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Povos que não falavam o latim, não eram cristãos, portanto não compartilhavam dos costumes, da mentalidade e do comportamento (cultura) estabelecidos pelos romanos. Relembrando Relembrando A INVASÃO DOS POVOS BÁRBAROS A partir do século III, os germanos começaram a invadir o território romano. Essa invasão nem sempre era pacífica, por vezes os grupos guerreiros conseguiam vencer os exércitos de Roma e ocupavam territórios do Império Romano. No século V, entretanto, movidos pela necessidade de terras férteis e temendo o avanço de outros povos bárbaros (hunos), os germanos promoveram uma maciça invasão no enfraquecido Império Romano do Ocidente, devastando cidades e campos. OS POVOS BÁRBAROS Dentre os principais povos bárbaros estavam os germanos. Esse grupo habitavam a região norte da Europa, denominada Germânia. Eram considerados “bárbaros”, pois não possuíam aspectos da cultura romana. Dividiam-se em numerosas tribos. Outros povos bárbaros que se destacaram, além dos povos germânicos, foram os: os ESLAVOS – provenientes da Europa Oriental e da Ásia compreendiam os russos, tchecos, poloneses, sérvios, entre outros. os TÁRTAROS-MONGÓIS – eram de origem asiáticos. Faziam parte desse grupo as tribos dos hunos, turcos, búlgaros, entre outros. Os povos germânicos vão pouco a pouco invadindo o território do Império Romano do Ocidente e lentamente foram dominando vastas áreas e acabam por formar REINOS. Dentre as características dos Germanos destacam-se: A GUERRA era a atividade de maior prestígio para esses grupos. Formavam bandos chamados COMITATUS (assembleia de companheiros, onde dividiam o espólio da guerra (BUTIM)). O direito era CONSUETUDINÁRIO, ou seja, baseado no costumes orais. Havia uma fragilidade das instituições estatais. Sociedade germânica era patriarcal e as decisões mais importantes eram tomadas pelo chefe de cada grupo familiar. Os germânicos praticavam a agricultura e criavam animais, como também a caça e a pesca. Também praticavam o comércio trocando como produtos madeira e peles por armas, tecidos, ouro e prata. Esses povos eram POLITEÍSTAS. Eram animistas, ou seja, adoravam as forças da natureza (trovão, sol, raio, lua). Acreditavam na vida após a morte e diziam que os guerreiros mortos nos campos da batalha eram levados pelas valquírias (deusas da guerra) até uma espécie de paraíso, denominado Valhala. Suas principais divindades eram: Odin, Tiwas e Thor. Senhor dos mortos, do comércio, da guerra e das tempestades. Protetor dos camponeses, cujos braços lançavam raios. Deus que comandava o céu e dirigia as assembleias. No processo de conquista do Império Romano do Ocidente os bárbaros germanos assimilaram muitos traços da cultura romana, como se pode observar na organização de seus reinos e na ADOÇÃO DO LATIM como língua oficial. Na política, era necessário o estabelecimento de um governo estável e estruturado. Adotaram a monarquia inicialmente eletiva e depois hereditária .Os chefes germanos, copiando os romanos, criaram Códigos de Leis e seus conselheiros eram requisitados entre os romanos mais cultos e experientes. Na economia as invasões germanas precipitaram a decadência econômica e a RURALIZAÇÃO da Europa Ocidental. O Mar Mediterrâneo continuava sendo a via de comunicação com outros povos do Oriente. Os novos reinos converteram-se progressivamente ao catolicismo e aceitaram a AUTORIDADE DA IGREJA CATÓLICA. Com a ruptura da antiga unidade romana, a Igreja tornou-se a única instituição universal europeia. Página 36 Nº 10 Folha de Atividades (“Os Povos Bárbaros”)
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