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Traumato Pediatria

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TRAUMA 
Pediátrico
 
 
Anatomia
 OSSOS
MÚSCULOS
 TECIDOS
 ÓRGÃOS
Características da Criança
- Os Ossos das crianças são mais flexíveis, Porque eles tem mais centros cartilaginosos isso os torna maleáveis , Gradualmente eles vão se calcificando
- São Mais elásticos e Menos capaz de absorver energia.
Não estão desenvolvidos , são Menos Resistentes, 
A força muscular Aumenta com a Idade
Menor Quantidade de Tecido Adiposo
Menor Quantidade de Gordura
Maior Elasticidade do tecido Conjuntivo
Tem mais Superfície Corporal do que Interna
Os Órgãos estão mais Próximos Um dos Outros
Onde num impacto pode atingir Diversos órgãos
Outros se destacam pelo tamanho, como o fígado e o Baço
A Maioria dos ossos do bebe é 
composto por cartilagem Com 
o Tempo a Maior Parte Desta 
Cartilagem Se 
Transforma em Osso 
No Processo de 
Ossificação (Calcificação)
A Medida que o bebe “criança” 
Cresce alguns Ossos
Se Fundem para formar 
ossos Maiores.
Placa Do Crescimento
 
CRESCEM?
COMO
O Crescimento Ocorre em Ambas as Extremidades, Em locais Específicos Chamadas Placa do Crescimento, Um Osso Por exemplo o Fêmur cresce em comprimento
A medida que a crianças vai Crescendo a placa do crescimento Vai diminuindo, quando a criança atinge sua altura final a placa se fecha E no local da placa fica somente uma linha epifisária. 
CALCIFICAÇÃO “Ossificação”
Ocorre quando as Células da cartilagem se dividem e se multiplicam nestas placas,
Onde as Células mais novas empurram as mais velhas para o meio do osso
Onde então as células velhas morrem criando-se uma plataforma de deposito de cálcio
Que gradualmente vai endurecendo o Osso.
Membros Superiores E Inferiores 
Os membros superiores e inferiores 
são proporcionalmente iguais
em comprimento 
até cerca de dois anos 
de idade, quando então começam 
a se diferenciar.
Os inferiores se alongam, 
chegando à idade adulta cerca 
de 1/6 mais longos que
os superiores
Membro Superior 
Tubérculo 
 Maior
Capítulo
Acrômio
Processo Corocóide
No membro superior, observa-se que os corpos dos ossos longos e escápula já
têm ossificação ao nascimento, porém as epífises se diferenciarão ,
No correr do primeiro ano de vida, surgem a cabeça, o tubérculo maior e o capítulo
do úmero e o processo coracóide na escápula. Os outros detalhamentos se desenvolverão
ao longo dos próximos anos até a puberdade.
7
Ulna E Radio 
A ossificação distal da Ulna 
Acontece entre 4-5 anos de idade
E A Ossificação Distal do Radio
Acontece Após 1 ano de Idade
 Ossos 
Carpais 
O primeiro a surgir é o capitato, 
seguido pelo hamato nos quatro primeiros
meses de vida. 
A partir do segundo ano, 
os outros ossos progressivamente aparecem
até ao redor dos oito a doze anos 
o psiforme, o último, dar sinais 
de ossificação
1° a surgir nos quatro 
primeiros meses de vida
2° a surgir
3 ° Lugar
Último entre 8 a 12 anos
Membro Inferior
Tíbia
Fíbula
No membro inferior, 
a exemplo do superior, 
ao nascimento 
os corpos ósseos
estão visíveis, 
Porém
 no primeiro ano se
 projetam 
a cabeça do fêmur, 
as extremidades
distais de tíbia e fíbula. 
Ao longo dos próximos 
anos até a puberdade, 
o restante das
características 
ósseas se formará.
Ossos Tarsais
Diferentemente dos carpais, calcâneo, tálus e cubóide
já se apresentam com centros de ossificação , e em geral até o terceiro ano o
restante dos ossos tarsais são visualizáveis
-
-
-
Até 3 anos o restante 
São visualizaveis
 Os Ossos Do Quadril
Os ossos do quadril não estão fundidos, sendo possível a distinção clara 
e imediata de ílio, ísquio e púbis que se encontram unidos por 
uma banda de cartilagem hialina. 
 A fusão tende a ocorrer no início da idade adulta, ao redor dos vinte anos
A cabeça 
Maior e mais pesada
Cérebro pequeno, mas precisa de uma folga de espaço porque até o sexto mês 
o cérebro deverá ter a metade do tamanho de um cérebro adulto 
O Cérebro é o órgão que mais cresce após o nascimento
Músculos, Ligamentos, Tecidos moles são menos resistentes 
* Fechamento das Laterais Ocorre a partir dos 2 meses
* Anterior esta Fechado no Terceiro Mês
* Posterior Pode Permanecer aberto até o sexto mês
* O ultimo a se fechar é o anterior do osso frontal após 1 ano
* Temporal já esta em processo de fusão ao nascimento
* Além dos fonticulos , tem a sutura frontal, afastamento dos ossos 
frontais duplos, Que se fundem formando um único osso até o 6 anos
 Mais ou menos.
Crânio 
Os crânios dos bebes tem mais Líquidos cefalorraquidianos , 
fluido entra caixa óssea e o cérebro, onde o cérebro fica flutuando,
Os Ossos são flexíveis porém extremamente Finas
Fontanelas serve para permitir que os ossos se movam e facilite passagem no parto
Seios Paranasais 
As Faces dos Bebes, Crianças e Adultos são claramente Diferentes Uma Das Outras.
* O rosto do Bebê Rechonchudo e Redondo * Largo e Verticalmente Curto
* Nariz Pequeno * Olhos Parecem estar afastados * Testa Proeminente
Responsáveis pelas mudanças faciais
A Face Órbita Do Bebê São Maiores.
Aos 6 Anos as Feições começam 
se alterar Pois além de crescerem os 
Ossos faciais , começam a surgir
Os 32 dentes.
Mandibula do bebe tem mais 
forma de U enquanto no Adulto tem
Mais forma de V, Isso porque
A partir dos 6 Anos
A mandíbula forma um ângulo cada 
vez mais reto.
Crescimento da mandíbula é concluído
Na adolescência
Aos 6 Anos
Mandíbula forma U
ÓRBITA
12 Anos
20 anos
Arcos
Mandíbula
Diferenças 
 Crânios
Maior Elasticidade de Partes Moles
Potencial de Crescimento
- Disco Intervertebral Mais Resistente 
- Placa Epifisária Aberta e consequentemente 
 Maior Capacidade de Remodelação.
Ao nascimento apresenta formato curvado C “ Cifose Funcional”, conforme os meses vão 
Passando ele vai adquirindo movimentos voluntários como sustentar a cabeça com 
3 meses, onde então adquire a curvatura secundaria cervical.
A secundaria Lombar surge ao Redor dos 9, 12 meses, quando bebê começa ficar 
em pé e andar, somente com 2 anos todas as curvaturas da coluna já estarão desenvolvidas.
Caixa Torácica
Timo
Ao nascimento o timo está presente no mediastino superior e anterior. 
Este órgão linfóide cresce a partir do parto e atinge seu máximo à entrada da puberdade,
quando então começa a regredir e a ser substituído por tecido adiposo .
No recém nascido, tem cerca de
10 a 15 g, à entrada da puberdade, já conta com 30 a 40 g iniciando sua regressão.
O Coração 
Grande e Globoso, encontra-se 
Transversamente no Mediastino
Posicionado num espaço intercostal
Mais alto que na idade adulta
Bebê 25 g
Adulto : 200 a 250 g
Os adultos têm menos ossos que os bebês 
 um recém-nascido tem mais de 
300 ossos 
enquanto as pessoas adultas 
têm apenas 206
Isso acontece porque alguns 
ossos se fundem 
e passam a formar um só reduzindo
Consequentemente o número total .
Os Ossos que se fundem, são:
OS Ossos do Crânio, Quadril, 
Sacro e Cóccix 
 
 Classificações das Fraturas Na Criança
De membros inferiores e superiores são semelhantes. 
A classificação Geral de fraturas nas crianças : Deformidade plástica. 
Fratura por compressão. 
Galho Verde. Completa , em espiral , oblíqua e transversa. Epifisárias." 
Fraturas de membros superiores
Fraturas das mãos e dos dedos
Fratura do escafoide
Fraturas dos ossos do antebraço
Fraturas na diáfise do úmero
Fraturas da clavícula e escápula
Fraturas de membros inferiores
Fraturas no pé
Fratura do calcâneo
Fraturas na região do tornozelo
Fraturas das diáfises da tíbia e da fíbula
Fraturas na região do joelho
Fraturas da diáfise do fêmur
Fratura da extremidade proximal do fêmur
FRATURAS 
MAIS 
COMUNS
Fratura Em Galho Verde
Fratura em galho verde é uma fratura incompleta que atravessa apenas parte do osso. 
Ocorre principalmente em crianças por conta da calcificação parcial de sua estrutura. 
São mais comuns em ossos do terço médio do antebraço, 
que se deformam totalmente em angulações aberrantes. 
No entanto esse tipo de fratura também pode ocorrer no cotovelo,no joelho, na tíbia, e são relativamente raras no úmero e no fêmur.
Nas fraturas em galho verde, se há desvios, produz-se grande deformidade, porém estável. 
Podem parecer estar apenas anguladas mas também 
há um elemento rotacional presente. 
Além disso o quadro algico é intenso. 
Cuidados de Enfermagem
Evitar Esforços Com a Criança
Monitorar sinais Flogísticos 
Medidas para Alivio de dor 
Controlar PA
Avaliar Sinais de Maus Tratos 
Manter Membro Fraturado Alinhado 
Uso de Tipoia para Conforto
Cuidados Gerais com Gesso
Mudança de Decúbito, Dentro das Limitações de 
Tração ou Aparelho Gessado
 Pronação Dolorosa do Cotovelo
É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. O rádio é um dos ossos do antebraço, e a cabeça do rádio é a porção desse osso que participa da articulação do cotovelo. A pronação acontece devido à consistência mais elástica dos ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto.
• Causa: elevação da criança com membro superior estendido
 Fratura Supracondiliana Do Úmero
O terço distal do úmero apresenta 
como particularidade anatômica uma 
área óssea delgada entre as fossas do olécrano e
coronóide, cercada pelas colunas medial 
e lateral, que são mais espessas. 
A fratura ocorre quando a criança 
cai com o cotovelo em hiperextensão,
impactando o olécrano contra 
a fossa olecraneana.
 Fratura do Fêmur
• As fraturas do fêmur na criança nem sempre estão 
relacionadas a traumas de alta energia diferentemente do adulto.
• As crianças com fraturas do fêmur com menos de dois anos 
de idade normalmente estão relacionadas a traumas domiciliares, 
como quedas de berços, ou mesmo a queda do colo de parentes 
ou dos pais.
• O tratamento nessa faixa etária 
é simples e normalmente não deixa
sequelas se bem 
conduzida pelo médico assistente.
• Em crianças em idade escolar, acima dos 
7 anos, existe um tendência atual ao 
tratamento cirúrgico objetivando um retorno
 mais rápido da criança a sua rotina, assim 
como a rotina normal de trabalho dos pais. 
Atualmente o método de escolha são as 
hastes intramedulares de titânio.
Cuidados de Enfermagem
Evitar Esforços Com A Criança
Monitorar Sinais Vitais Flogisticos 
Medidas Para Alivio de Dor
Manter Membro Fraturado Alinhado
Cuidados Gerais Com Gesso
Usar Tipóia Para Conforto, Fraturas Que
Necessitam desse Equipamento
Observar Sinais De Maus Tratos com a Criança
Brincadeiras recreacionais
Ficar Atento aos Sinais de Formigamento
Isso é sinal de compressão
- Monitorar PA
A osteogênese imperfeita é causada por genes defeituosos 
que afetam o modo como o corpo produz colágeno, 
uma proteína que ajuda a fortalecer os ossos.
A condição pode ser leve, 
com apenas algumas fraturas durante a vida da pessoa afetada. 
Em casos mais graves, 
pode envolver centenas de fraturas que ocorrem sem causa aparente.
Os Tipos São:
Tipo I: pacientes com formas leves, estatura normal, 
poucas fraturas, sem grandes deformações dos ossos longos 
e nem dentinogenesis imperfeita.
Tipo II: é o tipo mais grave e, na sua grande maioria, 
os pacientes chegam a óbito no período perinatal.
Tipo III: típico caso descrito nos livros, 
de pacientes afetados em grau moderado a grave, 
fácies triangular, baixa estatura, 
deformidade dos ossos longos e dentinogenesis imperfeita.
 Tipo IV: este grupo é muito heterogêneo, 
compreendendo o restante dos pacientes, 
variando não apenas na gravidade, 
mas também nas características clínicas.
Cuidados de Enfermagem
Escovação Dos Dentes Deve ser Leve e Muito Cuidadoso
Proporcionar Brincadeiras que Promovam 
o Desenvolvimento Psicomotor
- Não Usar Roupas Apertadas
- Manter Grades da Cama Elevada
- Transportar com corpo aquecido e com amor
- Controle de Dor
- Cuidar na Hora do Banho
- Ficar Atento aos Movimentos dos Membros, Retenção de
Calor e Edema , Podem Significar uma Fratura
- Oferecer dieta rica em cálcio e alimentos naturais 
- Controle de sv Ênfase FR
Síndrome do bebê sacudido
A síndrome do bebê sacudido (SBS) ou trauma craniano violento pediátrico (TCV)
 é composta por uma tríade clássica de achados clínicos: 
Encefalopatia  aguda, Hematoma Subdural e Hemorragia Retiniana. 
causado pelo ato de sacudir o bebê de forma violenta e intencional. 
Na maioria dos casos, não há sinais visíveis de trauma externamente
Apesar de uma pequena parte dos casos ter como causa brincadeiras inadequadas 
sem intenção de agressão feita por pessoas próximas ao bebê, 
a maior parte dos casos são causados pelos próprios pais ou babas 
em episódios de irritação com o choro incessante do bebê, 
que atravessam a linha tênue entre ninar e sacudir mesmo que por alguns segundos.
Os sintomas incluem irritabilidade, dificuldade em permanecer acordado, 
convulsões, respiração anormal, má alimentação, contusões e vômitos.
O tratamento varia de acordo com as complicações 
relacionadas à síndrome do bebê sacudido. 
Em casos raros, pode ser necessário apoio respiratório 
ou cirurgia para interromper o sangramento no cérebro.
O cérebro do bebe é pequeno dentro de uma cavidade enorme, no momento da sacudida
O cérebro bate no crânio, se desloca para os lados, rasgando tecidos causando rupturas
De veia sanguíneas e nervos por todo cérebro chegando a destruir as células do cérebro
Impedindo que receba oxigênio suficiente
Cuidados de Enfermagem
Observar se o bebê Tem Lesão ou Marca de Maus Tratos
Controlar FR e FC
Verificar nível de consciência 
Manter Ambiente Calmo 
Não colocar bebê posição vertical,
pelo risco de morte súbita.
Verificar aparência do vômito (presença de sangue) 
Dados Epidemiológicos
O Trauma é o principal problema de saúde passível de prevenção na faixa etária pediátrica. Aqui no Brasil, o trauma aparece como a principal causa de óbito na faixa etária pediátrica, sendo que as agressões respondem por cerca de 1/3 dos casos (33%), seguidas pelos acidentes de trânsito (25,6%). Na faixa etária de 1 a 14 anos, há predomínio de morte decorrente de acidentes de trânsito. 
No lactente e no pré-escolar, há ocorrência de acidentes variados,pois nessa idade as crianças são muito curiosas e frequentemente se expõem a acidentes.
As estatísticas de saúde do Datasus revelam um predomínio de mortes por causas externas. O traumatismo cranioencefálico (TCE) está presente na maioria das crianças vítimas de trauma e é responsável por 75% das mortes na infância.
De acordo com pesquisa Datafolha, 83% dos bebês com menos de 1 ano 
são as principais vítimas de internações por quedas em 5 hospitais públicos 
da cidade de São Paulo. Em geral, as quedas são provocadas por:
 1. Caindo da própria altura (quando se cai sem subir em nada).
 2. Em escadas e de cima da cama de um adulto ou berço.
O traumatismo continua a ser a principal causa de morbi-mortalidade 
no acidente infantil. Foi a causa do acidente em 74,0%, 
concentrado nas crianças acima de 9 anos.
. 
 Andador
Estudos nos EUA, divulgados nos anos 90, 
abordando aspectos sobre a segurança 
dos produtos para crianças afirmaram que 
os andadores foram os responsáveis por mais lesões 
do que qualquer outro produto para crianças.
Os tipos de lesões mais frequentes incluem:
 – Trauma craniano;
 – Trauma no pescoço (coluna cervical), 
especial atenção deve ser dado aquelas 
com possibilidade de instabilidade cervical, 
como as com Síndrome de Down;
 – Fraturas;
 – Escoriações, sendo mais frequentes no rosto e tórax;
 – Dentes quebrados;
 – Traumatismo e esmagamento de dedos da mãos.
 Outro perigo citado seria de que os andadores permitem uma mobilidade acima da capacidade natural da criança de baixa idade e, mais rápido do que o tempo de reação dos pais ou cuidadores, na hora de evitar um acidente.
 Acidentes com andador, em 75% dos casos havia um adulto testemunhando 
o ocorrido e mesmo assim o acidente aconteceu pois, 
a velocidade da criança é maior do que a reação do cuidador.Como Transportar Crianças
Em Automóveis 
TCE - Traumatismo Craniano Encefálico
trauma cranioencefálico (TCE) é qualquer agressão que acarrete 
como resultado lesão anatômica ou comprometimento de couro 
cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.
Constitui a principal causa de morte e sequelas na faixa etária pediátrica.
Mecanismo mais comuns de TCE destacam-se: 
As quedas (mais comum)
Acidentes automobilísticos,
Acidentes de pedestres e bicicletas,
Projéteis, Ejeção do carro, Assaltos,
Trauma relacionado ao esporte e Abuso .
A real incidência de lesão cerebral traumática 
clinicamente importante 
após traumatismo craniano leve é desconhecida 
TCE - Pode Ser Baseada Em Duas Etapas – Primária e Secundaria 
Primária:
A lesão primaria (a lesão do couro cabeludo, do osso, do cérebro e dos vasos cerebrais) 
e o que acontece na hora do impacto.
É devido ao impacto direto do trauma;
Pode ser focal ou difusa
Secundária:
Ocorre minutos, horas ou dias após a lesão primária;
Pode piorar o dano neurológico.
É causada, na verdade, por hipoxia e hipovolemia. 
por eventos que ocorrem após a lesão primária e podem 
exacerbar a gravidade da lesão secundária, sendo os fatores mais fortemente 
Associados a maus resultados após TCE.
As causas mais frequentes são:
- Hipoxemia;
- Hipercapnia ou hipocapnia;
- Hipotensão arterial;
- Hipertensão intracraniana (HIC);
-Crises convulsivas;
- Hipertermia;
ABORDAGEM INICIAL
O atendimento inicial deve seguir 
a sequência do “ABCDE”, de acordo
com as normas do 
Suporte Avançado de Vida 
em Pediatria, 
da American Heart Association.
A sequência do atendimento 
inicial ao traumatizado 
é denominada ABCDE, 
Sendo:
A
Vias Aéreas / Coluna cervical
B
 Respiração / Ventilação
C
Circulação / Controle de Hemorragias
D
Exame Neurológico
E
Exposição da Vítima / Controle de Temperatura
A
Vias Aéreas / Coluna cervical
Via aérea da Criança é Pequena e Estreita em Relação a Língua Maior
Uma Pequena Obstrução Pode Ser Muito Para Uma Criança
Tem que Antecipar a Obstrução que pode ser Por Dente, Sangue, Vômitos...
Temos que Ter Por Exemplo de Aspirador
A Aspiração ou manobra de desobstrução deverá ser rápida e delicada 
não pode demorar muito por causa de Hipóxia
Lactentes Eles respiram mais pelo Nariz Então Aspira-se primeiro o Nariz Depois a Boca.
Criança <8 Anos Na Hora de imobilizar deve se colocar coxins na região Dorsal 
porque o Occipício é maior.
Colar cervical muitas vezes não é possível , então deve se improvisar , usando toalhas
Lençóis etc.. 
Porque mesmo sendo colar pequeno se for Lactente Ainda ficará Grande .
B
 Respiração / Ventilação
A Criança tem Maior Consumo de Oxigênio e Menor capacidade Pulmonar, 
O risco de Hipóxia dela é muito Maior
Se Necessário Usar Suporte ventilatório com ventilação Bolsa Valva Máscara
A parede torácica da criança é mais Complacente onde pode ocorrer 
um trauma fechado De Tórax sem fratura de costela ou sinais externos.
Observar se há distensão das veias do pescoço;
- Expor o tórax e avaliar: ventilação, simetria na expansão torácica, 
presença de sinais de esforço respiratório;
 - Avaliar constantemente a oximetria de pulso;
FRATURA DE UMA COSTELA 
DEVE SER ENTENDIDA
COMO TRAUMA GRAVE
COM RISCO DE MORTE
C
Circulação / Controle de Hemorragias
Palpação de Pulso
Até 1 Ano Braquial
Acima de 1 Ano Carotídeo 
Ficar Alerto com Sinais de Hipotensão
Verificar Por Pressão Arterial
Estancar Hemorragia Externa
Escala Glasgow Adaptada para Crianças
D
Exame Neurológico
E
Exposição da Vítima / Controle de Temperatura
Levar Em Consideração Que a Criança tem Menor
Quantidade de Tecido Adiposo
Tem Mais Superfície Corporal do que Superfície Interna 
Grande Risco de Hipotermia Por causa desses fatores Anatômicos
Só Expor Área de Avaliação e Imediatamente Cobrir a Criança
• Durante o transporte, reavaliar sempre as condições do bebê ou criança e 
oferecer os cuidados adequados. Quando for determinar prioridade 
de transporte para o bebê ou criança, considere alta prioridade se: 
• O estado geral da criança não for bom; 
• O paciente estiver diferente ou apático; 
• Paciente com vias aéreas comprometidas; 
• Dificuldade respiratória ou respiração inadequada; 
• Possibilidade de choque; 
• Hemorragia descontrolada. 
Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma 
resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos.
Cuidados Durante o Transporte
Intra Hospitalar
Quando há lesão no cérebro, por síndrome do bebe sacudido, ou tce Grave ou um
Trauma grave na cabeça da criança, ela é encaminhada para fazer uma 
tomografia de crânio e se precisar uma ressonância magnética para ver extensão da lesão
Se contestado a criança será encaminhada para 
Bloco cirúrgico onde será instalada a Pic (Pressão IntraCraniana), 
Como é Feito:
Por meio de analise da Pressão Liquórica
A partir de parafusos cranianos,
E cateteres de silicone ou polietileno
Também de fibra ótica conectados a monitores
No Bloco eles abrem a calota craniana e instalam a pic
Posições:
Ventricular- Maior Posição
Parenquimatosa – Boa Precisão
Subdural, subaracnóide, epidural: menor precisão
O conteúdo do cérebro é composto por Tecido cerebral 80% , Liquor 10% sangue 10%
A Ppc é determinada pela diferença entre PAM e a PIC, E o valor normal é em torno de 50 a 60 mmhg
PPC = PAM - PIC
A maioria das crianças em coma não apresenta sinais evidentes de 
hipertensão intracraniana. 
mas esta pode estar presente e se manifestar 
somente em fases avançadas Por isso, 
esses pacientes devem receber 
reanimação agressiva, incluindo intubação traqueal, 
sempre com medidas que minimizem 
o aumento da pressão intracraniana (PIC) 
causado por procedimentos como analgesia, 
sedação e bloqueio neuromuscular.
Em casos de hipertensão intracraniana evidente, 
No entanto, Herniação, transtentorial 
Ou deterioração neurológica não atribuída 
a fatores extracranianos, 
medidas específicas para controle imediato 
da PIC devem ser instituídas.
Nesse momento, deve-se realizar, em sequência:
Quando temos a admissão de um paciente na unidade hospitalar 
com história de TCE a primeira medida a ser feita é a estabilização 
clínica (ABC da vida) e ser colhida uma história sumária com 
atenção especial aos pontos abaixo:
Idade da criança
Mecanismo da injúria X fatores protetores
Houve perda de consciência? Por quanto tempo?
Presença de vômitos?
Presença de cefaleia?
Distúrbios visuais?
Existe algum déficit focal?
Os sintomas estão progredindo?
 
 
Tratamento na UTI pediátrica
Após estabilização emergencial, as funções do SNC são continuamente
monitoradas pelo exame clínico e pelo monitor de PIC, realizando-se , 
A avaliação inicial com diagnóstico das lesões associadas ao trauma
deve ser rápida e sequencial.
Após estabilização emergencial, as funções do SNC são continuamente
monitoradas pelo exame clínico e pelo monitor de PIC, realizando-se também oxigenação cerebral com cateter no bulbo da veia jugular. 
As convulsões devem ser tratadas agressivamente, pois elevam o consumo de oxigênio pelo cérebro; estudos mostram que 
o uso de fenitoína resultou em melhor evolução.
Objetivos
• Manutenção da PIC em níveis seguros:
– recém-nascidos e lactentes: até 5 mmHg;
– crianças: 6 a 15 mmHg;
– adolescentes e adultos: < 15 mmHg;
• estabilidade hemodinâmica;
• estabilidade dos parâmetros de metabolismo cerebral.
Triagem: em regiões metropolitanas, as crianças com TCE grave devem 
ser transportadas diretamente para um centro de trauma pediátrico.
Medidas Gerais
• Cabeça em posição neutra elevada a 30° para otimizar o retorno venoso.
Movimentos de rotação para a direita podem aumentar a PIC mais que
para a esquerda;
• temperatura corporal: normotermia. Apesar dos poucos estudos, a hipotermia
controlada pode ser utilizada para o tratamento da HIC refratária;
(HIC ”hipertensão intracraniana” Ocorre quando qualquer um dos três Conteúdos 
do cérebro se altera em valor”
• monitoraçãohemodinâmica: 
Cateter para PAM e para pressão venosa
central (PVC): tratar agressivamente a hipotensão, já que ela é o principal
fator que agrava o prognóstico. 
A ausência de resposta à expansão com volume: dopamina (5 a 15 mcg/kg/min); 
noradrenalina (0,05 a 1 mcg/kg/min). 
Se houver disfunção ventricular: associar dobutamina (5 a 15 mcg/kg/min). 
A HAS pode ser resposta ao aumento da PIC, 
Por isso não corrigir antes de esclarecer a causa e não utilizar nitroprussiato
de sódio;
• Manejo Respiratório: 
intubação quando houver sinais de HIC, 
escala de coma de Glasgow <8, 
presença de sofrimento respiratório, 
hipercapnia ou hipoxemia refratária. 
Manter a saturação de O2 > 95% e a PaCO2 ~ 30 a 40 mmHg (capnografi a). 
Evitar hiperventilação empírica;
• hemoglobina acima de 10 g/dL e/ou hematócrito acima de 30%;
• lidocaína a 1% (1 mg/kg) antes da aspiração da cânula traqueal;
• hidratação: 2/3 das necessidades diárias;
• glicemia, eletrólitos e osmolaridade sérica a cada 6 horas;
• evitar hipo e hiperglicemia;
• Na: 140 a 150 mEq/L;
• iniciar o suporte nutricional com a alimentação 
do paciente o mais precocemente possível. 
Administrar em torno de 30 a 60% do gasto
metabólico basal.
Temperatura
• Evitar hipertermia, pois aumenta o consumo cerebral de O2;
• hipotermia:
– diminui os níveis de aminoácidos excitatórios;
– reduz o consumo de agentes antioxidantes;
– diminui a peroxidação lipídica;
– atividade anti-inflamatória;
– indicação: flacidez, descerebração ou decorticação, em ventilação
pulmonar mecânica (VPM), sedado;
– 33°C por 24 a 36 horas e reaquecimento gradual de 1°C a cada 3
horas.
Crise convulsiva
• Ocorre em 10% das crianças com TCE grave;
• uso profilático de difenil-hidantoína por 7 dias;
• na vigência de crise convulsiva:
– benzodiazepínico de ação rápida 
(diazepam, 0,2 a 0,3 mg/kg/dose);
– manutenção com difenil-hidantoína;
– pacientes em uso de bloqueadores neuromusculares 
devem realizar eletroencefalograma (EEG).
As recomendações para monitoração da PIC 
pacientes com TCE grave e com tomografia de crânio alterada:
1- Drenagem liquórica: quando o paciente possuir um cateter intraventricular.
2. Hiperventilação: pode ser necessária por períodos curtos quando existir
deterioração neurológica aguda. 
3. Manitol: é eficiente em controlar a elevação da PIC 
e deve ser usado em bolo (10 min) 
na dose de 0,25 a 1,0 g/kg; tem uma vida média de 3 a 4 horas 
e efeito maior em 15 a 30 min. Evitar mais de 3 doses diárias. 
Sua excreção interfere na avaliação da densidade urinária (DU).
4. Furosemida: pode ser usada na dose de 1 mg/kg a cada 6 horas, 
para diminuir a produção de liquor. 
Não deve ser usada se existir hipotensão ou osmolaridade > 320 mOsm/L.
5. Barbitúricos: para o controle da HIC refratária em paciente 
Hemodinamicamente estável. 
Causam diminuição do metabolismo cerebral com 
consequente diminuição do 
FSC e da PIC. 
6. Craniotomia descompressiva: tem sido usada em casos de HIC intratável no sentido de evitar a morte com herniação cerebral.
7. Corticosteroides: não existem dados que mostrem vantagens em seu uso, por isso não são indicados.
8. Uso de soluções hiperosmolares: seu uso não está comprovado em pediatria.
O NaCl a 3% pode ser utilizado quando a PIC se mantiver acima de 25 mmHg em vigência de tratamento máximo, incluindo hiperventilação controlada e coma barbitúrico.
9. Dexanabinol: atua como removedor de radicais hidroxila e peróxidos
(tóxicos) e inibe a produção de fator de necrose tumoral. 
Possui também
efeito anti-hipotensor. 
Está indicado nas primeiras 6 horas do TCE.
Redução na PIC.
 
O Tratamento Cirúrgico 
no TC pode ser útil no tratamento da descompressão, 
no sentido de reduzir a PIC, 
ou no tratamento dos hematomas epidurais, 
subdurais e intraparenquimatosos. 
Os hematomas epidurais ocorrem em
6% das lesões cerebrais traumáticas na infância, 
e geralmente se manifestam 
24 a 72 horas pós-trauma. 
Na drenagem cirúrgica dos hematomas epidurais significantes, 
como um volume maior que 30 ml e espessura maior de 15 mm, 
e desvio da linha média maior que 5 mm, 
a evacuação é sempre necessária. Contudo, 
nos pequenos hematomas assintomáticos, 
a abordagem cirúrgica 
é controversa.
Cuidados
Com Gesso
Se a pele sofreu lesões , verificar se o gesso da criança esta 
com abertura para avaliar evoluções da lesão
Colocar Membro Gessado em uma superfície de apoio 
Proteger o gesso contra umidades 
Cuidar para não coçar a pele sob o gesso, pode gerar feridas e lesões
Não Molhar
Ficar atento a odor fetido no gesso, pode ser sinal de processo infeccioso
Obs a FR que pode ocorrer embolia
Resgate
Uma Enfermeira Falou:
O melhor Remédio é Amor e Carinho
Alguém Perguntou:
E se Não Funcionar?
Ela Sorriu e Respondeu:
Aumente a Dose. 
BIBLIOGRAFIA 
Protocolo Samu SBV
Hospital Infantil Sabará – Ed. Sarvier
E-book Emergências Pediátricas
E-book Abordagem Trauma
E-book Segredos em Pediatria
E-book Fraturas em Crianças
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1263316-bebes-
lideram-internacao-infantil-por
Tratado de Pediatria - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2a EDIÇÃO - Vol II Editora Manole Ltda
Curso Online de Pediatria - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA - Modulo I –
Emergências - Trauma craniocerebral acessado no endereço 
http://ava.manoleeducacao.com.br
Condutas no paciente com trauma crânioencefálico - Rev Bras Clin Med. 
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - Diagnóstico e Conduta no Paciente com 
Traumatismo Craniencefálico Leve – 
Jones W., Fraturas e traumatismos das articulações, Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de janeiro, pág. 404.
Fraturas em crianças, 3° edição, Editora Manole, São Paulo, Capítulo 5.
drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/osteogenese-imperfeita-ossos-de-vidro/
ABOI - Associação Brasileira de Osteogenesis Imperfecta, BrasilEscola - Osteogénese imperfeita
ANATOMIA DO RECÉM NASCIDO E DA CRIANÇA: CARACTERÍSTICAS GERAIS
Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil
Condutas no paciente com trauma crânioencefálico - Rev Bras Clin Med. São Paulo, 
Ministério Das Cidades.Org
Vestibular.com 
Baseado no texto da autora no livro Manual de Urgências e Emergências em Pediatria.
http://www.stanfordchildrens.org/en/topic/default?id=anatomy-of-the-newborn-skull-90-P01840
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5494873/ 
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Obrigado!

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