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Documento 8 PROCESSO (1)

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PROCESSO CIVIL 
 
PROCEDIMENTO: 
• Sucessão de atos processuais. 
• Meio pelo qual a lei estampa os atos e fórmulas de ordem legal do 
processo. 
• Mero aspecto formal. 
PROCESSO: 
• Instrumento pelo qual a jurisdição opera. 
• Está presente em todas as atividades estatais (processo 
administrativo, legislativo) e não estatais. 
• Em um só processo pode haver mais de um procedimento. 
AUTOS: 
• Materialidade dos documentos nos quais se corporificam os atos do 
procedimento. 
 
TEORIAS DA NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO: 
❖ Processo como contrato: As partes se submetem 
voluntariamente ao processo e aos seus resultados através de um 
verdadeiro NJ de direito privado (a litiscontestação). A sujeição das 
partes é o exato contraposto do poder estatal (jurisdição) que o juiz 
impõe inevitavelmente as pessoas independente da voluntária 
aceitação. 
❖ Processo como quase contrato: Disse que se o processo não era 
um contrato e se delito também não era, só haveria de ser um 
quase contrato. Tal pensamento queria enquadrar o processo a 
todo custo nas categorias do direito privado, e além disso, já no 
próprio código napoleônico indicava-se uma outra fonte de 
obrigação, que o fundador omitiu: a lei. 
❖ Processo como relação jurídica: No processo há uma relação 
entre as partes e o juiz que não se confunde com a relação jurídica 
de direito material controvertida. O grande mérito de õBulow foi a 
sistematização, não a intuição da existência da relação jurídica 
processual, ordenadora da conduta dos sujeitos do processo e suas 
ligações recíprocas. 
 
Observou também que a relação jurídica processual se distingue da 
material por 3 aspectos: 
▫ Por seus sujeitos (autor, réu e estado- juiz) 
▫ Por seu objeto (a prestação jurisdicional) 
▫ Por seus pressupostos (os pressupostos processuais) 
 
❖ Processo como situação jurídica: 
• Quando o direito assume uma condição dinâmica (o que se dá 
através do processo), opera-se nele uma mutação estrutural: aquilo 
que, numa visão estática, era um direito subjetivo, agora se degrada 
em meras possibilidades (de praticar atos para que o direito seja 
reconhecido), expectativas (de obter esse reconhecimento), 
perspectivas (de uma sentença desfavorável) e ônus (encargos de 
praticar certos atos, cedendo a imperativos ou impulsos do próprio 
interesse, para evitar a sentença desfavorável). Em resumo, onde 
havia o direito, há agora meras chances (possibilidades, 
expectativas, perspectivas e ônus). 
De todas as teorias acima expostas acerca da natureza jurídica do 
processo, é a da relação processual que nitidamente desfruta dos 
favores da doutrina. 
 
• O Processo também é uma relação jurídica assim como credor e 
devedor, mas o processo possui uma relação jurídica processual. 
O processo como procedimento em contraditório 
• Pensamento de Elio Fazzalari, repudiando a inserção jurídica 
processual no conceito de processo. Fala do “módulo processual” 
representado pelo procedimento realizado em contraditório e 
propõe que, no lugar daquela, se passe a considerar como 
elemento do processo essa abertura a participação que é 
constitucionalmente garantida. 
• Diz que o processo é realizado em contraditório. 
• Processo é o procedimento realizado mediante o desenvolvimento 
da relação entre seus sujeitos presente o contraditório. 
 
 
 
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL E MATERIAL 
3 aspectos distinguem a relação processual da material. 
• Por seus sujeitos 
• Por seu objeto 
• Por seus pressupostos 
Estes são os pontos que demonstram a autonomia da relação jurídica 
processual. 
 
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL 
• O que concorre para dar identidade própria e distingui-la da relação 
material não é só a mera presença do estado-juiz, mas sobretudo 
sua presença na condição de sujeito exercente do poder 
(jurisdição). 
• As partes figuram na relação processual em situação de sujeição 
ao juiz. 
• Figura triangular: posições jurídicas que ligam autor e estado, 
estado e réu, réu e autor. 
• Relação jurídica processual tem uma configuração tríplice (Estado, 
autor e réu). 
• O Juiz não está no processo em nome próprio como pessoa física, 
mas na condição de órgão do estado. 
• O próprio estado personificado no juiz deve ser imparcial. 
 
OBJETO DA RELAÇÃO PROCESSUAL 
• O bem que constitui objeto das relações jurídicas substanciais é o bem da 
vida, ou seja, o próprio objeto dos interesses em conflito (uma 
importância em dinheiro, um imóvel etc.). O objeto da relação jurídica 
processual é o serviço jurisdicional que o estado tem o dever de prestar. 
Cpc art 461 parágrafo 5 
 
 
 
 
 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: 
• Demanda regularmente formulada CPC art 2º 
• Capacidade de quem a formula. 
• A vestidura do destinatário da demanda, ou seja, a qualidade de 
juiz. 
A doutrina mais autorizada sintetiza esses requisitos nessa fórmula: 
uma correta propositura da ação, feita perante uma autoridade 
jurisdicional, por uma entidade capaz de ser parte em juízo. 
A doutrina brasileira amplia os pressupostos: 
1. Objetivos 
a) intrínsecos (regularidade procedimental, existência da citação). 
b) Extrínsecos (ausência de impedimento, como coisa julgada, 
litispendência, compromisso) 
2. Subjetivos 
a) Referentes ao juiz (investidura, competência, imparcialidade) 
b) Referente as partes (capacidade de ser parte, capacidade de estar 
em juízo, capacidade postulatória). 
 
CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO PROCESSUAL 
• Complexidade: A relação jurídica processual, apresenta-se como 
uma soma de uma série de posições jurídicas ativas e passivas, 
derivando daí seu caráter complexo. 
• Progressividade: (continuidade, dinamismo) esta relação se 
considera dinâmica por ser progressiva, realizada em atos 
sucessivos, se movimentando de acordo com os procedimentos 
legais previstos para alcançar o fim. 
 
 
• Unidade: Os atos processuais são relacionados para o fim 
desejado, qual seja, a sentença do juiz. Esta relação tem a 
propriedade de permanecer única até o seu fim, na jurisdição, 
mesmo que ocorram modificações subjetivas (das partes ou do juiz) 
ou objetivas (o pedido). 
• Estrutura tríplice: trata-se daquela característica, consistente na 
existência de 3 sujeitos (autor, réu e estado). 
• Natureza pública: Regulada pelo Direito Processual, braço do 
Direito Público, importa na participação do juiz, investido dos 
poderes estatais, com a obrigação de prolatar decisão final em 
sentença, não raro sendo decisões absolutas (não se trata aqui do 
duplo grau de jurisdição, e sim da relação do juiz para com as 
partes) e coercitivas.

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