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Deriva continental é uma teoria que versa sobre a evolução das formas das terras emersas ao longo das eras geológicas

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Deriva continental é uma teoria que versa sobre a evolução das formas das terras emersas ao longo das eras geológicas.
 
De acordo com a teoria da Deriva Continental, no passado havia só um continente: Pangeia
Deriva Continental é uma teoria que inicialmente postulou o movimento das massas continentais ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os atuais continentes possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta. Essas observações foram realizadas antes mesmo do conhecimento a respeito das placas tectônicas, o que serviu como uma posterior comprovação da movimentação não só dos continentes terrestres, mas de toda a crosta.
A teoria da deriva continental surgiu há muito tempo, pois desde que o mapeamento de alguns pontos da Terra foi realizado, desconfiava-se que os continentes estavam unidos anteriormente. Francis Bacon, em 1620, sugeriu, por exemplo, que a costa leste do continente sul-americano e a costa oeste da África encaixava-se perfeitamente, dando a ideia de que eles haviam se separado em um passado remoto. Uma observação semelhante a essa já havia sido feita por Abraham Ortelius, em 1596.
E o que era desconfiança tornou-se, século depois, uma teoria científica com argumentos e hipóteses previamente elaborados. Nascia, então, oficialmente, a teoria da Deriva Continental, quando o alemão Alfred Wegener a formulou no ano de 1912. No entanto, tratava-se apenas de uma polêmica teoria que ainda não havia encontrado uma comprovação completa, baseando-se apenas em evidências, como a existência de fósseis e grupos de vegetação semelhantes em áreas separadas por oceanos inteiros.
Wegener defendia que, no passado, havia apenas um único continente: Pangeia (termo que significa “toda a Terra”). Com a sua lenta fragmentação, formaram-se então dois grandes continentes: a Laurásia e a Gondwana. Em seguida, novas fragmentações aconteceram e, em alguns casos, uniões de massas continentais também, a exemplo da inserção da área correspondente ao território da Índia que se juntou à Ásia.
A evolução da deriva continental terrestre
Embora fosse uma teoria baseada em muitos estudos e evidências empíricas, a Deriva Continental de Wegener não foi muito aceita em sua época, pois não se concebia uma ideia que explicasse o motivo da movimentação desses continentes, embora houvesse suspeitas de que a camada superficial terrestre estivesse flutuando sobre uma camada líquida quente, que hoje sabemos ser o manto.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a crosta terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas.
Vale ressaltar que a formação dos continentes atuais não é o processo “final” da deriva continental, uma vez que eles continuam a movimentar-se, porém em uma velocidade de apenas poucos centímetros ao longo de vários anos. Daqui a alguns milhões de anos, é bem possível que a configuração das terras emersas apresente diferenças em relação ao seu estágio atual.
Placas Tectônicas
Por Caroline Faria
Faça os exercícios!
Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são:
 Placa Eurasiática, 
Placa Indo-Australiana, 
Placa Filipina, 
Placa dos Cocos, 
Placa do Pacífico,
 Placa Norte-Americana, 
Placa Arábica, 
Placa de Nazca, 
Placa Sul-Americana, 
Placa Africana, 
Placa Antártica e 
Placa Caribeana.
Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção” que ocorrem na astenosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.
No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico existem cordilheiras que chegam a atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras “Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma, ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.
Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser mais densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última. Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira Andina.
Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas continentais, ou seja, de igual densidade, ocorre o soerguimento de cadeias montanhosas como o Himalaia, por exemplo, que está na zona de convergência das placas continentais Euro-asiática e Arábica.
1. GEOGRAFIA
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3. GEOLOGIA
Placas Tectônicas
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As Placas tectônicas formam a camada externa e sólida da Terra denominada litosfera, onde estão os continentes e oceanos.
Esta camada é constituída por sete principais placas rochosas rígidas que mudam de posição e se encaixam como um quebra-cabeças.
Ao movimento das placas são atribuídos a formação das cadeias de montanhas, vulcões, terremotos, tsunamis, paisagens e o mapa do planeta.
Principais Placas Tectônicas
A denominação placa tectônica é um conceito que trata da história geológica da Terra. As principais placas tectônicas são:
· Placa Africana
· Placa da Antártida
· Placa Australiana
· Placa Euroasiática
· Placa do Pacífico (rodeada pelo Círculo de Fogo do Pacífico)
· Placa Norte-americana
· Placa Sul-americana
Há, ainda, as placas menores, denominadas: Placa Adriática, Placa da Anatólia, Placa Arábica, Placa Caribeana, Placa da Carolina, Placa de Cocos, Placa Leste-Americana, Placa de Gorda, Placa Helénica, Placa Indiana, Placa Indo-Australiana, Placa Iraniana, Placa Juan de Fuca, Placa de Nazca, Placa das Filipinas, Placa da Somália, Placa de Scotia, Placa de Sunda e Placa de Tonga.
Limites das Placas Tectônicas
Há três tipos de limites de placas tectônicas: Divergentes (que definem a zona de construção da crosta), Convergentes (definidas na zona de destruição da crosta) e Conservativos (onde estão as falhas transformantes).
Limites Divergentes
Ocorre quando as placas traçam o movimento de distância uma das outras provocando o “nascimento” de uma nova crosta oceânica.
O movimento é traçado no sentido horizontal. Esse limite é definido em três estágios, sendo o primeiro a abertura de um oceano que ocorre com a fratura da crosta, a invasão da água e formação de lagos salinos. Nesta fase, há intensa atividade vulcânica.
No segundo estágio, a fragmentação é total e há formação de dois continentes efetivamente separados por um oceano. A atividade vulcânica persiste pela ascensão do magma.
É permanência da atividade do magma que define a chegada ao terceiro estágio, denominado formação de oceano. O principal exemplo do limite Divergente em seus três estágios está no Oceano Atlântico, que separaEuropa, África e América.
A divisão dos continentes começou há 180 milhões de anos a uma velocidade média de 1 centímetro por ano.
VEJA TAMBÉM: Camadas da Terra
Limites Convergentes
Esta é a definição para o movimento de colisão de uma placa sobre a outra. Existem três tipos de convergência entre as placas tectônicas e são: oceânica-continental, continental-continental e oceânica-oceânica.
A convergência oceânica continental ocorre quando há porções profundas nos oceanos e as placas se encontram e é possível a formação de vulcões.
Já na convergência continental-continental, uma placa “mergulha” sobre a outra e as consequência principal é a formação de cadeias de montanhas.
Limites Conservativos
O limite Conservativo ocorre em áreas com deformação em que as placas deslizam uma em relação à outra sem divergência ou convergência.
Quando a energia concentrada ao longo desses limites é liberada, há movimentação das placas, e pode haver terremotos dos chamados focos rasos, que são os de maior poder de destruição.
1. GEOGRAFIA
Pangeia
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A “Pangeia” (do grego Pan “todo”, e Gea ou Geia, “terra”) que significa “Toda a Terra”, foi uma colossal massa sólida que formava um único continente, o qual, por sua vez, era cercado por um único oceano, o Pantalassa.
Ilustração segundo a Teoria da Deriva Continental
Esta massa continental se formou até o final do período Permiano (último período da Era Paleozoica), entre 300 a 250 milhões de anos, quando finalmente se dividiu em outros continentes.
Principais Características
Como era uma única massa terrestre, a Pangeia possuía atmosfera bem definida: cercada por água em todas as direções, as temperaturas costeiras eram mais úmidas e suaves; contudo, na medida em que nos aproximávamos do interior do continente, o clima se tornava mais quente e seco, com a incidência de desertos no centro.
Contudo, na passagem do período Permiano para o período Triássico, tem início uma ruptura que divide a Pangeia em dois novos continentes, a saber, Laurásia (América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico), na parte norte, e Gondwana (América do Sul, África, Austrália e Índia) na parte sul, criando entre eles uma imensa fissura e, com isso, um novo oceano, o Tethys.
Por fim, a aproximadamente 65 milhões de anos atrás, a Gondwana e a Laurásia começaram a se dividir e originaram os continentes atuais conforme os vemos. Apesar disso, alguns cientistas acreditam que este fenômeno de transformação ainda está em andamento.
Teoria do Surgimento da Pangeia
A suposição que apregoa a existência da Pangeia se baseou na teoria da “Deriva Continental”, na configuração das costas africana e americana, bem como na afinidade ancestral entre os climas e estrutura das rochas nessas regiões, reforçada pelo registro fóssil que comparou os esqueletos encontrados na região brasileira e africana.
Assim, o alemão Alfred Lothar Wegener (1880-1930) e o australiano Eduard Suess (1831-1914), geólogos e meteorologistas, defenderam – e foram duramente criticados – que os continentes modernos já foram unidos num formidável supercontinente, denominado Pangeia em 1915, quando foi apresentada a hipótese de que, há centenas de milhões de anos (entre 250 e 200 milhões) teria se iniciado a divisão deste supercontinente em porções continentais menores, formando inclusive as grandes cadeias montanhosas.
Em tese, as massas continentais, muito mais leves e formadas por silício e alumínio, se locomoveram paulatinamente sobre o subsolo oceânico de basalto, migrando horizontalmente para Leste (Laurásia) e para Oeste (Gondwana). Vale destacar que esta tese só ganhou crédito a partir de 1940 e foi confirmada apenas em 1960.
Bacias hidrográficas do Brasil
Publicado por: Wagner de Cerqueira e Francisco em Geografia Física do Brasil1 Comentário
Bacia hidrográfica corresponde a uma área drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A topografia do terreno é responsável pela drenagem da água, além de ser responsável por delimitar as bacias, ou seja, as partes mais altas do relevo determinam para onde as águas da chuva irão escoar. 
O Brasil é um país privilegiado quando o assunto é disponibilidade de água-doce – 14% das reservas mundiais de água-doce estão no território brasileiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o país possui 12 bacias hidrográficas, que estão distribuídas por todo o território nacional. Veja a localização no mapa e as principais características de cada uma delas:
Bacias hidrográficas do Brasil
Bacia Hidrográfica Amazônica
É considerada a maior bacia hidrográfica do planeta, responsável por drenar água de uma área de aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², apresentando grande potencial para geração de energia hidrelétrica, além de possuir características propícias para o transporte fluvial. 
Bacia Hidrográfica do São Francisco 
Importante meio de ligação entre as Regiões Nordeste e Sudeste, a bacia do São Francisco possui cerca de 640 mil quilômetros quadrados. Apresenta extensos trechos navegáveis, além de grande potencial hidrelétrico. O garimpo, a mineração, a irrigação e a poluição hídrica ameaçam a qualidade dos rios dessa região. 
Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia 
Com 967.059 quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica exclusivamente brasileira. Seu potencial energético é explorado, com destaque para a usina hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará. 
Bacia Hidrográfica do Paraná 
A bacia do Paraná, presente no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, possui rios de planalto e encachoeirados, perfeitos para a instalação de hidrelétricas. Esse potencial é aproveitado pelas usinas de Ilha Solteira, Itaipu, Capivari, Engenheiro Sérgio Mota, Água Vermelha, etc. 
Bacia Hidrográfica do Parnaíba 
Abrangendo uma área de aproximadamente 340 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção oeste do Ceará. Os principais rios são o Balsas, Uruçuí-Preto, Gurgueia, Longá, Poti e Canindé. 
Bacia Hidrográfica do Uruguai 
Essa bacia está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O principal rio, o Uruguai, nasce da confluência dos rios Canoas e Pelotas. Suas características são propícias para a construção de usinas hidrelétricas. 
Bacia Hidrográfica do Paraguai 
A bacia hidrográfica do Paraguai é típica de planície, apresentando grandes extensões para navegação. No Brasil, ela está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). 
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental 
A bacia do Atlântico Nordeste Oriental é responsável por drenar água de uma área de 287.348 quilômetros quadrados, compreendendo os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Os principais rios são o Beberibe e Capibaribe, além do Jaguaribe, considerado o maior rio intermitente (temporário) do mundo. 
Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental 
Situada nos estados do Maranhão e Pará, essa bacia hidrográfica possui 254.100 quilômetros quadrados. Os principais rios perenes são: Mearim, Itapecuru e Turiaçu. 
Bacia Hidrográfica Atlântico Leste 
A bacia do Atlântico Leste, com 374.677 quilômetros quadrados, abrange territórios de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. O Rio Jequitinhonha se destaca nessa área de drenagem. 
Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste 
Formada pelos rios Doce, Itapemirim, São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul, entre outros, a bacia hidrográfica do Atlântico Sudeste está presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, correspondendo a uma área de 229.972 quilômetros quadrados. 
Bacia Hidrográfica Atlântico Sul 
Com predominância de rios de pequeno porte, essa bacia hidrográfica possui 185.856 quilômetros quadrado. Seus rios deságuamno Oceano Atlântico.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
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Agentes endógenos do relevo
Os agentes endógenos do relevo são os elementos que atuam na transformação das formas externas a partir do interior da Terra.
 
As áreas montanhosas são formadas, na maioria dos casos, por agentes endógenos do relevo
O relevo – modelado superficial da Terra – não é um elemento natural estático, mas é essencialmente dinâmico, embora nem sempre percebamos. Ao longo do tempo geológico, ele sofre com sucessivas e ininterruptas transformações que lhe dão novos contornos e novas características morfológicas, estruturais e de composição. Isso ocorre porque ele é continuamente transformado por diversos fatores, chamados de agentes de transformação do relevo ou, simplesmente, em agentes do relevo.
Os agentes endógenos do relevo são, portanto, os elementos naturais que alteram a forma do modelado superficial terrestre a partir de seu interior e, por isso, são também chamados de agentes internos de transformação do relevo. Esses agentes, mais precisamente, são: o tectonismo, o vulcanismo e os terremotos, de modo que os dois últimos encontram-se diretamente influenciados pelo primeiro.
1. Tectonismo
O tectonismo é conceituado como o conjunto de fenômenos relativos ao movimento das placas tectônicas, que nada mais são dos que as várias fissuras pelas quais se segmenta a crosta terrestre. A interação entre as diferentes placas provoca uma série de transformações gradativas nas formas de relevo, com a alteração, em muitos casos, da composição das rochas.
Em muitos casos, o choque entre duas placas tectônicas provoca a formação de áreas inclinadas e caracterizadas por serem composições geologicamente jovens, ou seja, formadas há cerca de 300 ou 400 milhões de anos. É o caso, por exemplo, da Cordilheira dos Andes (América do Sul), do Himalaia (na Ásia) e dos Alpes (na Europa), além de outros conjuntos de cadeias montanhosas, todas elas formadas em áreas de encontro entre duas placas. Em áreas onde predomina o tectonismo, podem ser formadas também as fossas oceânicas, que compõem os pontos mais profundos do oceano terrestre.
2. Vulcanismo
Nos pontos de choque e interação entre placas tectônicas é comum também a ocorrência de vulcanismos, que são importantes agentes de formação e alteração do relevo. Afinal, o magma expelido pelos vulcões na forma de lava nada mais é do que as rochas em temperaturas superiores ao ponto de fusão. Quando esse magma atinge a superfície, que apresenta temperatura ambiente, ele solidifica-se e converte-se em rochas, classificadas em ígneas extrusivas.
As formas de relevo oriundas das ações do vulcanismo são também consideradas geologicamente jovens, uma vez que as áreas mais antigas com esse tipo de gênese foram desgastadas pelos agentes externos do relevo, dando origem a solos muito férteis.
3. Terremotos
Os terremotos ou abalos sísmicos são movimentações abruptas da crosta terrestre, também causadas pela interação entre placas tectônicas, sobretudo por acomodações geológicas em pontos de contatos e a consequente liberação de energia. Eles promovem transformações abruptas no relevo, quase nunca previsíveis, embora ocorram em maior quantidade nas áreas de encontro entre duas placas.
Como se pode imaginar, as áreas impactadas por esse fenômeno sofrem com muitos estragos superficiais, podendo afetar locais de habitação humana e gerar grandes tragédias com muitos mortos. Em áreas oceânicas, os impactos gerados pelos terremotos podem provocar a formação de grandes tsunamis.
Agentes exógenos do relevo
Os agentes exógenos do relevo são os elementos naturais que alteram as formas superficiais a partir de processos externos, como o intemperismo e a erosão.
 
Os agentes externos modificam e ajudam a esculpir as paisagens e suas formas
Ao observar as diferentes paisagens do nosso planeta, podemos fazer, entre outras constatações, a verificação óbvia de que o relevo terrestre apresenta diferentes formas ao longo de sua extensão. A grande questão é: por qual razão isso ocorre? Essa dinâmica está associada ao fato de o relevo estar sempre em processo de transformação, causada principalmente por uma série de elementos naturais, que são chamados de agentes de transformação do relevo.
Os agentes exógenos do relevo – também chamados de agentes externos – são aqueles que atuam acima da superfície, modificando-a gradualmente pelo desgaste, na maior parte dos casos, das composições geomorfológicas superficiais.
Os agentes externos do relevo mais preponderantes são as águas (fluviais, pluviais, marítimas etc.), os ventos e as alterações climáticas, que ocasionam dois principais processos: o intemperismo e a erosão. Por esse motivo, esses elementos citados são, por vezes, chamados de agentes intempéricos ou agentes erosivos.
1. A ação da água no relevo
A água é um dos elementos naturais que mais provocam desgaste nos solos e nas formas de relevo, intensificando, muitas vezes, processos de sedimentação, ou seja, a transformação de grandes corpos rochosos em pequenas partículas, que são posteriormente transportadas.
As águas das chuvas desgastam o relevo desde o impacto das gotas sobre os solos até a “lavagem” superficial que provoca a remoção e transporte dos sedimentos gerados. Já as águas dos rios atuam em processos erosivos ao longo de suas margens, além de serem responsáveis pelo transporte de material sedimentar das áreas continentais para os oceanos. As águas dos mares atuam, principalmente, na modificação das formas de relevo litorâneas, incluindo o processo de formação da areia das praias.
2. A ação dos ventos sobre o relevo
Os ventos possuem um poder de desgaste e erosão menor do que o da água, mas também geram gradativas alterações sobre o relevo terrestre. São responsáveis pelos processos de erosão eólica e também pelo transporte de sedimentos. Em muitos casos, os ventos originam belas paisagens, como rochas e composições superficiais “perfuradas” pelos ventos ao longo do tempo ou até convertidas em formas de taça.
Rocha em forma de taça originada pela ação dos ventos sobre o relevo
3. Ação do clima sobre o relevo
Da mesma forma que o relevo pode ser um fator climático, o clima também pode ser visto como um agente de transformação do modelado superficial da Terra, o que revela o caráter dinâmico e, ao mesmo tempo, dialógico entre esses elementos naturais. Sua interferência pode acontecer tanto por meios indiretos, como a distribuição das chuvas e da neve, que, por sua vez, modificam a superfície, quanto por vias diretas.
As mudanças de temperatura, por exemplo, intensificam os processos de intemperismo dos solos e das rochas por interferirem em processos de dilatação térmica, o que provoca a formação de quebras ou rupturas. Períodos de secas severas e prolongadas também podem ocasionar graves impactos sobre a composição dos solos.
Processo de intemperismo ocasionado pelo tipo climático e outras possíveis variáveis
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o
Intemperismo
O intemperismo é um processo que representa o caráter dinâmico do solo e das rochas.
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia Física0 Comentários
 
Transformações do solo decorrentes do intemperismo
O intemperismo é o processo de transformação e desgaste das rochas e dos solos, através de processos químicos, físicos e biológicos. Sua dinâmica acontece através da ação dos chamados agentes exógenos ou externos de transformação de relevo, como a água, o vento, a temperatura e os seres vivos.
O processo de desagregação das rochas provocado pelo intemperismo provoca o surgimento de pequenas partículas de rochas, chamadas de sedimentos. São exemplos de sedimentos as areias da praia, a poeira, entre outros elementos. Eventualmente, sob as condições físico-químicas necessárias, esses sedimentos vão dar origem às rochas sedimentares. Esse mesmo processo é o que origina também aos solos, que nada mais são do que um amontoado de sedimentos oriundos da desagregação de rochas.
Existem três tipos de intemperismo: o físico, o químicoe o biológico.
Intemperismo físico: consiste na ocorrência de processos que são responsáveis pelas fragmentações ou fissuras nas rochas, separando minerais antes ordenados de forma coesa e transformando uma superfície então homogênea em uma rocha descontínua. Os principais agentes responsáveis pelo intemperismo físico são a água (e seus processos de evaporação, congelamento etc.), as variações de umidade e temperatura, entre outros.
Intemperismo químico: é caracterizado pelas transformações químicas oriundas das diferenças de pressão e temperatura das rochas. O ambiente em que as rochas se formam costuma ser diferente da superfície terrestre. Dessa forma, quando essas formações rochosas afloram, encontram condições e elementos como água e oxigênio que tornam os seus minerais quimicamente instáveis. Assim, para se estabilizarem, eles passam por transformações químicas, alterando assim a sua composição. Pode-se observar, nesses casos, a modificação dos solos ou das rochas, quando esses mudam as suas aparências ou sua composição, ficando mais úmidos ou mais secos, por exemplo.
Intemperismo biológico: é o processo de transformação das rochas a partir da ação de seres vivos, como bactérias ou até mesmo animais. Incluem-se nesse processo as raízes das árvores, as ações de bactérias, a decomposição de organismos ou excrementos, entre outros.
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Relevo Brasileiro
Informações sobre o relevo do Brasil, classificação, unidade de relevo no Brasil, influência no clima, geografia física, montanhas, escarpas, falhas, dobras, depressões, planícies e planaltos, pontos culminantes do Brasil, erosão, mapa do Brasil
Pico da Neblina: ponto mais alto do Brasil
 
Introdução 
 
O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958,  essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
 
Classificações de relevo 
 
Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
 
Características do relevo brasileiro 
 
O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semiárido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.
 
O relevo brasileiro apresenta-se em: 
Planaltos –  superfícies com elevação e aplainadas, marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.
Planícies –  superfícies relativamente planas, onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. 
Depressão Relativa – fica acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas –  elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.
 
 
Pontos Culminantes do Brasil (fonte: IBGE - 2015)
 
- Pico da Neblina: 2.995,30 metros (Serra do Imeri, Amazonas)
 
- Pico 31 de Março: 2.974,18 metros (Serra do Imeri, Amazonas)
 
- Pico da Bandeira: 2.891,32 metros (Serra do Caparaó, Minas Gerais/Espírito Santo).
 
- Pico Pedra da Mina: 2.798,06 metros (Serra da Mantiqueira, Minas Gerais/São Paulo).
 
- Pico das Agulhas Negras: 2.790,94 metros (Serra da Mantiqueira, Minas Gerais/Rio de Janeiro).
 
- Pico do Cristal: 2.769,05 metros (Serra do Caparaó, Minas Gerais).
 
- Monte Roraima: 2.734,05 metros (Serra de Pacaraima, na fronteira entre o Brasil, Guiana e Venezuela).
 
Mapa do Brasil Físico (Relevo)
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo da água
 
O ciclo da água é essencial à vida
A água, molécula formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O), muda constantemente de estado físico. Em seu pequeno ciclo, a água líquida – presente em rios, lagos, geleiras, oceanos e até mesmo no solo – graças à energia solar, sofre evaporação, formando vapor de água. 
Nas regiões mais altas e frias da atmosfera, o vapor de água se condensa, dando origem a nuvens; e em alguns casos, ele se resfria tanto que se solidifica, formando pedras de gelo ou neve.
Após este processo, as nuvens se precipitam, devolvendo à superfície do planeta a água na forma líquida, chuva de granizo ou neve. 
Entretanto, sabemos que os seres vivos também participam deste processo. Neste caso, falamos em grande ciclo da água. Neste, consideramos, além das etapas citadas anteriormente, o fato de que os seres vivos liberam água por meio da transpiração, respiração, e também nas fezes, urina e em processos de decomposição; e a consomem, seja por intermédio de raízes, pela absorção cutânea, ou ingestão. 
No organismo dos seres vivos, a água é utilizada em processos de síntese de substâncias orgânicas e atua como solvente e reagente de uma gama de reações químicas que ocorrem em nível celular. 
Considerando estes fatos, podemos perceber que a água é extremamente importante para a manutenção da vida na Terra, sendo válido nos lembrar de que somente 1% desta se encontra em estado líquido e disponível para todos estes processos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
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Ciclo da Água
O que é, evaporação, chuvas, ciclo hidrológico, importância
Ciclo da Água: grande importância para a manutenção da vida na Terra
 
O que é 
O ciclo da água é o movimento que ela faz na natureza. Este movimento é infinito e circular. Ele ocorre através do processo de evaporação das águas da superfície (rios, lagos, oceanos, etc) do planeta Terra e também pela transpiração dos seres vivos.
 
Processo 
O vapor de água, proveniente da evaporação, forma as nuvens na atmosfera. Quando estas nuvens ficam sobrecarregadas e atingem altitudes elevadas ocorrem as chuvas. Estas se formam, pois a temperatura cai e a água transforma-se em líquido (condensação).
 
Esta água que cai nas chuvas vai parar nos oceanos, rios e lagos. Depois, a água vai evaporar novamente, formando assim o ciclo da água mais uma vez.
 
Importância
O ciclo da água é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta Terra. É através do ciclo hidrológico que ocorrem a variação climática, criação de condições para o desenvolvimento de plantas e animais e o funcionamento de rios, oceanos e lagos.

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