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RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DE ALIMENTOS OBJETIVOS: 1. Garantir o abastecimento de alimentos nutritivos e saudáveis para o homem; 2. Diversificar os alimentos para que o consumidor possa dispor de ampla variedade; 3. Obter o máximo de aproveitamento dos recursos nutritivos do planeta e buscar novas fontes de alimento; 4. Preparar alimentos para indivíduos com necessidades nutritivas especiais; 5. Deve estar estritamente ligada a produção e ao processamento de um lado e aos princípios e praticas de higiene e nutrição do outro. IMPORTANCIA E VANTAGENS : 1. A industrialização dos POA: melhoria da dieta de um país e do estado nutricional de seus habitantes; 2. A Tecnologia de Alimentos: vínculo entre a produção e o consumo dos alimentos e só alcança bom rendimento, se estiver intimamente associada aos métodos e progressos da produção agropecuária e aos princípios e práticas da nutrição humana; 3. Diversificação dos alimentos: escolher e satisfazer necessidades psicológicas; 4. Alimento não é somente para suprir as necessidades: apreciação, degustação, prazer em comer alimentos gostosos; 5. Máximo de aproveitamento dos recursos nutritivos existentes atualmente na Terra e busca de outros. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: 1. Aumento demográfico; 2. Influência sócio trabalhista industrialização; 3. Aumento consumo em situações de emergência; 4. Aproveitamento das matérias-primas; 5. Ampliação conhecimento biologia, química e física; 6. Emprego de produtos dietéticos; 7. Concorrência comercial. QUAIS OPERAÇÕES SÃO COMUMENTE UTILIZADAS NA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS? 1. Manuseio da matéria-prima: Tratamentos preliminares: limpeza, seleção e classificação; Resfriamento; Armazenamento; Transporte para a fábrica. 2. Preparo da matéria-prima e operações preliminares: Limpeza e purificação: Lavagem; Filtração; Cloração da água; Remoção das partes indesejáveis (película, vísceras, ossos etc.); Desintegração e separação dos componentes (inclui processos de extração, moagem, trituração, centrifugação, filtração). 3. Manufatura dos produtos finais: Formulação e Operação de elaboração: Envelhecimento e maturação; Classificação e filtração; Envelhecimento e defumação; Secagem; Processamento pelo calor; Tratamento pelo frio. 4. Embalagem e distribuição: embalagem, empacotamento, armazenamento, transporte para mercado. Macronutrientes: são nutrientes que devem ser ingeridos em maior proporção para atender as necessidades do organismo; apresentam-se em grandes estruturas moleculares que necessitam ser quebradas para a absorção do organismo. Micronutrientes: são requeridas em pequenas quantidades e absorvidas a nível intestinal sem sofrer alterações. Água: a quantidade de água em um determinado tipo de material biológico irá definir a susceptibilidade deste a proliferação de microrganismos, tais como fungos, leveduras e bactérias. CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS EM FUNÇÃO DO TEOR DE UMIDADE: PERECÍVEIS: possui alto teor de umidade, propiciando o desenvolvimento de microrganismos causadores de deterioração. Ex.: carnes, pescados, ovos, peixes, algumas hortaliças e frutas suculentas; SEMIPERECÍVEIS: alto teor de umidade, porém possuem tecidos de revestimento que servem como proteção. Quando rompido este tecido tornam-se vulneráveis. Ex.: banana, batata inglesa, algumas hortaliças; NÃO PERECÍVEL: alto nível de resistência ao ataque de microrganismos. Baixo teor de umidade. Ex.: cereais, grãos de oleaginosas, farinhas e açúcares. FUNÇÃO DOS GRUPOS FORMADORES DO ALIMENTO: CARBOIDRATOS: são fornecedores de energia. Podem converter-se em gordura corporal. Respondem de 60 a 70% das necessidades calóricas diárias. EX: MEL São três carboidratos: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos; Capacidade de fixar água, ligada a presença de grupos hidroxila; Cristalização: presença de cristais grandes pode alterar a textura de alguns alimentos; Poder edulcorante: sabor adoçante; Amido: agente espessante e geleificante; Escurecimento não-enzimático: intervenção de compostos nitrogenados (reações complexas) compostos saboroso e aromáticos; Caramelização: desidratação do açúcar compostos insaturados e polímeros de estrutura complexa mudança de cor. PROTEÍNAS: são compostas por aminoácidos que constituem os materiais necessários para o crescimento e a reparação dos tecidos. O organismo RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE pode utilizá-la como fonte enérgica. Ex.: carnes, leites e ovos. Influenciam nas características sensoriais do alimentos; Geleificação proteica: formação de uma rede proteica ordenada a partir de proteínas previamente desnaturadas. Papel fundamental em produtos lácteos diversos, produtos cárneos cozidos, pão, etc.; Espumas alimentícias (merengue, pão): são dispersões de gás em forma contínua liquida ou semisólida. O gás é ar e a solução aquosa que contem proteínas é que é responsável pela sua estabilidade. LIPÍDEOS: fornecedores de calor e energia, e são condutores de vitaminas, proporcionam maior aporte energético que os carboidratos e também podem formar gordura corporal. Ex.: manteiga e carnes gordas. São três lipídeos: triglicerídeos, fosfolipídeos e colesterol; Podem formar emulsões: em alguns processos deve mantê-los e outros eliminá-los; Susceptíveis a fenômenos de deterioração rancificação e lipólise que provocam alterações nas características sensoriais dos alimentos; Papéis tecnológicos: emulsificantes, texturizantes, aromatizantes, umectantes, transmissor de calor a alta temperatura, etc. VITAMINAS: são indispensáveis para a boa saúde e vigor. Embora encontrados em pequenas doses nos alimentos, agem com grandes efeitos na regulação dos processos biológicos do organismo. Vitamina A - manteiga, leite, ovos, fígado, óleo de fígado de peixes. Vitamina B - gema de ovo, carne de suínos. Vitamina D - óleo de fígado de peixes, manteiga, leite, ovo, peixes, fígado. Vitamina K SAIS MINERAIS: responsáveis pelo crescimento, formação de dentes e ossos. De forma geral são utilizados para o crescimento e a reparação dos tecidos. Ex.: leite (Ca, P), carnes (Fe, P), ovos (Fe, P), peixes de água salgada e frutos do mar (Iodo). MICROBIOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FONTES DE CONTAMINAÇÃO: água, solo, plantas, utensílios, TGI, manipuladores de alimentos, pele de animais, ar e pó. Os contaminantes, como sujidades, fragmentos de insetos, toxinas e microrganismos patogênicos, entre outros, podem ser provenientes das matérias primas empregadas para a produção de um alimento ou ocorrer em qualquer uma das etapas do processamento. CUIDADOS MINIMOS NECESSÁRIOS: 1. Higiene em todas as etapas da cadeia alimentar: fabricante consumo, englobando ambiente, equipamentos, utensílios e funcionários; 2. Processamento adequado para a eliminação de microrganismos prejudiciais à saúde e fatores antinutricionais; 3. Armazenamento dos alimentos evitar a atração de pragas, contaminações de alimentos e multiplicação de MO prejudiciais à saúde (PATOGÊNICOS); 4. Manutenção e manuseio do produto de forma adequada durante a distribuição; 5. Treinamento dos funcionários quanto às Boas Práticas de Manipulação NOÇÕES BASICAS DE MICROBIOLOGIA NO ALIMENTO: ALTERAÇÕES BENEFICAS: Modificam as características originais do alimento e transformam em um novo alimento; Microrganismos que são intencionalmente adicionados aos alimentos para que determinadas reações químicas sejam realizadas; Utilizados na fabricação de alimentos fermentados, como por exemplo: queijo, vinhos, cervejase pães. ALTERAÇÕES QUÍMICAS PREJUDICIAIS: A deterioração resulta em alterações de cor, odor, textura e aspecto do alimento; Estas alterações são consequências da atividade metabólica natural dos microrganismos, utilizando o alimento como fonte de energia. RISCOS A SAÚDE: Podendo afetar tanto o homem como os animais; As características das doenças dependerá de uma série de fatores inerentes ao alimento, ao microrganismo patogênico em questão, e ao indivíduo a ser afetado. RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE BACTERIAS: Unicelulares; Adaptáveis aos diversos meios: solo, água, ar, plantas, como humano e animais; Se desenvolve com umidade; Locais úmidos do corpo: nariz, garganta, boca, axila, virilha, umbigo, intestino e trato urinário; Capacidade de sobreviver em condições ambientais extremas pode causar problemas nas indústrias de alimentos. FUNGOS: Levedura: Ambientes com elevado teor de açúcar (fermentativas); Açúcar álcool etílico e dióxido de carbono; Bolores: Mofos a cogumelos enormes; Ambientes quentes e úmidos toleram temperaturas mais frias (câmaras de refrigeração); Resistem em meios ácidos, com muito sal ou açúcar; Crescem na superfície como em geleias, gelatinas, carnes curadas (bacon, presunto e salame). VÍRUS: Capacidade reprodutiva rápida; Parasita intracelular obrigatório; Responsáveis por 60% das doenças infecciosas em homens e animais; Ostras cruas, bolos gelados, saladas e água fontes de infecção virótica em vários surtos. CURVA DE CRESCIMENTO: 1. FASE LAG: período de adaptação da cultura; Mudança de meio, preparação do complexo enzimático; Reparação das células com danos; Duração – 1 h a dias; Período de latência; Intensa atividade metabólica. 2. FASE LOG OU EXPONENCIAL: fase mais saudável da célula, onde todas estão se dividindo; Reprodução celular encontra-se ativa; Temo de geração atinge valor constante; A cada período de geração aumenta exponencialmente; Período de maior atividade metabólica; Estágio preferido para fins industriais; Procarióticos: crescem mais rapidamente que os eucarióticos; Eucarióticos: os menores crescem mais rapidamente que os maiores. 3. FASE ESTACIONARIA: num sistema fechado o crescimento exponencial não pode ocorrer indefinidamente. Ocorre a limitação por depleção de nutrientes e acúmulo de metabólitos; Atividade metabólica decresce; Início produção de substancias toxicas Divisão = morte → crescimento líquido nulo; Ainda pode ocorrer catabolismo e produção de metabólitos secundários. 4. FASE DE DECLINIO: a manutenção de uma cultura no estado estacionário por longo tempo conduz as células ao processo de morte. A morte celular é acompanhada da lise celular; Acumulo de produtos metabólicos inibitórios; Há exaustão do meio – redução de nutrientes. FATORES INTRINSECOS: 1. ATIVIDADE DE AGUA: Disponibilidade da água para a utilização em reações químicas e crescimento bacteriano; Valor máximo da atividade de água é 1 na água pura; Diminuir a quantidade de A.W conserva mais o alimento SALGA; [] de NaCl diminui a sacarose; Valores mais baixos, crescimento mais lento. A falta da água reduz ou para a multiplicação de M.O, mas não MATA INIBE; HALOFÍLICOS: não se desenvolve em meios sem o cloreto de sódio. São bactérias mais tolerantes ao sal (0,5) Ex: Vibrio cholerae XEROFÍLICOS: se desenvolvem rapidamente em condições secas, ou capazes de se desenvolver sob atividades de água abaixo de 0,85 ex: bolores e leveduras. OSMOFÍLICOS: se desenvolve em ambientes de alta pressão osmótica ex: leveduras tolerantes ao açúcar. 2. ACIDEZ: ALIMENTOS POUCO ACIDOS: pH duperior a 4,5 nesta faixa a microbiota do alimento é bastante variada, havendo condições para o desenvolvimento da maioria das bactérias, inclusive patogênicas, bolores e leveduras; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE ALIMENTOS ACIDOS: pH entre 4,0 e 4,5 microbiota restrita, sendo bactérias láticas e algumas formas esporuladas como Bacillus e Clostridium. ALIMENTOS MUITO ÁCIDOS: pH inferior a 4,5 microbiota restrita (bolores, leveduras e bactérias láticas e acéticas). 3. POTENCIAL ÓXIDO-REDUÇÃO-EH: Facilidade com que o substrato ganha ou perde elétrons; Quanto mais oxidase, mais positivo é o potencial e quanto mais reduzido a oxidase, mais negativo é o potencial; MICRORGANISMO AERÓBIOS: bolores, leveduras oxidativas e muitas bactérias EH positivo para multiplicação; MICRORGANISMO ANAEROBIOS: bactérias patogênicas e bactérias deteriorantes EH inferiores; MICRORGANISMOS FACULTATIVOS: leveduras fermentativas, entero bactérias e Bacillus Eh entre =100 e -350; MICROAEROFILOS: cresimento melhor em condições reduzidas; 4. COMPOSIÇÃO QUIMICA DOS ALIMENTOS: Os microrganismos precisam de: Água; Fonte de energia (carbono) açúcar, aminoácidos, celulose e gordura; Fontes de nitrogênio aminoácidos, peptídeos e proteínas; Sais mineiras Na, L, Ca, Mg, Fe, Cu, Mn, Zn, Co, P, S; Vitaminas (fatores de crescimento) complexo B, biotina e acido pantitênico; BOLORES E LEVEDURAS: precisam de menos água, por isso ficam mais em alimentos secos; BACTERIAS: se desenvolve em produtos de origem animal, que lhes favorecem proteínas, gorduras, vitaminas, e outros fatores de crescimento; GORDURA: raro os MO que atacam. No óleo não se desenvolve, já na manteiga se multiplicam pois há outros componentes que não gordurosos como água e a lactose; Os alimentos são degradados pelos MO que os digerem, retirando os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento. Estes ao serem digeridos são transformados, o que provoca modificações na qualidade dos alimentos (sabor, cor, consistência, etc.) 5. CONSTITUINTES ANTIMICROBIANOS: Substancias que apresentam a capacidade de retardar ou impedir a multiplicação microbiana, podem ser: naturais, produzidas pelos microrganismo e adicionados aos alimentos conservantes (ácidos, nitratos e nitritos, dióxido de enxofre e sulfitos e nisina. OLEOS ESSENCIAIS: condimentos de cravos, alhos, canela, mostarda, orégano inibem atividade antimicrobiana; LEITE: lactoperoxidase (oxida enzimas vitais), lactoferrina (priva a bactéria de Fe), anticorpos e complemento (destroem o microrganismo); FRUTAS: acido hidrodinâmico atua em bactérias e fungos; CLARA DE OVO: lisozima (destrói a parede bacteriana); FATORES EXTRINSECOS: 1. UMIDADE RELATIVA: Há correlação direta entrre AW e umidade relativa do ambiente; UR elevada + alimento desidratado (Aw baixa) alimento absorve umidade do ambiente sofre deterioração, origem fúngica; UR reduzida + alimento com AW alta desidratação superficial do alimento com alteração das propriedades organolépticas; o fator UR conjuntamente com a temperatura tem grande importância para a armazenagem e exposição de alimento, assim como em todas as fases de preparação dos produtos alimentares, tanto a nível industrial de restauração e ate domestico. 2. TEMPERATURA: A velocidade especifica de desenvolvimento diminui na medida em que a temperatura se afasta da ótima, até que cessa o desenvolvimento ou ocorra a morte da célula; PSICRÓFILAS: 12 a 17ºC ótimo – 15ºC (rio, lagos, oceanos e pólos). Ex: Flavobacterium; MESÓFILAS: 25 a 40ºC (interesse médico) ótimo – 37ºC. Ex: Escherichia coli, Streptococcus, Staphylococcuss. TERMÓFILAS: 50 a 60ºC (águas termais) não crescem em Tº <45ºC. Ex: Bacillus e Clostridium. TERMÓFILAS EXTREMAS OU HIPERTERMÓFILAS: > 83ºC (fundo dos oceanos → vulcões) ex: Thermococcus celer, Pyrodictium brockii. PSICROTRÓFICOS:temperatura ótima: 20 a 30 °C; Crescem em temperatura de refrigeradores (4 °C). Encontrados em alimentos estragados: Pseudomonas spp. e Listeria spp. EFEITO CONSERVADOR DO FRIO: RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE Aumenta o tempo de geração das bactérias, por isso a multiplicação das bactérias no frio é mais lenta; Abaixo de 10°C, a maioria dos MO tem crescimento muito lento, mas ao níveis de 5°C permanecem ativos; Abaixo de -12°C, as bactérias não se multiplicam, mas só abaixo de -18°C é que para a atividade do mo, dessa forma, podendo voltar a atividade com alteração na temperatura; EFEITO CONSERVADOR DO CALOR: A uma certa temperatura elevada e por longo tempo, as bactérias são destruídas; Temperatura superior a 90°C por 15 minutos a maioria dos mo são destruídos e as toxinas. Os esporos bacterianos só são eliminados em temperaturas acima de 120°C; 3. COMPOSIÇÃO GASOSA: AERÓBIAS ESTRITAS: exigem oxigênio; ANAERÓBIAS ESTRITAS: oxigênio é letal; FACULTATIVAS: crescem na presença ou na A ausência de oxigênio; MICROAERÓFILAS: necessitam de pouco oxigênio; ANAERÓBIO AEROTOLERANTES: não utilizam o oxigênio (fermentativas); A atividade controlada pode retardar o processo de deterioração; Substituição parcial ou total de oxigênio por outros gases nitrogênio, dióxido de carbono, esses prolongam o tempo de armazenamento de frutas e produtos cárneos; TEORIA DOS OBSTÁCULOS: interação entre os fatores intrínsecos e extrínsecos para impedir a multiplicação de microrganismos deteriorantes e patogênicos, melhorando a estabilidade e a qualidade do alimento. MICRORGANISMOS INDICADORES São grupos ou espécies de microrganismos que quando presentes em um alimento podem fornecer informações sobre a ocorrênciade: possível contaminação de origem fecal, provável presença de patógenos, deterioração potencial do alimento, condições sanitárias inadequadas (matéria-prima, durante a produção, armazenamento, transporte, etc). TIPOS DE MICRORGANISMOS INDICADORES: CONTAMINAÇÃO FECAL:coliformes totais, termotolerantes e enterococos; INDICADORES GERAIS: aeróbios mesofilos, psicotróficos, termófilos, anaeróbios, boores e leveduras, utilizados para processos checagem de programas de higiene. OUTROS INDICADORES: Staphylococcis aures, Clostridium sp., esporos termófilos (estudo para deficiência de processo), bolores em equipamentos são mais específicos cada caso. MICRORGANISMOS QUE NÃO OFERECEM RISCOS A SAUDE: Mesófilos, psicrotróficos e termófilos. MICRORGANISMOS QUE OFERECEM RISCO BAIXO OU INDERETO A SAUDE: Coliformes torais, coliformes termotolerantes, enterococos, enterobcaterias totais e Escherichia coli. ANALISES DE MICRORGANISMOS INDICADORES: 1. CONTAGEM PADRÃO (CP) OU INDICADORES GERAIS DE CONTAMINAÇÃO: Indica a qualidade sanitária dos alimentos; Determina o número total de mo no alimento; Feito em meio de cultura não seletivo (aguar padrão para contagem): Variando condições de incubação (temperatura e tempo), diferentes grupos de MO podem ser determinados; Quando presente em números elevados nos alimentos podem causar deterioração ou a redução da vida de prateleira; É útil para monitorar as boas praticas de fabricação; Verificar se os alimentos estão de acordo com os padrões legais e especificações de compras 1.1 AEROBIOS MESÓFILOS: Aumento nos alimentos não perecíveis indica o uso de matéria-prima contaminada ou processamento insatisfatório; Em alimentos perecíveis indica abuso durante o armazenamento em relação ao binômio/temperatura; Todas as bactérias patogênicas de origem alimentar são MESÓFILAS (10 a 45°C). Quando encontrados podem indicar: limpeza, desinfecção. Controle de temperatura tratamento industrial, transporte e armazenamento feitas de forma adequada; 1.2 AEROBIOS TERMOFILOS E PSICROTROFICOS: contagem padrão esses dois aeróbios avaliam o grau de deterioração de alimentos refrigerados ou daqueles submetidos a tratamento térmico; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE AERÓBIOS TERMÓFILOS: temperatura ótima 50 a 60°C e não crescem em temperatura menor que 45°C; AERÓBIOS PSICROTRÓFICOS: temperatura ótima 20 a 30°C e crescem em temperaturas de refrigeradores 4°C; 2. CONTAGEM DE BOLORES E LEVEDURAS: Indicadores de qualidade sanitária em alimentos baixa Aw e ácidos; São responsáveis pela deterioração de frutas frescas, vegetais, sucos de frutas, queijos, alimentos congelados, desidratados e em conservas e provável presença de micotoxinas. E contaminação do ar. 3. COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES: COLIFORMES TOTAIS: grupo de MO que pode se multiplicar em presença de bile e fermentar lactose com produção de gás a 35-37°C; COLIFORMES TERMOTOLERANTES: grupo de MO que fermentam a lactose com produção de gás a 44 – 46 °C. Usa as bactérias como marcadores de contaminação; INDICADOR REAL: Ter como habitat exclusivo o trato intestinal de homens e outros animais; Ocorre em números muitos altos nas fezes Apresentar alta resistência ao ambiente extra-enteral; Existir técnicas rápidas, simples e precisas para sua detecção e ou contagem. Quando não detectados os coliformes termotolerantes ou E. coli não garante a ausência de patógeno Salmonella, Shigella e E. coli enteroinvasiva; E. coli enterohemorragica multiplica-se lentamente em temperatura de 45°C; 4. FAMILIA ENTEROBACTERIACEAE: Enumeras bactérias fermentadora e não fermentadoras de lactose; Em vegetais frescos, o único indicador válido de contaminação fecal E. coli que indica contaminação de origem animal; Pode indicar manipulação sem cuidados de higiene e/ou armazenamento inadequado; Em alimentos processados indica processamento inadequado e/ou contaminação pós- processamento (provenientes de matériaprima contaminada, equipamento sujo ou manipulação sem cuidados de higiene); 5. OUTRO INDICADORES: ENTEROCOCOS: Indicador de contaminação fecal; Possui algumas vantagens como sobreviver mais a tratamentos como a desidratação e congelamento, toleram mais as flutuações de temperatura; Altos números indica, práticas sanitárias inadequadas ou exposição a temperaturas de abuso; Uteis em águas de recreação e praias. Staphylococcus aureus: Condição de manipulação; Possibilidade de presença de enterotoxina. CLOSTRIDIOS SULFITO REDUTORES: Contaminação remota; Possibilidade de presença de Clostridium perfingens e butolinum. COLETA DE AMOSTRAS, MÉTODOS DE ANÁLISES E CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS COLETAS DE AMOSTRAS: os resultados da análise microbiológica são importantes para a saúde pública, como tal deve ser efetuada com os devidos cuidados de assepsia e ser representativa do alimento em estudo. 1. CUIDADOS NA COLETA DAS AMOSTRAS: O operador deve vestir roupas limpas e sempre ter as mãos limpas e desinfetadas; As zonas dos utensílios utilizadas para a colheita só devem contatar o alimento ou as superfícies esterilizadas, nunca devendo ser colocadas sobre mesas e bancadas; As mãos não devem tocar os alimentos a analisar nem as zonas dos utensílios que os irão contatar; O recipiente onde se encontra o gênero alimentício deve ser aberto o menos possível, desinfetando previamente a xona de abertura e de modo a não tocar no gênero alimentício; Os utensílios deve ser esterilizados e não devem servir para a colheita de outra amostra sem nova esterilização; I. COLETA DE AMOSTRA DE ÁGUA: ÁGUA CLORADA: neutralizar o cloro residual: 0,1ml solução 10% tiossulfato de sódio para cada 100 ml de amostra; COLETA DE TORNEIRA: limpa, desinfetada por fora e por dentro flamejada. Liquido devera correrpor um tempo de 3 min, antes de coletar a amostra; Armazenar refrigerado por no maximo 24h ou levar diretamente ao laboratório. II. COLETA DE AMOSTRA DE ALIMENTOS: RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE Quantidades de amostras fracionadas: depende da quantidade de analises microbiológicas que serão realizadas; SOLIDOS: coletar de 100 gramas a 200 gramas; LIQUIDOS: coletar de 300 a 500 ml; As amostras devem ser conservadas de modo a evitar o desenvolvimento ou destruição dos MO antes da análise deve ser examinado dentro de 24h. Todas as amostras coletadas devem ser identificadas; Tipo de amostra e processo usada na fabricação. Ex: linguiça defumada; Fabricante, data de FAB e código do lote; Quem solicitou a análise; Data e local da coleta; Razão da análise; Responsável pela coleta. TEMPERATURAS: PRODUTOS ESTAVEIS: temperatura ambiente PRODUTOS FRESCOS E REFRIGERADOS: 0 a 4°C; PRODUTOS CONGELADOS E ULTRACONGELADOS: inferior a -18°C PRODUTOS PASTEURIZADOS E SIMILARES: 0 a 4°C; PRODUTOS ALIMENTARES SENSIVEIS (CARNE CRUAS E PRODUTOS PESCA); 0 a 2°C. 2. DEFINIÇÃO DE ANÁLISES A SEREM REALIZADAS: Produtos: água, carnes, leite e queijo; Verificar legislação pertinente para cada tipo de produto a ser analisado; Verificar a classificação de estabelecimento; Geral RDC 12 (Anvisa) e legislação ára cada produto (MAPA); 2.1 ÁGUA: Portaria n°518 do Ministério da Saúde de 25/03/04 norma de qualidade da água para consumo humano; TÉCNICA TUBOS MULTIPLOS: Coliformes totais (CT): grupo de MO que pode se multiplicar e fermentar lactose com produção de gás de 35 a 37°C; Coliformes termotolerantes (CTe): grupo de MO que fermentam a lactose com produção de gás a 44 e 45°C, predomínio de E. coli, mas pode ter Klebsiella e Citrobacter; 2.2 CARNES: 2.3 LEITE RDC 12 (ANVISA) 3 . PLANO DE AMOSTRAGEM: Desenvolvimento com a finalidade de avaliar as condições de qualidade de lotes e permitir um julgamento sobre a sua aceitação ou rejeição; LOTE: conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante, em um espaço de tempo determinado, sob condições essencialmente iguais; AMOSTRA DE LOTE: um determinado número de entidades individuais, escolhidas ao acaso, para representar o lote. Unidades de amostras são cada uma destas entidades individuais. Logo uma amostra de lote é sempre composta de N UNIDADES DE AMOSTRAS e cada uma é ANALISADA INDIVIDUALMENTE; UNIDADE ANALÍTICA: é a quantidade de alimento usada na análise de uma unidade de amostra; AMOSTRA DE INDICATIVA: é a amostra composta por um numero de unidades inferior ao estabelecido em plano amostral constante na legislação especifica; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE AMOSTRA REPRESENTATIVA: é a amostra constituída por um determinado numero de unidades amostrais estabelecido de acordo com o plano de amostragem; m: é o limite, em um plano de 3 classes, separa o lote aceitável do produto ou lote com qualidade intermediaria aceitável; M: é o limite que, um plano de 2 classes, separa o produto aceitável do inaceitável. Em um plano de 3 classes, M separa o lote com qualidade intermediaria aceitável do lote inaceitável. Valores acima de M são inaceitáveis; n: é o nº de und a serem colhidas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmente. Nos casos o padrão estabelecido é ausência em 25g para Salmonella sp. e Listeria monocutogenes e outros patógenos, é possível a mistura das alíquotas retiradas de cada und amostral, respeitando-se a proporção p/v (uma parte em peso de amostra, para 10 partes em vol do meio de cultura em caldo); c: é o nº máximo aceitável de unidades de amostras com contagens entre os limites de m e M (plano de 3 classes). Nos casos em que o padrão microbiológico seja expresso por “Ausência”, c é igual a zero, aplica- se o plano de 2 classes; PLANO DE 2 CLASSES: n: número de amostras; c: número de amostras aceitáveis e que estão fora do limite (M); M: limite máximo do aceitável; Produtos são classificados como aceitável ou inaceitável; Bactérias patogênicas como Salmonella “c”=0 Quando é inaceitável verifica o valor de “c” m: limite mínimo de rejeição (qualidade marginal); produtos classificados como aceitável, marginal ou inaceitável; COMO EXPRESSAR OS RESULTADOS: PRODUTOS EM CONDIÇÕES SANITÁRIAS SATISFATORIAS: resultados analíticos estão abaixo ou igual aos estabelecidos para a amostra indicativa ou amostra representativa; PRODUTOS EM CONDIÇÕES SANITÁRIAS INSATISFATORIAS: resultados analíticos acima dos limites estabelecidos para a amostra indicativa ou amostra representativa. Os resultados também demonstram a presença dou quantificação de outros microrganismos patogênicos ou toxinas que representem riscos a saúde do consumidor. DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA’S) CAUSAS DE DTA: Contaminação cruzada; Abuso de tempo e temperatura; Higienização inadequada; Para trabalhar com segurança alimentar precisamos: conhecer os perigos existentes e aprender os métodos que previnem, reduzem ou eliminam os perigos; PERIGOS: contaminante de natureza biológica, química ou física que pode causar dano a saúde ou a integridade do consumidor; BACTERIAS: Gênero Pseudomonas: Vivem no solo e na água (salgada e doce); Muitas se multiplicam em temperatura de refrigeração (psicrotróficas): Algumas deteriorantes pigmento esverdeado em cárneos; Gênero Sarcina: Disribuido na natureza; Deteriora alimentos fora de refrigeração; Deterioração do charque; Gênero Lactobacillus, Lactococcu, Streptococcus, Leuconostoc, Pediococccus, Enterococcus e Vagococcus: Habitat variado: mucosa bucal, trato intestinal de animais, leite e derivados, superfície de vegetais; Bactérias láticas acido lático (homoláticas) ou acido lático, CO2 e acido acético (heteroláticas); Utilizados na produção de leites e manteigas, fermentados e queijos Lactobacillus, Streptococcus e Leuconostoc; Produção de vegetais fermentados (picles, azeitonas e chucrutes); Probióticos (MO que auxiliam á manutenção da saúde) bifidobacterias e lactobacillus; Deterioram alimentos e bebidas acidificação, esverdeamento e viscosidade; Indicadores de contaminação de origem fecal. Gênero Escherichia, Edwaedsiella, Citrobacter. Samonella, Shigella, Klebsiella, Enterobacter, Hafnia, Serratia, Proteus, Yersinia e Erwinia: PRODUTO ACEITAVEL PRODUTO INACEITAVEL M PRODUTO ACEITAVEL PRODUTO INACEITAVEL PRODUTO MARGINAL M m RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE Podem ter como habitat o intestino dos animais, matéria orgânica morta e atua como patógenos; COLIFORMES: bactérias entéricas e ambientais (coliformes totais e de origem fecal); PATOGENICOS: causam doenças no homem e animais via alimentos (Salmonella, shigella, sorotipos de E. colli não habitantes normais do intestino e Y. enterocolitica); DETERIORANTES: deteriorantes de origem animal (carnes, aves, ovos, pescados, refrigerados, vegetais, pães); Gênero Bacillus, Clostridium e Desulfotomaculum: Presente no solo, água e ar; Produzem esporos; Provocam deterioração produtos enlatados, queijos, azeitonas e alimentos apertizados; Gênero Staphylococcus: São comuns na mucosa nasal e oral, pele, pelo e infecções do homem e animais; Multiplicam-se em meios com alta concentração de sal; Gênero Micrococcus: Amplamentedistribuídos na natureza, pele do homem, pelo de animais, sujidade, água e alimentos; Deterioram laticínios e carnes sob temperatura ambiente ou refrigerados; Gênero Vibrio: Água, frutos do mar, verduras e outros contaminados com material fecal de portadores doentes; Causa gastrenterite disseminados por frutos do mar; Gênero Campylobacter: Encontrados em animais e disseminadas por matérias-primas cruas; Gênero Listeria: Capaz de proliferar sob temperaturas de refrigeração; FUNGOS BOLORES Gênero Mucor: Encontrada no solo, esterco, frutas, vegetais e grãos; Deterioram carnes, produtos cárneos congelados, frutas e vegetais; Algumas espécies são usado na fabrocação de produtos orientais; Gênero Rhizopus: Deterioram alimentos de origem vegetal; Utilizados na produção de alimentos orientais fermentados; Gênero Aspergilus e Penicillinum: Deterioram vegetais, produtos cárneos e laticínios; Coloração verde, azul, preta e amarela; Produzem Micotoxinas e produção de queijos; Gênero Cladosporium: Bolores escuros que causam machas negras na carne de vaca; Micotoxinas: substancias toxicas e cancerígenas termoestáveis que se acumula no organismo FÍGADO. Aspergillus: aflatoxina, ochratoxina A, patulina; Penicillium: ochratoxina A, patulina; Fusarium sp: zearalenona; AFLATOXINA: Milho mofado produção de fubá; 70% do amendoim apresenta essa micotoxina; OCRATOXINA: Tipo A: ocorre mais em animais, causando lesões renais; Feijão carioca é o que mais tem, mas quando cozido na pressão por 45 minutos reduz a carga; ZEARALENONA: Causa hiperestrongenismo: aumento das glândulas mamarias nas fêmeas e aumento do prepúcio nos machos; Em animais causam aborto, atrofia dos ovários e testículos, prolapso vaginal, aumento do útero e edema de vulva; FUNGOS LEVEDURAS: Gênero Saccharomyces: Utilizadas na obtenção de bebidas destiladas rum, vodka e uísque. Fermentadas vinho e cerveja e fermento biológico; Gênero Rhodoturula: Psicrotroficas; Deteriorantes de laticínios, carnes e rodutos fermentativos; Produzem pigmento cor de rosa e vermelho. VIRUS: Menores que as bactérias; Necessitam de uma célula viva para se reproduzir; São hospedeiros específicos; Podem contaminar alimento e água; São veiculados por alimentos, mas não se multiplicam neles; Sobrevivem ao congelamento; Problemáticos em industrias de laticínios; PARASITAS: Podem se transmitidos via alimento ou água, mas não se multiplicam; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE CONTAMINANTES MICROBIANOS EM ALIMENTOS: ASPECTOS HIGIENICOS: Determinações microbianas que avaliam higiênicamente um produto no que se refere a aplicação de praticas de higiene na cadeia de produção; Contagem total de bactérias, fungos e coliforme totais; Determinação físico-quimicas na avaliação de alterações ou deteriorações; Aspectos não exigidos pelas legislação vigente; PRESENÇA DE INDICADORES FECAIS: Avalia a qualidade e a presença de contaminação fecal; Grupo composto por coliformes termotolerantes ou a 45°C (E. coli), clostridum perfringens, estreptococos fecais e bacteriófagos; Existem tolerâncias legais em função do grupo de alimentos; INDICADORES DE PROCESSAMENTO OU MANIPULAÇÃO: Incluem avaliação de grupos citados anteriormente, alem de S. aureus, B. cereus e clostridios sulfito redutores; Avaliam produto e processo especifico higienização de verduras (indicadores fecais), enlatados (anaeróbios), maionese (s. aureus); Podem ser significativos de higiene e ate impropriedade de consumo; Fazem parte das normas e padrões legais; INDICADORES DE RISCO: São os MO que podem produzir toxinas no alimento (S. aureus); causar toxinfecção (B. cereus e C, perfringens); causar infecção (Salmonella); Considerado o de maior prevalência e incidência em DTA; São objetos do sistema APPCC; TOXINAS BIOLOGICAS: Compreende toxina de varias origens: estafilococica e botulínica; Os MO responsáveis pela liberação destas toxinas podem estar presentes no alimento, mas as toxinas não. MICROBIOLOGIA DOS PRODUTOS ALIMENTICIOS: PRODUTOS CARNEOS: Carcaças de animais sadios abatidos mantida em ambiente refrigerado apresenta baixo nível de contaminação microbiana; Os tecidos internos são estéries; Contagem microbiana: 100 a 100.000/g; Contaminação superficial: uso de facas e serras; Picar ou moer a carne permite alto potencial de contaminação; DETERIORAÇÕES: Limosidade superficial Pseudomonas, Micrococcus e leveduras; Alteração na cor: Serratia mascencens (pigmento vermelho), Pseufomonas syncyanea (pigmento axul superficial), leveduras (pigmentos branco, creme, rosa ou marrom), bolores (pontos brancos e verdes); Esverdeamento por produçãp de H2S: Pseudomonas, Shewanella e Lactobacillus; Odores desagradáveis: relacionados a modificação de pH pela formação de ácidos voláteis (mo proteolíticos); MO PATOFENICOS: Salmonella sp, E. colli patogênica, Y. enterocolitica e C. perfringens; Aceso por abate inadequado conteúdo gastrintestinal rompido; Uso de reações contaminadas; Manutenção de portadores assintomáticos na manipulação Staphylococcus aureus: acesso por manipulação inadequada e não competem bem com outros microrganismo NÃO SÃO SIGNIFICATIVOS; Toxoplasma gondii, Taenia solium e Taenia saginata: consequência de doença animal e contaminam o homem pelo consumo de carnes mal cozidas; Campylobacter jejuni: consumo de carne de frango mal cozida e contaminação cruzada MEDIDAS PREVENTIVAS: Qualificação de fornecedores; Realização de testes físico-quimicos e análise sensorial; Utilização de critérios de segurança nas etapas de preparo refrigeração, congelamento, descongelamento, contaminação cruzada, tratamento térmico e manutenção; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE PRODUTOS LACTEOS – LEITE PASTEURIZADOS: A pasteurização elimina células vegetais desde que bem empregada e que o numero inicial não seja anormalmente elevado; Alimento rico em proteína, sais minerias, lactose com Aa alte e pH > 4,5 – meio de cultura; Fontes e veículos de contaminação fezes do animal, poeira (transporte), higiene do animal, vasilhames e ordenhador; MO PRESENTES: Normalmente a contaminação ocorre após a pasteurização Deterioração: modificação do sabor e aspecto (partículas lipoproteicas) Bacillus cereus; MO termorresistentes: Micrococus, Streptococcus, aeróbio formadores de esporos (B. subtilis, B. cereus) e Lactobacillus casei; Multiplicam-se lentamente a temperaturas de refrigeração; QUEIJO: Microbiota inicial depende da qualidade do leite; Equipamentos e manipulção podem aumentar a população microbiana; Armazenamento a temperaturas superiores a 5°C permitem multiplixação rápida das bactérias presentes; Bolores, leveduras e MO anaeróbios formadores de esporos são os mais envolvidos na deterioração Penicillium; ‘’olhos na massa’’ Clostridium tyobitiricum e C. butyricum, normalmente relacionado ao uso de leite cru; Salmonella, S.aureus (mastite), E. coli patogênica, Listeria monocytogenes; LEITE EM PÓ: Problemas acontecem após a reconstituição devido a Aa; Contaminação pela água e utensílios; S. aureus, Salmonella Newbrunswick envolvidos em surtos de DTA; MANTEIGA: Microbiota inicial corresponde a do creme empregado; Alterações podem ser de origem microbiana ou não; Odor de putrefação Pseudomonas putrefaciens; Rancidez Pseudomonas fragi e P. fluorecens; odor de malte Streptococcuslactis; Mudança de cor Pseudomonas nigrifaciens (cor preta) bolores (diversasa colorações); MO patogênicos: Staphylococcus aureus e listeria monocytogenes; PESCADOS: Microbiota inicial influenciada por habitat água (doce ou salgada), temperatura, presença de poluentes, condições de captura, armazenamento, manipulação e conservação; Microbiota encontrada no intestino, guelras e superfície corporal; Pescados sadios: tecidos e órgãos interos estéreis; Principais gêneros bacterianos: Pseudomonas, Moraxella, Acinetobatcer, Shewanella, Flavobacterium, Vibrio, Bacillus, Sarcina, Serratia, Clostridum, Alcaligenes, Corinebacterium. Peixes de água doce: Lactobacillus, Streptococcus e Aeromonas; Microbiota deteriorante: causam alterações no aroma, sabor, textura do tecido e na coloração da pele; OVOS: Geralmente estéril, mas pode apresentar Salmonella na gema; Proteção aos contaminantes externos pela casca e cutícula; Clara com pH acido e presença de lisozima impedem a multiplicação de MO; Deterioração bacteriana: podridão verde pseudômonas; podridão incolor RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE pseudômonas, acinetobacter, alcaligenes e coliformes; podridão preta proteus; Patógenos Salmonella entereridis. CLASSIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS DOA: DOENÇAS INFECCIOSAS: causada por agentes microbianos como salmonella e streptococcus ingerir o alimento com células vegetativas; TOXINOSES: causada por toxinas microbianas como toxina botulínica ingerir o alimento com toxinas pré-formadas no alimento, não precisa ter a bactéria; TOXINFECÇÃO: causada pela liberação de toxinas no organismo como clostridium perfringens ingerir alimentos que contenha células vegetativas (MO) e que dentro do individuo esses MO irão produxir a toxina e provocar infecção; DOENÇAS TOXICAS: causada por toxinas naturais, substancias químicas e micotoxinas. Naturais (histamina) químicas (pesticidas, resíduos de drogas veterinárias etc); DOENÇA X SINDROMES ALERGICAS: causadas pela presença de agentes com poder de desencadear sintomas alérgicos em indivíduos sensiveis glúten, lactose e conservantes; DOEÇAS NUTRICIONAIS: relacionadas com a ausência ou deficiência de nutrientes no produto alimentício. METODOS DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS ALTERAÇÕES NOS ALIMENTOS: modificações parcial ou total em suas características, comprometendo suas qualidades físicas e químicas, estado de higidez e capacidade nutritiva; FISICA: quebras, deformações, perfurações e cortes, por ação do ar da luz e do calor; QUIMICA: enzimática e ou não-enzimatica; BIOLÓGICAS: insetos, roedores e microrganismos (fungos e bactérias); OBJETIVO GERAL DOS PROCESSOS DE CONSERVAÇÃO: evitar as alterações nos alimentos, oferecendo ao individuo, alimentos com qualidade nutritivas sensoriais e principalmente isentos de microrganismos patogênicos; OBJETO ESPECIFICOS: são minimizar as alterações, aumentar a vida de prateleira do produto, propiciar a preservação das qualidades dos alimentos e oferecer produtos das qualidades dos alimentos e oferecer produtos de alto valor nutricional para o consumo humano; TIPO DE TRATAMENTOS PARA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS: PRESERVAÇÃO: impedir as contaminações biológicas; impedir os processos enzimáticos; evitar as reações químicas prejudiciais; CONSERVAÇÃO: eliminar os microrganismos; deter a proliferação da flora patogênica; reduzir o numero de microrganismos; destruir ou inativar as enzimas incovenientes; atrasar as reações químicas favorecedoras de oxidação; AÇÃO DIRETA SOBRE OS MO: Por calor: branqueamento, tindalização, pasteurização, esterilização e defumação; Por radiação: classificado com base na quantidade de radiação utilizada radurização, radicidação e radapetização; AÇÃO INDIRETA SOBRE OS MO: Por frio: refrigeração, congelação, supergelação e liofilização; Por secagem: natural (sal), artificial (desidratação), instantaneização, concentração (evaporação); Por adição de elementos: aditivos, salga e cura, açúcar, revestimentos graxos e gases; Por fermentação: acética, alcoólica e láctica; Por osmose e ação de embalagens; METODOS DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS: ASSEPSIA: impedir MO cheguem ao alimento e é aplicada durante todo o processo do alimento; ELIMINAÇÃO DOS MO: FILTRAÇAO POR MEMBRANA: barreira física, sob a forma de membrana porosa ou filtro, para separar as partículas num fluido; Objetivo da aplicação: melhorar a segurança alimentar sem ter que recorrer a tratamento térmicos; OSMOSE REVERSA: membrana semipermeável que retém o sal e componentes nocivos a saúde, permitindo apenas a passagem da água purificada; ULTRAFILTRAÇÃO: processo de fracionamento seletivo utilixzando pressões acima de 10 bar. Usada para fracionamento de leite e soro de leite e no fracionamento proteico; MICROFILTRAÇAO: alternativa ao tratamento térmico, na medida em que reduz a presença de bactérias e aumenta a segurança microbiológica dos produtos lácteos, ao mesmo tempo que preserva o seu sabor ; VANTAGENS DA FILTRAÇÃO: forma eficaz de conseguir uma qualidade superior e uma maio segurança, sem por em causa as propriedades sensoriais essenciais do produto alimentar. Elimina os ingredientes indesejáveis, tais como os MO, borras ou sedimentos, que tem um impacto negativo na RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE qualidade garantindo assim um produto final mais atrativo no que diz respeito a textura e com maior tempo prateleira; CENTRIFUGAÇÃO: processo que exige a separação de dois ou mais componentes líquidos ou sólidos. A centrifuga é um recipiente cilíndrico que gira a alta velocidade criando um campo de força centrifuga que causa a sedimentação das partículas; CONDIÇOES ANAEROBICAS: recipientes fechados a vácuo (enlatados). Aeróbios termotolerantes não germinam nem crescem na ausência de O2 mesmo tendo resistido as condições de temperatura aplicada; CONSERVAÇÃO MEDIANTE O EMPREGO DE BAIXAS TEMPERATURAS; CONSERVAÇÃO POR DESSECAÇÃO: qualquer método que reduza a quantidade de umidade disponível no alimento sal para pescado dessecado; açúcar para o leite condensado; raios solares para a carne de sol; sais de cura para jerket beef. Liofilização é um método de dessecação, sublimação de água de um alimento congelado por meio de vácuo e da aplicação do calor ao recipiente de dessecação; CONSERVAÇÃO POR ADITIVOS: é uma substancia ou mais que sem formar parte da matéria básica do alimento se encontra neste como consequência de qualquer circunstancia relacionada com a produção, armazenamento e envase. ADITIVOS ADICIONADOS AOS ALIMENTOS: Ácidos orgânicos naturais lático, málico e cítrico e seus sais; Vinagre: acético é um acido natural, mais efetivo frente as leveduras e bactérias que aos mofos; NaCL, açucares especiais, óleos e CO2; Nitritos e nitrato: nitritos podem reagir com aminas secundarias e terciarias para formar nitrosaminas que são carcinogênicas; Ácidos propionicos: afeta a permeabilidade da membrana; Acido caprilico,a cido ascórbico e sorbatos: inibe leveduras e mofos, menor frente as bactérias; Acido benzoico, benzoato e outros derivados do acido benzoico: ésteres metilo e propilo do acido parahidroxibenzóico; Potássio, sódio e cálcio; CONSERVAÇÃO POR DEFUMAÇÃO: a fumaça contem compostos químicos (aldeídos, fenóis e ácidos alifáticos) agente bactericida; fumaça + calor (60°C) e não superior 350°C (substancias cancerígenas); CONSERVAÇÃO POR FERMENTAÇÃO: ácidos orgânicos, alcoois e CO2 limitam crescimento da flora patogênica e deterioradora; CONSERVAÇÃO PELA IRRADIAÇÃO: reduz as perdas naturaisdos alimentos causadas por processos fisiológicos brotamento, maturação e envelhecimento. Elimina ou reduz MO, parasitas e pragas sem causar prejuízos ao alimento. RADURIZAÇÃO: baixas doses de radição. Indica inibir brotamento (cebola, alho e batata), retarda maturação de frutas e verduras; RADICIDAÇÃO: exposição ao alimento a quantidades intermediarias de radiação. Controlar crescimento de fungos e bactérias ma superfície de alimento peixes e carnes; RADAPERTIZAÇÃO: tratamento com doses maiores de radiação. Elimina totalmente os MO que decompõem os alimentos semelhante esterilizaçãO; CONSERVAÇÃO POR ATMOSFERA CONTROLADA: embalagem com atmosfera modificada substituição do ar no interior da embalagem função de retardar crescimento dos MO patogênicos e deteriorante presentes a partir da diminuição de O2 e aplicação de níveis elevados de CO2 (efeito bacteriostático); ATMOSFERA CONTROLADA: mistura de gases que se mantém constante durante todo o período de armazenagem; ATMOSFERA MODIFICADA: aletra-se os gases de acordo com as necessidades previstas para todo o armazenamento atividade metabólicas do alimento e dos MO presentes (aeróbias G+) causam alterações na composição da mistura gasosa original; VÁCUO: retirada de todo o ar do interior da embalagem sem que este seja substituído por outro gás. MÉTODO DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS CALOR CONSIDERAÇÕES: Objetivo de reduzir carga microbiana e desnaturar enzimas; Ação conservadora morte dos MO e seus esporos e inativação de enzimas; Esporos maior resistência térmica destas estruturas; Vantagem vários tipo de tratamento térmicos – depende da sensibilidade dos alimentos; Desvantagem destruição de certas vitaminas, coagulação de proteínas e não tem ação sobre toxinas produzidas por bactérias patogênicas; RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE O tempo para destruição dos patógenos depende do tipo de patógeno, geralmente necessita de temperaturas de 80 a 90°C por vários minutos; Termo de resistência das células vegetativas: cocos mais resistentes que bacilos; Bactérias com capsula ou que formam grânulos e que tenham elevado conteúdo lipídico são mais difíceis de destruir; Qualquer temperatura acima da máxima de crescimento do MO é letal para ele; TERMO RESISTENCIA DE ENZIMAS: a maioria das enzimas dos alimentos e dos MO são destruídas a 79,4°C Utilizar a intensidade do tratamento térmico sem causar mudanças químicas principalmente em relação a qualidade organoléptica e valor nutritivo; MECANISMOS BASISCOS DE TRANSFERENCIA DE CALOR: a penetração do calor no tratamento térmico em alimentos embalados hermeticamente, é definifa xomo sendo a mundaça da temperatura num determinado ponto do produto, em virtude da influencia da temperatura dos pontos vizinhos do mesmo; CONVECÇÃO: pelo movimento de líquido e gases; CONDUÇÃO: de molécula a molécula; Os fatores que determinam o tempo necessário para elevar a temperatura do centro do recipiente á temperatura de esterilização o material da embalagem mais lento nos vidros que nas latas; tamanho e forma do recipiente alto e delgado esquenta antes; temperatura da autoclave; rotação e agitação acelera a penetração do calor se o alimento é totalmente fluido; TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO: PASTEURIZAÇÃO: tratamento térmico que destrói os MO patogênicos presentes no alimento; o aquecimento pode ser por meio de vapor, água quente e calor seco; Os tratamento térmicos mais elevados danificaria a qualidade do produto; Um dos objetivos é a destruição de MO patogênicos; Os agentes de alterações mais importantes não são muito termo resistentes (ex: leveduras dos sucos de frutas); Os MO sobreviventes se controla por outros métodos adicionais (refrigeração do leite comercial); PASTEURIZAÇÃO RAPIDA: altas temperaturas durante curtos intervalos de tempo 75°C por 15 a 20 segundos; PASTEURIZAÇÃO LENTA: temperatura menores durante maior intervalo de tempo este é o melhor para pequenas quantidades de leite, por exemplo leite de cabra: 65°C por 30 RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE minutos por processo descontinuo indicada pra tratamento de sorvetes, leite achocolatado e leite maltado; Aquecimento seguido de refrigeração imediata de 2 a 5°C. ESTERILIZAÇÃO: destruição de todos os MO e seus esporos cuja presenla na conserva pode levar a deterioração da mesma ou causar graves danos a saúde do consumo; Esterilização comercial- apertização: para alimentos, quando dizemos esterilização estamos nos referindo, na verdade, à esterilização comercial, ou seja, não atingimos a temperatura que tornaria o alimento completamente estéril. Se isso ocorresse, o alimento tratado não se tornaria interessante para o consumo do ponto de vista nutricional e sensorial; Tratamento térmico que inativa todos os MO patogênicos e deteriorantes que possam crescer sob condições normais de estocagem; Pode conter um pequeno numero de esporos bacterianos termoresistentes, que não se multiplicam no alimento; Vida de prateleira de pelo menos 2 anos; Deve manter as características dos alimentos; POR ALTA PRESSÃO: autoclaves, esterilizadores hidrostáticos; POR PRESSAO ATMOSFÉRICA: spin- cooker; POR ALTA TMEPERATURA: tratamento UAT (ultra alta temperatura) – 142 °C por 2 a 4 segundos; Esterilização comercial – tratamento UHT: permite a conservação e o prolongamento da durabilidade do leite em temperatura ambiente: 130°C a 150°C durante 3 a 5 segundos; DIRETO: vapor é injetado no produto; INDIRETO: há uma superfície de separação entre o elemento de aquecimento e o produto, por meio do qual se faz a troca de calor; Conserva hermeticamente fechada – anaerbiose: Clostridium botulinum; Sua termo resistência constitui padrão mínimo para a esterilização das conservas enlatadas, especialmente para aquelas de baixa acidez, como são as conservas de carne; A resistência térmica de um organismo é designado pelo fator F, ou seja, o tempo necessário para destruir o organismo a 250°F (121°C); AS ALTERAÇOES NAS CONSERVAS PODEM SER: MICROBIANAS SEM FORMAÇAO DE GAS: Flat-Sour: são resultados usualmente de sub processamento ou re- contaminação. Ex.: Bacillus sp. Deterioração sulfídrica: indicativo de sub processamento. MO´s produtores de gás sulfídricos (H2S). A lata aparência normal gás solúvel no conteúdo o qual se torna escuro como consequência da reação entre o composto sulfídrico e ferro da lata. Ex.: Clostridium. MICROBIANAS COM FORMAÇAO DE GAS: é indicado pelas extremidades ressaltadas. Comumente a deterioração produzida pelos anaeróbios é acompanhada pela produção de gás: geralmente gênero Clostridium; QUIMICAS EXTERNAS E INTERNAS: Podem ocorrer também, devido à ação do calor; Produção de hidrogênio sulfurado e amoníaco; Conversão do colágeno em gelatina; Desnaturação proteica; Desenvolvimento de gás carbônico; Hidrólise de glicogênio e; Escurecimento não enzimático. FISICAS: Pode ocorrer o bombeamento fisicamente induzido, causado por super enchimento das latas, baixo vácuo ou congelamento dos produtos nas latas; Os alimentos acondicionados em vidros são afetados pela luz. Além disso, pode ocorrer a quebra dos vidros causada por impacto, choque térmico ou super enchimento; TINDALIZAÇÃO: Aquecimento é feito de maneira descontínua; As temperaturas variam de 60 a 90°C, durante alguns minutos; As células bacterianas que se encontram na forma vegetativa são destruídas, porém os esporos sobrevivem; Depois do resfriamento, os esporos entram em processo de germinação edepois de 24 horas a operação é repetida; O número de operações pode variar de 3 a 12; Este processo é frequentemente usado para esterilização de certos meios de cultura que se alteram à temperatura elevadas, como o leite, meio de cultura contendo açúcar, etc; Vantagem Pode manter praticamente todos nutrientes e qualidade organolépticas. BRANQUEAMENTO: Procedimento: mergulhar o alimento acondicionado ou não, em água fervente ou RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE insuflar vapor sobre estes durante um determinado período de tempo; Recomendação: tratamento preliminar da congelação, desidratação e apertização; Objetivos: remover gases, inativar enzimas, desinfetar embalagens, fixar cor e textura e pré-aquecero produto; Na parte de frutas e hortaliças o branqueamentoé frequentemente utilizado; Este tratamento térmico tem a finalidade de inativar enzimas que poderiam causar reações de deterioração, como o escurecimento. Pode ser feito por água quente ou vapor; Ações do Branqueamento: 1. Ajuda a limpeza do alimento; 2. Amolece e incha os tecidos vegetais; 3. Elimina quase a totalidade do ar e gases contidos nos tecidos vegetais aumentando a pressão interior das latas e reduzindo o vácuo; 4. Amolece e dissolve a película ressecada de suco acumulado na vagem; 5. Produz a inativação das enzimas; 6. Impede a despigmentação de tomates e maçãs, pela inativação de fenoloxidases; 7. Favorece a fixação da coloração de certos pigmentos de vegetais; 8. É susceptível a combinações com alguns tratamentos químicos. RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE MÉTODO DE CONSERVAÇÃO DOS AMLIMENTOS FRIO Na conservação pelo frio o fator que controlamos é a proliferação microbiana e reações químicas, como as reações enzimáticas. Todos os MO´s têm temperaturas ótimas para o seu crescimento logo, o princípio básico da conservação pelo frio é manter a temperatura abaixo da ideal para o crescimento e proliferação microbiana. CRESCIMENTO DOS MO A TEMPERATURA BAIXA: Congelamento evita a multiplicação da maior parte dos MO, enquanto que a refrigeração diminui sua velocidade de crescimento; Temperaturas de 5 ou 6°C retardam a multiplicação dos MO produtores de intoxicação alimentar, com exceção do Clostridium botulinum tipo E; Existem MO que crescem em temperaturas de até -17°C; TIPOS DE CONSERVAÇÃO PELO FRIO: REFRIGERAÇÃO: Entende-se por refrigeração a redução e a manutenção da temperatura dos alimentos acima de seu ponto de congelamento, sendo mais usuais as temperaturas compreendidas entre 8°C e -1°C; VANTAGEM: impactos sobre as propriedades nutricionais e sensoriais são mais brandos; DESVANTAGEM: conseguimos atingir menores tempos de conservação. A refrigeração dos alimentos prolonga sua vida útil durante um período limitado, em geral dias ou semanas, que depende entre outros fatores, das características do produto e da temperatura de armazenamento. CONSIDERAR: temperatura de refrigeração; umidade relativa; velocidade dor ar; composição da atmosfera do local; possível emprego de radiação UV; TEMPERATURA DA REFRIGERAÇÃO: Cada alimento tem sua temperatura ótima Leite, ovos e carne: -1°C a 1°C; Frutas e verduras: mais amplo; Temperatura deve manter-se estável durante armazenamento, transporte, comercialização e domicílio; Oscilação não deve ultrapassar + 1°C; UMIDADE RELATIVA: Umidade relativa muito elevada, a condensação de água na superfícies frias dos alimentos pode favorecer o crescimento de microrganismos e o aparecimento de rachaduras em algumas frutas; Umidade relativa muito baixa, o produto perde umidade, alterando seu aspecto e reduzindo seu pelo (perdas econômicas); Em geral: entre 80 e 95%; Queijos: 65 a 70%; Presuntos curados: 50 e 60%; TEMPERATURA X UMIDADE: 0°C e 90%: ovos, leite, tecidos animais (carnes) e frutas e hortaliças não susceptíveis aos danos pelo frio; 10 °C e 85 a 90%: frutas e hortaliças que podem sofrer dano pelo frio; VELOCIDADE DO AR: é importante para manter uma umidade relativa uniforme, para eliminar odores, para evitar o aparecimento de odor e sabor velho; COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA LOCAL: A quantidade e proporção dos gases da atmosfera influenciam; Na presença de concentrações ótimas de CO2 ou O3: o alimento permanece inalterado por mais tempo; Podem manter umidades relativas maiores, sem que se coloque em risco a conservação e qualidade do alimento; Pode-se empregar temperaturas de armazenamento mais altas que as de refrigeração. A concentração ótima de CO2 na atmosfera varia com o tipo de alimento conservado 2,4% para ovos, 10% para carne refrigerada, 100% para bacon; RADIAÇÃO UV: a combinação de radiação UV com refrigeração ajuda na conservação de certos alimentos - permitindo o emprego de umidade e temperaturas mais altas do que se pode usar com refrigeração. Em algumas salas de armazenamento de queijo e carne se têm instalado lâmpada UV. EFEITOS DA REFRIGERAÇÃO NA VELOCIDDAE DAS REAÇÕES QUIMICAS E ENZIMATICAS: A velocidade das reações químicas e enzimáticas diminui em termos logarítmicos, conforme descreve a lei de Arrhenius; FATOR: reduz a velocidade das reações químicas e enzimáticas e permite controlar a perda de qualidade dos alimentos decorrente da atividade fisiológica ou de outras reações químicas Oxidação de lipídeos; Degradação de pigmentos RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE de vitaminas; Desnaturação de proteínas; Entre outros. EFEITOS DA REFRIGERAÇÃO NO CRESCIMENTO DOS MICRORGANISMOS: Os alimentos refrigerados não estão seguros, apenas inibe o crescimento de alguns e não todos os MO; 5°C e 7,2°C inibe crescimento da maioria dos microrganismos patogênicos de interesse nos alimentos; Exceções: Listeria moconytogenes, Clostridium botulinym e etc. Possuem capacidade de proliferar-se em temperaturas de refrigeração (3°C a 10°C); SEMPRE MANTER A TEMPERATURA DE REFRIGERAÇÃO O MAIS PROXIMO POSSIVEL DE 0°C; NA APLICAÇÃO DO FRIO DEVE-SE CONSEDERAR OS SEGUINTES ASPECTOS: O alimento deve ser sadio, pois o frio não restitui uma qualidade perdida. A aplicação do frio deve ser feita o mais cedo possível, após a colheita, abate ou preparo do alimento. Durante todo o tempo, desde o preparo até o consumo, o emprego do frio não deve ser interrompido. Os alimentos com princípios de deterioração, conservados pelo frio, ao serem trazidos à Temperatura ambiente, estragam-se rapidamente, além disto, as toxinas são conservadas pelo frio. METODOS DE REFRIGERAÇÃO: RESFRIAMENTO POR AR: O ar frio que sai do evaporador entra pela parte superior do ambiente, sob o teto. E move-se horizontalmente sobre o produto, embalado ou não, retornando ao evaporador através do produto, por um caminho que lhe cause a menor resistência possível; RESFRIAMENTO POR AGUA: A água usada no resfriamento é mantida a 0°C e 0,5°C, mediante a refrigeração mecânica. Os produtos que são sensíveis à injúria pelo frio podem ser resfriados em água a 0°C, desde que o tempo de resfriamento seja limitado; RESFRIAMENTO POR GELO: O resfriamento dá-se em função da colocação do gelo acima dos produtos, no interior das embalagens, ou mesmo na parte superior dos pallets, que depois de armazenados e transportados, mantém a temperatura do produto próxima daquela recomendada até a comercialização; RESFRIAMENTO A VÁCUO: consiste em eliminar o ar de uma câmera que contenhao produto até que a pressão interna seja tão baixa a ponto de evaporar a água da superfície do produto. A evaporação da água da superfície do produto que causa o abaixamento de temperatura. CONGELAMENTO E ARMAZENAMENTO EM CONGELAMENTO: VANTAGNES: Não se acrescentam nem se eliminam componentes; Não transmite nem altera o aroma natural; Não reduz a digestibilidade; Não causa perdas significativas do valor nutritivo; DESVANTAGENS: os MO não são destruídos, embora seu número diminua; Os esporos são muito resistentes; As toxinas não são destruídas; Ocorre desidratação rápida e intensa quando não há acondicionamento adequado. TEORIA DA CRISTALIZAÇÃO: O congelamento consiste em reduzir a temperatura do alimento a -18°C, com a consequente cristalização de uma parte da água e alguns dos solutos. Durante o processo de congelamento, a água da solução é transferida para os cristais de gelo. A cristalização ou formação da fase sólida é dividida em duas etapas: NUCLEAÇÃO: associação de moléculas de água para formar uma pequena partícula ordenada e estável. O ponto de início do congelamento de uma alimento pode ser definido como a T° na qual um diminuto cristal de gelo coexiste em equilíbrio com a fase líquida. FORMAÇÃO DOS CRISTAIS: adição organizada de moléculas de água aos núcleos formados que assim, aumentam de tamanho. O crescimento dos cristais de gelo depende da difusão e da orientação de moléculas de água na superfície do núcleo. CRISTALIZAÇÃO: alimentos derivados de tecidos (carne, peixe, fruta, etc) e que possuem estruturas com paredes e membranas celulares são os mais vulneráveis a formação de cristais de gelo. Os danos causados pelos cristais de gelos são a principal causa da diminuição da qualidade dos produtos congelados, mas para isso acontecer depende da velocidade de congelamento e das características do produto; Durante o descongelamento as células não recuperam sua hidratação, elas perdem seu RESUMO DE T.P.O.A 1°BIMESTRE conteúdo que agora esta no meio extracelular modificando a textura e turgidez; DESNATURAÇÃO: Os produtos cárneos congelados possuem, como parâmetro de qualidade, o grau de desnaturação proteica que ocorre durante o armazenamento. Com a desnaturação, as proteínas perdem a capacidade de reter água e altera a textura da carne após o descongelamento e suas propriedades funcionais; Outros problemas dos produtos cárneos congelados: desidratação da superfície; oxidação de gordura e alterações na cor. METODOS DE CONGELAMENTO: Ar imóvel (-10 a -30°C); Congelação em placas (-10 a -30°C); Congelação com circulação forçada de ar (túneis de congelamento); Imersão ou aspersão de líquidos (chiller – frango); Congelação criogênica: CO2 líquido ou sólido (neve carbônica) e o nitrogênio líquido N2. DURABILIDADE DA CARNE CONGELADA: Varia com a espécie e com o tipo de produto; Influenciada pela: temperatura do congelador, pelas flutuações da temperatura e pela qualidade dos envoltórios utilizados; DESVANTAGENS DO MÉTODO: Elevado custo; Necessidade de ser estabelecida a cadeia fria (estruturas de congelação e armazenagem nas agroindústrias, frota de veículos adequados ao transporte e equipamentos de conservação nos pontos de venda): DESCONGELAÇÃO PODE SER COM: Ar frio (em câmaras frigoríficas ou refrigerador doméstico); Ar levemente aquecido; Com água circulante; Micro-ondas.
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