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TRAUMA Pediátrico Anatomia OSSOS MÚSCULOS TECIDOS ÓRGÃOS Características da Criança - Os Ossos das crianças são mais flexíveis, Porque eles tem mais centros cartilaginosos isso os torna maleáveis , Gradualmente eles vão se calcificando - São Mais elásticos e Menos capaz de absorver energia. Não estão desenvolvidos , são Menos Resistentes, A força muscular Aumenta com a Idade Menor Quantidade de Tecido Adiposo Menor Quantidade de Gordura Maior Elasticidade do tecido Conjuntivo Tem mais Superfície Corporal do que Interna Os Órgãos estão mais Próximos Um dos Outros Onde num impacto pode atingir Diversos órgãos Outros se destacam pelo tamanho, como o fígado e o Baço A Maioria dos ossos do bebe é composto por cartilagem Com o Tempo a Maior Parte Desta Cartilagem Se Transforma em Osso No Processo de Ossificação (Calcificação) A Medida que o bebe “criança” Cresce alguns Ossos Se Fundem para formar ossos Maiores. Placa Do Crescimento CRESCEM? COMO O Crescimento Ocorre em Ambas as Extremidades, Em locais Específicos Chamadas Placa do Crescimento, Um Osso Por exemplo o Fêmur cresce em comprimento A medida que a crianças vai Crescendo a placa do crescimento Vai diminuindo, quando a criança atinge sua altura final a placa se fecha E no local da placa fica somente uma linha epifisária. CALCIFICAÇÃO “Ossificação” Ocorre quando as Células da cartilagem se dividem e se multiplicam nestas placas, Onde as Células mais novas empurram as mais velhas para o meio do osso Onde então as células velhas morrem criando-se uma plataforma de deposito de cálcio Que gradualmente vai endurecendo o Osso. Membros Superiores E Inferiores Os membros superiores e inferiores são proporcionalmente iguais em comprimento até cerca de dois anos de idade, quando então começam a se diferenciar. Os inferiores se alongam, chegando à idade adulta cerca de 1/6 mais longos que os superiores Membro Superior Tubérculo Maior Capítulo Acrômio Processo Corocóide No membro superior, observa-se que os corpos dos ossos longos e escápula já têm ossificação ao nascimento, porém as epífises se diferenciarão , No correr do primeiro ano de vida, surgem a cabeça, o tubérculo maior e o capítulo do úmero e o processo coracóide na escápula. Os outros detalhamentos se desenvolverão ao longo dos próximos anos até a puberdade. 7 Ulna E Radio A ossificação distal da Ulna Acontece entre 4-5 anos de idade E A Ossificação Distal do Radio Acontece Após 1 ano de Idade Ossos Carpais O primeiro a surgir é o capitato, seguido pelo hamato nos quatro primeiros meses de vida. A partir do segundo ano, os outros ossos progressivamente aparecem até ao redor dos oito a doze anos o psiforme, o último, dar sinais de ossificação 1° a surgir nos quatro primeiros meses de vida 2° a surgir 3 ° Lugar Último entre 8 a 12 anos Membro Inferior Tíbia Fíbula No membro inferior, a exemplo do superior, ao nascimento os corpos ósseos estão visíveis, Porém no primeiro ano se projetam a cabeça do fêmur, as extremidades distais de tíbia e fíbula. Ao longo dos próximos anos até a puberdade, o restante das características ósseas se formará. Ossos Tarsais Diferentemente dos carpais, calcâneo, tálus e cubóide já se apresentam com centros de ossificação , e em geral até o terceiro ano o restante dos ossos tarsais são visualizáveis - - - Até 3 anos o restante São visualizaveis Os Ossos Do Quadril Os ossos do quadril não estão fundidos, sendo possível a distinção clara e imediata de ílio, ísquio e púbis que se encontram unidos por uma banda de cartilagem hialina. A fusão tende a ocorrer no início da idade adulta, ao redor dos vinte anos A cabeça Maior e mais pesada Cérebro pequeno, mas precisa de uma folga de espaço porque até o sexto mês o cérebro deverá ter a metade do tamanho de um cérebro adulto O Cérebro é o órgão que mais cresce após o nascimento Músculos, Ligamentos, Tecidos moles são menos resistentes * Fechamento das Laterais Ocorre a partir dos 2 meses * Anterior esta Fechado no Terceiro Mês * Posterior Pode Permanecer aberto até o sexto mês * O ultimo a se fechar é o anterior do osso frontal após 1 ano * Temporal já esta em processo de fusão ao nascimento * Além dos fonticulos , tem a sutura frontal, afastamento dos ossos frontais duplos, Que se fundem formando um único osso até o 6 anos Mais ou menos. Crânio Os crânios dos bebes tem mais Líquidos cefalorraquidianos , fluido entra caixa óssea e o cérebro, onde o cérebro fica flutuando, Os Ossos são flexíveis porém extremamente Finas Fontanelas serve para permitir que os ossos se movam e facilite passagem no parto Seios Paranasais As Faces dos Bebes, Crianças e Adultos são claramente Diferentes Uma Das Outras. * O rosto do Bebê Rechonchudo e Redondo * Largo e Verticalmente Curto * Nariz Pequeno * Olhos Parecem estar afastados * Testa Proeminente Responsáveis pelas mudanças faciais A Face Órbita Do Bebê São Maiores. Aos 6 Anos as Feições começam se alterar Pois além de crescerem os Ossos faciais , começam a surgir Os 32 dentes. Mandibula do bebe tem mais forma de U enquanto no Adulto tem Mais forma de V, Isso porque A partir dos 6 Anos A mandíbula forma um ângulo cada vez mais reto. Crescimento da mandíbula é concluído Na adolescência Aos 6 Anos Mandíbula forma U ÓRBITA 12 Anos 20 anos Arcos Mandíbula Diferenças Crânios Maior Elasticidade de Partes Moles Potencial de Crescimento - Disco Intervertebral Mais Resistente - Placa Epifisária Aberta e consequentemente Maior Capacidade de Remodelação. Ao nascimento apresenta formato curvado C “ Cifose Funcional”, conforme os meses vão Passando ele vai adquirindo movimentos voluntários como sustentar a cabeça com 3 meses, onde então adquire a curvatura secundaria cervical. A secundaria Lombar surge ao Redor dos 9, 12 meses, quando bebê começa ficar em pé e andar, somente com 2 anos todas as curvaturas da coluna já estarão desenvolvidas. Caixa Torácica Timo Ao nascimento o timo está presente no mediastino superior e anterior. Este órgão linfóide cresce a partir do parto e atinge seu máximo à entrada da puberdade, quando então começa a regredir e a ser substituído por tecido adiposo . No recém nascido, tem cerca de 10 a 15 g, à entrada da puberdade, já conta com 30 a 40 g iniciando sua regressão. O Coração Grande e Globoso, encontra-se Transversamente no Mediastino Posicionado num espaço intercostal Mais alto que na idade adulta Bebê 25 g Adulto : 200 a 250 g Os adultos têm menos ossos que os bebês um recém-nascido tem mais de 300 ossos enquanto as pessoas adultas têm apenas 206 Isso acontece porque alguns ossos se fundem e passam a formar um só reduzindo Consequentemente o número total . Os Ossos que se fundem, são: OS Ossos do Crânio, Quadril, Sacro e Cóccix Classificações das Fraturas Na Criança De membros inferiores e superiores são semelhantes. A classificação Geral de fraturas nas crianças : Deformidade plástica. Fratura por compressão. Galho Verde. Completa , em espiral , oblíqua e transversa. Epifisárias." Fraturas de membros superiores Fraturas das mãos e dos dedos Fratura do escafoide Fraturas dos ossos do antebraço Fraturas na diáfise do úmero Fraturas da clavícula e escápula Fraturas de membros inferiores Fraturas no pé Fratura do calcâneo Fraturas na região do tornozelo Fraturas das diáfises da tíbia e da fíbula Fraturas na região do joelho Fraturas da diáfise do fêmur Fratura da extremidade proximal do fêmur FRATURAS MAIS COMUNS Fratura Em Galho Verde Fratura em galho verde é uma fratura incompleta que atravessa apenas parte do osso. Ocorre principalmente em crianças por conta da calcificação parcial de sua estrutura. São mais comuns em ossos do terço médio do antebraço, que se deformam totalmente em angulações aberrantes. No entanto esse tipo de fratura também pode ocorrer no cotovelo,no joelho, na tíbia, e são relativamente raras no úmero e no fêmur. Nas fraturas em galho verde, se há desvios, produz-se grande deformidade, porém estável. Podem parecer estar apenas anguladas mas também há um elemento rotacional presente. Além disso o quadro algico é intenso. Cuidados de Enfermagem Evitar Esforços Com a Criança Monitorar sinais Flogísticos Medidas para Alivio de dor Controlar PA Avaliar Sinais de Maus Tratos Manter Membro Fraturado Alinhado Uso de Tipoia para Conforto Cuidados Gerais com Gesso Mudança de Decúbito, Dentro das Limitações de Tração ou Aparelho Gessado Pronação Dolorosa do Cotovelo É um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular. O rádio é um dos ossos do antebraço, e a cabeça do rádio é a porção desse osso que participa da articulação do cotovelo. A pronação acontece devido à consistência mais elástica dos ligamentos e ao desenvolvimento ósseo incompleto. • Causa: elevação da criança com membro superior estendido Fratura Supracondiliana Do Úmero O terço distal do úmero apresenta como particularidade anatômica uma área óssea delgada entre as fossas do olécrano e coronóide, cercada pelas colunas medial e lateral, que são mais espessas. A fratura ocorre quando a criança cai com o cotovelo em hiperextensão, impactando o olécrano contra a fossa olecraneana. Fratura do Fêmur • As fraturas do fêmur na criança nem sempre estão relacionadas a traumas de alta energia diferentemente do adulto. • As crianças com fraturas do fêmur com menos de dois anos de idade normalmente estão relacionadas a traumas domiciliares, como quedas de berços, ou mesmo a queda do colo de parentes ou dos pais. • O tratamento nessa faixa etária é simples e normalmente não deixa sequelas se bem conduzida pelo médico assistente. • Em crianças em idade escolar, acima dos 7 anos, existe um tendência atual ao tratamento cirúrgico objetivando um retorno mais rápido da criança a sua rotina, assim como a rotina normal de trabalho dos pais. Atualmente o método de escolha são as hastes intramedulares de titânio. Cuidados de Enfermagem Evitar Esforços Com A Criança Monitorar Sinais Vitais Flogisticos Medidas Para Alivio de Dor Manter Membro Fraturado Alinhado Cuidados Gerais Com Gesso Usar Tipóia Para Conforto, Fraturas Que Necessitam desse Equipamento Observar Sinais De Maus Tratos com a Criança Brincadeiras recreacionais Ficar Atento aos Sinais de Formigamento Isso é sinal de compressão - Monitorar PA A osteogênese imperfeita é causada por genes defeituosos que afetam o modo como o corpo produz colágeno, uma proteína que ajuda a fortalecer os ossos. A condição pode ser leve, com apenas algumas fraturas durante a vida da pessoa afetada. Em casos mais graves, pode envolver centenas de fraturas que ocorrem sem causa aparente. Os Tipos São: Tipo I: pacientes com formas leves, estatura normal, poucas fraturas, sem grandes deformações dos ossos longos e nem dentinogenesis imperfeita. Tipo II: é o tipo mais grave e, na sua grande maioria, os pacientes chegam a óbito no período perinatal. Tipo III: típico caso descrito nos livros, de pacientes afetados em grau moderado a grave, fácies triangular, baixa estatura, deformidade dos ossos longos e dentinogenesis imperfeita. Tipo IV: este grupo é muito heterogêneo, compreendendo o restante dos pacientes, variando não apenas na gravidade, mas também nas características clínicas. Cuidados de Enfermagem Escovação Dos Dentes Deve ser Leve e Muito Cuidadoso Proporcionar Brincadeiras que Promovam o Desenvolvimento Psicomotor - Não Usar Roupas Apertadas - Manter Grades da Cama Elevada - Transportar com corpo aquecido e com amor - Controle de Dor - Cuidar na Hora do Banho - Ficar Atento aos Movimentos dos Membros, Retenção de Calor e Edema , Podem Significar uma Fratura - Oferecer dieta rica em cálcio e alimentos naturais - Controle de sv Ênfase FR Síndrome do bebê sacudido A síndrome do bebê sacudido (SBS) ou trauma craniano violento pediátrico (TCV) é composta por uma tríade clássica de achados clínicos: Encefalopatia aguda, Hematoma Subdural e Hemorragia Retiniana. causado pelo ato de sacudir o bebê de forma violenta e intencional. Na maioria dos casos, não há sinais visíveis de trauma externamente Apesar de uma pequena parte dos casos ter como causa brincadeiras inadequadas sem intenção de agressão feita por pessoas próximas ao bebê, a maior parte dos casos são causados pelos próprios pais ou babas em episódios de irritação com o choro incessante do bebê, que atravessam a linha tênue entre ninar e sacudir mesmo que por alguns segundos. Os sintomas incluem irritabilidade, dificuldade em permanecer acordado, convulsões, respiração anormal, má alimentação, contusões e vômitos. O tratamento varia de acordo com as complicações relacionadas à síndrome do bebê sacudido. Em casos raros, pode ser necessário apoio respiratório ou cirurgia para interromper o sangramento no cérebro. O cérebro do bebe é pequeno dentro de uma cavidade enorme, no momento da sacudida O cérebro bate no crânio, se desloca para os lados, rasgando tecidos causando rupturas De veia sanguíneas e nervos por todo cérebro chegando a destruir as células do cérebro Impedindo que receba oxigênio suficiente Cuidados de Enfermagem Observar se o bebê Tem Lesão ou Marca de Maus Tratos Controlar FR e FC Verificar nível de consciência Manter Ambiente Calmo Não colocar bebê posição vertical, pelo risco de morte súbita. Verificar aparência do vômito (presença de sangue) Dados Epidemiológicos O Trauma é o principal problema de saúde passível de prevenção na faixa etária pediátrica. Aqui no Brasil, o trauma aparece como a principal causa de óbito na faixa etária pediátrica, sendo que as agressões respondem por cerca de 1/3 dos casos (33%), seguidas pelos acidentes de trânsito (25,6%). Na faixa etária de 1 a 14 anos, há predomínio de morte decorrente de acidentes de trânsito. No lactente e no pré-escolar, há ocorrência de acidentes variados,pois nessa idade as crianças são muito curiosas e frequentemente se expõem a acidentes. As estatísticas de saúde do Datasus revelam um predomínio de mortes por causas externas. O traumatismo cranioencefálico (TCE) está presente na maioria das crianças vítimas de trauma e é responsável por 75% das mortes na infância. De acordo com pesquisa Datafolha, 83% dos bebês com menos de 1 ano são as principais vítimas de internações por quedas em 5 hospitais públicos da cidade de São Paulo. Em geral, as quedas são provocadas por: 1. Caindo da própria altura (quando se cai sem subir em nada). 2. Em escadas e de cima da cama de um adulto ou berço. O traumatismo continua a ser a principal causa de morbi-mortalidade no acidente infantil. Foi a causa do acidente em 74,0%, concentrado nas crianças acima de 9 anos. . Andador Estudos nos EUA, divulgados nos anos 90, abordando aspectos sobre a segurança dos produtos para crianças afirmaram que os andadores foram os responsáveis por mais lesões do que qualquer outro produto para crianças. Os tipos de lesões mais frequentes incluem: – Trauma craniano; – Trauma no pescoço (coluna cervical), especial atenção deve ser dado aquelas com possibilidade de instabilidade cervical, como as com Síndrome de Down; – Fraturas; – Escoriações, sendo mais frequentes no rosto e tórax; – Dentes quebrados; – Traumatismo e esmagamento de dedos da mãos. Outro perigo citado seria de que os andadores permitem uma mobilidade acima da capacidade natural da criança de baixa idade e, mais rápido do que o tempo de reação dos pais ou cuidadores, na hora de evitar um acidente. Acidentes com andador, em 75% dos casos havia um adulto testemunhando o ocorrido e mesmo assim o acidente aconteceu pois, a velocidade da criança é maior do que a reação do cuidador.Como Transportar Crianças Em Automóveis TCE - Traumatismo Craniano Encefálico trauma cranioencefálico (TCE) é qualquer agressão que acarrete como resultado lesão anatômica ou comprometimento de couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. Constitui a principal causa de morte e sequelas na faixa etária pediátrica. Mecanismo mais comuns de TCE destacam-se: As quedas (mais comum) Acidentes automobilísticos, Acidentes de pedestres e bicicletas, Projéteis, Ejeção do carro, Assaltos, Trauma relacionado ao esporte e Abuso . A real incidência de lesão cerebral traumática clinicamente importante após traumatismo craniano leve é desconhecida TCE - Pode Ser Baseada Em Duas Etapas – Primária e Secundaria Primária: A lesão primaria (a lesão do couro cabeludo, do osso, do cérebro e dos vasos cerebrais) e o que acontece na hora do impacto. É devido ao impacto direto do trauma; Pode ser focal ou difusa Secundária: Ocorre minutos, horas ou dias após a lesão primária; Pode piorar o dano neurológico. É causada, na verdade, por hipoxia e hipovolemia. por eventos que ocorrem após a lesão primária e podem exacerbar a gravidade da lesão secundária, sendo os fatores mais fortemente Associados a maus resultados após TCE. As causas mais frequentes são: - Hipoxemia; - Hipercapnia ou hipocapnia; - Hipotensão arterial; - Hipertensão intracraniana (HIC); -Crises convulsivas; - Hipertermia; ABORDAGEM INICIAL O atendimento inicial deve seguir a sequência do “ABCDE”, de acordo com as normas do Suporte Avançado de Vida em Pediatria, da American Heart Association. A sequência do atendimento inicial ao traumatizado é denominada ABCDE, Sendo: A Vias Aéreas / Coluna cervical B Respiração / Ventilação C Circulação / Controle de Hemorragias D Exame Neurológico E Exposição da Vítima / Controle de Temperatura A Vias Aéreas / Coluna cervical Via aérea da Criança é Pequena e Estreita em Relação a Língua Maior Uma Pequena Obstrução Pode Ser Muito Para Uma Criança Tem que Antecipar a Obstrução que pode ser Por Dente, Sangue, Vômitos... Temos que Ter Por Exemplo de Aspirador A Aspiração ou manobra de desobstrução deverá ser rápida e delicada não pode demorar muito por causa de Hipóxia Lactentes Eles respiram mais pelo Nariz Então Aspira-se primeiro o Nariz Depois a Boca. Criança <8 Anos Na Hora de imobilizar deve se colocar coxins na região Dorsal porque o Occipício é maior. Colar cervical muitas vezes não é possível , então deve se improvisar , usando toalhas Lençóis etc.. Porque mesmo sendo colar pequeno se for Lactente Ainda ficará Grande . B Respiração / Ventilação A Criança tem Maior Consumo de Oxigênio e Menor capacidade Pulmonar, O risco de Hipóxia dela é muito Maior Se Necessário Usar Suporte ventilatório com ventilação Bolsa Valva Máscara A parede torácica da criança é mais Complacente onde pode ocorrer um trauma fechado De Tórax sem fratura de costela ou sinais externos. Observar se há distensão das veias do pescoço; - Expor o tórax e avaliar: ventilação, simetria na expansão torácica, presença de sinais de esforço respiratório; - Avaliar constantemente a oximetria de pulso; FRATURA DE UMA COSTELA DEVE SER ENTENDIDA COMO TRAUMA GRAVE COM RISCO DE MORTE C Circulação / Controle de Hemorragias Palpação de Pulso Até 1 Ano Braquial Acima de 1 Ano Carotídeo Ficar Alerto com Sinais de Hipotensão Verificar Por Pressão Arterial Estancar Hemorragia Externa Escala Glasgow Adaptada para Crianças D Exame Neurológico E Exposição da Vítima / Controle de Temperatura Levar Em Consideração Que a Criança tem Menor Quantidade de Tecido Adiposo Tem Mais Superfície Corporal do que Superfície Interna Grande Risco de Hipotermia Por causa desses fatores Anatômicos Só Expor Área de Avaliação e Imediatamente Cobrir a Criança • Durante o transporte, reavaliar sempre as condições do bebê ou criança e oferecer os cuidados adequados. Quando for determinar prioridade de transporte para o bebê ou criança, considere alta prioridade se: • O estado geral da criança não for bom; • O paciente estiver diferente ou apático; • Paciente com vias aéreas comprometidas; • Dificuldade respiratória ou respiração inadequada; • Possibilidade de choque; • Hemorragia descontrolada. Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos. Cuidados Durante o Transporte Intra Hospitalar Quando há lesão no cérebro, por síndrome do bebe sacudido, ou tce Grave ou um Trauma grave na cabeça da criança, ela é encaminhada para fazer uma tomografia de crânio e se precisar uma ressonância magnética para ver extensão da lesão Se contestado a criança será encaminhada para Bloco cirúrgico onde será instalada a Pic (Pressão IntraCraniana), Como é Feito: Por meio de analise da Pressão Liquórica A partir de parafusos cranianos, E cateteres de silicone ou polietileno Também de fibra ótica conectados a monitores No Bloco eles abrem a calota craniana e instalam a pic Posições: Ventricular- Maior Posição Parenquimatosa – Boa Precisão Subdural, subaracnóide, epidural: menor precisão O conteúdo do cérebro é composto por Tecido cerebral 80% , Liquor 10% sangue 10% A Ppc é determinada pela diferença entre PAM e a PIC, E o valor normal é em torno de 50 a 60 mmhg PPC = PAM - PIC A maioria das crianças em coma não apresenta sinais evidentes de hipertensão intracraniana. mas esta pode estar presente e se manifestar somente em fases avançadas Por isso, esses pacientes devem receber reanimação agressiva, incluindo intubação traqueal, sempre com medidas que minimizem o aumento da pressão intracraniana (PIC) causado por procedimentos como analgesia, sedação e bloqueio neuromuscular. Em casos de hipertensão intracraniana evidente, No entanto, Herniação, transtentorial Ou deterioração neurológica não atribuída a fatores extracranianos, medidas específicas para controle imediato da PIC devem ser instituídas. Nesse momento, deve-se realizar, em sequência: Quando temos a admissão de um paciente na unidade hospitalar com história de TCE a primeira medida a ser feita é a estabilização clínica (ABC da vida) e ser colhida uma história sumária com atenção especial aos pontos abaixo: Idade da criança Mecanismo da injúria X fatores protetores Houve perda de consciência? Por quanto tempo? Presença de vômitos? Presença de cefaleia? Distúrbios visuais? Existe algum déficit focal? Os sintomas estão progredindo? Tratamento na UTI pediátrica Após estabilização emergencial, as funções do SNC são continuamente monitoradas pelo exame clínico e pelo monitor de PIC, realizando-se , A avaliação inicial com diagnóstico das lesões associadas ao trauma deve ser rápida e sequencial. Após estabilização emergencial, as funções do SNC são continuamente monitoradas pelo exame clínico e pelo monitor de PIC, realizando-se também oxigenação cerebral com cateter no bulbo da veia jugular. As convulsões devem ser tratadas agressivamente, pois elevam o consumo de oxigênio pelo cérebro; estudos mostram que o uso de fenitoína resultou em melhor evolução. Objetivos • Manutenção da PIC em níveis seguros: – recém-nascidos e lactentes: até 5 mmHg; – crianças: 6 a 15 mmHg; – adolescentes e adultos: < 15 mmHg; • estabilidade hemodinâmica; • estabilidade dos parâmetros de metabolismo cerebral. Triagem: em regiões metropolitanas, as crianças com TCE grave devem ser transportadas diretamente para um centro de trauma pediátrico. Medidas Gerais • Cabeça em posição neutra elevada a 30° para otimizar o retorno venoso. Movimentos de rotação para a direita podem aumentar a PIC mais que para a esquerda; • temperatura corporal: normotermia. Apesar dos poucos estudos, a hipotermia controlada pode ser utilizada para o tratamento da HIC refratária; (HIC ”hipertensão intracraniana” Ocorre quando qualquer um dos três Conteúdos do cérebro se altera em valor” • monitoraçãohemodinâmica: Cateter para PAM e para pressão venosa central (PVC): tratar agressivamente a hipotensão, já que ela é o principal fator que agrava o prognóstico. A ausência de resposta à expansão com volume: dopamina (5 a 15 mcg/kg/min); noradrenalina (0,05 a 1 mcg/kg/min). Se houver disfunção ventricular: associar dobutamina (5 a 15 mcg/kg/min). A HAS pode ser resposta ao aumento da PIC, Por isso não corrigir antes de esclarecer a causa e não utilizar nitroprussiato de sódio; • Manejo Respiratório: intubação quando houver sinais de HIC, escala de coma de Glasgow <8, presença de sofrimento respiratório, hipercapnia ou hipoxemia refratária. Manter a saturação de O2 > 95% e a PaCO2 ~ 30 a 40 mmHg (capnografi a). Evitar hiperventilação empírica; • hemoglobina acima de 10 g/dL e/ou hematócrito acima de 30%; • lidocaína a 1% (1 mg/kg) antes da aspiração da cânula traqueal; • hidratação: 2/3 das necessidades diárias; • glicemia, eletrólitos e osmolaridade sérica a cada 6 horas; • evitar hipo e hiperglicemia; • Na: 140 a 150 mEq/L; • iniciar o suporte nutricional com a alimentação do paciente o mais precocemente possível. Administrar em torno de 30 a 60% do gasto metabólico basal. Temperatura • Evitar hipertermia, pois aumenta o consumo cerebral de O2; • hipotermia: – diminui os níveis de aminoácidos excitatórios; – reduz o consumo de agentes antioxidantes; – diminui a peroxidação lipídica; – atividade anti-inflamatória; – indicação: flacidez, descerebração ou decorticação, em ventilação pulmonar mecânica (VPM), sedado; – 33°C por 24 a 36 horas e reaquecimento gradual de 1°C a cada 3 horas. Crise convulsiva • Ocorre em 10% das crianças com TCE grave; • uso profilático de difenil-hidantoína por 7 dias; • na vigência de crise convulsiva: – benzodiazepínico de ação rápida (diazepam, 0,2 a 0,3 mg/kg/dose); – manutenção com difenil-hidantoína; – pacientes em uso de bloqueadores neuromusculares devem realizar eletroencefalograma (EEG). As recomendações para monitoração da PIC pacientes com TCE grave e com tomografia de crânio alterada: 1- Drenagem liquórica: quando o paciente possuir um cateter intraventricular. 2. Hiperventilação: pode ser necessária por períodos curtos quando existir deterioração neurológica aguda. 3. Manitol: é eficiente em controlar a elevação da PIC e deve ser usado em bolo (10 min) na dose de 0,25 a 1,0 g/kg; tem uma vida média de 3 a 4 horas e efeito maior em 15 a 30 min. Evitar mais de 3 doses diárias. Sua excreção interfere na avaliação da densidade urinária (DU). 4. Furosemida: pode ser usada na dose de 1 mg/kg a cada 6 horas, para diminuir a produção de liquor. Não deve ser usada se existir hipotensão ou osmolaridade > 320 mOsm/L. 5. Barbitúricos: para o controle da HIC refratária em paciente Hemodinamicamente estável. Causam diminuição do metabolismo cerebral com consequente diminuição do FSC e da PIC. 6. Craniotomia descompressiva: tem sido usada em casos de HIC intratável no sentido de evitar a morte com herniação cerebral. 7. Corticosteroides: não existem dados que mostrem vantagens em seu uso, por isso não são indicados. 8. Uso de soluções hiperosmolares: seu uso não está comprovado em pediatria. O NaCl a 3% pode ser utilizado quando a PIC se mantiver acima de 25 mmHg em vigência de tratamento máximo, incluindo hiperventilação controlada e coma barbitúrico. 9. Dexanabinol: atua como removedor de radicais hidroxila e peróxidos (tóxicos) e inibe a produção de fator de necrose tumoral. Possui também efeito anti-hipotensor. Está indicado nas primeiras 6 horas do TCE. Redução na PIC. O Tratamento Cirúrgico no TC pode ser útil no tratamento da descompressão, no sentido de reduzir a PIC, ou no tratamento dos hematomas epidurais, subdurais e intraparenquimatosos. Os hematomas epidurais ocorrem em 6% das lesões cerebrais traumáticas na infância, e geralmente se manifestam 24 a 72 horas pós-trauma. Na drenagem cirúrgica dos hematomas epidurais significantes, como um volume maior que 30 ml e espessura maior de 15 mm, e desvio da linha média maior que 5 mm, a evacuação é sempre necessária. Contudo, nos pequenos hematomas assintomáticos, a abordagem cirúrgica é controversa. Cuidados Com Gesso Se a pele sofreu lesões , verificar se o gesso da criança esta com abertura para avaliar evoluções da lesão Colocar Membro Gessado em uma superfície de apoio Proteger o gesso contra umidades Cuidar para não coçar a pele sob o gesso, pode gerar feridas e lesões Não Molhar Ficar atento a odor fetido no gesso, pode ser sinal de processo infeccioso Obs a FR que pode ocorrer embolia Resgate Uma Enfermeira Falou: O melhor Remédio é Amor e Carinho Alguém Perguntou: E se Não Funcionar? Ela Sorriu e Respondeu: Aumente a Dose. BIBLIOGRAFIA Protocolo Samu SBV Hospital Infantil Sabará – Ed. Sarvier E-book Emergências Pediátricas E-book Abordagem Trauma E-book Segredos em Pediatria E-book Fraturas em Crianças http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1263316-bebes- lideram-internacao-infantil-por Tratado de Pediatria - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 2a EDIÇÃO - Vol II Editora Manole Ltda Curso Online de Pediatria - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA - Modulo I – Emergências - Trauma craniocerebral acessado no endereço http://ava.manoleeducacao.com.br Condutas no paciente com trauma crânioencefálico - Rev Bras Clin Med. Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - Diagnóstico e Conduta no Paciente com Traumatismo Craniencefálico Leve – Jones W., Fraturas e traumatismos das articulações, Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de janeiro, pág. 404. Fraturas em crianças, 3° edição, Editora Manole, São Paulo, Capítulo 5. drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/osteogenese-imperfeita-ossos-de-vidro/ ABOI - Associação Brasileira de Osteogenesis Imperfecta, BrasilEscola - Osteogénese imperfeita ANATOMIA DO RECÉM NASCIDO E DA CRIANÇA: CARACTERÍSTICAS GERAIS Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Condutas no paciente com trauma crânioencefálico - Rev Bras Clin Med. São Paulo, Ministério Das Cidades.Org Vestibular.com Baseado no texto da autora no livro Manual de Urgências e Emergências em Pediatria. http://www.stanfordchildrens.org/en/topic/default?id=anatomy-of-the-newborn-skull-90-P01840 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5494873/ 74 Obrigado!
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