uma das atividades 
selecionadas e refletir, junto com os jovens, sobre o sentido do itinerário construído. 
Neste momento, procure responder a possíveis dúvidas dos jovens relacionadas a Projeto 
de Vida e apreender as expectativas deles quanto ao itinerário proposto para o semestre. 
Faça anotações e observações a partir das falas dos alunos e, em um momento posterior, 
dialogue com os outros orientadores de 1º ano. Nessa conversa, vocês poderão avaliar, em 
conjunto, a receptividadedos jovens e se será necessário realizar alguma mudança no 
planejamento inicial.
1. Passados quatro encontros, como você avalia o entendimento dos 
alunos quanto ao componente curricular Projeto de Vida? Os 
objetivos e a importância dos encontros estão claros para eles? 
Ainda é necessário trabalhar tais questões? 
2. Foi possível chegar a um acordo com todos os alunos quanto a 
horários, locais de trabalho, formatos dos encontros e meios de 
comunicação que serão utilizados pelo time? Os alunos 
demonstraram interesse em participar dessas definições, 
questionando e opinando sobre tais tópicos?
3. Qual foi a avaliação dos jovens a respeito do itinerário do semestre? 
Eles se mostraram animados e dispostos a participar do trajeto?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 25
Atividade 5
Quem sou eu?
Resumo Discussão a respeito de identidade, em que o aluno faz registros da percepção que tem de si mesmo, do relacionamento com a família, da
escola, da comunidade e da sociedade. Criação coletiva de um mapa dos 
interesses, conhecimentos, valores, habilidades e sonhos dos alunos.
Objetivos Possibilitar que os alunos reflitam sobre elementos que constituem suas identidades, especialmente os relacionados à vida escolar, familiar e 
comunitária. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em rodas de conversa envolvendo a turma toda e trabalho individual e em 
duplas. 
Recursos e 
providências
Caderno do Estudante. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Início ou meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Autoconhecimento, comunicação e colaboração. 
Duração Prevista 4 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
A pergunta “Quem sou eu?” pode suscitar as mais diversas reações nos estudantes, posto que a 
questão aborda diretamente os desejos, medos, vontades e relações que os jovens estabelecem ao 
longo da vida. Apesar disso, é importante estar atento para que essa questão não se desdobre em 
um mergulho psicológico no universo interior de cada jovem. Nessa atividade, por exemplo, as 
perguntas elaboradas em cada uma das etapas traçam um caminho possível para se delinear a 
identidade dos alunos sem que seja necessário adentrar em aspectos psicológicos ou 
demasiadamente pessoais, que poderiam levar a situações delicadas na sala de aula. Assim, é muito 
importante seguir o roteiro de perguntas e, sempre que perceber que a conversa está declinando 
para temáticas muito pessoais, tentar retomar o fio da meada com os alunos. Como explicita o texto 
introdutório desse material, o exercício da identidade no Projeto de Vida deve resultar de um 
processo de reflexão e de experimentação intencional e orientada das relações estabelecidas pelos 
jovens com seus pares, os adultos que os cercam, o conhecimento e as práticas vivenciadas na 
escola e fora dela.
Desenvolvimento
Parte 1 | 1º encontro
1. Organize uma roda com cadeiras e mesas para você e seu grupo de orientandos e 
dialogue com os alunos sobre a proposta da atividade. Durante a conversa, oriente 
que eles tenham em mãos a Ficha 2 do Caderno do Estudante, procedendo com a 
leitura, coletiva e dialogada, do texto inicial e da parte inicial do trabalho. 
O texto convida os alunos a refletir e fazer registros a partir das questões de cada uma das 
quatro etapas. Ressalte a importância da concentração e da dedicação na atividade. A 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 26
informação de que eles terão até 40 minutos para essa parte da atividade pode ajudá-los a 
dimensionar o tempo que dedicarão a cada uma das quatro etapas previstas.
2. Durante a execução, acompanhe atentamente os jovens, aproximando-se daqueles 
que pareçam mais dispersos ou demonstrem dificuldades para fazer registros. 
Incentive-os, dialogue com eles, ajude-os a focar, auxilie-os na escrita sempre que 
possível. Oriente os alunos na gestão do tempo, sempre que o tempo de cada parte 
da atividade estiver se esgotando.
3. Observe o momento em que os jovens começarem a formar duplas. Se houver
dificuldade de alguns deles nesse momento, por timidez, por exemplo, intervenha, 
ajudando-os a se aproximar uns dos outros e a iniciar a segunda etapa. O tempo 
previsto para ela é de até 40 minutos. É importante que eles garantam tempo para 
que ambos possam compartilhar suas histórias. Provoque-os quanto a isso.
4. Ao final do encontro, reforce com a turma a importância da presença de todos na 
próxima aula, para que a atividade possa ser completada com sucesso, cumprindo 
seus objetivos e ganhando novos sentidos.
Parte 2 | 2º encontro
1. Organize uma roda com cadeiras e mesas para você e seu grupo de orientandos. 
Em uma das paredes da sala, monte um painel com papel kraft.
2. Solicite aos alunos que retomem a Ficha 2 do Caderno do Estudante e abram suas 
anotações. Relembre com eles os focos das quatro etapas da atividade e, em 
seguida, leia o último item do roteiro, que diz o seguinte: “Para finalizar a atividade,
no próximo encontro, seu orientador vai propor uma atividade para que o grupo de 
orientandos faça um grande mapa dos seus interesses, conhecimentos, valores, 
habilidades e sonhos”.
3. Proponha, assim, a criação do mapa, a partir do cruzamento e das identificações 
entre os relatos apresentados pelos jovens. Nesse mapa deverão ser escritas 
algumas das visões consolidadas pelos jovens na etapa anterior da atividade.
Informe que nem todas as questões de cada etapa serão incorporadas no mapa, pois seria um 
volume enorme de informações e porque a intenção de parte das questões era de que eles se 
conhecessem um pouco mais. A ideia é que eles consigam consolidar, principalmente, visões 
dos alunos sobre aspectos atuais. Sugira um foco em alguns deles, por exemplo:
Etapa 1: O que você mais gosta de fazer atualmente? Quais são suas características e 
habilidades e quais delas você mais valoriza?
Etapa 2: Que valores importantes as famílias de vocês mais prezam? Quais são os principais 
desafios que vocês e suas famílias enfrentam atualmente?
Etapa 3: De que jeito vocês preferem aprender? De que forma vocês costumam participar das 
aulas? Em geral, o que vocês fazem quando não entendem um determinado conteúdo ou ficam 
com alguma dúvida?
Etapa 4: Quais relações e vínculos vocês têm com os bairros/comunidades onde vivem? Quais 
relações e vínculos vocês têm com as demais regiões da cidade? Quais são suas preocupações 
e sonhos em relação ao Brasil e ao mundo?
4. Atente para aspectos importantes ao longo da construção do mapa, dentre eles:
Um clima acolhedor às ideias, para que todos se sintam à vontade. Quando houver 
divergências de opiniões, valorize todas, propondo uma atitude de respeito do 
grupo em relação à diversidade. Evidenciar as singularidades e coincidências de 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 27
valores, ideias, habilidades, pontos de vista é importante para que o grupo de 
orientandos se conheça e se reconheça.
Um ambiente tranquilo, que incentive a expressão dos mais tímidos e ajude os 
mais comunicativos a compartilhar a fala com os colegas.
O caráter coletivo da atividade, evitando que os alunos “personalizem” as questões 
em alguém, como o representante do grupo.
A importância do registro; oriente os alunos a anotar, em suas agendas, tudo o 
que for inserido nos papéis kraft, pois, muitas vezes, é difícil guardar materiais com 
dimensões físicas tão grandes. É importante que esse mapa seja digitalizado e 
compartilhado com todos, ao final da atividade ou posteriormente.
5. Após a construção do Mapa dos interesses, conhecimentos, valores, habilidades e
sonhosdos alunos, é hora de propor-lhes que preencham um formulário que tem a 
intenção de estruturar um perfil dos estudantes da escola. O formulário apresenta 
questões diversas, sobre quem eles são, o que gostam de fazer, os interesses de 
estudo, os planos que têm para o futuro, entre outros aspectos. Apoie-os no 
preenchimento do formulário (disponível em: bit.ly/quemsomosaluno), que deve ser 
preenchido nos computadores da escola ou diretamente nos smartphones de cada 
estudante.
6. Agora levante as avaliações dos jovens sobre a atividade. Procure estimulá-los a 
atribuir sentido às descobertas que fizeram sobre si mesmos e sobre os colegas.
7. Encerre a atividade com uma fala que retome a importância das questões tratadas 
para que os estudantes possam se conhecer melhor e se apoiar em suas próprias 
forças para superar os desafios que enfrentam cotidianamente, na escola e na vida. 
1. A identidade é um elemento chave para o Ciclo de Desenvolvimento 
Pessoal, que orienta todo o trabalho do componente curricular Projeto de 
Vida. Segundo sua avaliação, a atividade contribuiu para o 
autoconhecimento dos alunos? 
2. Como foi para os alunos refletir sobre a identidade não só em nível 
íntimo e pessoal, mas também como sujeitos que integram outros círculos 
de relações, como a família, a escola, a comunidade, o mundo? 
3. A etapa de compartilhar experiências com outro colega foi frutífera? 
Acredita que ela tenha ajudado os alunos a se conhecerem melhor, 
fortalecendo assim os laços entre eles?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 28
Desenvolvimento
1. Receba os estudantes com entusiasmo, com a sala organizada para a roda de 
conversa. Conte sobre o objetivo da atividade, motivando-os a participar ativamente. 
Atividade 6
Álbum de 
Cartografia Pessoal
Resumo Início da elaboração do Álbum de Cartografia Pessoal dos estudantes, que será o principal instrumento de registo utilizado no componente curricular 
Projeto de Vida durante os três anos do Ensino Médio. Será um caderno 
customizado pelos jovens.
Objetivos Dialogar com os estudantes sobre a importância do registro, para que possam acompanhar permanentemente os passos que serão dados ao longo 
do processo formativo que vivenciarão nos próximos anos. Promover a 
customização do Álbum. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em dupla. 
Recursos e 
providências
- Projetor e computador ligado à internet ou computadores para que os 
alunos trabalhem em duplas. Caso esses itens não estejam disponíveis na 
escola, os alunos poderão utilizar seus smartphones para realização de 
pesquisa na internet.
- Caderno comum (um por estudante). O caderno pode ser providenciado 
pela escola ou pelos próprios alunos. O ideal é que tenha pelo menos 100 
folhas, pois será utilizado ao longo dos três anos do Ensino Médio.
- Materiais diversos para artesanato, tais como papéis coloridos, linhas e 
barbante, retalhos de pano, revistas usadas, botões, cola, tesoura etc.
- Pedir aos orientandos, no encontro anterior, que tragam para este encontro 
uma fotografia de um momento marcante de suas vidas para que ela seja 
integrada à customização do Álbum.
- Caderno do Estudante. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Início ou meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Colaboração e comunicação. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Lembre-se da importância de estimular, permanentemente, os jovens a registrar as principais marcas 
do percurso que vivenciarão nas atividades de Projeto de Vida. Esse registro é essencial para que 
possam acompanhar os desafios enfrentados, os avanços alcançados e manter a memória do que 
viveram. Um estímulo importante, nesse sentido, é que o Álbum de cada um expresse aspectos da 
sua identidade, além de seus gostos e experiências. Por isso, durante a atividade, estimule que os 
estudantes dediquem-se à customização do material e problematize com eles as escolhas feitas 
durante o trabalho.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 29
Peça que eles relembrem as atividades realizadas nas semanas anteriores, em especial 
"Quem sou eu?", retomando os aspectos relacionados à identidade (relações que os alunos 
estabelecem consigo mesmos, com os colegas, a escola, a família, a comunidade e a 
sociedade de forma ampla). Essa retomada vai ser importante para que, mais adiante na 
atividade, os Álbuns de Cartografia Pessoal que serão construídos ganhem a "cara" dos 
donos. Durante a conversa, organize o espaço de fala e crie oportunidades para que vários 
jovens possam se manifestar.
2. Proponha uma conversa sobre a importância do registro e incremente essa conversa 
pedindo para um jovem ler, em voz alta, o texto de introdução da Ficha 3 do Caderno 
do Estudante (“Colhendo rastros”). 
Nesse momento, traga questões para ampliar os elementos do texto, entre elas:
O que registrar? Devemos registrar tudo o que vivemos e conhecemos?
Acreditamos ser importante que os jovens adotem um olhar atento e crítico sobre aquilo que 
estão vivendo e descobrindo e que aprendam, aos poucos, a selecionar aquilo que tem mais 
relevância para eles.
Como registrar?
Acreditamos que cada pessoa deve desenvolver uma maneira própria de fazer os registros, 
mas é importante orientar os estudantes a, nesse processo, cuidar da coerência e da clareza 
das anotações. Elas serão importantes no futuro e, por isso, precisam ser facilmente 
acessíveis e decifráveis.
Onde registrar? 
Várias são as possibilidades e suportes de registro, entre eles, o velho e bom caderno, bloco 
de anotações, além de blogs e redes sociais. Vale uma reflexão sobre o melhor suporte para 
cada natureza de registro. Mas, é claro, o Álbum de Cartografia Pessoal será o companheiro 
dos alunos para os registros nas atividades de Projeto de Vida.
O que devemos compartilhar?
Tudo o que se registra deve ser compartilhado? Consideramos que nem tudo. Há aquilo que 
será compartilhado com professores, colegas e familiares e outros itens que podem ser do 
interesse apenas de cada aluno. Esse pode ser um aspecto interessante para o diálogo. 
3. Oriente os estudantes na realização da pesquisa exploratória sobre os livros de artista, 
conforme indicado no Caderno do Estudante. Lembre-os de que se trata de um 
momento para conhecerem esse tipo de objeto e para se inspirarem apenas, já que a 
intenção não é que eles criem livros de artista. Se não houver computador para todos, 
é possível utilizar um único computador ligado a um projetor, ou os celulares disponíveis 
entre os estudantes.
Ao trazer os livros de artista como referência para que os estudantes façam a customização 
de seus Álbuns de Cartografia Pessoal, a ideia é que eles não caiam na “armadilha” da 
reprodução da imagem-clichê. Muitas vezes, quando provocados a realizar esse tipo de 
atividade, eles escolhem fotografias de ídolos do esporte ou da música, bem como marcas 
de roupas ou outros objetos, para representá-los. Problematize, junto aos jovens, o quanto 
esses ícones de fato dizem sobre eles, provocando-os a pensar em outras formas de se 
expressarem criativamente. Afinal, por ser um álbum que carregará registros e outras 
marcas pessoais, é interessante ter a “cara” do dono!
4. Peça que formem as duplas de trabalho do dia e leiam o restante do texto da atividade 
no Caderno do Estudante. Auxilie-os durante a customização dos Álbuns, por exemplo, 
trazendo perguntas que os façam refletir sobre suas ideias e ajudando-os na escolha 
dos materiais. É essencial que tenham uma quantidade boa de papéis, pois serão úteis 
para a maior parte dos esforços de registro ao longo dos anos.OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 30
Acompanhe mais de perto os jovens que demonstrarem dificuldade na realização da tarefa, 
incentivando-os, valorizando suas ideias e sugerindo que os colegas ajudem, sempre que 
julgar necessário.
5. Com o Álbum customizado, proponha aos estudantes que escolham um lugar para 
inserir a fotografia que trouxeram de um momento marcante de suas vidas. Pode 
ser na capa ou no miolo do Álbum. E, para inaugurá-lo, sugira que eles escrevam, 
nas primeiras páginas o plano de curso de Projeto de Vida, o itinerário que será feito 
ao longo do semestre, suas impressões sobre o componente curricular e suas 
expectativas para os próximos meses.
6. Forme uma roda com os estudantes e dialogue com eles sobre a aula. Peça que
eles mostrem o resultado do trabalho aos colegas. Retome a importância do registro 
constante e os combinados em relação aos cuidados com os Álbuns, para que não 
os percam ou danifiquem. Esses materiais devem estar sempre por perto, para que 
sejam utilizados toda vez que tiverem necessidade, seja na escola, em casa ou em 
outros espaços.
1. Os jovens compreenderam a importância de um instrumento de 
monitoramento e registro das atividades de Projeto de Vida? Quais foram 
suas principais dúvidas e sugestões durante o processo?
2. Os jovens se dedicaram à confecção do Álbum de Cartografia Pessoal
com cuidado e esmero? Ou foi preciso algum tipo de esforço extra para 
mobilizá-los para a atividade?
3. Como você avalia o resultado final dos Álbuns e a sua mediação neste 
encontro?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 31
Desenvolvimento
1. Organize uma roda com cadeiras e mesas para você e seu grupo de orientandos.
Dialogue com os alunos sobre a proposta da atividade. Durante a conversa, peça 
que eles tenham em mãos a Ficha 4 do Caderno do Estudante e procedam à leitura, 
coletiva e dialogada, do texto “Marcas que recebo e deixo”. Os alunos devem se 
revezar na leitura, cada um lendo um parágrafo. 
Atividade 7
Marcas que recebo e deixo
Resumo Identificação de acontecimentos marcantes da vida dos jovens, seguida de uma discussão sobre as marcas que cada um tem deixado no mundo. 
Criação individual de uma marca gráfica representativa do aluno, elaborada 
a partir de uma reflexão quanto a valores, atributos e identidade.
Objetivos Possibilitar que os alunos identifiquem e reflitam sobre as marcas que recebem e deixam no mundo. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho individual. 
Recursos e 
providências
- Caderno do Estudante.
- Computadores ligados à internet para que os alunos façam uma breve 
pesquisa. Caso esses itens não estejam disponíveis na escola, os alunos 
poderão utilizar seus smartphones para realizar tal ação.
- Folhas A4.
- Lápis de cor, canetas, canetinhas e demais materiais que os jovens possam 
utilizar para criar suas marcas.
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Início. 
Competências para o 
século 21
Autoconhecimento e criatividade. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Pensar sobre o que se fez, refletir sobre as próprias ações, saber antecipar as consequências dos 
próprios atos... esses são alguns modos de avaliar nossas próprias atitudes, de pensar sobre elas 
e, principalmente, produzir significado para nossas experiências. Avaliar, nesse sentido, é 
compreender o que aconteceu, estabelecer relações causais a partir das ações e escolhas que 
fazemos.
Essa atividade, por exemplo, termina com um exercício avaliativo em que os alunos devem refletir, 
em conjunto com o time, sobre os elementos que compõem as marcas que criaram e sobre como foi 
o processo criativo. Por que tal aluno utilizou a cor azul e não a amarela? O jovem pode argumentar 
que a escolha se deveu apenas a um gosto pessoal, mas pode também, após refletir sobre as
próprias escolhas, identificar que o azul remete a lugares, sensações, pessoas, momentos e objetos 
de que ele gosta, e assim atribuir sentido a tal escolha. Do mesmo modo, outro aluno pode perceber 
que determinada dificuldade que teve ao longo do processo foi recorrente em outros momentos de 
sua vida, e assim buscar meios para superar essa dificuldade.
Esses são exemplos fictícios, mas possíveis! Eles mostram que avaliar processos e produtos é muito 
importante – e que essa reflexão sobre as ações e escolhas dos jovens deve ser sempre incentivada!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 32
Durante a leitura, busque instigá-los a relatar, brevemente, acontecimentos que marcaram 
suas vidas. Importante lembrar que, ao longo do texto introdutório, são sugeridos aos alunos 
breves jogos de imaginação e memória: crie uma dinâmica em que todos participem ao 
mesmo tempo e ajude-os na contagem do tempo. Esse pode ser um momento descontraído 
e divertido, além de instigante.
Ao longo da leitura e dos jogos, ajude-os a diferenciar os acontecimentos que trazem marcas 
superficiais e profundas. Estimule, na conversa, a reflexão sobre as marcas que cada um 
deixa no mundo ao redor.
2. No momento de criação da marca, instigue-os a conversar sobre marcas que já 
conhecem e a fazer pesquisas na internet, tanto das marcas existentes quanto sobre 
os variados processos que envolvem a criação de marcas. Não se trata de um 
conhecimento essencial para a realização da atividade, mas muitos alunos têm 
curiosidade sobre esse tema e podem realizar descobertas interessantes.
Esteja atento ao processo de cada aluno, auxiliando-os na compreensão da proposta, 
ajudando-os a focar na atividade, dialogando sobre as questões que surgirem, valorizando 
suas ideias e compartilhando conhecimentos. 
3. Após a criação, proponha que as marcas sejam afixadas na parede para que todos 
possam apreciá-las. Faça comentários, traga perguntas, provoque-os a expressar 
seus sentimentos. E ajude-os a proceder com a avaliação que lhes foi proposta no 
último item do roteiro.
4. Encerre a atividade, sugerindo que cada um insira sua marca em seu Álbum de
Cartografia Pessoal. 
1. Você acredita que os objetivos da atividade ficaram claros para os 
alunos? Como eles compreenderam a relação entre as marcas que os 
afetam de algum modo e as marcas que eles deixam no mundo?
2. Os alunos mostraram desenvoltura na etapa em que cada um deveria 
conceber e desenvolver a própria marca? Acredita que eles tenham 
elaborado bem o trabalho de representar em uma forma visual marcas da 
própria identidade?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 33
Desenvolvimento
1. A conversa com cada orientando deve ser preparada com pelo menos três semanas 
de antecedência, pois tem como base um diagnóstico construído a partir do seu 
olhar e da visão de outros professores em relação a frequência, pontualidade, 
participação nas atividades propostas e aprendizagem dos alunos. 
2. O Anexo 3 traz uma ficha de Devolutiva Individual do estudante a ser preenchida 
por você e por outros dois professores, para cada aluno. Nas semanas anteriores à 
atividade, durante o seu planejamento, peça que cada estudante indique dois 
professores que gostaria que o avaliassem. Oriente os professores escolhidos a 
preencherem as fichas e, se alguns não puderem contribuir, trabalhe com sua 
percepção e as contribuições disponíveis.
3. Com todas essas informações, elabore uma pauta de conversa para cada estudante: 
uma devolutiva das conquistas desses alunos e dos desafios que estão enfrentando.
4. No dia das conversas individuais, oriente os alunos queaguardam a vez a se ocupar 
de outras atividades, como estudar, ler ou realizar tarefas das disciplinas, e organize 
um espaço para isso na escola. 
5. Informe cada aluno a respeito de como se desenvolverá a conversa, antes de iniciá-
la. Esclareça que:
durante cerca de 25 minutos, ele poderá trocar ideias com você sobre a vivência 
escolar, olhando para as conquistas e desafios e projetando meios para que possa 
dar passos importantes como estudante;
ele deve sentir-se livre para expressar pensamentos, dúvidas e sentimentos 
relacionados à vivência na escola.
Atividade 8
Feedback
Resumo Conversas entre o orientador e cada aluno para dar ao estudante um retorno da equipe de professores a respeito de seu processo de desenvolvimento.
Objetivos Dar retorno aos alunos sobre seu processo de desenvolvimento, por meio de conversas individuais entre orientador e orientando. 
Organização da 
turma
Serão realizadas conversas individuais com os alunos. 
Recursos e 
providências
Anexo 3. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Meio do semestre (dois últimos encontros do 1º bimestre). 
Competências para o 
século 21
Comunicação e autoconhecimento. 
Duração Prevista 4 aulas.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 34
6. Inicie a conversa pedindo que ele faça uma autoavaliação do próprio percurso. 
Discutam os pontos mais relevantes e lembre-o de anotá-los, pois são importantes 
na trajetória dele como aluno. Em seguida, faça considerações sobre:
a frequência e a pontualidade nas atividades. Se for um aluno pouco frequente, 
aproveite para buscar compreender os motivos e tentar ajudá-lo a encontrar 
soluções;
a participação nas aulas das áreas de conhecimento e suas disciplinas e nas 
atividades do núcleo, incluindo os quatro componentes. Ajude-o a identificar 
possíveis maneiras de qualificar sua participação; 
a aprendizagem nas diversas atividades da escola. Pergunte a ele o que 
considera ser seu maior aprendizado na escola e o sentido disso na vida dele 
como um todo.
7. Na sequência, apresente, com cuidado e respeito, as questões apontadas pelos 
professores da escola em relação aos mesmos itens acima, ajudando-o a 
compreender os aspectos tratados, a se manifestar, concordando ou não, e a 
identificar como essa devolutiva pode repercutir em sua vivência na escola.
8. Antes de finalizar, valorize novamente as conquistas que ele obteve e demonstre 
confiança em que ele poderá superar seus desafios. Sugira que ele crie redes
internas de apoio na escola, com os colegas, professores, gestores e familiares, 
ganhando assim aliados para enfrentar tais desafios.
1. Como você avalia a rodada de conversas individuais? Foi possível 
estabelecer um diálogo positivo, com confiança e respeito entre as 
partes? Se algo não correu bem, consegue identificar as causas? Você 
considera ter oferecido o apoio necessário ao aluno que busca meios de 
superar dificuldades?
2. Ao apontar para o aluno as questões colocadas por outros 
professores, você conseguiu estabelecer um clima de tranquilidade? Os 
alunos reagiram bem? 
3. Pelo feedback individual do percurso do bimestre, acredita que as 
atividades e orientações tenham contribuído para a construção dos 
projetos de vida dos alunos? Foi possível notar, na fala deles, uma 
opinião quanto a isso?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 35
Atividade 9
Nosso cartão-postal
Resumo Identificação e reflexão sobre os “cartões-postais” dos locais em que vivem.
Objetivos Promover a leitura de mundo por meio do uso da fotografia. Fazer com que os estudantes reflitam sobre a relação que possuem com os espaços em 
que vivem. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em quarteto. 
Recursos e 
providências
- Elaboração de uma apresentação de PowerPoint com imagens de 
cartões-postais de Santa Catarina e/ou outros locais de interesse dos 
alunos.
- Computador com acesso à internet.
- Câmeras fotográficas ou smartphones para fotografar os cartões-postais. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Colaboração, criatividade e comunicação. 
Duração Prevista 4 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
O desenvolvimento do autoconhecimento acontece na relação eu-outro-ambiente. Essa atividade 
permite o início de uma reflexão sobre como a turma se vê e age nos espaços pelos quais circula. 
Nos próximos semestres e anos, ações e projetos serão desenvolvidos pelos jovens para que 
transformem com suas ideias a escola ou a comunidade do entorno, além de atividades externas 
para que se apropriem de outras áreas da cidade.
Como em todas as demais atividades, esta exigirá um bom planejamento de sua parte, antevendo 
os possíveis desafios e pensando em alternativas de soluções, como por exemplo com relação ao 
uso da internet ou da organização da saída fotográfica da turma.
Desenvolvimento
Parte 1 | 1º encontro
1. Com a turma reunida em roda de conversa, pergunte quais são os principais 
símbolos e imagens que vêm à cabeça sobre o Brasil. A seguir, questione sobre as 
imagens e símbolos que conhecem sobre sua cidade, até chegar aos locais em que 
vivem (comunidades e bairros). Esse “zoom" permitirá compor um campo simbólico 
a partir do imaginário e das experiências vividas e promoverá o aquecimento para a 
discussão.
2. A seguir, introduza o tema "cartão-postal", com a apresentação desse tipo de 
imagem, tanto da sua cidade quanto de outras cidades catarinenses.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 36
Nesse momento, seria muito desejável que você produzisse uma compilação em 
PowerPoint de algumas imagens de “cartões-postais” de diferentes municípios e 
promovesse a leitura dessas imagens, provocando a apreciação e análise a partir de 
questões afetivas e sobre a linguagem fotográfica, como:
Onde foi tirada a fotografia?
Para qual finalidade ela foi elaborada?
O que a imagem desperta?
As imagens apresentam similaridades? Quais?
As imagens receberam algum tipo de tratamento?
Vocês já estiveram nesse local da fotografia? O que acharam? 
Faça-os notar que, embora comumente as imagens de cartão-postal se refiram a 
paisagens, podemos incluir numa imagem de cartão-postal uma cena cotidiana ou até 
mesmo retratos.
3. Forme novamente a roda de conversa para uma discussão sobre os bairros e 
comunidades em que vivem os jovens. Atue com presença pedagógica, de modo a 
permitir a participação do maior número de jovens. 
Fique atento a alguns temas que podem ser explorados durante o diálogo:
O olhar das pessoas “de fora” da comunidade/bairro sobre os bairros/comunidades 
em que vivem. Formule boas perguntas, para que os jovens possam elaborar suas 
opiniões confrontando suas vivências com o que diz o “olhar estrangeiro”, carregado 
de senso comum e geralmente construído a partir do distanciamento e de 
estereótipos.
O tratamento que a mídia dá para os locais em que vivem. O que mais aparece nos 
jornais, revistas, rádio e na web sobre seus bairros/comunidades? O que eles pensam 
a respeito?
Abra espaço de discussão sobre os espaços de interesse dos jovens na 
cidade/comunidade/bairro. Eles atuam junto a algum grupo cultural, religioso, 
esportivo, político etc.? O que aprendem nesses espaços?
O que gostariam que existisse em seus bairros/comunidades que ainda não tem? E o 
que tem lá que não tem em outros locais?
4. Como atividade prática, proponha aos estudantes compor um álbum de cartões-
postais com imagens digitais produzidas por eles mesmos em suas 
comunidades/bairros. Para organizar essemomento, caso seja possível e 
adequado, promova uma saída fotográfica a campo com toda a turma reunida. 
Esta atividade está prevista para quatro tempos (totalizando dois encontros), mas, se 
você e os outros orientadores julgarem necessário, esse tempo poderá ser estendido 
para seis tempos (três encontros), sendo um deles totalmente dedicado à saída para 
que os jovens fotografem seus cartões-postais!
Caso essa saída seja inviável, peça que façam uma imagem fotográfica a partir do que eles 
pensaram que poderia ser um bom cartão-postal do local em que vivem. 
Mesmo que várias pessoas optem por fotografar um mesmo local, não tem problema. 
Cada imagem é única, pois ela revela o olhar (o ponto de vista, a intenção) de quem 
a produziu. 
Incentive-os a produzir várias fotografias, para que possam ter opção de escolha.
Muitas vezes, a imagem que queremos demora para ser conseguida, por isso, a 
fotografia é um exercício de paciência, de observação e de desenvolvimento da 
percepção para captar “o” instante.
No caso de retratos, é preciso sempre pedir a autorização daqueles que serão 
retratados, explicando para que é a foto, onde ela será exibida etc.
Incentive que os jovens façam uma pesquisa na internet sobre fotógrafos para conhecer 
diferentes modos de ver e se inspirarem. Eles podem pesquisar nomes reconhecidos, como 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 37
Sebastião Salgado, Carlos Moreira, Miguel Rio Branco, Nair Benedicto, Cássio Vasconcellos, 
Walter Firmo etc. Vários sites na internet possuem um ótimo apanhado de fotógrafos e links
para seus trabalhos. Ofereça repertório e incentive a pesquisa autônoma, para que possam 
compor suas imagens de maneira pessoal e criativa.
5. Finalize sinalizando aos jovens a importância da presença deles no próximo 
encontro, quando deverão apresentar as imagens feitas e prepará-las para exibição.
Parte 2 | 2º encontro
1. Como resultado final do trabalho, reúna os quartetos na sala de informática para que 
conheçam as imagens produzidas e montem um arquivo PowerPoint inserindo uma 
imagem em cada slide. Durante essa tarefa, circule pela turma a fim de observar as 
imagens produzidas pelos quartetos e as escolhas que fizeram para a apresentação. 
Conforme forem finalizando a montagem da 
apresentação, peça a cada jovem que escreva uma 
pequena legenda para a imagem (na legenda deve 
vir o título que dão para a foto e um comentário 
pessoal, uma reflexão sobre a imagem ou o que 
esperam que outras pessoas vejam na imagem). O 
modelo de cada slide pode ser como o que está ao 
lado.
2. Promova a exibição dos materiais, para que toda a turma possa apreciar e opinar. 
Enfatize os aspectos interessantes das imagens e dos comentários. Provoque-os a 
pensar em um título que darão para esse álbum de cartões-postais da turma. 
3. Peça para formarem uma comissão de líderes (três a quatro jovens). O desafio da 
comissão é montar um vídeo com todas as imagens e legendas produzidas.
Novamente a comissão trabalhará de maneira autônoma, dividindo tarefas. Faça uma 
conversa rápida com eles para verificar como estão se planejando e combine um prazo para
que entreguem o vídeo finalizado para que vocês possam assisti-lo. Caso os jovens da 
comissão ainda não saibam como montar um vídeo, existem vários tutoriais disponíveis na 
internet, como:
bit.ly/tutorialedicao
bit.ly/editarvideo
Fotografia 
- Nome jovem 
- Título imagem 
- Comentário 
sobre a imagem 
Acesse o link clicando 
com o leitor de QR-
Code do seu celular!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 38
Acessos em: out. 2017.
Esses links são para uso do programa Windows Movie Maker.
É bem fácil de aprender! Depois, é interessante que a turma pense em como pode apresentar 
o resultado final do vídeo para a comunidade escolar (professores, funcionários, estudantes, 
familiares) e também divulgá-lo para a comunidade externa por meio de blog/site da escola 
ou site da Secretaria de Educação). A comissão deverá apresentar essas ideias para o 
coordenador pedagógico e o professor articulador. 
Elabore um planejamento para monitorar o andamento do trabalho dos líderes responsáveis 
pela execução do vídeo e converse com eles sobre a divulgação do material na escola!
4. Finalize parabenizando os jovens pelo trabalho feito e reconhecendo suas 
conquistas nesse processo.
Conhecer a cidade é o primeiro passo para que os estudantes se apropriem dela, interagindo 
com suas questões, usufruindo de suas possibilidades, interferindo em sua constituição, 
ampliando suas possibilidades de escolha. Paulo Carrano, pesquisador da Universidade 
Federal Fluminense (UFF) e especialista em estudos sobre juventudes, explicita as práticas 
não institucionais presentes na cidade que possibilitam que os sujeitos e grupos mantenham 
relações comunicacionais e dialoguem com as diversas práticas urbanas. Assim, trocam 
referências culturais, envolvem-se, aproximam-se, lidam com as diferenças e, nesse 
processo, vivenciam um significativo processo de aprendizagem.
1. Os estudantes se envolveram durante a discussão, trazendo visões 
positivas sobre seus bairros/comunidades? Foi possível identificar quais 
são os espaços de circulação deles na cidade? Eles costumam frequentar 
locais para além daqueles de seus bairros/comunidades? 
2. Como foi a realização do álbum de cartões-postais da turma? A turma 
se empenhou na tarefa? Boas fotos e legendas foram realizadas? A 
comissão de líderes já se planejou para realizar o vídeo?
3. Você conheceu algum aspecto/talento/interesse dos jovens que ainda 
não conhecia a partir dessa atividade?
Avaliação em 
processo
Acesse o link clicando 
com o leitor de QR-
Code do seu celular!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 39
Desenvolvimento
1º encontro
1. Com a turma reunida em roda, apresente a proposta do “Projeto Rolé”: programar 
saídas culturais e conhecer locais de interesse da cidade. Pergunte quais são os 
locais de cultura que frequentam em seus bairros e comunidades e registre no 
quadro. Caso não tenham surgido aspectos ligados à noção de cultura imaterial e 
cultura popular, provoque-os para que reflitam sobre as festas, tradições, 
festividades religiosas e outras que acontecem em suas localidades. Questione-os 
Atividade 10
Rolé Cultural I
Resumo Planejar a realização de visitas a equipamentos culturais da cidade e do estado.
Objetivos Iniciar o planejamento de uma visita a áreas de interesse cultural da cidade, levando em conta a cultura popular e os equipamentos institucionais. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em quartetos
ou trios. 
Recursos e 
providências
- Computadores com internet para que os jovens possam pesquisar sobre 
aparelhos culturais da cidade e onde eles estão localizados. Se essa 
estrutura não estiver disponível, incentive que os jovens utilizem seus 
smartphones.
- Pesquise e elabore uma listagem com locais de cultura e arte da cidade.
- Papel kraft ou cartolina. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Colaboração e comunicação. 
Duração Prevista 4 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
A cidadania também se constrói no direito ao acesso a bens patrimoniais, culturais, materiais e 
imateriais. As atividades intituladas “Rolé” têm como objetivo envolver os estudantes no processo de 
mapeamento dos espaços e acontecimentos artísticos e culturais da cidade, identificando dessa 
forma as possibilidades de “rolés”, elaborando propostas de visitação e as negociando com a direção 
da escola.Lembre-se de que esta atividade está conectada com a seguinte, “Rolé Cultural II”, e elas devem ser 
realizadas em conjunto. Isso não significa, entretanto, que uma tem que se seguir à outra no itinerário 
do semestre. Se você e os outros professores orientadores de Projeto de Vida preferirem realizar 
um intervalo entre elas (para que as providências burocráticas que a atividade demanda possam ser 
tomadas), esse arranjo é possível. 
Importante! O “Rolé Cultural” é uma atividade que demanda grande planejamento e alinhamento 
entre os professores orientadores, os alunos e a direção da escola. Para que seja realizada, várias 
medidas de planejamento devem ser tomadas, como a recolhimento de autorização dos pais para a 
participação dos jovens no rolé e a organização da condução para a turma, caso o local a ser visitado 
seja distante. Por isso, a atividade só deverá integrar o planejamento do semestre se todos os 
requisitos necessários puderem ser cumpridos.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 40
sobre quais desses bens culturais materiais e imateriais eles consideram 
importantes de serem conhecidos pelas pessoas e por quê.
2. A seguir, pergunte-lhes se costumam frequentar ou se já estiveram em outros 
espaços ou movimentos culturais da cidade. Continue registrando as respostas no 
quadro. Apresente a lista que você construiu e veja se os jovens conhecem esses 
locais.
3. Oriente que se reúnam em quartetos ou trios com a seguinte missão: elaborar um 
mapa da cidade em que eles possam localizar os locais/eventos que têm interesse 
em conhecer na cidade. 
Distribua para cada quarteto o kraft ou cartolina em que eles desenharão o mapa da cidade. 
Incentive que eles usem o computador com internet ou seus smartphones para pesquisar 
sobre esses aparelhos culturais e também para localizá-los dentro do espaço geográfico da 
cidade. Dessa maneira, eles conseguirão criar mapas fidedignos.
Lembre-os também de localizar a escola no mapa, para que possam se situar dentro da 
cidade e aferir a distância entre ela e os locais e eventos que têm interesse em conhecer.
4. Para encerrar a aula, em uma roda de conversa, cada quarteto deverá apresentar 
para o restante da turma seu mapa e os locais e eventos elencados. (20 minutos)
Nesta etapa, à medida que os quartetos forem apresentando seus mapas, incentive o diálogo 
entre os jovens, para que eles possam se posicionar quanto aos locais e eventos que acham 
mais interessantes e que também para que possam relatar experiências anteriores nesses 
lugares.
Peça que, ao final da rodada, cada jovem vote em dois lugares que mais lhe interessam. 
Tome nota das escolhas dos jovens: elas serão importantes para o próximo encontro.
5. Despeça-se e reforce com os jovens a importância de todos estarem presentes no 
próximo encontro. 
2º encontro
1. Dê as boas-vindas aos jovens e explique o percurso deste encontro, em que eles 
finalizarão as escolhas para a realização do Rolé Cultural e realizarão mais alguns 
passos do planejamento necessário. 
2. Verifique quais foram os locais/eventos mais votados por ordem de interesse. O 
próximo passo é cada quarteto ou trio ficar responsável por trazer mais dados sobre 
um desses locais/eventos, utilizando para isso a internet. Cada quarteto deverá 
produzir uma apresentação simples sobre o que é o local/evento, onde está 
localizado, qual é a programação etc. 
Peça que incluam nessa apresentação:
Onde fica? Coloquem um print da localização do local/evento retirado do Google 
Maps.
Há quanto tempo existe? Pesquisem se é um local/evento novo na cidade, se é um 
local/evento tradicional etc.
Como é? Selecionem imagens do local/evento para deixar a apresentação mais 
atrativa. Se tiver site, não deixem de incluir o endereço!
Por que vale a pena? Escrevam um pequeno texto justificando por que este é um 
local/evento interessante de ser visitado.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 41
3. Realizadas as pesquisas, os trios ou quartetos se apresentam. Em seguida, a partir 
dessas apresentações, cada jovem deve escolher dois locais que gostaria de visitar 
e por quê. Peça para um jovem ajudá-lo nessa contagem.
4. Com os locais de interesse definidos, organize uma comissão de líderes (composta 
por três ou quatro jovens) para apresentar a proposta para o coordenador 
pedagógico. Nessa negociação, serão decididas quais dessas propostas são 
viáveis.
Em escolas com muitas turmas, se você julgar adequado e facilitador, articule a lista de 
interesses de cada turma e proponha a votação para a construção de uma lista comum a 
todas. 
Outras votações poderão ser realizadas ao longo dos anos, pois novos interesses podem 
surgir. Mantenha uma cópia das listas de interesses de suas turmas.
5. Para encerrar a atividade, deixe claro que toda a turma participará da preparação 
do “rolé”.
Na próxima atividade, “Rolé II”, você encontrará orientações para se planejar para a visitação 
e preparar a turma antes, durante e depois da visitação, de modo que essa saída não seja 
um mero “passeio” e possa ser aproveitada ao máximo.
IMPORTANTE!
O planejamento do Rolé demanda uma série de combinados com a escola, com os 
jovens, com suas famílias e com possíveis mediadores do local/evento que será 
visitado. Por isso, sugerimos que seja feito um intervalo de uma a duas semanas 
entre o encontro de planejamento e a visita, de modo que esses combinados possam 
ser realizados.
Destacamos alguns dos combinados que devem ser feitos:
Alguns combinados que podem ser necessários com a escola:
Reservar uma data em que os estudantes de 1º ano possam permanecer no 
equipamento cultural eleito. Sugerimos que seja negociada com a diretoria e 
com outros professores a permanência da turma no local de visita durante 
uma parte do dia, o que demandaria um rearranjo nos horários das aulas.
Definir como será o transporte da turma.
Emitir documentos de autorização, que devem ser assinados previamente 
pelos pais dos jovens, para que todos possam participar do Rolé.
Alguns combinados que podem ser necessários com representantes do
equipamento cultural visitado:
Comunicar ao local sobre a visita que será feita.
Conforme os interesses dos estudantes, entrar em contato com possíveis
mediadores para que possam receber a turma nos horários combinados 
(guias, equipe administrativa ou usuários e frequentadores desses lugares 
que topem acompanhar o time).
Combinados com os estudantes:
Organizarem-se para o Rolé no dia e hora combinados, com disposição e 
preparados para dialogar com os mediadores. 
Levar caderno, agenda ou Álbum de Cartografia Pessoal para registrar as 
descobertas.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 42
1. Como foi a recepção dos jovens à proposta de atividade do Rolé 
Cultural? Eles se mostraram entusiasmados para a realização das ações 
propostas?
2. Os jovens se engajaram nas primeiras etapas de planejamento da 
atividade, com postura autônoma e responsável para a realização dessa 
atividade complexa?
3. Como você avalia sua mediação dos encontros? E quais são as suas 
expectativas para a efetivação do Rolé Cultural?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 43
Desenvolvimento
Momento 1: Preparando o Rolé!
1. Receba os estudantes na roda de conversa. Comece o diálogo perguntando a eles: 
Por que é importante conhecer equipamentos e acontecimentos culturais?
Esse é um bom momento para trabalhar, novamente, a intenção dos rolés culturais, 
desconstruindo possíveis entendimentos de que se trata de umpasseio despretensioso. É 
hora de compartilhar a seriedade do trabalho, para que eles percebam que se pode aprender 
muito numa atividade como essa.
2. Dialogue sobre os equipamentos culturais que a maior parte dos jovens gostaria de 
visitar, relembrando como se deu a negociação da visita com a equipe de gestão da 
escola. Nessa negociação, foram definidas quais propostas de visitas serão viáveis.
Atividade 11
Rolé Cultural II
Resumo Preparação da visita ao equipamento cultural (ou às iniciativas culturais) escolhido para ser visitado, o que envolve a identificação de conhecimentos 
prévios dos jovens e o levantamento de informações importantes para que 
usufruam da experiência. Realização da visita e posterior avaliação do Rolé 
Cultural, com a identificação e significação das aprendizagens.
Objetivos Preparar, realizar e avaliar as visitas a equipamentos culturais ou a participação dos jovens em iniciativas no campo da cultura. 
Organização da 
turma
A atividade começará na roda de conversa. Depois, os estudantes 
trabalharão em trios ou quartetos, preparando a visita. Ao final, uma nova 
rodada de diálogo acontecerá, em roda. 
Recursos e 
providências
- Computadores ligados à internet.
- Álbuns de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Comunicação, colaboração e pensamento crítico.
Duração Prevista 4 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Esta atividade tem uma peculiaridade: não está temporizada. Por se tratar de um evento singular 
dentro do itinerário do semestre, que poderá, inclusive, acontecer fora do horário tradicional dos 
encontros de Projeto de Vida, as orientações estão divididas em três momentos: “Preparando o 
Rolé!”, “No dia e na hora do Rolé Cultural!” e “Depois do Rolé Cultural!”. Dado o contexto em que a 
atividade será realizada, é importante que você e os outros orientadores se organizem para que 
todas as etapas aqui descritas possam ser realizadas, potencializando, assim, os objetivos e 
sentidos do Rolé Cultural.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 44
3. Diga aos estudantes que a atividade de hoje será dedicada à preparação do rolé. 
Para isso, peça que eles se organizem em trios ou quartetos. A proposta é que os 
jovens respondam às questões a seguir (incorpore outras questões que julgar 
pertinentes, tendo em vista o equipamento cultural que será visitado e o trabalho 
que lá é realizado), fazendo uma síntese das descobertas em tópicos:
O que vocês já sabem sobre o local que será visitado? É um centro cultural? Um 
museu? Biblioteca, praça ou outro local público? 
Qual é a importância desse local para vocês e para a cidade, como um todo? Que 
tipo de acontecimento cultural esse lugar abriga? Shows? Exposições? Mostra de 
cinema? 
Quem frequenta esse local, em geral? Estudantes de escola? Crianças, jovens, 
adultos ou idosos?
No dia da visita, o que vai acontecer no espaço? Alguma apresentação ou 
exposição? Lançamento de livro, conversa com artistas?
Levantem informações sobre esse acontecimento cultural que está programado. 
Se for o lançamento de um livro, por exemplo, descubram quem é o autor, que 
outras obras ele já publicou, de que trata o livro que será lançado etc. Se for uma 
exposição de arte, procurem saber mais sobre o artista (quem é ou foi ele, em que 
época viveu, quais são seus principais trabalhos) e sobre as obras que serão 
expostas. É possível que a mídia tenha publicado informações sobre eventos 
culturais de maior impacto e, claro, os websites de equipamentos culturais 
geralmente fornecem informações sobre a programação. 
4. De volta à roda, peça que cada quarteto compartilhe as informações que 
conseguiram sobre o espaço que será visitado, bem como sobre o evento ou 
acontecimento cultural que será realizado no momento em que o rolé acontecer. 
Aproveite para contar aos jovens informações e percepções que você tenha, 
ampliando as referências deles.
5. Para finalizar a preparação para o rolé cultural, faça os combinados em relação ao 
dia e horário de saída e chegada, o meio de transporte, a autorização dos 
responsáveis e outros aspectos importantes para que a visita aconteça
Verifique se o local a ser visitado possui serviço de monitoria ou ação educativa. Nesse caso, 
recomendamos que seja feito o agendamento da visita monitorada, para que a vivência seja 
ainda mais rica, tanto para os jovens quanto para você, professor. Comunique aos estudantes 
qual será a data, para que possam se programar e se preparar ainda mais (aqueles que 
desejarem poderão continuar com as pesquisas sobre o local a ser visitado de maneira 
autônoma).
Momento 2: No dia e na hora do Rolé Cultural!
1. Acompanhe os estudantes durante toda a visita, contribuindo para um bom clima 
entre eles, salientando aspectos a serem observados, provocando-os a se envolver 
na atividade, compartilhando conhecimentos, fazendo perguntas instigadoras.
2. Ajude os jovens a fazer conexões entre o que estão vivenciando durante o Rolé 
Cultural e o que estão aprendendo na escola, bem como suas experiências culturais 
e elementos de seu contexto. 
3. Identifique e registre questões de convivência entre os estudantes e da relação 
com o espaço público que chamem a sua atenção, para que possa trabalhar 
imediatamente ou em outros momentos.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 45
Momento 3: Depois do Rolé Cultural!
1. Para finalizar o ciclo de aulas dedicadas ao Rolé Cultural, promova uma roda de 
conversa trazendo questões que possibilitem aos estudantes pensar sobre o que 
vivenciaram. 
Algumas sugestões de perguntas:
O que vocês mais gostaram no rolé cultural? 
O que encontramos superou, atendeu ou frustrou nossas expectativas? 
Como foi a convivência entre os estudantes no dia?
E a relação com o espaço visitado? Conseguimos explorar as possibilidades 
que o espaço nos deu? Interagimos com as pessoas, com curiosidade em 
relação ao que estava acontecendo durante a visita? Ao mesmo tempo, 
conseguimos respeitar os limites que o espaço e seus acontecimentos 
impuseram?
O que vocês aprenderam de mais importante, durante o rolé? (Provoque-os a 
explorar informações até então desconhecidas, novos conhecimentos acerca 
da cultura, conexões entre o que viram e os conhecimentos das disciplinas, 
aspectos da convivência etc.).
O que poderia ter sido melhor? O que podemos fazer para que isso aconteça, 
no próximo rolé?
É possível que a conversa logo após o rolé seja calorosa, com os jovens demonstrando 
entusiasmo, alegria, frustração etc. Busque acalmar os ânimos diante de questões mais 
polêmicas, possibilitando que todos se expressem e pedindo que evitem repetir a mesma
questão insistentemente. Afinal, é mesmo um momento avaliativo, portanto, a ideia é que 
eles identifiquem aprendizados a partir da experiência que tiveram.
2. Apresente à turma a sua percepção sobre as questões anteriores, em especial os 
aprendizados que o rolé proporcionou a todos. Reforce a importância da cultura –
material e imaterial –, estimulando-os a usufruír de outras as oportunidades que a 
cidade oferece, muitas vezes gratuitamente. 
3. Finalize pedindo que cada um registre no seu Álbum de Cartografia Pessoal suas 
impressões sobre a visita realizada. Vale fazer colagem, desenhos, escrever 
poemas, frases, reflexões... Só não vale não registrar!
1. Como você avalia a realização do rolé, contrapondo a visita ao que foi 
planejado nos encontros anteriores? 
2. O rolé aconteceu conforme o planejado ou houve muitos imprevistos 
em sua realização? Neste caso, quais medidas foram tomadas por você, 
pelos jovens e pelos outros professores orientadores para solucionar os 
desafios apresentados?
3. A avaliação realizada pelos jovens foi proveitosa? Vocêacredita que 
eles conseguiram atribuir significado à experiência do rolé de maneira 
proveitosa, conforme os objetivos da atividade?
Avaliação em
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 46
Desenvolvimento
1. Receba os jovens com a sala organizada em roda de conversa. Conte sobre o 
objetivo da aula: apresentar e estimular nos jovens algumas estratégias e atitudes 
para serem estudantes protagonistas. 
2. Para iniciar, peça aos estudantes que leiam o texto introdutório e façam o teste "Qual 
é a minha atitude?", proposto na Ficha 5 do Caderno do Estudante. O teste deve 
ser realizado individualmente, ainda na roda de conversa. Quando finalizarem, os 
alunos devem conferir as respostas no "quadro de respostas", também disponível 
no Caderno do Estudante.
Preze por um ambiente leve e prazeroso, ao mesmo tempo marcado pela concentração e 
envolvimento dos estudantes com a atividade. O teste traz questões sérias e contribuirá para 
a mobilização deles para a atitude que serão desafiados a construir. Esclareça possíveis 
dúvidas e aproxime-se dos jovens que parecerem dispersos ou desinteressados, 
estimulando-os a realizar a tarefa.
3. A última parte da aula tem grande relevância para estimular o desenvolvimento de 
uma atitude protagonista: é o teste "Mapa e bússola para navegar neste ano!", em 
Atividade 12
Mapa e bússola para navegar neste ano!
Resumo Atividade que possibilitará aos jovens identificar e refletir sobre atitudes importantes a serem desenvolvidas como estudantes e iniciar esforços de 
identificação e realização de planos para o futuro.
Objetivos Possibilitar que os jovens se reconheçam como protagonistas da aprendizagem na escola, que eles aprendam estratégias de estudo e façam 
planos para as relações pessoais, para a família, para o bem comum e para 
a vida de modo geral. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em duplas e 
individual. 
Recursos e 
providências
- Caderno do Estudante (um por estudante).
- Álbuns de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Responsabilidade, pensamento crítico e colaboração. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
É essencial que os jovens compreendam a ideia de autogestão aqui trabalhada, para que possam 
realmente investir esforços em sua concretização. Não se trata de fazer sozinho ou de fazer qualquer 
coisa. Ao contrário disso: trata-se de envolver-se com a própria aprendizagem, identificando 
necessidades e desejos, planejando ações, dedicando-se e persistindo em sua concretização, 
aprendendo e ensinando com o outro, de maneira colaborativa. Tudo isso precisa ser vivenciado; 
ficar no discurso não vai fazer muito sentido para os estudantes. Esteja com eles, motivando-os e 
orientando-os durante o percurso.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 47
que os jovens serão chamados a propor planos para serem realizados ao longo do 
ano. A proposta também está presente na Ficha 5 do Caderno do Estudante. Eles 
devem atuar em duplas, apoiando-se mutuamente, trocando ideias, compartilhando 
sonhos. Acompanhe as duplas, circulando entre elas, esclarecendo dúvidas e 
estimulando-as a realizar a tarefa com qualidade.
4. Finalize a aula, fazendo um combinado com toda a turma: a hora de começar a 
colocar os planos que acabaram de fazer em prática é agora! Reforce que eles já 
podem se organizar de maneira autônoma nos grupos de estudo, a partir do que 
descobriram sobre o que podem ensinar e o que podem aprender.
1. Como os jovens receberam as dicas e estratégias para fortalecerem a 
formação protagonista? Você acredita que eles compreenderam os 
pontos principais relacionados aos objetivos da atividade?
2. Você considera que os alunos se motivaram a fazer planos para serem 
colocados em prática ao longo do ano? Considera que os planos 
propostos, no geral, são relevantes para a vida de estudante de cada um?
3. Como você avalia a qualidade de sua mediação durante a roda de 
conversa e a atividade em duplas?
Avaliação em 
processo 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 48
Atividade 13
Dois meses depois, como está sendo a 
experiência na escola?
Resumo Identificação das principais descobertas, desafios, parceiros do dia a dia e motivações para continuar na caminhada, tendo em vista o 1º bimestre de 
aulas. Início da construção da linha do tempo dos encontros de orientação 
de Projeto de Vida.
Objetivos Refletir sobre a vivência na escola, dialogar sobre a autogestão dos alunos e construir a linha do tempo das atividades de Projeto de Vida.
Organização da 
turma
A atividade é realizada em uma roda de conversa envolvendo a turma toda. 
Recursos e 
providências
- Filipetas de papel.
- Álbum de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Meio do semestre (início do segundo bimestre).
Competências para o 
século 21
Comunicação e pensamento crítico. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Algumas atividades, como é o caso desta, propõem ações que se desdobram ao longo dos 
bimestres. Elas têm, em geral, um caráter avaliativo, ou seja, sugerem um olhar crítico para ações 
realizadas no passado. O objetivo é relembrar tais ações, rememorar os processos nelas envolvidos, 
discutir o que deu certo e aquilo que não saiu tão bem assim, enfim, fazer um balanço geral.
Nos próximos bimestres do 1º ano, a linha do tempo de Projeto de Vida será completada, de forma 
que o time possa elaborar um registro das atividades que realizou, entendendo um pouco melhor 
como esse componente curricular funciona e busca trabalhar questões relacionadas à identidade e 
aos desejos dos alunos, assim como aos modos como eles se relacionam com os estudos e o mundo 
do trabalho. Por isso, é importante que todos se dediquem à atividade com esmero, para que esse 
olhar avaliativo para o que já passou possa gerar frutos positivos!
Desenvolvimento
1. Antes de começar a atividade, espalhe pelas paredes da sala, ou outro espaço onde 
esteja com os jovens, várias filipetas com questões mobilizadoras para um diálogo 
acerca da experiência dos alunos na escola, ao longo do 1º bimestre. Disponha as 
cadeiras em círculo, para que os alunos possam visualizar todas as filipetas. 
Algumas questões que podem estar nas filipetas:
O que você achou de mais interessante na escola até agora?
No 1º bimestre, qual foi o aprendizado mais importante para a sua vida como 
estudante?
O que mais o motiva a vir estudar?
O que você ainda não entendeu sobre o currículo da escola?
O que você gostaria que essa escola tivesse de diferente? Por quê?
Quem são seus principais parceiros na escola?
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 49
Se alguém te pedisse para escolher um acontecimento do 1º bimestre como o 
mais importante para a sua vida, qual seria? Por quê?
O que você conta sobre a escola para a sua família? 
2. Para começar a atividade, peça aos alunos que se acomodem em círculo e, em 
silêncio, reflitam sobre as questões apresentadas nas filipetas.
3. Conte para eles qual é a proposta da atividade e, logo em seguida, abra um 
momento de diálogo a partir de uma das questões expostas na sala.
Motive os alunos a compartilhar pontos de vista livremente, sem pressa. Valorize as falas de 
cada um, identificando possíveis semelhanças e dissonâncias entre elas. Passe de uma 
filipeta para a outra quandoperceber que as contribuições dos alunos estão repetitivas. 
Utilize o quadro branco ou o flipchart para registrar as principais ideias trazidas por eles. 
4. Nos 20 minutos seguintes, converse livremente com o grupo de orientandos sobre 
as atividades que aconteceram nas últimas semanas. Pergunte sobre como eles têm 
se saído na autogestão dos estudos, tanto dentro quanto fora da escola, 
incentivando-os a indicar pontos que os afetam positiva e negativamente. 
As seguintes questões podem impulsionar esse diálogo:
Vocês têm se preparado para as aulas, realizando as tarefas pedidas, seguindo 
as orientações dos(as) professores(as), participando e prestando atenção nas 
aulas?
Quais desafios vocês encontram para conciliar o tempo de lazer e o tempo de 
estudos? Como têm resolvido esses desafios?
Quais componentes do currículo exigem mais empenho de cada um de vocês? 
Como equilibram a dedicação a ele e aos outros componentes?
5. Concluída a conversa, proponha aos orientandos a criação de uma linha do tempo 
de Projeto de Vida, pedindo que se recordem dos encontros no 1º bimestre. O que 
aconteceu em cada semana? (dica: reveja o itinerário de Projeto de Vida planejado 
para o semestre para conferir as atividades realizadas). 
À medida que as lembranças forem surgindo, organize um registro cronológico no quadro 
branco ou em flipchart e oriente-os a fazer o mesmo no Álbum de Cartografia Pessoal. A 
ideia é que, a cada bimestre, eles possam ampliar essa linha do tempo com novas atividades 
e, assim, consigam ter uma visão geral do que estão vivenciando nesse componente 
curricular.
6. Finalize o encontro compartilhando com os alunos a sua avaliação da atividade e 
possibilitando que eles também se pronunciem a esse respeito. Em seguida, conte 
um pouco sobre o que vai acontecer no próximo encontro de Projeto de Vida.
1. Como foi o retorno dos alunos em relação ao 1º bimestre? Você 
identificou na fala deles pontos que dissessem respeito à sua 
mediação nos encontros? A que elas diziam respeito?
2. Como foram os minutos de conversa sobre a autogestão dos 
estudos? É possível perceber, a partir das falas dos alunos, um 
esforço em “autogestionar” o cotidiano de estudos, superando os 
desafios e barreiras encontrados?
3. Esta atividade propõe um olhar avaliativo dos alunos para o primeiro 
bimestre de Projeto de Vida. Como eles se saíram nessa tarefa? 
Conseguiram exercitar a autoavaliação de maneira crítica e 
centrada?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 50
Desenvolvimento
1. Para começar a atividade do dia, organize os alunos em um círculo e diga que, nesse 
encontro, a orientação terá um foco: ajudá-los a identificar acontecimentos 
importantes que marcaram suas vidas no passado e no presente, e, principalmente, 
projetar alguns de seus interesses e sonhos. Discuta com eles a proposta, expondo
os seus objetivos e o método de trabalho.
Atividade 14
Ontem e hoje: retrato falado
Resumo Reflexão sobre os principais acontecimentos que marcaram a vida dos alunos; projeção de interesses e sonhos em relação aos estudos, às relações 
familiares e comunitárias e ao trabalho.
Objetivos Possibilitar que os jovens identifiquem os principais acontecimentos que marcaram suas vidas, realizando um primeiro esforço de projeção de 
interesses e sonhos em relação aos estudos, às relações familiares e 
comunitárias e ao trabalho.
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em duplas. 
Recursos e 
providências
- Projetor, caixas de som e computador ligado à internet para exibição de um 
vídeo. 
- Álbum de Cartografia Pessoal.
- Papel A4 (meia folha para cada aluno).
- Revistas e jornais velhos, lápis de cor, tesoura, cola. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio do semestre. 
Competências para o 
século 21
Autoconhecimento, criatividade e comunicação. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
O autoconhecimento é uma dimensão fundamental para a construção da identidade dos estudantes 
e para todo o trabalho realizado ao longo do componente curricular Projeto de Vida. Quando o 
assunto é conhecer a si mesmo, a primeira questão que vem à mente provavelmente é “Quem sou 
eu?”. A partir dessa pergunta, várias outras se desdobram e somos levados a pensar na relação que 
temos com as pessoas em nossa família, na escola, na comunidade e no mundo – como já foi 
trabalhado em atividades anteriores no 1º ano. 
Mas é sempre importante aprofundar e exercitar o autoconhecimento, saber perscrutá-lo e conhecer 
outros lados de si mesmo. Nesta atividade foi proposto que os estudantes relembrassem 
acontecimentos que marcaram suas vidas e que os afetaram de algum modo. Não se tratou apenas 
de buscar na memória esses acontecimentos, mas de saber interpretá-los e entendê-los de tal modo 
que fosse possível representá-los imageticamente. Essa é uma das diversas maneiras de se 
autoconhecer, de identificar os próprios medos, desejos e alegrias, e assim estabelecer significado 
às vivências na escola e fora dela.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 51
2. Em seguida, apresente o vídeo “Retrato Falado – Aeromoça”, exibido no Fantástico,
programa da Rede Globo, alguns anos atrás. Disponível em:
bit.ly/retratofaladoMárcia
O vídeo narra um acontecimento marcante na vida de uma aeromoça, quando ela precisou 
da ajuda de dois rapazes para chegar a tempo em seu trabalho e não ser demitida. Após a 
exibição, promova uma breve conversa com os alunos a partir das seguintes perguntas:
Quais aspectos mais marcantes do “retrato falado” de Márcia Gaiotto?
Por que esses acontecimentos foram tão significativos para os projetos de vida
da aeromoça?
3. Depois do bate-papo, cada jovem deve abrir seu Caderno do Estudante na Ficha 6.
Indique que tenham em mãos o Álbum de Cartografia Pessoal. Distribua os demais 
materiais e peça que façam, coletivamente, a leitura do texto de abertura do roteiro.
4. Em seguida, apoie-os na realização da atividade proposta no roteiro e na 
organização em duplas para o seu desenvolvimento: identificar acontecimentos do 
passado ou presente para compor um retrato falado.
Ressalte que eles devem escolher fatos que possam compartilhar à vontade, sem se 
sentirem constrangidos. Durante a atividade, cuide de:
acompanhar os jovens de perto, ajudando-os a compreender e a praticar as comandas 
propostas;
estimular os alunos a adotar uma visão confiante diante dos acontecimentos retratados.
5. Para finalizar, concluídos os retratos falados, promova um momento de 
apresentação das imagens e diálogo entre eles, ajudando-os a reconhecer em que 
esses acontecimentos podem ser importantes para suas vidas no futuro.
1. Os estudantes se engajaram na atividade, mostrando interesse pela 
temática proposta? Como você acredita que essa atividade se 
integrou à proposta curricular de Projeto de Vida? 
2. Como foi para os estudantes transpor a ideia do retrato falado para 
uma figuração de acontecimentos da própria vida deles? Eles 
compreenderam bem a proposta e executaram o retrato falado 
conforme proposto? Ou houve dificuldades durante o processo? Em 
caso de dificuldades, foi possível elaborar exemplos e convidá-los a 
refletir sobre esse tópico no intuito de sanar as dúvidas?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 52
Desenvolvimento
1. Organize os alunos em círculo e peça que abram o Caderno do Estudante na Ficha 
7, que apresenta o texto “Geração Y: quem são esses caras”, da revista Brasileiros
. Peça aos alunos que se revezem na leiturado texto e comentem a matéria 
livremente. Promova um debate, indagando se concordam com o perfil do jovem de 
hoje apresentado no texto. 
Durante a leitura, apoie os alunos na compreensão do texto, esclarecendo o significado de 
palavras que lhes pareçam estranhas e ajudando-os a construir o sentido trabalhado pelas 
autoras.
2. Proponha e realize o jogo “É isso aí!” X “Por outro lado...”. (30 minutos)
Como preparar o jogo?
Imprima e recorte as cartelas com palavras e frases extraídas da reportagem; 
imprima e recorte as cartelas com as frases da matéria e as indicações “É isso aí!” 
e “Por outro lado...”. Esses materiais estão dispostos no Anexo 4.
Atividade 15
Geração Y
Resumo A partir de uma reportagem de revista que trata do perfil do jovem de hoje –a Geração Y, os alunos discutem suas percepções sobre ser jovem e ter 
sucesso profissional na atualidade.
Objetivos Promover uma discussão sobre o que significa ser jovem e ter “sucesso profissional” nos dias de hoje. 
Organização da 
turma
A atividade é realizada em uma roda de conversa envolvendo a turma toda. 
Recursos e 
providências
- Preparação do jogo “É isso aí!” X “Por outro lado”, para o qual são 
necessárias as cópias do Anexo 4.
- Caderno do Estudante.
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio ou fim do semestre. 
Competências para o 
século 21
Pensamento crítico, autoconhecimento e comunicação. 
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Alguns alunos podem achar determinadas matérias e reportagens utilizadas nas atividades muito 
longas ou até um pouco enfadonhas, mas é importante incentivar uma leitura atenta e focada delas. 
Primeiro porque nesse exercício está implicado um tipo de conhecimento interpretativo, que 
atravessa a trajetória dos alunos em várias fases do percurso escolar (incluindo os vestibulares e 
provas do Enem). Ele diz respeito à habilidade dos alunos em identificar, nas falas e textos de outras 
pessoas, discursos, estratégias argumentativas e efeitos de sentido diversos. Mas essas leituras 
também são importantes porque tais matérias e reportagens circulam e são lidas por um grande 
número de pessoas, ou seja, são textos que falam sobre o nosso mundo e nossa atualidade, ao 
mesmo tempo em que são resultado da nossa cultura. Lê-las é uma ótima forma de manter-se
antenado!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 53
Como realizar o jogo?
Para realizá-lo, organize os alunos em duplas e cole, no quadro ou em uma parede, 
uma cópia de cada cartela com uma frase extraída da reportagem ou que faça 
referência ao conteúdo dela. Depois, em sorteio, dê a cada dupla uma cartela 
contendo uma frase do texto mais a indicação “É isso aí!” ou “Por outro lado”.
Os integrantes de cada dupla devem realizar uma tarefa argumentativa com as 
cartelas que receberam: um posiciona-se a favor (“É isso aí!”) e o outro contra (“Por 
outro lado...”) a frase destacada na cartela. Depois, cada um tem até um minuto para 
apresentar seu argumento e, após cada rodada dessas argumentações, o orientador 
pede palmas para cada um da dupla, para a escolha da melhor argumentação.
3. Finalize a atividade pedindo a todos que comentem suas impressões sobre o tema 
da reportagem – antes e depois do jogo. A partir dessas contribuições, promova uma 
discussão sobre o que significa ser jovem e ter sucesso profissional nos dias de 
hoje.
1. Os alunos se identificaram com as características da Geração Y que 
a reportagem apresenta? Como você avalia o modo como os alunos 
se colocaram diante da questão?
2. A atividade demanda um esforço argumentativo dos alunos, quando 
eles têm que se posicionar contra ou a favor algum das frases. Como 
você avalia o desenvolvimento dos alunos nesse quesito? Eles têm 
aperfeiçoado essa habilidade ao longo das atividades?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 54
Desenvolvimento
1. Esclareça o objetivo da atividade do dia: dar continuidade ao fortalecimento da 
competência de autogestão. Pergunte à turma se eles já pararam para pensar em 
como aprendem, o que fazem para aprender mais e melhor na escola. Ouça 
algumas opiniões e conte que o objetivo da atividade é justamente ajudar a refletir 
mais profundamente sobre isso.
2. Para isso, peça que se reúnam em duplas para fazer a atividade "Superdica para 
desenvolver a autogestão!", presente na Ficha 8 do Caderno do Estudante. Embora 
estejam reunidos em duplas, o preenchimento do teste é individual!
Atividade 16
Meu mapa de estudos!
Resumo Atividade que possibilitará aos jovens identificar algumas estratégias de estudos que já praticam e outras que podem experimentar. Além disso, cada 
estudante elaborará o seu “mapa de estudos”, com o objetivo de 
compreender suas forças e fragilidades com relação aos componentes 
escolares, de modo que possam buscar apoio com os colegas e professores.
Objetivos Possibilitar que os jovens se reconheçam como protagonistas da aprendizagem na escola e que se fortaleçam como estudantes, de maneira 
colaborativa.
Organização da
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em duplas e 
individual.
Recursos e 
providências
- Caderno ou papel branco para registros diversos.
- Caderno do Estudante.
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Meio ou fim do semestre.
Competências para o 
século 21
Responsabilidade, pensamento crítico e colaboração.
Duração Prevista 2 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Essa atividade permitirá a transformação de atitudes nos estudantes quanto a seu modo de estudar 
de duas maneiras: na primeira parte, eles refletem sobre algumas estratégias de estudo que estão, 
ou não, colocando em prática e os resultados delas em suas aprendizagens; na segunda parte, eles 
constroem um mapeamento contendo suas autoavaliações de desempenho nos componentes 
escolares. Essas reflexões são um investimento para que os jovens possam identificar suas forças, 
fragilidades e pessoas que possam ajudá-los a crescer como estudantes, motivando-se a 
estabelecer novas relações com a escola, com os colegas e com a aprendizagem. Todos ensinam 
e aprendem.
É importante que você, professor, compartilhe o mapeamento de seus estudantes com a equipe de 
gestão escolar, pois ele fornece um diagnóstico muito rico para que a coordenação pedagógica 
possa propor intervenções e reflexões junto à equipe docente.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 55
Esse momento é importante para que os jovens possam fazer um exercício importante de 
metacognição: pensar sobre como eles aprendem. Ao refletirem sobre algumas ações de 
estudo e de participação escolar que impactam a aprendizagem, os estudantes percebem 
que algumas atitudes que já assumem estão, ou não, contribuindo com sua maneira de 
aprender. Enquanto as duplas leem o texto, preenchem o teste e conversam, circule pela 
sala para ouvir o que dizem. O objetivo é levar a uma transformação de atitudes, fortalecendo 
a colaboração e o sentido e prazer de estudar. Fique atento às mudanças que ocorrerão em 
sua turma, bem como “às fichas que cairão”.
3. A seguir, peça aos estudantes que realizem, também individualmente, a atividade 
seguinte, intitulada "Meu mapa de estudos!", presente na Ficha 8 do Caderno do 
Estudante. Oriente-os para que sejam sinceros nessa análise, pois não existe certo 
ou errado.
Esse mapeamento será chave por dois motivos. Primeiro, para que eles percebam que têm 
potencial e se dão bem com parte das disciplinas (há estudantes que, muitas vezes, apenas 
reconhecem suas dificuldades nos estudos). Segundo, porqueesse mapa é base para as 
atividades de estudo coletivo (em duplas, trios e quartetos), que serão realizadas em Projeto 
de Vida e em outros momentos que os jovens queiram estudar colaborativamente. Portanto, 
acompanhe bem de perto para que eles cheguem até o final. Faça um breve cruzamento das 
respostas dos estudantes, evidenciando a eles quem pode ajudar e por quem pode ser 
ajudado.
4. Ao final, reúna a turma em uma roda de conversa, a fim de identificar as respostas 
e fazer um cruzamento delas, evidenciando a eles quem pode ajudar e por quem 
pode ser ajudado. Para isso, utilize o quadro e peça aos jovens que preencham o 
quadro "Estudar juntos para crescerem como estudantes" do Caderno do Estudante.
Incentive os jovens a colocar em prática suas descobertas reunindo-se em duplas, 
trios ou quartetos para experimentar o estudo colaborativo. Essas experiências de 
estudo colaborativo podem ter lugar nos tempos do componente curricular Estudos 
Orientados.
É muito importante que esse diagnóstico não fique restrito apenas a você e sua turma. Esse 
mapeamento é o tipo de informação que precisa circular pela escola. Acione a coordenação 
pedagógica e converse com ela sobre suas observações sobre os jovens durante as aulas 
de Projeto de Vida. Compartilhe o seu olhar sobre a relação que os jovens estão 
construindo com a escola, o que dizem sobre si mesmos como estudantes e suas 
dificuldades, o que trazem de conquistas.
1. Você acredita que a noção de autogestão presente na atividade 
foi compreendida pelos estudantes? Se não, quais foram as 
maiores dificuldades?
2. A partir de quais sinais você interpreta que eles entenderam bem 
o que significa a autogestão e sua importância no cotidiano 
escolar?
3. Os jovens demonstraram dificuldades para o preenchimento do 
mapa de estudos? Se sim, quais foram elas e quais atitudes você 
tomou para orientá-los na atividade?
Avaliação em 
processo 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 56
Desenvolvimento
1. Para começar a atividade, organize os alunos em dois grupos, que devem se 
assentar ao redor de uma mesa. Dialogue sobre a proposta da atividade dos 
próximos dois encontros, expondo os seus objetivos e o método de trabalho. 
2. Peça que cada jovem tenha em mãos a Ficha 9 do Caderno do Estudante e oriente-
os a ter em mãos seu Álbum de Cartografia Pessoal. Peça a eles que façam, 
coletivamente, a leitura do texto de abertura do roteiro. 
Atividade 17
Eu estudante: superando limites
Resumo Construção da radiografia da vida de estudante (o que mais os motiva e o que menos gera interesses, as atividades com que mais se identificam, as 
dificuldades que mais enfrentam etc.); elaboração das “rotas de superação 
dos limites”.
Objetivos Possibilitar aos jovens que analisem sua vida de estudante, definindo aquilo com que mais se identificam e aquilo que mais os desafia nesse contexto, e 
construam rotas de superação de seus limites. 
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa envolvendo a turma toda e de trabalho em times. 
Recursos e 
providências
- Caderno do Estudante.
- Álbum de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo elegível. 
Etapa do semestre Meio ou fim do semestre. 
Competências para o 
século 21
Autoconhecimento, responsabilidade e pensamento crítico. 
Duração Prevista 4 aulas.
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Ter motivação é um elemento importante para se viver no século 21. Ser motivado é saber lidar com 
a vida com energia e vigor, sentir-se vivo e ativo para superar as dificuldades. Outra característica
muito importante é a determinação, que diz respeito à persistência e à resiliência, ao trabalho 
centrado para se atingir determinado objetivo apesar dos obstáculos.
A Rota de Superação de Limites aborda claramente essas duas competências, mas diversas outras 
são importantes para que os jovens suplantem as dificuldades do dia a dia. Nesse processo, é 
fundamental trabalhar com os alunos essas competências, mesmo quando elas não são o foco. 
Afinal de contas, é comum que, em determinados momentos (sejam eles pontuais ou mais 
prolongados), alguns alunos se mostrem desestimulados ou que estejam pessimistas devido aos 
obstáculos que terão que superar para alcançar determinado objetivo. Por isso, quando perceber 
que algum aluno está desmotivado, busque conversar com ele, identificando os motivos que o levam 
a adotar tal postura, e também ajudando a construir modos de superar a má fase. A Rota de 
Superação de Limites pode ser um bom instrumento para trabalhar com os alunos eventualmente, 
para além do momento desta atividade.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 57
3. Em seguida, apoie-os na realização das atividades que seguem o texto de abertura, 
a saber: a Radiografia do Estudante, o Laudo do Exame e a Rota de Superação dos 
Limites. Elas estão divididas em dois encontros (4 tempos), e o próprio time 
pode estabelecer quanto tempo será necessário para a realização de cada uma 
delas. Ao longo do trabalho, acompanhe os estudantes de perto, orientando-os 
quanto a:
compreensão das comandas de cada tarefa;
reprodução dos quadros em seus Álbuns de Cartografia Pessoal, já que o
espaço do roteiro é insuficiente para realizarem o trabalho;
fazer os registros conforme a indicação do roteiro;
encarar com confiança as dificuldades, de modo a reconhecer as forças que têm 
para superar os próprios desafios.
Aproveite que a atividade proposta está dividida em dois encontros para discutir com os 
alunos sobre as temáticas que ela suscita – especialmente sobre a determinação e a 
motivação. Converse sobre a importância de os alunos adotarem uma postura mais ativa 
diante de suas vidas como estudantes, ressaltando que os desafios podem ser superados 
com muita dedicação e compromisso com a própria aprendizagem. 
Sugira que eles procurem os demais professores para conversar sempre que sentirem que 
não estão aprendendo de maneira adequada. Dessa forma, os professores poderão dialogar 
sobre a questão e sugerir outras estratégias que favoreçam a aprendizagem.
4. Para finalizar, em uma roda de conversa, estimule os jovens a compartilhar o
trabalho feito, trocando ideias e experiências para que possam superar os próprios 
limites.
1. Os alunos se engajaram nas várias etapas da atividade? Eles 
responderam as perguntas com facilidade ou foi necessário que você 
interviesse, apoiando e incentivando que eles continuassem o trabalho?
2. Você acredita que eles tenham identificado a importância da motivação 
e da determinação e como elas estão presentes na atividade? E para 
você, elas estão claras nesta atividade?
Avaliação em 
processo
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 58
Desenvolvimento
1. A conversa com cada orientando deve ser preparada com pelo menos três semanas 
de antecedência, pois tem como base um diagnóstico construído a partir do seu 
olhar e da visão de outros professores em relação a frequência, pontualidade, 
participação nas atividades propostas e aprendizagem dos alunos. 
2. O Anexo 3 traz uma ficha de Devolutiva Individual do estudante a ser preenchida 
por você e por outros dois professores, para cada aluno. Nas semanas anteriores à 
atividade, durante o seu planejamento, peça que cada estudante indique dois 
professores que gostaria que o avaliassem. Oriente os professores escolhidos a 
preencherem as fichas e, se alguns não puderem contribuir, trabalhe com sua 
percepção e as contribuições disponíveis.
3. Com todas essas informações, elabore uma pauta de conversa para cada estudante: 
uma devolutiva das conquistas desses alunos e dos desafios que estãoenfrentando.
4. No dia das conversas individuais, oriente os alunos que aguardam a vez a se ocupar 
de outras atividades, como estudar, ler ou realizar tarefas das disciplinas, e organize 
um espaço para isso na escola. 
5. Informe cada aluno a respeito de como se desenvolverá a conversa, antes de iniciá-
la. Esclareça que:
durante cerca de 20 minutos, ele poderá trocar ideias com você sobre a vivência 
escolar, olhando para as conquistas e desafios e projetando meios para que 
possa dar passos importantes como estudante;
ele deve sentir-se livre para expressar pensamentos, dúvidas e sentimentos
relacionados à vivência na escola.
Atividade 18
Feedback
Resumo Conversas entre o orientador e cada aluno para dar ao estudante um retorno da equipe de professores a respeito de seu processo de desenvolvimento.
Objetivos Dar retorno aos alunos sobre seu processo de desenvolvimento, por meio de conversas individuais entre orientador e orientando. 
Organização da 
turma
Serão realizadas conversas individuais com os alunos. 
Recursos e 
providências
Anexo 3. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Final do semestre (antepenúltimo e penúltimo encontros do 2º bimestre). 
Competências para o
século 21
Comunicação e autoconhecimento. 
Duração Prevista 4 aulas.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 59
6. Inicie a conversa pedindo que ele faça uma autoavaliação do próprio percurso. 
Discutam os pontos mais relevantes e lembre-o de anotá-los, pois são importantes 
na trajetória dele como aluno. Em seguida, faça considerações sobre:
a frequência e a pontualidade nas atividades. Se for um aluno pouco frequente, 
aproveite para buscar compreender os motivos e tentar ajudá-lo a encontrar 
soluções;
a participação nas aulas das áreas de conhecimento e suas disciplinas e nas 
atividades do núcleo, incluindo os quatro componentes. Ajude-o a identificar 
possíveis maneiras de qualificar sua participação; 
a aprendizagem nas diversas atividades da escola. Pergunte a ele o que 
considera ser seu maior aprendizado na escola e o sentido disso na vida dele 
como um todo.
7. Na sequência, apresente, com cuidado e respeito, as questões apontadas pelos 
professores da escola em relação aos mesmos itens acima, ajudando-o a compreender 
os aspectos tratados, a se manifestar, concordando ou não, e a identificar como essa 
devolutiva pode repercutir em sua vivência na escola.
8. Antes de finalizar, valorize novamente as conquistas que ele obteve e demonstre 
confiança em que ele poderá superar seus desafios. Sugira que ele crie redes internas 
de apoio na escola, com os colegas, professores, gestores e familiares, ganhando assim 
aliados para enfrentar tais desafios.
1. Como você avalia a rodada de conversas individuais? Foi possível 
estabelecer um diálogo positivo, com confiança e respeito entre as 
partes? Se algo não correu bem, consegue identificar as causas? Você 
considera ter oferecido o apoio necessário ao aluno que busca meios de 
superar dificuldades?
2. Ao apontar para o aluno as questões colocadas por outros 
professores, você conseguiu estabelecer um clima de tranquilidade? Os 
alunos reagiram bem? 
3. Pelo feedback individual do percurso do bimestre, acredita que as 
atividades e orientações tenham contribuído para a construção dos 
projetos de vida dos alunos? Foi possível notar, na fala deles, uma 
opinião quanto a isso?
Avaliação em 
processo 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 60
Desenvolvimento
1. Para começar, apresente aos alunos a proposta da atividade. Informe que é o último 
encontro de orientação do semestre. 
2. Proponha que façam uma atualização da linha do tempo dos encontros de Projeto 
de Vida. Ajude-os a relembrar o que aconteceu em cada encontro, antes que 
registrem em suas agendas. Dê destaque às atividades do bimestre utilizando o 
quadro branco ou flipchart.
3. Em seguida, convide os alunos a avaliar os encontros. Proponha que eles tragam 
suas percepções livremente e, aos poucos, apresente questões para análise do 
grupo. 
Sugerimos algumas questões:
O que vocês esperavam dos encontros de orientação? 
Em que os encontros mais contribuíram para a vida de vocês como estudantes?
Vocês consideram que os encontros foram importantes para que se
reconhecessem como estudantes, valorizando as conquistas e olhando os 
desafios com confiança?
Vocês conseguiram dar passos importantes para a superação desses desafios? 
Ou eles continuam no mesmo ponto?
O que vocês acharam de ter esse tempo de trabalho semanal, com um orientador
e um grupo pequeno de alunos, para refletir sobre as experiências que estão 
vivendo na escola e para pensar o futuro, na escola e na vida?
Atividade 19
Fechando o semestre
Resumo Conclusão do ciclo de orientação do semestre, incluindo a avaliação dos encontros (valorizando o percurso e reconhecendo as aprendizagens 
conquistadas); realização de registros na linha do tempo de Projeto de Vida.
Objetivos Realizar registros na linha do tempo de Projeto de Vida e promover a avaliação dos encontros de orientação. 
Organização da 
turma
A atividade é realizada em uma roda de conversa envolvendo a turma toda. 
Recursos e 
providências
Álbum de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo estruturante. 
Etapa do semestre Final do semestre (último encontro do semestre). 
Competências para o 
século 21
Comunicação e autoconhecimento. 
Duração Prevista 2 aulas.
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 61
O que vocês acharam da orientação individual? Ela trouxe alguma contribuição 
para a vivência de vocês na escola?
O que vocês esperam dos encontros de orientação de Projeto de Vida no próximo 
semestre?
4. Antes de finalizar o encontro, compartilhe informações quanto à escolha dos 
orientadores de Projeto de Vida, no 2º semestre do ano. 
Algumas delas são:
os alunos deverão escolher seus orientadores na 1ª semana de aulas do 2º 
semestre, nos próprios tempos dos Projeto de Vida;
os alunos deverão escolher um novo orientador. Lembre-se de que eles poderão 
repetir o orientador uma única vez no Ensino Médio. Se o fizerem agora, não 
mais poderão fazê-lo;
o processo de escolha será semelhante ao anterior, ou seja, cada aluno deverá 
apontar três professores, em ordem de preferência. Será feito um cruzamento 
das opções de cada um. 
5. Para encerrar o encontro e o ciclo de orientações, expresse a sua visão sobre o 
trabalho realizado e compartilhe o que de mais valioso observou no percurso feito, 
desejando que no próximo semestre os alunos criem novas e significativas 
trajetórias na escola!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 62
ANEXO 1 | PRINCÍPIOS E COMBINADOS PARA O TRABALHO EM TIMES
Em Projeto de Vida, a aprendizagem e a criação de um bom clima relacional passam 
pela adoção de uma nova forma de gestão da turma de alunos: dividindo-a em duplas, 
trios, quartetos, grupos ou times que atuem como companheiros de trabalho e reunindo 
a turma em roda para que os estudantes debatam, troquem experiências, compartilhem 
seus processos de trabalho. 
Chamamos essa prática de ensino Aprendizagem Colaborativa. Esse método tem como 
princípio a corresponsabilidade entre os alunos, de forma que aprendam juntos, 
apoiando-se para enfrentar desafios que poderiam ser grandes demais para resolverem 
individualmente e conquistando crescente colaboração entre si e autonomia em relação 
ao professor.
No entanto, é importante lembrar que, provavelmente, os alunos ainda não estão 
habituados a trabalhar colaborativamente e com menor dependência do professor.É 
provável que, de início, eles tenham conversas paralelas, façam bagunça, não queiram 
entrar na roda ou, ainda, que se mostrem dependentes do professor, demandando-o
constantemente para explicar a tarefa, solucionar os conflitos, fazer parte da atividade 
para eles. Algo parecido pode acontecer quando estiverem na roda ou forem 
estimulados a participar: muitas conversas paralelas ou todos falando ao mesmo tempo, 
disputando a atenção do professor.
Será preciso ensiná-los gradualmente a praticar essa nova forma de aprender: em 
duplas, trios, quartetos ou times de até oito alunos. Agrupados dessa forma, os jovens 
serão desafiados e estimulados a resolver juntos os problemas que surgirem nas 
atividades. 
Você apoiará o trabalho conjunto dos alunos, colaborando com eles, evitando cair nas 
armadilhas da dependência. Nas atividades de roda, irá ajudá-los a se organizar 
progressivamente. Cabe a você, primeiro, valorizar cada uma das participações, 
independentemente se contribuem ou não para o tema da discussão e, em seguida, 
dirigir a discussão: por exemplo, combinando que um número determinado de alunos 
terá a palavra, em um sistema de rodízio das participações em cada roda, ajudando 
cada um a ganhar foco e consistência na argumentação.
No processo, é importante estabelecer combinados com os alunos. Seguem algumas 
dicas de combinados que podem contribuir para que aprendam a trabalhar com os 
colegas (relembre-os sempre que necessário!):
Cada estudante deve ser responsável pelo seu aprendizado e, também, pelo 
aprendizado do(s) companheiro(s). Não dá para deixar ninguém para trás! Sentiu 
dificuldade? Peça ajuda. Viu um colega com dificuldade? Pense sobre como pode 
ajudá-lo!
Todos devem participar das atividades, expondo seus pontos de vista, ouvindo o(s) 
colega(s) e dando o melhor de si. Não vale conversar em vez de fazer a tarefa!
É missão das duplas, trios ou times resolver por si mesmos os problemas propostos 
ou que surgirem. O professor pode e deve ser chamado a colaborar diante dos 
desafios, mas não pode resolvê-los pelos alunos.
Os problemas de convívio, disciplina, colaboração e organização também fazem parte 
do desafio proposto à dupla, trio ou time. Os alunos precisam descobrir quais são os 
problemas e pensar uma solução para eles antes de pedir ajuda ao professor.
A tarefa de todos e de cada um é pensar sobre a atividade proposta, procurando a 
solução sem se deixar vencer pelos obstáculos, e aprendendo com os erros e acertos. 
Esse esforço é mais importante do que acertar as respostas.
Nas rodas de debate, todo mundo vai ter vez e voz para falar! E cada um vai aprender 
a dar vez e voz para o colega. Todos vão se ouvir e aprender a argumentar!
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 63
ANEXO 2 | FORMULÁRIO DE ESCOLHA DO PROFESSOR ORIENTADOR
Nome: 
Turma:
Professores 
de minha 
preferência 
para 
orientação 
no semestre:
1ª opção:
2ª opção:
3ª opção:
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 64
ANEXO 3 | FICHA – DEVOLUTIVA INDIVIDUAL 
Nome do aluno:
Turma:
Orientador:
O aluno é frequente e pontual na maioria das atividades?
Como é a participação do aluno nas aulas e atividades do núcleo? 
(Demonstra interesse e envolvimento? Faz perguntas? Ajuda os colegas que 
têm alguma dificuldade? Tem foco nas atividades propostas? Respeita os 
combinados? Assume a liderança e colabora quando é liderado? Tem 
iniciativa diante de uma atividade?).
O que o aluno tem aprendido e o que precisa intensificar em termos de 
aprendizagem?
(Mencionar conteúdos específicos das áreas de conhecimento/disciplinas e as 
competências da Matriz de Competências para o Século 21).
 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 65
ANEXO 4 | FICHAS PARA O JOGO “É ISSO AÍ!” X “POR OUTRO LADO...”Individualismo 
Inquietação 
Insaciedade 
Os jovens de agora têm a liberdade e a poesia de poderem escolher a vida que sonharem. 
A felicidade importa, sim, e o tempo todo. 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 66
Essa geração não vê empecilhos para mudar de emprego. 
Possuir o próprio negócio é um dos maiores objetivos de vida. 
Não adianta só ter um bom salário: a satisfação passou a ser valor prioritário. 
Essa geração tem a ideologia do “eu me basto”. 
Os jovens ou são cooperativos por convicção ideológica ou se alienam da realidade social e se centram em si como forma de se cuidar para competir. 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 67
A juventude é ávida por informação. 
Os jovens de hoje são multitarefas e desenvolvem múltiplas especializações. 
Há um resgate de valores como lealdade, cooperação, senso de coletividade, preocupação com a sustentabilidade. As pessoas estão mais expostas, mas se expõem de forma banal e rápida. 
O narcisismo virou hashtag. Individualismo 
É isso aí! Individualismo 
Por outro lado... Inquietação 
É isso aí! 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 68
Inquietação 
Por outro lado... Insaciedade 
É isso aí! Insaciedade 
Por outro lado... Os jovens de agora têm a liberdade e a poesia de poderem escolher a vida que sonharem. 
É isso aí! Os jovens de agora têm a liberdade e a poesia de poderem escolher a vida que sonharem. 
Por outro lado... A felicidade importa, sim, e o tempo todo. 
É isso aí! A felicidade importa, sim, e o tempo todo. 
Por outro lado... Essa geração não vê empecilhos para mudar de emprego. 
É isso aí! Essa geração não vê empecilhos para mudar de emprego. 
Por outro lado... Possuir o próprio negócio é um dos maiores objetivos de vida. 
É isso aí! Possuir o próprio negócio é um dos maiores objetivos de vida. 
Por outro lado... Não adianta só ter um bom salário: a satisfação passou a ser valor prioritário. 
É isso aí! Não adianta só ter um bom salário: a satisfação passou a ser valor prioritário. 
Por outro lado... Essa geração tem a ideologia do “eu me basto”. 
É isso aí! Essa geração tem a ideologia do “eu me basto”. 
Por outro lado... 
 
 OPA Projeto de Vida – 1ºano/1ºsemestre 69
Os jovens ou são cooperativos por convicção ideológica ou se alienam da realidade social e se centram em si como forma de se cuidar para competir. 
É isso aí! Os jovens ou são cooperativos por convicção ideológica ou se alienam da realidade social e se centram em si como forma de se cuidar para competir. 
Por outro lado... A juventude é ávida por informação. 
É isso aí! A juventude é ávida por informação. 
Por outro lado... Os jovens de hoje são multitarefas e desenvolvem múltiplas especializações. 
É isso aí! Os jovens de hoje são multitarefas e desenvolvem múltiplas especializações. 
Por outro lado... Há um resgate de valores como lealdade, cooperação, senso de coletividade, preocupação com a sustentabilidade. 
É isso aí! Há um resgate de valores como lealdade, cooperação, senso de coletividade, preocupação com a sustentabilidade. 
Por outro lado... As pessoas estão mais expostas, mas se expõem de forma banal e rápida. 
É isso aí! As pessoas estão mais expostas, mas se expõem de forma banal e rápida. 
Por outro lado... O narcisismo virou hashtag. 
É isso aí! O narcisismo virou hashtag. 
Por outro lado...

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