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Caracterização-e-Vulnerabilidade-das-Águas-Subterrâneas-Claudia-Varnier

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CARACTERIZAÇÃO E 
VULNERABILIDADE DAS ÁGUAS 
SUBTERRÂNEAS
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas”
Dra. Claudia Varnier
Núcleo de Hidrogeologia
Instituto Geológico (IG/SMA)
PROGRAMAÇÃO
A) Conceitos de Hidrogeologia 
• Aquíferos: conceito e classificação
• Propriedades hidráulicas dos aquíferos
• Movimento da água subterrânea
• Relação entre águas superficiais e subterrâneas
B) Proteção das Águas Subterrâneas 
• Principais fontes de contaminação
• Métodos de avaliação da qualidade e quantidade
• Conceitos de vulnerabilidade
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: SECTAM (2005)
97% 
Água 
subterrânea
1,5%
Rios e 
lagos
0,8%
Água no
solo
Água no mundo
Água doce 
no mundo
Importância da Água Subterrânea
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Valor Social da Água Subterrânea
• As águas subterrâneas 
abastecem 2 bilhões de 
pessoas no mundo
• 150 milhões vivem na 
América Latina
Fonte: Hirata (2000)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
60% da população
brasileira é abastecida 
por águas subterrâneas
PRINCIPAIS
SISTEMAS 
AQUÍFEROS
BRASILEIROS
Fonte: ANA (2007)
Valor Social da Água Subterrânea
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Valor Ecológico da Água Subterrânea
O fluxo de base de 
muitos rios 
brasileiros são 
mantidos pelo fluxo 
subterrâneo
Foto cedida por Claudia Varnier
Fonte: Karmann (2000)
As águas subterrâneas exercem importante papel 
ecológico, uma vez que mantêm os corpos d´água 
superficiais e vidas a eles associadas
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Reservatórios:
• oceanos
• geleiras
• rios
• lagos
• vapor d´agua
• água
subterrânea
• água retida nos
seres vivos
Água Subterrânea e o Ciclo 
Hidrológico
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Água Subterrânea e o Ciclo 
Hidrológico
A troca de água 
entre os 
reservatórios é 
constante e 
compreende ciclo
hidrológico, que é 
movimentado pela 
energia solar
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Intercâmbio entre os diferentes 
reservatórios de água
Água Subterrânea e o Ciclo 
Hidrológico
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Reservatório Volume (km3 x 106) Volume (%) Tempo médio de permanência
Oceanos 1.370 94 4.000 anos
Geleiras e capas de gelo 30 2 10 – 1.000 anos
Águas subterrâneas 60 4 2 semanas a 10.000 anos
Lagos, rios, pântanos e
reservatórios artificiais
0,2 <0,01 2 semanas a 10 anos
Umidade nos solos 0,07 <0,01 2 semanas a 1 ano
Biosfera 0,0006 <0,01 1 semana
Atmosfera 0,0130 <0,01 ~ 10 dias
Reservatório Volume (km3 x 106) Volume (%) Tempo médio de permanência
Oceanos 1.370 94 4.000 anos
Geleiras e capas de gelo 30 2 10 – 1.000 anos
Águas subterrâneas 60 4 2 semanas a 10.000 anos
Lagos, rios, pântanos e
reservatórios artificiais
0,2 <0,01 2 semanas a 10 anos
Umidade nos solos 0,07 <0,01 2 semanas a 1 ano
Biosfera 0,0006 <0,01 1 semana
Atmosfera 0,0130 <0,01 ~ 10 dias
Águas subterrâneas 2 semanas a 10.000 anos
Fonte: Karmann (2000)
Tempo de Trânsito da Água no Ciclo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
O que é água 
subterrânea?
Onde está 
armazenada?
Fonte: Environment Canada (1993)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Karmann (2000)
Distribuição da Água Subterrânea
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Rocha ou sedimento capaz de armazenar e transmitir
volumes significativos de água
Fonte: Raymond Jr. (1988)
O que é um Aquífero?
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Porosidade
• Hidráulica
Fonte: Murck et al. (1996)
Tipos de Aquíferos e Classificação
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS 
SEGUNDO A POROSIDADE DA 
ROCHA 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Aquífero de porosidade granular ou 
primária: água ocupa os espaços entre 
os grãos do sedimento ou da rocha. O
espaço poroso foi criado durante a 
formação da rocha
• Aquífero de porosidade secundária 
ou fraturado: água ocupa os espaços 
entre as fraturas (quebras) da rocha. 
O espaço poroso foi criado após a 
formação da rocha
Classificação Segundo a Porosidade
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: López-Geta et al. (2005)
Aquífero granular Aquífero fissural ou 
fraturado
Aquífero cárstico
Classificação Segundo a Porosidade
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fotos cedidas por Seiju Hassuda
POROS
Porosidade Granular
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Porosidade Secundária
Fonte: Environment Canada (1993)
Porosidade dada por fraturas: água ocupa os espaços entre 
as fraturas (“quebras”) da rocha 
Foto cedida por Amélia João Fernandes
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
CONDUTOS
Fotos cedidas pelo Instituto Geológico
Porosidade Secundária
CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS 
SEGUNDO A GEOMETRIA E 
HIDRÁULICA 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Aquífero Livre
Área de 
descarga
Fonte: Karmann (2000)
• A água da chuva atravessa a zona não-saturada e recarrega o aquífero
• Seu limite superior corresponde ao lençol freático
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Karmann (2000)
• É isolado por camadas confinantes acima e abaixo
• Está submetido a uma pressão maior que a atmosférica
Aquífero Confinado
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Karmann (2000)
• A água da chuva passa
pela zona não-saturada e 
recarrega o aquífero
• Seu limite superior
corresponde ao lençol
freático local (este é 
descontínuo)
• É limitado na base por
camada de baixa
permeabilidade
Aquífero Suspenso
RECARGA E DESCARGA DE 
AQUÍFEROS
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
Quanto tempo a água leva para sair do aquífero?
Áreas de Recarga e Descarga 
Superfície potenciométrica do aquífero confinado Superfície potenciométrica do aquífero livre
Área de recarga do aquífero livre
Área de recarga do 
aquífero confinado
A
B C
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
RELAÇÃO ENTRE ÁGUAS 
SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Importância das águas subterrâneas para os corpos de 
águas superficiais
(especialmente dos aquíferos livres)
Os aquíferos representam 20-30% dos fluxos de base 
dos rios em nossos estados
A explotação excessiva pode comprometer 
os rios e áreas alagadiças, inclusive a sua 
fauna e flora
Sendo o mesmo recurso, a exploração do 
aquífero vai afetar o rio e vice versa em 
termos de quantidade e qualidade
PARÂMETROS HIDRÁULICOS DOS 
AQUÍFEROS 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
1) PARA QUE SERVEM?
2) QUAIS SÃO OS PARÂMETROS 
HIDRÁULICOS DOS AQUÍFEROS?
Parâmetros Hidráulicos 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
CASO 1
A empresa de consultoria A&E LTDA é contratada 
pela Prefeitura do Município de Rio das Pedras*, 
parcialmente abastecida por água subterrânea, para 
efetuar um estudo hidrogeológico de modo a 
fornecer subsídios para futuras perfurações de poços 
de abastecimento público.Como os parâmetros 
hidráulicos do aquífero podem auxiliar neste caso? 
Que parâmetros seriam analisados?
* - Cenário hipotético
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MUNICÍPIO DE RIO DAS PEDRAS*: ASPECTOS GERAIS
• Parcialmente abastecido por
água subterrânea
• Expansão da área urbana
nas últimas décadas
• Maior demanda de água
* - Cenário hipotético
Fonte: Arquivo IG/SMA
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Pergunta: em que 
local(is) serão 
instaladas novas 
captações para o 
abastecimento de 
água potável na 
cidade?
?
?
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Estudos hidrogeológicos: quantidade 
(capacidade do aquífero) Áreas de maior exploração
cadastro de informações, 
densidade de poços, tipo de 
usuários, vazões
Estudo capacidade aquífera
armazenamento, transmissividade
Restrições de uso nas 
captações existentes
Restrições de novos poços
Áreas para futuras explorações
* - Cenário hipotético
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
CASO 2
Esta mesma empresa está desenvolvendo um 
projeto de investigação de uma área contaminada 
por resíduos industriais. Dentre atividades/etapas 
previstas, destaca-se a elaboração do modelo 
conceitual de circulação da água subterrânea. Nestas 
mesmas circunstâncias, como os parâmetros 
hidráulicos podem auxiliar neste projeto?
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Questões:
a) Para onde 
água/contaminante vai?
b) Qual é a velocidade da 
água subterrânea?
c) Os poços serão 
contaminados?
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Questões:
a) Para onde 
água/contaminante 
vai?
b) Qual é a velocidade 
da água para ir de A 
ao B?
c) Os poços serão 
contaminados?
Os parâmetros hidráulicos são fundamentais para o entendimento e 
caracterização do fluxo da água subterrânea, o qual influencia também 
o transporte dos contaminantes.
Estudos hidrogeológicos: áreas contaminadas (comportamento dos 
contaminantes no aquífero)
Parâmetros Hidráulicos: Para que 
Servem? 
Fonte: Murck et al. (1996)
Parâmetros Hidráulicos 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Parâmetros Hidráulicos 
1) PARA QUE SERVEM?
2) QUAIS SÃO OS PARÂMETROS 
HIDRÁULICOS DOS AQUÍFEROS?
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
TRANSMISSIVIDADE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA
COEFICIENTE DE ARMAZENAMENTO
POROSIDADE TOTAL POROSIDADE EFETIVA 
CAPACIDADE ESPECÍFICA PERMEABILIDADE
Parâmetros Hidráulicos 
h
Q = 20 m3/h
h1 = 10 m
Q/s= Q/(h1-h)
Q/s = 20/5 = 4 m3/h/m
s = h1-h = 5 m
Capacidade
específica
Q/s m3/h/m Volume de água retirado do poço por unidade de 
tempo por unidade de rebaixamento
h = 5 m
Vazão e Capacidade Específica (Q/s)
(arenitos) 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Q/s = 1/10 = 0,1m3/h/m
h h = 5m
Q = 1 m3/h
h2 = 15m
s = h2-h = 10m
Vazão e Capacidade Específica (Q/s)
(siltitos) 
Qual é o significado da capacidade específica?
Fonte: Mancuso & Campos (2005)
Áreas mais 
produtivas do 
aquífero
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
Capacidade Específica (Q/s)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
n = Vv / Vt
n = Vt-Vs / Vt
Sólidos 
(Vs)
“vazios” 
(Vv)
L
r
Amostra (Vt)
Vt = Vs +VvVazios = espaços da 
rocha e/ou solo que 
podem ser ocupados 
pela água subterrânea 
Vv = Volume de 
vazios
Vt = Volume total 
da amostra
n = porosidade 
total 
(adimensional)
Representa o “caminho” em que as moléculas de água 
seguem em subsuperfície
Porosidade Total (n)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
nsedimento > nrocha
Relação entre Sedimento/Rocha e 
Porosidade Total (n)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Porosidade Efetiva (ne)
Porosidade efetiva (ne): relação entre 
o volume total de espaços vazios 
interconectados e por onde um 
fluido possa transitar e o volume 
total da rocha ou sedimento
ne = Vinterc. / Vt
Fonte: Bear (1972)
Fonte: Cleary (1989)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Vazão Específica (Sy) e Retenção 
Específica (Sr)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Material
Porosidade total 
(%)*
Vazão específica 
(%)**
Cascalho grosso 24-36 12-26
Cascalho fino 25-38 21-35
Areia grossa 31-46 20-35
Areia fina 26-53 10-28
Silte 34-61 3-19
Argila 34-60 0-5
*Fonte: baseado em Davis (1969) e Johnson & Morris (1962) in Domenico & Schwartz (1998) 
**Fonte: Johnson (1967) in Fetter (2001) 
Valores típicos ~0,03 a 0,40
Vazão Específica (Sy)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Condutividade Hidráulica (K)
Valores de K para 
vários materiais 
geológicos
Fonte: Heath (1983)
Representa a facilidade que 
a água tem em se mover 
em um meio permeável, 
sob a influência de um 
gradiente hidráulico. 
É função das características 
do fluido (água) e do meio 
poroso.
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
Condutividade Hidráulica
Alta Baixa
Relação entre Armazenamento e K
para os Diferentes Tipos de Rocha
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Feitosa & Manoel Filho (2000)
A quantidade de 
água, por unidade 
de tempo, que 
atravessa toda 
espessura saturada 
do aquífero sob um 
gradiente hidráulico 
unitário (i = 1) 
será:
T = K.b
Assume-se que o fluxo 
de água é horizontal!
Transmissividade (T)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Transmissividade (T)
b b
T = K.b
Fonte: modificado de Splitz & 
Moreno (1996)
b
b
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Volume de água liberado por unidade de área do aquífero submetido a um 
decréscimo unitário de carga hidráulica.
Coeficiente de Armazenamento (S)
Área unitária do aquífero
Declínio unitário das 
cargas
Volume de água 
extraído do 
armazenamento
Fonte: Schwartz & Zhang (2003)
COMO A ÁGUA SUBTERRÂNEA SE 
MOVIMENTA? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Como ocorre o fluxo 
da água subterrânea?
– Diferença de potencial
– Tendência de buscar a 
situação de menor 
energia
• Gradiente hidráulico
(i=Dh/L)
Movimento da Água Subterrânea
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Datum (referência)
Base do aquífero
Nível d’água
Fluxo da água subterrânea ocorre por uma diferença de 
potencial (água flui de pontos com maiores para menores
valores, independente de sua direção no espaço).
PTA = hp + he
hp = potencial de 
pressão
he = potencial de 
elevação ou 
posição
Potencial Total da Água (PTA) e 
Carga Hidráulica
Fonte: Cleary (1989)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
O gradiente hidráulico indica o deslocamento da água de
um ponto para o outro a uma determinada unidade de
distância
Δh/ΔL: h1-h2
L
h1, h2 = carga hidráulica
L = distância 
Fonte: Murck et al. (1996)
Gradiente Hidráulico
Gradiente hidráulico varia com a paisagem?
P
1
P
2
h1
h2
L
i =(h1- h2)/L
Razão entre o desnível (Dh) 
e a distância horizontal 
entre dois pontos (DL)
P
1
P
2
h1
h2
L
A
A
B
B
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Gradiente Hidráulico
P1
P2
h1
h2 L
i = (h1- h2)/L
i = (40-20)/500 = 0,04 ou 4%
500 m
h1 = 40 m
h2 = 20 m
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fluxo horizontal
Fluxo vertical 
ascendente
Gradiente Hidráulico
Fonte: Freeze & Cherry (1979)
REPRESENTAÇÃO DO FLUXO DAS 
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Mapa Potenciométrico
• Linhas equipotenciais
 Traçado unindo pontos que possuem o mesmo potencial total 
de água ou carga hidráulica
Fonte: Fetter (2001)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Linhas equipotenciais:
define as cargas hidráulicas 
do meio
• Linhas de fluxo:
define o caminho da água 
no aquífero
• Tubo de fluxo:
volume/área 
compreendido(a) entre 
duas linhas de fluxo
Mapa Potenciométrico
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Mapa Potenciométrico
Linhas 
Equipotenciais
+
Linhas de 
Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Poço Cota (m) NA (m)
Carga
Hidráulica (m)
P1 120 5 115
P2 122 6 116
P3 124 7 117
- =
Elaboração do Mapa Potenciométrico
No campo:
• Topografia (para 
normalizar todos os 
poços em relação 
ao datum)
• Medição dos níveis 
d’água (NA) dos 
poços
• Cálculo da carga 
hidráulica
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Elaboração do Mapa Potenciométrico
• Seleção dos poços cujos filtros localizam-se no mesmo 
aquífero
• Checagem da variação da carga (máx. e mín.)
• Plotagem dos valores de carga hidráulica
• Estabelecimento das distâncias entre as equipotenciais
• Interpolação dos dados por triangulação
• Junção dos pontos de mesma carga hidráulica
• Representação das linhas de fluxo 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
760
780 780
poço
rio
777
765
761
755
782
752
N
0 100 m
Curvas ou Linhas 
Equipotenciais
Fonte: Iritani (2006)
Direção de Fluxo
Mapa Potenciométrico
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
1800 1900 2000 2100
7000
7100
7200
7300
7400
7500
Fonte: Viviani Lima (2007)
Mapa Potenciométrico
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Gradiente hidráulico (i) 
entre pontos A e B:
Dh = 124-106 = 18 m
L ≈ 200 m
Dh/L = 18/200
i = 0,09 = 9%
1800 1900 2000 2100
7000
7100
7200
7300
7400
7500
A
B
Fonte: Viviani Lima (2007)
Mapa Potenciométrico
GEOMETRIA DAS LINHAS 
EQUIPOTENCIAIS E DE FLUXO 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
• Posição de filtros em poços 
• Corpos de água superficial
• Heterogeneidade do aquífero
• Exagero vertical
• Densidade de informação
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Saines (1981)
Interpretação incorreta das linhas 
de fluxo ocasionada pela posição 
dos filtros dos poços
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Saines (1981)
Mapa corrigido, 
excluindo-se poços 
com filtros mal 
posicionados
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Altitude da
superfície
do Lago
Interação lago-aquífero
O lago conectado ao 
aquífero define uma linha 
potenciométrica
Incorreto
Fonte: Davis & De Wiest (1966)
Altitude da
superfície
do Lago
Correto
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Fetter (2001)
Formato das 
equipotenciais ao cruzar 
uma drenagem
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Davis & de Wiest (1966)
Presença de falhas 
geológicas ou outra 
descontinuidade
Incorreto
Correto
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
A – Aquífero 
Isotrópico
B – Aquífero 
Anisotrópico
Fonte: Fetter (2001)
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Tóth (1962)
Problemas 
de escala: 
exagero 
vertical
E
le
v
a
çã
o
 e
m
 p
é
s 
so
b
re
 d
a
tu
m
p
a
d
rã
o
E
le
v
a
çã
o
 e
m
 p
é
s 
so
b
re
 d
a
tu
m
p
a
d
rã
o
Exagero vertical = 2X
20.000 pés
Sem exagero vertical 
20.000 pés
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
0 200m
Problema de 
densidade de 
informação
N
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Superfície 
potenciométrica
Q
Bombeamento de poços: 
alteração da superfície 
potenciométrica
• Situações que Influenciam o Fluxo
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Linhas equipotenciais afetadas pelo bombeamento 
de um poço
Fonte: Spitz & Moreno (1996)
Geometria das Linhas 
Equipotenciais e de Fluxo
MAPA POTENCIOMÉTRICO: 
RELAÇÃO ENTRE ÁGUAS 
SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• RIO INFLUENTE:
água do rio para o 
aquífero
Fonte: Hirata (2005)
Relação entre águas superficiais e 
subterrâneas
Fonte: Karmann (2000)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• RIO EFLUENTE: 
água do aquífero 
para o rio
Fonte: Hirata (2005)
Relação entre águas superficiais e 
subterrâneas
Fonte: Karmann (2000)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• RIO SUSPENSO
Fonte: Hirata (2005)
Relação entre águas superficiais e 
subterrâneas
QUANTIFICAÇÃO DO MOVIMENTO 
DA ÁGUA SUBTERRÂNEA: LEI DE 
DARCY 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Lei de Darcy
A que velocidade e em que quantidade a água subterrânea 
se movimenta?
Fonte: Schwartz & Zhang (2003)
• Experimento em 
cilindros de área de 
seção transversal 
(A) preenchidos com 
vários tipos de areias;
• 2 manômetros 
separados por uma 
distância ΔL;
Movimento da água em meios porosos saturados
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Lei de Darcy
A que velocidade e em que quantidade a água subterrânea 
se movimenta?
Fonte: Schwartz & Zhang (2003)
Movimento da água em meios porosos saturados
Fluxo (q) = Q
A
Q/A = K (h1-h2)/ ΔL
q = K Δh
ΔL
Fluxo que passa por 
unidade de área do 
cilindro
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Velocidades Real (Vr) e Aparente (q)
(Vr) (q)
Fonte: Hughes (2003)
Água só passa efetivamente 
pelos espaços vazios! 
Q
A = área total
Ave= área efetiva de vazios
q = = Q
A
vr = q
nef
q apesar de possuir unidade de 
velocidade não representa a 
vreal da água a seção (A) 
representa área total (vazios + 
sólidos) 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
P1
P2
h1
h2 L
i = (h1- h2)/L
i = (40-20)/500 = 0,04
Areia/arenito
K = 9 m/dia
q= K.i
q = 9.0,04 = 0,36 m/dia
tempo de P1 para P2
~ 4 anos
Siltito
K = 0,09m/dia
q= K.i
q = 0,09.0,04 = 0,0036m/dia
tempo de P1 para P2
~ 400 anos
L = 500m
Aplicação da Lei de Darcy
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Aplicação da Lei de Darcy
Dados
K = 3x10-6 m/s
DL = 170 m
nef = 0,2 
q = -K ΔH/ΔL
vr = q/nef
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Aplicação da Lei de Darcy
a) Velocidade aparente (q)
q = 3x10-6 x (1,0/170)
q = 1,8 x 10-8 m/s
b) Velocidade real (Vr)
vr = 1,8x10
-8 / 0,2
vr = 9 x 10
-8 m/s
vr = 9 x 10
-8 m/s x 86400s/dia x 365 dias
vr = 2,8 m/ano
COMO A ÁGUA SUBTERRÂNEA É 
CAPTADA? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Como a Água Subterrânea é 
Captada? 
Poço
Nascentes
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• O que é um poço jorrante? Por que 
existem poços jorrantes? Dê um 
sinônimo para jorrante.
• O que é um poço tubular profundo?
• Todo poço tubular é artesiano ou todo 
poço artesiano é tubular?
PERGUNTAS
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
POÇO 
JORRANTE OU
ARTESIANO
Fonte: http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-
imobiliario/108/perfuracao-e-instalacao-de-pocos-artesianos-nao-ha-garantias-
177321-1.asp
Como a Água Subterrânea é 
Captada? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
COMO A ÁGUA SUBTERRÂNEA É 
CAPTADA?
Profundidade: de 20 a 30 m
Diâmetro: 6"
Método de perfuração: cravação ou sonda
de pequeno porte
Custo baixo
Poço tubular
Profundidade: centenas de metros
Diâmetro: 24 - 6"
Método de Perfuração: sonda mecânica
Custo alto
Filtros
Pré-Filtro
Tubo liso
Laje de proteção
Cimentação sanitária
Tubo de boca
Filtros
Laje de proteção
Cimentação sanitária
Minipoços
Tubulação
de concreto ou tijolo
Tampa
Profundidade: até poucas dezenas de metros
Diâmetro: 1 m (em média)
Método de perfuração: manual
Custo baixo
Poços cacimba ou escavado
Tipos de Poços 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Poço Tubular 
Fotos cedidas por Geraldo Oda e Sibele Ezaki
Tipos de Poços 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Poço Cacimba/Escavado/Cisterna/Amazonas 
Tipos de Poços 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Simples Multiníveis
Piezômetro / Poço de Monitoramento
( Simples e Multinível)
Fotos cedidas por Juliana Baitz Viviani Lima
Tipos de Poços 
QUAIS SÃO AS AMEAÇAS MAIS 
COMUNS À QUALIDADE DA ÁGUA 
SUBTERRÂNEA?
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Grandes ameaças: Fontes de 
Contaminação
Disposição de resíduos
Aterro sanitário
Descarga de
substâncias Atividades
industriais 
Tanques
enterrados
Saneamento
in situ
Atividade
agrícola
Lagoas de
tratamento
Inúmeras atividades que se desenvolvem em superfície podem
ameaçar a qualidade da água subterrânea
Fonte: Foster et al. (2002)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Grandes ameaças: Fontes de 
Contaminação
Disposição de resíduos
Aterro sanitário
Descarga de
substâncias Atividades
industriais 
Tanques
enterrados
Saneamento
in situ
Atividade
agrícola
Lagoas de
tratamento
Fonte: Foster et al. (2002)
A contaminação ocorre nos locais em que a carga contaminante excede a
capacidade de atenuação natural das camadas de cobertura (zona não-saturada)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Orgânicos: 
hidrocarbonetos e 
pesticidas;
• Inorgânicos: 
metais, cloreto, 
nitrato;
• Microorganismos: 
bactérias, vírus, 
protozoários;
• Radioativos.
Fonte: Foster et al. (2002)
Grandes ameaças: Fontes de 
Contaminação
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Principais Atividades 
Antrópicas na América Latina
Fonte: Hirata (2002)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Áreas Contaminadas no Estado de 
São Paulo
Situação das áreas contaminadas no Estado de São Paulo – Dez/2016
Fonte: CETESB (2016) - http://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2013/11/Texto-explicativo-2016.pdf
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Grupo de 
Contaminantes –
Dezembro/2016
Áreas Contaminadas no Estado de 
São Paulo
Fonte: CETESB (2016) - http://cetesb.sp.gov.br/areas-
contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2013/11/Texto-
explicativo-2016.pdf
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA 
ÁGUA SUBTERRÂNEA E SUA 
RESPECTIVA EXPLORAÇÃO
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Resolução CNRH nº 92 (05/11/2008)
http://www.cnrh-srh.gov.br/delibera/resolucoes/resolucao_92--.pdf
As captações de águas subterrâneas devem apresentar os 
seguintes dispositivos que permitam:
a) coleta de água para análise química (Portaria MS 2.914/11);
b) medições de nível, vazão e volume captado visando o
monitoramento quantitativo e qualitativo.
Como se Avalia a Qualidade e 
Quantidade?
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Resolução CNRH nº 92 (05/11/2008)
http://www.cnrh-srh.gov.br/delibera/resolucoes/resolucao_92--.pdf
b) Programas de monitoramento quali e quantitativo 
devem ser adotados, com ênfase em áreas: 
• restrição e controle;
• risco geotécnico;
• superexploração;
• intrusão marinha;
• áreas de recarga e descarga.
Como se Avalia a Qualidade e 
Quantidade?
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Rede de Monitoramento Integrado de 
Qualidade e Quantidade das Águas 
Subterrâneas
Monitoramento da 
qualidade natural dos 
aquíferos do Estado de 
São Paulo 
Fonte: CETESB (2016) - http://cetesb.sp.gov.br/aguas-subterraneas/wp-
content/uploads/sites/13/2013/11/Cetesb_QualidadeAguasSubterraneas2015_Web
_20-07.pdf
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Rede de Qualidade das 
Águas Subterrâneas 
Fonte: CETESB (2016)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Pontos de 
Monitoramento de 
Qualidade e Quantidade
Fonte: CETESB (2016)
COMO AVALIAR O PERIGO DE 
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA 
SUBTERRÂNEA? 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO DA 
ÁGUA SUBTERRÂNEA
ENFOQUE REGIONAL
• proteção do aquífero - Mapeamento de Vulnerabilidade de
Aquíferos
ENFOQUE PONTUAL
• proteção das captações de água - Áreas ou Perímetros de
Proteção de Poços e Fontes
• controle das fontes de contaminação 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO DA 
ÁGUA SUBTERRÂNEA
• Vulnerabilidade 
do aquífero à 
contaminação
• Natureza da 
carga 
contaminante
Fonte: Foster et al. (2006)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• Aquíferos livres
– mais vulneráveis à 
poluição
– zona vadosa pouco 
espessa
– NA mais raso
• Aquíferos confinados
– Proteção do 
aquífero/aquitarde 
superior
– Menos vulneráveis à 
poluição
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO DA 
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fonte: Murck et al. (1996)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
VULNERABILIDADE: CONCEITOS 
E APLICAÇÕES
Definição: Maior ou menor 
susceptibilidade de um aquífero 
ser afetado por uma carga 
poluidora.
Histórico: Início da década de 
70, (França) e de maneira mais 
ampla na década de 80. O termo 
era usado sem nenhum objetivo 
de definição formal
VULNERABILIDADE DO AQUÍFERO
INACESSIBILIDADE HIDRÁLICA
ATENUAÇÃO
+ -
+
-
C
A
R
G
AC
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M
O
B
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 P
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.
PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
M
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A
IX
O
B
A
IX
O
M
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D
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A
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O
EX
TR
EM
O
Fonte: Foster & Hirata (1988)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
VULNERABILIDADE DO AQUÍFERO
INACESSIBILIDADE HIDRÁLICA
ATENUAÇÃO
+ -
+
-
C
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PERIGO DE CONTAMINAÇÃO
DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
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M
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EM
O
Fonte: Foster & Hirata (1988)
• acessibilidade da zona não-
saturada à penetração dos 
contaminantes
• capacidade de atenuação:
retenção físico-química, reação 
dos contaminantes com o meio
• disposição do contaminante 
no solo ou em subsuperfície
• mobilidade e persistência do 
contaminante
Função
VULNERABILIDADE: CONCEITOS 
E APLICAÇÕES
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MAPAS DE VULNERABILIDADE
›Escalas regionais (<1:100.000) 
›Número grande de atividades potencialmente 
contaminantes
› Informações reduzidas e distribuídas 
homogeneamente
› Inventário das atividades contaminantes torna-se 
mais importante em estudos de perigo
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
• subsídio ao planejamento do uso do solo – controle da
ocupação em áreas mais sensíveis à contaminação dos
aquíferos
• proteção da água subterrânea - definição de áreas
críticas ou atividades que ameaçam a qualidade
• subsídio ao desenvolvimento de políticas de
gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos
MAPAS DE VULNERABILIDADE
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Dois métodos muito usados
• GOD
América do Sul
• DRASTIC
Europa e Estados Unidos
MAPAS DE VULNERABILIDADE
MÉTODO GOD 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MÉTODO GOD
› Método mais amplamente utilizado no Brasil e América 
Latina
› Informações utilizadas estão disponíveis em estudos de 
básicos regionais
G = grau de confinamento do aquífero;
O = ocorrência de estratos de cobertura ou natureza da ZNS;
D = distância até o lençol freático ou profundidade do NA;
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Grau de 
confinamento
da água subterrânea
Ocorrência de 
estratos de 
cobertura
(litologia e consolidação)
Distância até o lençol 
freático ou teto do 
aquífero confinado
+
+
=
Mapa de 
vulnerabilidade à 
contaminação
Fonte: Foster et al. (2002)
Cada um dos fatores é ponderado com valores entre 0 e 1
MÉTODO GOD
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Grau de 
confinamento
da água subterrânea
Ocorrência de 
estratos de 
cobertura
(litologia e consolidação)
Distância até o lençol 
freático ou teto do 
aquífero confinado
+
+
=
Mapa de 
vulnerabilidade à 
contaminação
Fonte: Foster et al. (2002)
Índice GOD = G x O x D
MÉTODO GOD
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MÉTODO GOD – EXEMPLO DE 
APLICAÇÃO
Fonte: Hirata & Fernandes (2008)
Porção livrePorção confinada
Fonte: Iritani & Ezaki (2008)Fonte: Iritani & Ezaki (2008)Fonte: Takahashi (2005)
Método GOD de 
vulnerabilidade 
de aquíferos
Fonte: Foster et al. (2002)
Grau de 
confinamento
da água 
subterrânea
Ocorrência de 
estratos de 
cobertura
(característica litológica 
e grau de consolidação 
da ZNS)
Distância até o 
lençol freático ou 
teto do aquífero 
confinado
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Hirata & Fernandes (2008)
MÉTODO GOD – EXEMPLO DE 
APLICAÇÃO
Sistema Aquífero 
Bauru
Sistema Aquífero 
Guarani
Fonte: IG/CETESB/DAEE (1997)
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
(MAPA DE VULNERABILIDADE DO ESTADO DE SP)
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MÉTODO DRASTIC 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MÉTODO DRASTIC
Amplamente utilizado nos EUA e Europa
Índice de vulnerabilidade = soma ponderada de 7 parâmetros
Parâmetros e índices de ponderação do método DRASTIC
Índice DRASTIC 
(DixDp)+(RixRp)+(AixAp)+(SixSp)+(TixTp)+(IixIp)+(CixCp)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
MÉTODO DRASTIC – EXEMPLO DE 
APLICAÇÃO
Fonte: Hirata & Fernandes (2008)
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Fonte: Hirata & Fernandes (2008)
MÉTODO DRASTIC – EXEMPLO DE 
APLICAÇÃO
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
Valor >150: vulnerabilidade alta (USEPA, 1994)
MÉTODO DRASTIC – EXEMPLO DE 
APLICAÇÃO
LIMITAÇÕES DOS MÉTODOS DE 
VULNERABILIDADE 
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
LIMITAÇÕES DO MAPEAMENTO DE 
VULNERABILIDADE
Fonte: Foster et al. (2002)
• Presença de corpos de água 
superficiais indefinidos (permanentes 
ou intermitentes)
• Exploração excessiva do aquífero:
variação do nível d’água, grau de 
confinamento do aquífero
• Argilas excessivamente 
inconsolidadas: incertezas no fluxo 
preferencial
• Aquíferos multi-camadas: 
propriedades hidráulicas distintas 
1. CONDIÇÕES HIDROGEOLÓGICAS
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Fonte: Foster et al. (2002)
• Contaminantes despejados no 
subsolo: vazamentos de grandes 
tanques subterrâneos, lixiviação de 
resíduos de aterros
• Derramamento de solventes 
orgânicos sintéticos imiscíveis 
(DNPALs) 
2. TIPO DE CONTAMINANTE
Alto risco de contaminação 
qualquer que seja a vulnerabilidade 
do aquífero
LIMITAÇÕES DO MAPEAMENTO DE 
VULNERABILIDADE
FERRAMENTAS PARA PROTEÇÃO 
DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO 
ESTADO DE SÃO PAULO
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Ferramentas para a proteção e gestão
das águas subterrâneas no Estado de São 
Paulo
› Cartografia hidrogeológica
› Mapeamento da Vulnerabilidade de Aquíferos à Poluição = aquíferos e/ou áreas de maior
risco à poluição – diretrizes ao licenciamento ambiental
• Resolução SMA nº 88/2008
• Resolução SMA nº 14/2010
› Enquadramento dos corpos de água
• Resolução CONAMA nº 396/2008
• Resolução CNRH nº 91/2008
› Rede de monitoramento da água subterrânea
› Áreas de proteção de aquíferos e de captações
• Lei Estadual 6.134/88 e Decreto Estadual 32.955/91
• Deliberação CRH nº 52/2005
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
BIBLIOGRAFIA - SUGESTÕES
CLEARY, R. (2007) Águas subterrâneas. ABRH/Clean Environmental Brasil/Princenton Groundwater, São
Paulo. 117p. Acesso gratuito através do site www.clean.com.br/cleary.pdf
FEITOSA, F. & MANOEL FILHO, J. (2008) Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 3ª ed. Fortaleza, CPRM,
LABHID-UFPE. 812p.
FETTER, C.W. (2001) Applied hydrogeology. 4a ed. Nova Jersey, Merril Publishing Company. 691p.
FOSTER, S.; HIRATA, R.; GOMES, D.; D’ELIA, M.; PARIS, M. 2002. Groundwater quality protection. A guide for
water utilities, municipal authorities, and environment agencies. GWMate, World Bank, Washington, 103 p.
FOSTER, S.; HIRATA, R.; GOMES, D.; D’ELIA, M.; PARIS, M. (2006) - Proteção da Qualidade da Água
Subterrânea. Um guia para empresas de abastecimento de água, órgãos municipais e agências ambientais.
Banco Mundial, Washington, D.C.
FREEZE, A. & CHERRY, J. (1979) Groundwater. Nova Jersey, Englewood Cliffs Prentice-Hall. 604p.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO (2005) Mapa de águas subterrâneas do Estado de São Paulo.
DAEE/IG/CPRM/IPT. 119p, 1 mapa, 1 CD.
HIRATA,R. & FERNANDES, A.J. (2008) – Vulnerabilidade à Poluição de Aquíferos. In: Feitosa, F.A.C.; Filho,
J.M; Feitosa, E.C; Demetrio, J.G.A (org.) Hidrogeologia: conceitos e aplicações. CPRM, LABHID: p. 405-424.
http://www.clean.com.br/cleary.pdf
Curso “Prevenção e Controle da Poluição dos Solos e Águas Subterrâneas” Fevereiro/2018
BIBLIOGRAFIA - SUGESTÕES
IRITANI M & EZAKI S (2008) As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Cadernos de Educação
Ambiental. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Geológico. 104p.
SCHWARTZ, F. W. & ZHANG, H. (2003) Fundamentals of ground water. 1ª ed. Nova York, John Wiley and
Sons Inc. 503 p.
TODD, D. K. (2005) Groundwater hydrology. Nova York, John Wiley & Sons Inc. 336 p.
CLEARY, R. (2007) Águas subterrâneas. ABRH/Clean Environmental Brasil/Princenton Groundwater, São 
Paulo. 117p. Acesso gratuito através do site www.clean.com.br/cleary.pdf 
DOMENICO, P. A. & SCHWARTZ, F. W. (1998) Physical and chemical hydrogeology. 2ª ed. Nova York, 
John Wiley and Sons Inc. 506 p. 
FEITOSA, F. & MANOEL FILHO, J. (2008) Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Fortaleza, CPRM, 
LABHID-UFPE. 812p. 
FETTER, C.W. (2001) Applied hydrogeology. 4a ed. Nova Jersey, Merril Publishing Company. 691p. 
FREEZE, A. & CHERRY, J. (1979) Groundwater. Nova Jersey, Englewood Cliffs Prentice-Hall. 604p. 
IRITANI, M.A.; EZAKI, S. (2008) As águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Cadernos de Educação 
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HIRATA, R.; VIVIANI, J.B.; HIRATA, H. (2009) A água como recurso. In: TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, 
T.R.; TOLEDO, M.C.; TAIOLI, F. (Org.). Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo, p. 448-485. 
HIRATA, R. (2000) Recursos hídricos. In. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. 
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Dra. Claudia Varnier
Instituto Geológico
claudia.varnier@sp.gov.br
www.igeologico.sp.gov.br

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