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TRICOLOGIA
 Estética
O que é Tricologia?
A palavra vem do Grego Thricos (cabelos) e Logos (estudo).
 O estudo da Tricologia começou na Inglaterra por volta de 1902 e só agora está se popularizando no Brasil. Através desse estudo foi possível reconhecer e tratar as patologias do couro cabeludo e da haste capilar. O Brasil sempre se destacou na área de tratamentos estéticos e com a Tricologia não poderia ser diferente. Devido à grande diversidade de tipos de cabelos dos brasileiros, os conhecimentos na área estão se aprofundando cada vez mais para atender cada tipo de cliente.
 Tanto no Brasil quanto em outros países, cresceu muito o interesse pelos tratamentos alternativos e preventivos. 
O CABELO E SUAS BASES HISTORICAS
 No antigo Egito, cuidar dos cabelos era um ritual de higiene e estética na época. A religião exigia boa aparência, pois para eles era importante estar preparado caso chegasse a hora de se apresentar no outro mundo. Os faraós tinham perucas como forma de distinção social, quanto mais poder, mais enfeitadas eram as perucas. Os escravos eram obrigados a rasparem a cabeça, pois seus senhores diziam que os mesmos tinham piolhos. Já se fazia uso da henna para colorir as perucas. 
Na Grécia antiga, Vênus era a deusa do amor, a mesma era dona de uma vasta cabeleira longa e inspiradora para as mulheres da época. As imagens utópicas das divindades mitológicas inspiravam perfeição corporal, o que levou à preocupação de criar um espaço apropriado para cuidados com a beleza. Criando assim os primeiros salões de beleza da humanidade.
Nos séculos XVI e XVII a Europa ditou moda dos penteados com o rei Luiz XIV, que adotou as perucas para esconder a calvície. Mas como não eram adeptos da higiene, passou a proliferar diversos tipos de bichos nesses cabelos artificiais. As perucas eram usadas como símbolo de nobreza da época, deixando de ter tanta importância por volta de 1879, dando espaço aos penteados estilo Rococó.
Predominaram-se então, por volta do século XVIII, penteados mais assimétricos ganhando altura, curvas e dinamismo. Nesta época os penteados passaram a ganhar mais adereços e outros adornos. No final do século os penteados ganharam formas mais sóbrias e conservadoras.
Entre 1890 a 1920 o comportamento da sociedade mudou completamente. Todo aquele charme e a borbulhante vida noturna havia terminado. Os cabelos ficam mais curtos e rebuscados. Os mais intrincados coques perdem espaço para simples chignon atrás da nuca. Em 1920, surge Coco Chanel, a pequena e dinâmica criadora da moda, promove uma revolução ao cortar os seus cabelos curtos, com talhe reto e franja.
O penteado Chanel foi usado durante muitos anos por uma musa do cinema chamada Luise Brooks. A maioria dos jovens usava cabelo reto ou a ventania puxado para o rosto. Os modelos mais populares era o cloche, enterrado ate os olhos.
Nos anos 30 a empresa cosmética da inicio à especialização na produção de cosméticos e cuidados pessoais, aperfeiçoando a tecnologia da ondulação dos cabelos e das tinturas. Usavam-se cabelos bem modelados, com ondulados perfeitos e penteados graciosos.
Na década de 40 as atrizes de Hollywood lançam moda com o cabelo estilo pin-up girls. As atrizes usavam longos e macios cabelos soltos, sendo imitadas pelas mulheres da época. Com esta febre da imitação, muitas mulheres que trabalhavam nas fabricas sofreram acidentes fatais envolvendo seus cabelos soltos nas engrenagens das maquinas. Em função disso foi implantada a obrigatoriedade do uso de redes nos cabelos, porem tornou-se moda.
Já na década de 50, conhecida como período dos anos dourados, a moda se apresenta com muito glamour e sofisticação, cabelos com brilhantina e topetes compunham o visual da época. Nesse período surgiram as tinturas para serem aplicadas em casa, e o cabelo mais copiado era o tom loiro da atriz Marilyn Monroe, surgindo na época um dito popular “os homens preferem as loiras, mas se casam com as morenas”. Foi a época dos rabos de cavalo, franjas e lencinhos no pescoço. No final da década surgiram os chapéus, uma peça usada pelas mulheres da alta sociedade.
Na década de 60, os cabelos altos tomaram conta das cabeças femininas, utilizavam laquê para fixar os coques e eram utilizados apliques e enchimentos estofados com esponjas para dar volume. As mulheres que não tinham acesso a essas técnicas utilizavam sabonete, cerveja, ate açúcar pra fixar os cabelos, usaram ate esponja de aço pra dar volume aos cabelos.
Nos anos 70 os estilos de cabelos eram bem variados, começaram trazendo uma moda hippie que usavam cabelos displicentes, soltos, bagunçados e parecia não exigir muito tempo para cuida-los. O estilo Bob Marley com tranças e miçangas africanas e os cabelos Black Power vieram com força na época.
Para completar a época, os jovens aderiram ao estilo Punk, usados por adolescentes estudantes e desempregados, sendo um modo de agredir a todos com suas roupas e acessórios, cores fortes e ousadas nos cabelos.
A maioria das pessoas nesta época seguiam o estilo que mais lhe agradasse ou com o qual mais se identificassem, poderia ser liso e curto, armado e graduado, ou um estilo mais natural.
Nos anos 80 a moda era ditada conforme a “tribo” que faziam parte, onde os opostos começaram a conviver em harmonia. Cabelos inspirados no passado por falta de opções de novidades; buscou-se no passado uma nova tentativa de identificação. Buscava-se inspiração na idade media, nos anos 50, em inúmeros outros estilos e épocas, servindo como referencial inspirador para a época.
O cinema e as novelas ditavam moda na época, influenciando o comportamento das mulheres. O permanente já existia há muito tempo e voltou com toda força, ressaltando os cachos e cabelos volumosos. Lady Diana foi parâmetro para as mulheres mais tímidas e recatadas que adotaram seu penteado como visual.
Nos anos 90, ultima década do século XX, segue-se mais o estado de espirito que as tendências ditadas por grandes nomes. Chega ao fim a ditadura dos estilos, e a moda é cada vez mais plural. Há espaço para cabelos curtos, médios e longos, identificando o estilo de cada um, surge um estudo mais elaborado da estética e formas do rosto chamado Visagismo.
Com o estudo do visagismo observou-se que um simples rabo de cavalo dependendo do tipo de rosto poderia ser tudo em questão de penteado. Poderia ser loira, morena, ruiva, ocidental, cada um buscava seu estilo, de forma a se sentir bem e atraente.
Ainda hoje algumas religiões ditam seus preceitos sobre os cabelos. Muitos ritos religiosos prezam por cabelos longos. Enquanto alguns homens são obrigados a rasparem a cabeça como forma de identificação hierárquica ou como forma de devoção.
Com o passar das décadas foram adotados vários tipos de técnicas e penteados. Do liso ao encaracolado. Varias cores e texturas foram utilizados. Estrelas de tv ditaram moda. A tendência mais atual não seguem um padrão definido. Quaisquer tendências escolhidas por homens ou mulheres são aceitas e podem ser mudadas de acordo com a necessidade de cada um.
Couro cabeludo
O couro cabeludo é formado boa parte por pele. Esta por sua vez se divide em ter partes: epiderme, derme e hipoderme.
A epiderme é a parte mais extrema ou superficial da pele e esta visível a olho nu. Esta em constante renovação, pois é formado por um epitélio pavimentoso estratificado e avascularizado. Fazem parte de seus anexos unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas e pelos. Suas principais células são os queratinócitos que compõem cerca de 95% da camada. Os outros 5% são os melanócitos, células de Langherans e as células de Merkel.
A derme é a camada intermediaria da pele que se situa abaixo da epiderme, constituída por fibras de colágeno, elastina e matriz extracelular. Tem função de nutrir e dar sustentação a pele. Na derme docouro cabeludo encontramos folículo piloso, o musculo eretor do pelo, as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas.
A hipoderme é a camada mais profunda da pele, situada abaixo da derme. Constituída por tecido adiposo. Tem em sua função preenchimento, proteção térmica, reserva de nutrientes, proteção contra traumatismo e manutenção de temperatura corporal.
Folículo piloso
O folículo piloso é a estrutura que produz o pelo e se desenvolve durante os primeiros 3 meses de vida intrauterina. Seu desenvolvimento esta completo por volta do 8º mês de gestação.
O primeiro sinal de aparecimento do folículo piloso é uma coleção de células que se juntam adjacentes à epiderme fetal, no estagio de periderme do desenvolvimento cutâneo, mesmo antes que a camada córnea tenha sido formada.
As principais estruturas do folículo piloso são:
Papila dermal – é formada por um grupo de células dermais especializadas entrelaçadas por vasos capilares.
Bulbo piloso ou folículo piloso: situado sobre a papila dermal, se estreita à medida que alcança a superfície da pele.
Vasos capilares: são pequeníssimos vasos sanguíneos que conectam as artérias e veias aa papila.
Glândulas sebáceas: produzem o sebo, material que determinara o grau de oleosidade do cabelo e couro cabeludo.
Musculo eretor do pelo: está associado a cada um dos folículos pilosos. Cada pelo do corpo esta ligado a um pequeno musculo eretor, que permite a movimentação dos mesmos. O musculo eretor do pelo é responsável pelo arrepio.
O bulge capilar: é uma porção especializada do folículo piloso onde o musculo do pelo se conecta com o mesmo e marca a região que abriga as células mãe do folículo piloso.
As principais funções do cabelos são: ornamentação, proteção contra atritos, luz solar, frio e calor.
Química dos cabelos
No inicio do crescimento do cabelo se dá a divisão celular, que ocorre perto da base do bulbo. Quando as células atingem a zona da queratinização, perdem água e formam a proteína queratina.
Os elementos químicos que compõe o cabelo são:
Carbono (C) ______________________________________45%
Hidrogênio (H) _____________________________________ 7%
Oxigênio (O) ______________________________________ 28%
Nitrogênio (N) _____________________________________ 15%
Enxofre (E) ________________________________________ 5%
 Existem outro elementos em sua composição que são agua e lipídeos.
Como aminoácidos influenciam a saúde dos cabelos?
Nem sempre aparar as pontas é a melhor maneira de turbinar o crescimento dos fios. Entretanto, o sonho de exibir um visual de diva continua, e é nesse contexto que entra a importância dos aminoácidos no cabelo.
Os procedimentos químicos aliados aos agentes externos, como radiações solares, vento, poluição, água do mar, cloro da piscina, entre outros, fazem com que as madeixas percam a sua nutrição natural, mesmo que você utilize produtos para amenizar esses danos.
Então, quem deseja esbanjar um cabelo longo em um tempo mais curto que o habitual precisa recuperar a estrutura capilar com compostos que agem da raiz até a haste, resgatando tudo por igual.
Quais são os aminoácidos que fazem toda a diferença no cabelo?
Cada um deles tem uma função e, juntos, são infalíveis! Por conta disso é primordial investir em produtos que contenham esses compostos. A queratina é constituída por ao menos 16 deles, mas alguns têm funções únicas. 
 Arginina
Ela conserva as fibras capilares e ajuda no crescimento dos fios. Períodos estressantes, alimentação não balanceada e a gravidez são alguns dos fatores que diminuem ou cessam a produção deles. Ou seja, nesses casos, mais do que nunca, recorra às linhas de tratamentos que contenham essa proteína.
 Cisteína
Muito conhecida por reduzir o volume dos cabelos, ela alinha as cutículas dos folículos capilares, além de fazer a ligação dos demais aminoácidos na parte interna dos fios.
Sendo assim, o crescimento da cabeleira é certeiro, pois além desse fortalecimento, a Cisteína também é responsável pelo aspecto brilhoso e saudável.
 Cistina
Ela está na construção dos fios, que ajuda no desenvolvimento das madeixas e também contra a queda capilar.
Isso porque cabelos bem tratados são menos propensos a queda normal de 100 fios diários. A cistina potencializa também o crescimento dos cabelos.
 Metionina
Esse aminoácido amplia a irrigação de sangue nos folículos pilosos e no couro cabeludo. Quanto maior for a circulação sanguínea, mais abrangente é o fornecimento de nutrição.
 Tirosina
Esse é um aminoácido que ajuda na conservação da coloração, além de ser uma grande fonte de alimentação para os fios. Assim, é mais um aliado na missão de ter fios longos e saudáveis.
Os fios capilares em sua estrutura dividem-se:
A haste do fio de cabelo é constituída por três camadas: 
Medula – Componente localizado na parte central. 
Córtex – Parte mais volumosa, compõe cerca de 70% da massa do fio de cabelo. É formada por estruturas fibrilares denominadas micro fibrilas e por outros componentes, entre eles as glândulas de pigmento (melanina) responsável pela cor dos cabelos. As inserções com substancias alcalinas ao acontecem no córtex. 
Cutícula – Camada externa do fio. Origina-se no folículo piloso como uma camada celular única, que se torna inclinada e passa por um estágio de completa queratinização. Sobrepondo-se uma sobre a outra, estas células queratinizadas dão origem a uma estrutura semelhante a um telhado, conferindo a cutículas uma característica de multicamadas, em média o cabelo tem de quatro (4) a doze (12) camadas de escamas ou cutículas e sua função é proteger o córtex, isto dificulta toda e qualquer ação que objetive atingir o córtex. A cutícula forma a principal barreira à penetração de agentes químicos para o interior do fio. 
Sua deterioração é causada por:
Ação mecânica – Escovar, pentear , secar sem protetores;
Meios químicos – Shampoos não equilibrados, tinturas, permanentes e descoloração;
Agentes externos – água do mar e de piscinas, vento, sol e principalmente os raios ultravioleta do sol.
Origem do Cabelo
Durante a vida fetal, a partir do segundo mês a pele encontra-se coberta por pelos lanugos. Por volta do quinto mês do desenvolvimento este tipo de pelo normalmente é eliminado. Uma segunda geração de pelos, o velus então começa a crescer e dura ate os primeiros três ou quatro meses da vida extra-uterina. Apos o desaparecimento de todos os pelos velus dois tipos de cabelos emergem: intermediário e terminal. Cabelos velus são finos (< 0,1 mm), ocasionalmente pigmentados, e curtos (< 2 cm). Toda a pele é coberta com cabelos velus com exceção da pele nas palmas das mãos, plantas dos pés, lado volar de dedos, glande peniana e pequenos e grandes lábios (apenas no lado interno). Sob a influencia de diversos fatores locais e sistêmicos os velus são em certas regiões transformados em cabelos terminais. Cabelos terminais são grossos (ate 0,6 mm), compridos (> 2 cm), pigmentados e possuem medula.
Mutação Capilar
O ser humano passa por sete mutações ou sete mudanças do tipo e forma de cabelo.
Fetal			 Lanugo
Temporária		Lanugo
Infantil			Velus
Pré Adolescência	Intermidiários 
Adolescência		Terminais
Adulta			Terminais
Idosa			 Velus
A porção do cabelo que surge acima do nível da epiderme é chamada à haste capilar, e a porção dentro do folículo é a raiz do pelo. Enquanto os pelos terminais se compõem de medula, córtex e cutícula, aos velus faltam-lhes a medula. Umas poucas camadas de células incompletamente queratinizadas formam a medula, que se encontra no meio da haste do pelo. O córtex constitui-se de muitas camadas de células fusiformes* completamente queratinizadas; dá suporte ao cabelo. A córtex encontra-se coberta pela cutícula: uma camada de células queratinizadas, achatadas, arranjadas como telhas num telhado.
* Forma de Fuso 
Crescimento Cíclico Capilar 
Os cabelos crescem em ciclos que não são sincrônicos nos seres humanos; cada cabelo entra em fases do ciclo de crescimento em um tempo diferente.Um fio de cabelo normal dura muitos anos e passa por três fases distintas: 
Anágena
Catágena 
Telógena 
Fases de crescimento do cabelo
Fase Anágena:
Corresponde ao crescimento do fio, durando 2 à 6 anos. Nessa fase o fio cresce, em média, 1,25 a 1,5cm por mês ou 15cm por ano. O potencial de crescimento é genético o que explica porque algumas mulheres sentem que seus cabelos nunca ultrapassam um determinado comprimento, enquanto outras têm de cortá-los com maior freqüência .Essa fase de crescimento do cabelo, que pode durar até 7 anos. Em um adulto, aproximadamente 90 por cento do cabelo do couro cabeludo está na fase anágena. Os fios estão na fase de crescimento ativo e são muito sensíveis a alterações nutricionais e químicas. 
Fase Catágena:
De repouso o fio já maduro. Costuma durar de 3 a 6 semanas. Esse é o estágio mais curto de vida . O crescimento pára e a parte mais profunda do folículo piloso torna-se mais curta, ficando mais próxima da superfície do couro cabeludo. 
Fase Telógena:
Dura, em média, 3 a 4 meses.Durante a fase telógena, o cabelo entra em repouso e não cresce. Um adulto comum apresenta aproximadamente 10% dos cabelos do couro cabeludo na fase telógena. 
Ao final da fase telógena, os fios caem. Mas antes disso ocorrer, um novo fio de cabelo na fase anágena usualmente começa a crescer.
Após sua queda, na fase telógena, os cabelos serão substituídos por outros se repetirá. No entanto, fatores como estresse, pós parto, amamentação e alimentação desbalanceada podem fazer com que esta fase dure bem mais do que quatro meses e, conseqüentemente, a queda de cabelos se prolongará por um período maior do que o normal. 
Durante a vida, os cabelos passam 20 a 40 vezes pelo ciclo. Esse número é defenido na ocasião do nascimento, ou seja, há uma programação genética.
Quanto menor o número de ciclos, menor a renovação dos cabelos e menor a chance de a pessoa ficar calva precocemente.
O excesso de oleosidade pode agravar a situação.
Tipos de Cabelos
A forma dos pelos é uma característica racial; se distinguem, pois 3 tipos básicos de cabelos, relacionados às raças: 
1) LISÓTRICO OU MONGOL: lisos e com forma simétrica e redonda, típicos das raças mongólicas;
2) CAUCASIANO: ondulados ou cacheados com corte transversal e oval, típicos das raças caucásicas (européias);
3) ULÓTRICO OU ÉTNICOS: lanosos e crespos com formato elíptico e achatado, típicos das raças negróides.
Formas Geométricas 
Cilíndrico: São os cabelos lisos.
Prismático: São os cabelos ondulados e crespos.
Quanto às características os cabelos são: 
Elásticos: É o cabelo mais saudável, sua principal característica é que quando ele é esticado e solto, retorna ao seu comprimento original.
Porosos: É o cabelo que é poroso por natureza, suas escamas são um pouco abertas, absorvendo uma quantidade maior de produtos nele aplicado.
Impermeáveis: É o cabelo que tem as escamas praticamente fechadas, dificultando a penetração de produtos, tem ótima aparência visual.
Normais: É o cabelo intermediário entre o poroso e o impermeável, nem absorve produtos com facilidade, nem dificulta a penetração.
O pH da Camada Protetora Cabelo e da Pele
Muitos falam, pH do cabelo ou da pele, na verdade como o cabelo e a pele são sólidos, não tem pH, e sim sua camada protetora.
 Potencial Hidrogeniônico (pH). É o valor de 0.0 a 14 que mede a acidez ou alcalinidade de uma substância líquida. As camadas dos cabelos e do couro cabeludo são levemente ácidos, com pH entre 4,5 e 5,5, e só são balanceados dentro desta faixa. Com o pH alto (alcalino), os fios incham e a epiderme abre. Com o pH baixo, os fios contraem e a epiderme fecha hermeticamente, inibindo nos cabelos, a absorção de condicionadores e outros.
Nutrição e Sistema capilar
O cabelo compõe-se fundamentalmente de moléculas de proteínas, dentre as quais mais importantes são denominadas queratina.  À partir deste conhecimento fica evidente que o estado nutricional do indivíduo interfere diretamente na saúde  dos cabelos.
Sem dúvida, a genética, idade, disfunções hormonais, estresse, gestação, exposição solar, ação térmica, uso de produtos químicos, medicamentos e certas doenças, também são causas que podem afetar a saúde capilar, ou seja, desenvolvimento, crescimento, queda, textura e brilho dos cabelos.
A deficiência crônica de alguns micronutrientes, a carência dos oligoelementos e proteínas pode favorecer a queda de cabelo e enfraquecimento dos fios. Quando isso acontece há manifestações em alguns tecidos, normalmente, naqueles de maior taxa metabólica e mitótica. Sendo assim há alterações na síntese proteica, modificando ou reduzindo sua estrutura. Isso pode dar origem a aspectos negativos esteticamente como, por exemplo, diminuição do crescimento e fragilidade dos cabelos.
Para entender o quanto a nutrição interfere na saúde e beleza dos cabelos, precisamos saber que os seguintes nutrientes são fundamentais para manter o desenvolvimento, crescimento e resistência dos fios.
Esses nutrientes são necessários porque para a constituição dos fios precisamos de:
Proteínas:
de boa qualidade devem estar em quantidade suficiente na alimentação. Elas são desdobradas em aminoácido, e este apresenta a função estrutural, de manutenção e reparo dos tecidos. Nem todos os aminoácidos estão presentes na fibra capilar, porém para que os cabelos fiquem mais bonitos, fortes e saudáveis os aminoácidos são fundamentais. Desta maneira é necessário que se tenha boa digestão das proteínas da dieta para que haja incorporação dos aminoácidos nos fios de cabelo. 
Fontes alimentares: carnes, aves, peixes e ovos. A quantidade diária recomendada é em média de 100 a 150 g duas vezes ao dia.
Zinco:
 é constituinte do DNA celular, sendo responsável pela multiplicação de células, logo, para formação de novos fios. Além disso, o zinco ajuda na formação do colágeno, é um fator importante para não haver engrisalhamento e queda de cabelo acelerado. 
Fontes alimentares: frutos do mar, carnes vermelhas, castanhas, amêndoas e nozes.
Cobre:
 faz a síntese do colágeno que dá estrutura ao fio. 
Fontes alimentares: caju, castanhas, frutos do mar, sementes de abóbora e girassol, manga, abacate, sardinha, lentilha, ervilha.
Ferro:
está envolvido com a divisão celular que favorece o desenvolvimento dos fios. Evidências clínicas vêm demonstrando fortemente a importância do ferro no tratamento capilar.
 Fontes alimentares: carnes, feijões, vegetais folhosos escuros – lembrando que para sua boa absorção precisam ser consumidos com frutas cítricas.
Silício:
 importante na regeneração e síntese de fibras colágenas, pois mantém a hidratação dos fios.
 Fontes alimentares: vegetais, cereais integrais, com destaque para a aveia, maior fonte de silício.
Cálcio e magnésio:
nutrientes fundamentais para que os demais nutrientes penetrem nas células, fazendo o papel de carreadores de todos os nutrientes, além de fornecerem energia às células para sua renovação. 
Fontes alimentares: 
Cálcio: vegetais verde escuros, leite e derivados.
 Magnésio: sementes oleaginosas, caju, feijão, arroz integral.
Iodo:
mantém o funcionamento tireoidiano que pode interferir na velocidade do metabolismo e renovação de células. 
Fontes alimentares: cavala, mexilhão, bacalhau, salmão, pescada, sardinha.
Ômega 3 e 6:
ácidos graxos essenciais são necessários para manter a membrana celular fluida, pois com isso se mantém a elasticidade e brilho do cabelo. 
Fontes alimentares: peixes de água fria (sardinha, arenque, cavala, salmão), semente de linhaça, chia.
Betacaroteno:
 ajudam muito na vitalidade e crescimento do cabelo, pois colabora na manutenção dos tecidos e cabelos. Por conterem antioxidantes, contribuem para que não haja estresse oxidativo e morte do bulbo capilar, o que além de provocar queda de cabelo, pode deixar os cabelos mais grisalhos.     
 Fontes alimentares: cenoura, abóbora, tomate, espinafre.
Vitaminas do Complexo B (B7):
exerce papel essencial no metabolismo energético dos queratinócitos (célulasprodutoras de queratina – principal estrutura capilar), A piridoxina (vitamina B6) e a cianocobalamina (vitamina B12), especialmente, são cofatores de enzimas no processo de proliferação celular.
 Fontes alimentares: cereais integrais, carnes, leite, peixes, frutos do mar e vegetais folhosos.
Vitamina H (Biotina):
 pertencente também a vitaminas do Complexo B. Evita a queda de cabelos. 
Fontes alimentares: Levedura de cerveja, fígado,  geléia real, sardinha e gema de ovo.
Alimentos com ação anti-inflamatória: 
está provado que o controle sobre o processo inflamatório é importante para se evitar a queda de cabelo. 
Fontes alimentares: Gengibre, cúrcuma, pimenta, alho.
Vitamina C:
 esta vitamina é essencial para síntese de colágeno, absorção do ferro, tema ação antioxidante que combatem o estresse, sendo assim indiretamente também pode amenizar estes efeitos e evitando danos na saúde capilar. 
 Fontes alimentares: frutas cítricas, tomate, pimentão.
Vitamina E:
 participam no processo de formação dos fios e sua ausência nas células da raiz pode acarretar em problemas de formação da estrutura capilar. 
Fontes alimentares: Oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes, etc.).
Água: 
 mantém a hidratação dos fios e a cutícula do cabelo.
Portanto, quando a dieta alimentar contempla as necessidades individuais (calóricas e nutricionais) é variada, colorida e rica em alimentos vivos, nosso cabelo responde de forma saudável, apresentando-se resistente e brilhante. Caso tenha algum problema capilar ou mesmo queira  melhorar a saúde dos cabelos, dando mais vida, brilho e fortalecimento aos fios, consulte um nutricionista para orientar sua alimentação de maneira personalizada, isto irá garantir melhora na sua saúde geral e capilar.
TRATAMENTO CAPILAR
Hidratação:  Como o nome diz, é a etapa para hidratar e repor a água dos fios. Devolver maciez, maleabilidade e suavidade ao cabelo. Os componentes hidratantes são aloe vera (babosa), extratos vegetais de plantas ou frutas, pantenol, vitaminas, mel e açúcares, glicerina, entre outros.
Nutrição: A nutrição é para repor o óleo dos fios, é uma etapa muito necessária principalmente para os cabelos crespos e cacheados, pois devido à curvatura, o óleo da raiz não consegue chegar totalmente até as pontas, então por isso a etapa da nutrição é tão importante. Os componentes da nutrição são óleos vegetais, manteigas vegetais, tutano vegetal ou animal e ceramidas.
Reconstrução: É para reparar a proteína e a massa do fio. Quando os cabelos estão muito quebradiços e fracos, principalmente por causa de procedimentos químicos. É aí que a reconstrução repõe e fortalece o fio. A reconstrução é feita com queratina, colágeno, arginina, cisteína, creatina, proteínas, entre outros.
 Cauterização capilar é uma técnica de hidratação profunda dos cabelos à base de queratina que deixa os cabelos mais macios, sedosos e com a aparência mais lisa devido ao seu fator anti-frizz. Ela pode ser feita 1 vez ao mês ou a cada 15 dias, quando o cabelo está muito danificado.
PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO
Existem vários fatores ligados a patologias do couro cabeludo, como estresse, falta de higiene pessoal, contato com utensílios contaminados como pentes, escovas, toalhas, uso inadequado de produtos químicos, são muitos os fatores que podem desencadear tais doenças. Alguns fatores que também contribuem para tais disfunções podem causar queda, oleosidade excessiva ou ressecamento do couro cabeludo.
PEDICULOSE
Nada mais é do que a incidência de piolhos na cabeça. O piolho é um inseto que se alimenta de sangue. Ele ataca outras partes do corpo onde há pelo como púbis, e animais peludos. Se proliferam com bastante rapidez, e tem o nome de pendiculus humanus capitis. 
O piolho fica instalado no folículo capilar. E ali ele não só se alimento do sangue, mas ali deposita ovos que são chamados de lêndeas. 
ALOPECIAS
É normal uma pessoa perder cabelos com frequência em proporções naturais , quando esse é parte do próprio procedimento de renovação dos fios capilares . Quando acontece em excesso, ou não há renovação dos fios que caem normalmente, o indivíduo tem uma alopecia.
PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDA DOS CABELOS 
FATORES GENÉTICOS 
PROBLEMAS IMUNOLÓGICOS
ALTERAÇÕES HORMONAIS
ESTRESSE
POLUIÇÃO
ANEMIA 
TIREOIDISMO 
MEDICAMENTOS
TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER 
MÁ ALIMENTAÇÃO
ESCOVAÇÃO DOS CABELOS COM FORÇA E EM EXCESSO
USO DE COSMÉTICOS INADEQUADOS
PENTEADOS PRESOS
TIPOS DE ALOPECIAS 
HÁ BASICAMENTE CINCO TIPOS DE ALOPECIAS: 
ALOPECIA AREATA: Ela é uma doença que está mais ligada ao sistema imunológico. Pode atingir pessoas de qualquer idade e sexo e por essa mesma razão é capaz de os pelos voltarem a surgir depois de algum tempo, mesmo sem tratamento.
ALOPECIA DIFUSA: Há uma diminuição de densidade dos cabelos em parte ou em toda a cabeça. Sua causa pode ser endócrinas, por má nutrição do indivíduo ou pela ação de certos medicamentos
ALOPECIA TRAUMÁTICA: Provocada pelo uso constante de cabelos presos, de qualquer forma. Atinge mais diretamente a haste do fio e para evitá-la, basta não exagerar nesse hábito. 
ALOPECIA CICATRICIAL: Ocorre quando o folículos pilosos são destruídos em virtude de doenças, queimaduras, cirurgias etc. É um processo irreversível. 
ALOPECIA ANDROGENÉTICA: Ocorre em homens, em geral de mais idade, por predisposição genética, a qual pode ser herdada. É a popular calvície. O cabelo não cai de uma só vez. A estrutura folicular vai se reduzindo, e os novos fios são mais fracos e finos do que os anteriores. No final do processo, os folículos se atrofiam, e o cabelo que cai não é substituído pelo novo. Essa calvície masculina tem uma progressão comum: começa a aparecer inicialmente na parte da frente da cabeça e se prolonga mais ou menos até a altura das orelhas, e em geral atinge apenas a parte mais superior da cabeça. Suspeita-se que essa perda progressiva de cabelos é causada pela grande presença de di-hidrotestosterona (DHT) nos fios capilares. 
ALOPECIA ANDROGENÉTICA: Ao contrário do que você talvez pense, a queda de cabelos por questões genéticas não ocorre somente nos homens. A calvície feminina não é pouco comum. O processo, porém, é daquele que acontece nos indivíduos de sexo masculino. Os cabelos se tornam ralos e finos, diminuindo assim a densidade capilar. 
DERMATITE SEBORREICA 
É a patologia que ataca qualquer parte da pele. No couro cabeludo, seu acometimento é bem comum e fácil de ser detectada por que não há com escondê-la. São pozinhos brancos que caem do cabelo e se depositam na roupa do indivíduo. É gerada pelo excesso de produção das glândulas sebáceas, o que provoca a inflamação da pele, causando lesões avermelhadas, descamação e coceiras. Não é contagiosa. É uma pré-disposição genética, e pode também ser causada pelo estresse, ou abalo emocional ou mesmo mudanças repentina de temperatura. É uma manifestação crônica e tende a se agravar no inverno podendo atingir pessoas de qualquer idade. 
CASPAS
É uma condição da pele que afeta principalmente o couro cabeludo. Os sintomas são descamação da pele e em alguns casos prurido ligeiro. ... A caspa não é causada por má higiene. No entanto, lavar o cabelo com shampo de forma pouco frequente pode tornar a caspa mais óbvia.
O que causa a caspa?
Coceira, irritação no couro cabeludo e descamação são os sintomas mais comuns da  caspa. O problema pode se agravar com o clima seco, estresse, disfunção hormonal, uso de água muito quente, bebida alcoólica e até alimentação rica em açúcares e gorduras.
DIFERENÇA ENTRE DERMATITE SEBORREICA E CASPAS
A caspa e a dermatite seborreica não são a mesma coisa. A caspa é seca, a dermatite é úmida. A dermatite seborreica tem maior gravidade que a caspa e, em casos mais intensos, pode afetar não só o couro cabeludo, mas  também as sobrancelhas, o rosto (maçã do rosto), a barba, o nariz, a região atrás das orelhas, as costas, as dobras da pele e a região entreos seios.
Veja a seguir como acabar com a sua caspa:
Lave o cabelo corretamente. ...
Tenha cuidado com os xampus secos. ...
Sempre seque os cabelos. ...
Pense bem antes de fazer químicas. ...
Use gel moderadamente. ...
Escolha um bom xampu anticaspa. ...
Invista em produtos com óleos naturais. ...
Trate outros problemas de saúde.
TRICOSES CAPILARES
Mas conhecida pelo cabelereiros como pontas abertas, um quadro comum caracterizado por cabelos frágeis e bifurcados, as fendas podem ser apenas nas extremidades livres ou em toda a extensão da haste resultando em fraturas, que podem se bifurcar e gerar pontas triplas ou quádruplas. 
TRICORREXE NODOSA: é a resultante de traumas excessivos e repetidos provocados aos cabelos pela frequente aplicação de permanentes, descolorações , tintura, chapinha, pente quente, escovação frequente e excessiva, massagens capilares e exposição intensa e repetida ao sol. É mais frequente em mulheres. Também pode surgir em decorrência de deficiências nutricionais ou doenças endócrinas. Quando localizada apenas em uma faixa de cabelos, podem ser decorrentes do ato de coçar, em consequência de alterações localizadas do couro cabeludo. 
TRICOPTILOSE: Conhecida como pontas abertas, caracterizada pelas pontas duplas nos cabelos que podem se bifurcar gerando pontas triplas ou quádruplas. As causas da tricoptilose está ligada ao uso inadequado de produtos químicos, falta de corte, falta de hidratação capilar, uso excessivo de secador e prancha e à alimentação deficiente em nutrientes. 
TRICONODOSE: É a presença de nó ou laços no fio, consequentes de procedimentos cosméticos ou fricção, ocasionando fratura na haste. É mais observado em cabelos curtos e crespos, normalmente acomete cabelos mais finos e o tratamento consiste na utilização de cosméticos adequados. 
BUBBLE HAIR: Expor os fios do cabelo a altas temperaturas podem causar alguns danos no cabelo, um deles é BubbleHair ( bolhas no cabelo). A evaporação rápida da água dos cabelos causam bolhas que podem deixar o cabelo quebradiço. A dica é não usar o secador muito quente e evitar ao máximo o uso da chapinha além do uso de protetor térmico. Tratamentos de recuperação do fio realizados também ajudam no processo.
CURIOSIDADES
HISURTISMO: é um aumento de quantidade de pelos na mulher em locais usuais ao homem, como queixo, buço, abdômeminferior, ao redor dos mamilos, entre os seios, glúteos e parte interna das coxas. 
HIPERTICOSE: pode afetar tanto homens como mulheres. Nessa doença, os pelos crescem por todo o corpo, mesmo em áreas que não costumam ter cabelos. 
TRICODINIA: ocorre quando o paciente manifesta desconforto, dor ou aumento da sensibilidade do couro cabeludo. 
TRICOGLIFOS: conhecidos popularmente como redemoinhos, grupos de cabelos formando imagem em espiral. 
TRICOTLOMANIA: ato compulsivo de extrair o cabelo, comum em crianças que produz área e alopecias consequência da manipulação continua e patológica dos cabelos. 
TRICOTENOMANIA: ocasionalmente os cabelos são cortados ao invés de puxados. 
TRICOCRIPTOMANIA: Cabelos cortados com as unhas. 
TRICOFAGIA: extrai o cabelo e come. 
Psoríase
A psoríase é uma doença crônica e não contagiosa. Embora a sua causa não esteja bem esclarecida, acredita-se que pode estar relacionada ao sistema imunológico e à genética. Pessoas com psoríase apresentam placas avermelhadas descamativas de contornos delimitados, e que aparecem no corpo. Dentre as áreas podemos citar os joelhos, cotovelos e o couro cabeludo.
Tratamento:
Embora não haja cura ou prevenção para a psoríase, existem maneiras de diminuir a manifestação da doença, como ter uma alimentação saudável, evitar tabagismo, bebidas alcoólicas em excesso, manter o peso equilibrado, hidratar constantemente a pele e evitar o estresse.
Foliculite
Foliculite é a inflamação de um ou mais folículos pilosos que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo com pêlos, inclusive, o couro cabeludo. “É causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica, geralmente, como a infecção pela bactéria Staphylococcus aureus (estafilococos), por exemplo. Elas estão presentes em todo o corpo, com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e membranas mucosas, como os lábios e são mais densos no couro cabeludo”, relatou. Os principais sintomas são coceira, pele avermelhada e inflamada na região da lesão e até mesmo pequenas bolhinhas de pus.
Tratamento:
Tudo vai depender do estágio em que a foliculite se encontra. Há casos em que o uso tópico de antibióticos acaba sendo útil ou produtos com ácido salicílico podem ajudar. Dependendo da intensidade do problema, podemos indicar uma medicação através de comprimidos.
 Pitiriase
É uma micose que acontece no couro cabeludo - também conhecida como tinea capilar ou pitiríase - é uma infecção causada por fungos, que causa coceira e descamação. “Esses microrganismo também fazem parte da microbiota do couro cabeludo e podem ser ativados por fatores como estresse, sudorese excessiva, alteração do pH do couro cabeludo, entre outros. O problema, normalmente, não causa graves complicações, mas pode ocasionar perda de cabelo temporária”, atentou.
Tratamento:
Os cuidados são feitos com dermocosméticos anti-fúngicos, que eliminam sintomas como a descamação e coceira em poucos dias. No entanto, vale lembrar que o tratamento tópico deve ser feito por várias semanas, de acordo com as orientações do dermatologista.

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