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3 VA E OXIGENIOTERAPIA

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CFHP
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR I
Vias Aéreas e respiração
Oxigenoterapia
CFHP
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR I
OBJETIVOS DO CAPÍTULO
Ao final desse capítulo do aluno deverá:
1. Entender a importância da manutenção das vias aéreas;
2. Conhecer os tipos de obstruções de vias aéreas;
3. Conhecer as técnicas de desobstrução;
4. Conhecer os processos para a oxigenoterapia.
Importância da Manutenção das Vias Aéreas
• Se as vias aéreas estiverem comprometidas, de
imediato afetam as funções vitais;
• Utilizar o (ABCDE), para que não passe despercebido
qualquer comprometimento nas vias aéreas;
• A avaliação e o controle das vias aéreas se fazem
mediante condutas rápidas e simples;
• Uma parada respiratória evolui rapidamente para uma
parada cardiorrespiratória;
•
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Obstrução de Vias Aéreas
Entende-se por obstrução de vias aéreas toda
situação que impeça total ou parcialmente o
trânsito do ar ambiente até os alvéolos
pulmonares ;
A vítima de trauma pode ter as vias aéreas
comprometidas direta ou indiretamente por
mecanismos distintos .
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Obstrução de Vias Aéreas
Principais mecanismos de obstrução de V. A.:
• Inconsciência
• Trauma Direto Sobre Vias Aéreas
• Queimaduras em Vias Aéreas
• Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
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Obstrução de Vias Aéreas
Inconsciência:
• causa mais frequente;
• provoca o relaxamento da língua que se projeta
contra a orofaringe da vítima em decúbito dorsal,
impedindo a passagem de ar das vias aéreas
superiores para as inferiores.
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Obstrução de Vias Aéreas
Trauma Direto Sobre Vias Aéreas:
• Ocorre um trauma direto sobre as vias aéreas;
• sangramento em seu interior ;
• compressão externa por edema;
• fraturas da árvore laringotraqueobrônquica;
• broncoaspiração de dentes fraturados.
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Obstrução de Vias Aéreas
Queimaduras em Vias Aéreas:
• Queimaduras em vias aéreas podem produzir
inflamação e edema de glote e de vias aéreas
inferiores.
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Causas do OVACE em Adulto:
• durante as refeições, sendo a carne a causa mais comum;
• próteses dentárias deslocadas;
• fragmentos dentários;
• chicletes e balas;
• obstrução de vias aéreas pelo conteúdo regurgitado do
estômago.
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Causas do OVACE em CRIANÇAS:
• aspiração de leite regurgitado;
• pequenos objetos;
• alimentos ;
• causas infecciosas (epiglotite);
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Reconhecimento OVACE PARCIAL LEVE:
• capaz de manter boa troca gasosa
• poderá tossir fortemente
Procedimento:
encorajar a vítima a persistir na tosse espontânea e
nos esforços respiratórios, sem interferir nas
tentativas para expelir o corpo estranho.
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Reconhecimento OVACE PARCIAL GRAVE:
• presença de tosse ineficaz e fraca
• ruídos respiratórios estridentes ou gementes
• dificuldade respiratória acentuada
• possível cianose
Procedimento:
Proceder a técnica de desobstrução indicada para a
obstrução total.
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Reconhecimento OVACE TOTAL (consciente):
• incapaz de falar ou tossir
• sinais de asfixia
• agarrando o pescoço
• Cianose
• esforço respiratório exagerado
• movimento de ar pode estar ausente ou não ser
detectável
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Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Reconhecimento OVACE total (inconsciente):
• suspeitar de parada cardiopulmonar por infarto,
acidente vascular ou hipóxia secundária à obstrução
de via aérea. Ele será avaliado pensando-se em
parada cardiopulmonar, deixando para fazer o
manejo de desobstrução de vias aéreas apenas se o
fato se evidenciar
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Técnicas de desobstrução:
Obstrução por líquido:
• Rolamento de 90° - consiste em lateralizar a vítima em
monobloco, trazendo-a do decúbito dorsal para o lateral
direito.
• Aspiração - uso de aspiradores portáteis ou fixos. Mover
o cateter de sucção de tal modo que atinja todas as áreas
acessíveis, evitando que se fixe na mucosa e perca sua
eficácia. mover o cateter de sucção de tal modo que
atinja todas as áreas acessíveis, evitando que se fixe na
mucosa e perca sua eficácia
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Técnicas de desobstrução:
Obstrução por sólidos:
• Remoção manual -
remover o material que
cause obstrução se for
visível. Retirar o corpo
estranho com o
indicador “em gancho”.
Existe a alternativa de
utilizar os dedos
indicador e polegar “em
pinça”.
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Técnicas de desobstrução:
Obstrução por sólidos:
• Para vítimas inconscientes deve ser aplicada a
manobra de ressuscitação cardiopulmonar;
• Compressão abdominal: também chamada manobra
de Heimlich, consiste numa série de compressões
sobre a região superior do abdômen, entre o
processo xifóide e a cicatriz umbilical. ( vítimas
conscientes)
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Técnicas de desobstrução:
Obstrução por sólidos:
• quando a compressão abdominal é inviável ou
contraindicada, como nos casos de obesidade com
circunferência abdominal muito larga e gestação
próxima do nascimento;
• Compressão torácica: série de compressões torácicas
sobre o terço inferior do esterno, logo acima do
apêndice xifóide.
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Técnicas de desobstrução:
Desobstrução em crianças:
• Para crianças maiores de um ano, aplicar a manobra
de Heimlich;
• nos lactentes, uma combinação de palmada nas
costas (face da criança voltada para baixo) e
compressões torácicas (face voltada para cima),
sempre apoiando a vítima no seu antebraço;
mantenha-o com a cabeça mais baixa que o tronco,
próximo a seu corpo.
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Métodos de Controle de Vias Aéreas :
Manual:
• Manobra de Tração de Mandíbula(JAW-THRUST):
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Métodos de Controle de Vias Aéreas :
Manual:
• Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do
Queixo (Chin Lift) :
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Métodos de Controle de Vias Aéreas :
Mecânico:
• Uso da cânula orofaríngea (cânula de Guedel):
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Oxigenoterapia:
O oxigênio deve ser ministrado as vítimas resultantes
de emergências médicas ou traumáticas. Também
deverá ser utilizado em situações onde há
dificuldade em respirar (dispnéia), em situações
onde há uma diminuição da quantidade de oxigênio
no ambiente.
Em doenças cardiovasculares, frequentemente há
comprometimento circulatório, resultando no
transporte inadequado de oxigênio. Assim, é
essencial, nestes casos, uma suplementação
cuidadosa, obedecendo às dosagens recomendadas.
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Oxigenoterapia:
Benefícios de administrar oxigênio a qualquer 
acidentado :
• Aumenta o nível de oxigênio nos tecidos.
• Melhora a recuperação respiratória.
• Relaxa a vítima. 
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Oxigenoterapia:
Sistema de Fluxo Contínuo:
• fornece um fluxo contínuo de oxigênio sem a 
necessidade do esforço de inspiração.
• as máscaras cobrem o nariz e a boca.
• nos casos em que a vítima não esteja respirando, 
esta é a solução mais viável. 
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Oxigenoterapia:
Vítimas Com Parada Respiratória :
• utilizar uma máscara que tenha uma conexão para 
administração de oxigênio 100% e também um tubo 
para que o socorrista possa fazer as ventilações.
• É conectada uma mangueira à máscara e selecionado 
um fluxo de 15 litros por minuto.
• O socorrista começa as ventilações através da 
máscara, fazendo com que o oxigênio chegue aos 
pulmões da vítima. 
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Oxigenoterapia:
Vítimas Sem Parada Respiratória:
• Para ajudar uma vítima sem parada respiratória 
devemos utilizar uma máscara que tenha um fluxo 
de oxigênio constante. 
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Oxigenoterapia:
• O fluxo de oxigênio recomendado vai de 5 a 6 L/min
(como prevenção ou para vítimas com disfunção
respiratória leve) até 12 a 15 L/min (insuficiência
respiratória grave, parada cardíaca,
politraumátizado).
• Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica
devem receber oxigênio em baixo fluxo, já que
nesses casos a hipóxia é o estímulo da respiração
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Concentração de oxigênio conforme técnica de ventilação
Técnica Concentração de Oxigênio
Boca-a-boca
Máscara facial simples
Bolsa-valva-máscara sem reservatório
Bolsa-valva-máscara com reservatório
16% a 17%
40% a 60%
40% a 60%
90% a 100%
Oxigenoterapia:
Recomendações
• Verificar o conteúdo e pressão do sistema de
oxigênio com frequência.
• Manter o cilindro de oxigênio sempre cheio.
• Manter a unidade de oxigênio montada, mas com a
válvula fechada.
• Não armazenar a unidade de oxigênio com a válvula
aberta e com o sistema pressurizado.
• As máscaras de oxigênio devem estar limpas ou
esterilizadas.
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Oxigenoterapia:
Os passos para prover Oxigênio
• Manter aberta as vias aéreas.
• Acomodar a vítima na posição decúbito dorsal ou
lateral se há suspeita de vômito. Se a vítima vomitar,
pare de administrar o oxigênio, limpe a máscara e a
boca e certifique-se de que as vias respiratórias
estão abertas antes de reiniciar a administração de
oxigênio.
• Administrar até o Hospital.
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Cilindro de Oxigênio
Umidificador
Extensor (Látex)
Fluxômetro Válvula
Máscara
Manômetro
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SUCÇÃO DE VIAS AÉREAS
Copo de Aspiração Sonda de Aspiração 
Traqueal
Extensor
“A restauração e a manutenção da 
permeabilidade de vias aéreas nas vítimas de 
trauma são essenciais, comparando-se a uma 
locomotiva de trem da qual vagões dependem 
para movimentar-se.”
(Trauma – Atendimento Pré-Hospitalar, p.150)
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Vias Aéreas e Respiração

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