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Parto modelos de assistência

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Parto: Modelos de Assistência
Saúde da Mulher
Classificação do 
Parto
▪ Parto pré-termo ou prematuro: ocorre antes da
37º semana de gestação, contada a partir da data
da última menstruação (DUM) ou
ultrassonografia;
▪ Parto a termo: Ocorre entre 37º e 42º semana
de gestação;
▪ Parto pós-termo ou tardio: ocorre após a 42º
semana e representa riscos para o feto.
Sinais do Trabalho de Parto
▪ Perda do tampão mucoso, que pode ser
eliminado de 24 a 48 horas antes do inicio do
trabalho de parto. Pode vir acompanhado de
sangue por causa do início da dilatação;
▪ O tampão mucoso é como se fosse uma
“rolha” que se forma no colo do útero,
localizado ao fim do canal vaginal) durante a
gestação.
▪ O corpo da mãe começa a produzir essa
secreção já durante o primeiro mês de
gestação. Ele funciona como uma barreira na
região para proteger o bebê de possíveis
infecções.
Sinais do trabalho de parto 
▪ Rompimento da bolsa
amniótica e perda de líquido
amniótico (amniorrexe), que
não é um sinal obrigatório,
porém a gestante deve ser
orientada a procurar o hospital
no caso de seu rompimento.
Trabalho de 
Parto
Convergência dos fatores que condicionam o parto:
• Tracionamento do segmento inferior e do colo;
• Ação direta da apresentação recoberta ou não pela placenta
Forças atuantes 
que empurram 
o bebê
1- Músculos 
abdominais
2- Útero
3- Peso do 
bebê
4- Colo do 
útero
5- Diafragma 
pélvico
Trabalho de 
parto
(apagamento)
Avaliação Inicial
1.AVALIAÇÃO INICIAL:
Determinar se a paciente está ou não em fase ativa 
de trabalho de parto (TP), usando os seguintes 
critérios:
A)Contrações uterinas regulares de 1 a 3 em 5 
minutos;
B)Dilatação cervical > = a 3 cm com colo fino e 
apagado.
O uso de critérios claros para o diagnóstico de fase 
ativa de TP reduz o uso de ocitocina
Resumindo o 
diagnóstico do 
trabalho de parto
▪ Contrações dolorosas, rítmicas ( no mínimo duas em 10
minutos) com duração de 50 a 60 segundos. 12
contrações por hora.
▪ Colo apagado nas primíparas e dilatado para 2 cm; nas
multíparas: semiapagado com 3 cm de dilatação
▪ Perda de tampão mucoso denunciando o apagamento
do colo
Fases Clínicas 
do trabalho de 
parto
1ª fase: Dilatação
2ª fase: Expulsão
3ª fase: Dequitação
1ª Fase 
Dilatação
A dilatação do colo uterino ou canal cervical tem 
por finalidade aumentar-lhe o diâmetro de modo que 
forme juntamente com a vagina, o canal do parto.
✓Abrange dois fenômenos, o apagamento do canal
cervical e a dilatação.
✓Na Primigesta dá-se primeiro o apagamento do
colo e depois a dilatação, enquanto que nas
multíparas, é simultâneo.
1ª fase 
dilatação 
▪ Este período se inicia com as contrações que começam a 
modificar a cervix e termina com a dilatação completa, 10 cm.
▪ Terminada a dilatação, útero e vagina formam uma só cavidade.
▪ A rotura das membranas com o escoamento do líquido dá-se 
geralmente em plena fase de dilatação e como foi dito, pode ser 
espontâneo ou artificial, podendo ocorrer antes ou ao se 
completar o segundo período.
▪ A rotura atinge as duas membranas ao mesmo tempo, podendo 
atingir primeiro a externa e depois, a interna ou vice-versa, 
raramente. 
1ª fase
dilatação
Assistência de 
Enfermagem
• Acolhimento e humanização
• Realizar toques vaginais a cada hora nas primeiras três horas, e a cada 2
horas no período subsequente
• Os toques permitem avaliar a evolução do TP, o grau de dilatação, a
parte fetal que se apresenta, as características do colo, das membranas,
da bacia
• A dilatação do colo é lenta até atingir 6cm
• A rotura das membranas deve se dar espontaneamente
• A rotura é feita artificialmente com colo de dilatação acima de 6cm, com
espessura média ou fina
• É importante estimular a deambulação no início do TP
• Quando deitada, orientar o decúbito lateral esquerdo(DLE)
• Evitar jejum prolongado à parturiente
• Oferecer dieta líquida
Assistência de Enfermagem
▪ Realizar o controle rigoroso 
da vitalidade fetal com 
ausculta com estetoscópio 
de Pinard ou Sonar Doppler
2ª Fase
Expulsão
▪ Inicia-se com a dilatação completa e termina com a 
expulsão do feto.
▪ Caracteriza-se pelo aumento das contrações, associadas à 
contratilidade do diafragma, com um exercício expiratório 
violento.
▪ Graças a este esforço desce o bebê pelo canal do parto, a 
vulva se entreabre e dá passagem ao feto.
▪ Flui a porção restante de líquido amniótico mesclado de 
sangue. O feto fica unido a mãe pelo cordão umbilical até 
que se faça o pinçamento e realize o corte do cordão.
▪ O útero retrai-se ficando ao nível da cicatriz umbilical.
▪ A paciente passa por um período de euforia compensadora 
seguido de relaxamento, embora persistam as contrações 
indolores.
2ª fase 
expulsão
Assistência de 
Enfermagem
•Encaminhar a parturiente para a sala de parto
•Manter controle da vitalidade fetal
•Proteção do períneo
•Realizar anestesia local
•Episiotomia quando necessário: sofrimento fetal,
uso de fórcepes, fetos grandes, cardiopatia
materna, período expulsivo prolongado.
Anti-sepsia e colocação de campos Esterilizados
•Realizar o desprendimento cefálico
➢ PERÍODO EXPULSIVO
Dejeane de oliveira
3ª fase
Dequitação
✓ Delivramento, dequitação ou secundamento é o
terceiro período do parto que começa imediatamente
após o nascimento da criança e termina com a
expulsão da placenta e das membranas.
✓ Inicia –se 5 a 10 minutos após a expulsão fetal
✓ Quando a placenta está totalmente descolada, ela
desliza para a vagina pelo orifício do colo, ainda
aberto.
✓ Greemberg ou Miotamponagem 2 horas após a saída
da placenta: é o período mais perigoso, por causa de
hemorragias e falta de assistência médica.
3ª fase
Dequitação
▪ Evitar manobras vigorosas de tração → inversão 
uterina
▪ Tração leve do cordão
▪ Manobra de Jacob-Dublin → final
▪ Revisão faces materna e fetal
▪ Revisão canal parto
▪ Colo, vagina, períneo
SÃO TRÊS TEMPOS FUNDAMENTAIS
DESCOLAMENTO
DESCIDA
EXPULSÃO 
DESCOLAMENTO – decorre da retração do músculo uterino.
DESCIDA – as contrações uterinas que não cessam, e a possível ação da gravidade
condicionam a migração da placenta, percorre a cérvice e cai na vagina.
EXPULSÃO – OU DESPRENDIMENTO – no canal vaginal a placenta provoca nova
sensação de puxo, determinando esforço abdominais, responsável pela expulsão do
órgão para o exterior.
Assistência de 
enfermagem na 
dequitação
✓ Aplicar 1 ml de Methergin IM logo após a saída da placenta;
✓ Proceder a assepsia da região genital da paciente;
✓ Examinar a placenta para constatação que não sobraram restos de
membranas e placentários e de cotilédones;
✓ Controle rigoroso de sangramento via vaginal;
✓ Tirar a paciente da posição e passa - lá para a maca e aquecê-la;
✓ Deixar a puérpera limpa e seca;
✓ Controlar SSVV e encaminhar a paciente para o quarto ou
enfermaria;
✓ Controle de retração uterina – consistência e sangramento;
✓ Controle de gotejamento do soro se estiver com este.
Referências
▪ Rezende. Obstetrícia Fundamental. Capítulo 14
▪ Disponível na Biblioteca

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