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Farmacodinâmica: Estudo dos Efeitos dos Fármacos

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12/03/2020
1
FARMACOLOGIA
Farmacodinâmica
PARTE I
Farmacocinética X Famacodinâmica
2
FÁRMACO ORGANISMO
Farmacocinética
-Administração
-Absorção
-Distribuição
-Metabolismo
-Excreção
Farmacodinâmica
-Local de Ação
-Mecanismo de Ação
-Efeitos Produzidos
Concentração no Local do Receptor
1
2
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2
Farmacodinâmica
• Estudo das ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de
ação sobre o organismo.
AÇÃO
alterações bioquímicas
alterações fisiológicas
modificação da função celular
AÇÃO FARMACOLÓGICA
eficácia do medicamento X reações adversas 
Ação Específica
combatem diretamente a causa da patologia
Ex.: antibióticos, antifúngicos 
Ação Inespecífica
apenas aliviam manifestações clínicas
Ex.: antiinflamatórios, anti-ácidos
Farmacodinâmica
• Fármacos não criam funções. Fármacos modulam funções já
existentes no organismo.
• Sítio de Ação = Biofase
• Local de atuação das moléculas de determinado fármaco.
• Extracelular, Intracelular ou na superfície da membrana.
(enzimas sangue) (MAO) (proteína membrana bactéria G+, penicilina)
• Receptor (alvo farmacológico)
• Elemento orgânico macromolecular.
• Local de interação das moléculas do fármaco.
• Proteínas, enzimas ou até ácidos nucléicos.
Os fármacos agem sobre
proteínas alvos:
- Receptores;
- Enzimas;
- Carregadores;
- Canais iônicos.
3
4
12/03/2020
3
Farmacodinâmica
• Segundo pesquisas, cada célula do nosso organismo teria em
média 10 receptores de membrana.
• Receptor – 2 estados conformacionais:
• Ativo X Inativo
• Independente da ligação com o fármaco
• Ligação fármaco - receptor
• Características estruturais
• Características conformacionais
• Afinidade e complementariedade
Farmacodinâmica
• Principais proteínas-alvo para ligação das drogas:
• Enzimas (catalisadores biológicos)
• Moléculas transportadoras
• Canais Iônicos
• Receptores (proteínas da membrana celular)
• Muitos mecanismos ainda não são elucidados.
• Existe predileção por outras proteínas-alvo
Colchicina Antigotoso
(Gota: excesso de ác. Úrico)Não influi nas concentrações 
de ácido úrico no organismo
AFINIDADE pela tubulina (proteína mucrotubular)
Evita a movimetaçao de granulócitos para as áreas inflamadas DOR E INFLAMAÇÃO
5
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12/03/2020
4
Especificidade das Drogas
• Função terapêutica segura  fármaco deve ser
específico para determinada célula ou tecido.
• “Elevada especificidade de sítio de ligação”.
• Proteínas (receptores) – elevado grau de especificidade
• Reconhecem os ligantes e ignoram demais moléculas
• Quanto maior a especificidade, maior a segurança.
• Nenhum fármaco possui TOTAL especificidade pelo
sítio-alvo.
Especificidade das Drogas
Quanto MENOR a potência
Maior a dose necessária
Maior a probabilidade de ligação a sítios de ação não 
primários
EFEITOS COLATERAIS
7
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5
Eficácia X Potência
9
Mecanismos de Ação dos Fármacos
• As drogas podem atuar em níveis diferentes
• EXEMPLO
• Mecanismo de Ação da rifampicina (antibiótico – tuberculose):
• Nível Molecular: liga-se a polimerase do ácido ribonucléico e
bloqueiando-a e danificando o RNA da micobactéria.
• Nível Celular: impede a síntese do RNA bacteriano.
• Nível Tecidual: impede o dano do tecido pulmonar resultante da
infecção.
• Nível Sistêmico: impede a perca progressiva da função respiratória.
10
9
10
12/03/2020
6
Aspectos Quantitativos da Interação Fármaco-
Receptor
• Para observação da ação farmacológica:
• Necessária formação do complexo fármaco-receptor.
• A Lei da Ação das Massas afirma que a magnitude da resposta
produzida pelas moléculas de um fármaco é proporcional ao número de
receptores ocupados por as mesmas.
A elevação da concentração plasmática (x)
eleva a ocupação fracionada dos receptores (y)
e aumenta a resposta farmacológica ou efeitos tóxicos.
O
cu
pa
çã
o 
fr
ac
io
na
da
Concentração (escala log) x
y
Precisamos entender...
• Atividade intrínseca (IA/ α) = eficácia
• Termos utilizados para se referir à habilidade de um
complexo D-R de produzir uma resposta máxima funcional.
• Afinidade:
• Medida da habilidade de uma droga se ligar ao receptor.
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12
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7
Farmacodinâmica
Representação do Modelo de Chave-Fechadura no processo de 
reconhecimento de um ligante ao seu sítio receptor biológico. Capacidade de ligação 
com o receptor.
Capacidade de deformar
o receptor e ativá-lo.
Curva Resposta
Efeito
Dose
α=1 / Agonista Pleno
- Morfina 
α=1 / Agonista Parcial
- Codeína
- Depende da Atividade Intrínseca (α)
AGONISTAS X ANTAGONISTAS
α=1 α=0
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Agonistas X Antagonistas
• Os fármacos atuam como agonistas ou antagonistas.
• Dependente da afinidade e atividade intrínseca.
• Agonistas: substância endógena ou fármaco que interage com
o receptor específico provocando uma resposta fisiológica ou
farmacológica típica do receptor envolvido.
• Antagonista: possui afinidade pelo receptor, liga-se, porém o
bloqueia para funções fisiológicas ou ainda, proporciona os
efeitos opostos da ação daquele receptor.
Agonistas X Antagonistas
Antes do fármaco Agonista Antagonista
Molécula 
orgânica
Molécula 
orgânica
Agonista
Molécula 
orgânica
Antagonista
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9
EFEITO
ACELERAR DESACELERAR
AGONISTA ANTAGONISTA
TIPOS:
1- COMPLETO
2- PARCIAL
3-INVERSO
TIPOS:
FARMACOLÓGICOS
1- Competitivo
2- Não competitivo
FISIOLÓGICO
FUNCIONAL
METABOLICO
Agonistas X Antagonistas
Agonistas
• Agonista é uma determinada molécula que se liga através
de interações químicas a um determinado receptor (que
pode ser específico para esta molécula ou não), e
desencadeia respostas celulares a fim de exercer um
determinado efeito.
J.N.M: Ação da acetilcolina na fenda
sináptica, ela se liga aos seus receptores
nicotínicos), promovendo a P.A e
a contração muscular.
17
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10
EFEITO MÁXIMO
AGONISTA
TIPOS:
1- COMPLETO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM EFICÁCIA MÁX.
AGONISTA COMPLETO: ativa
completamente os receptores
Velocidade
máxima de 
saturação
enzimática
Vmax
[substrato]
Km
| | | |
| | |
1 2 3 4 5 6 7
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20
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NÃO OCORRE O EFEITO 
MÁXIMO
AGONISTA
TIPOS:
1- COMPLETO
2- PARCIAL
AFINIDADE EFICÁCIA 
SIM EFICÁCIA MÁX.
SIM NÃO 100%
AGONISTAS PARCIAIS:
Mesmo ocupando todos receptores NÃO consegue obter
um efeito máximo
NÃO APRESENTA 
EFICÁCIA:INATIVA O RECEPTOR
AGONISTA
TIPOS:
1- INTEGRAL
2- PARCIAL
3-INVERSO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM EFICÁCIA MÁX.
SIM NÃO 100%
SIM NÃO:INATIVA O 
RECEPTOR
Vou ficar aqui
parado por
quanto tempo 
heim? Interage com o receptor
fazendo com que ele seja
impedido da ativação
espontânea
21
22
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Antagonismo
• O antagonista é uma molécula que vai se ligar a este receptor
e impedir que a célula desencadeie toda essa resposta.
• Podem ser do tipo reversível ou não-reversível.
Antagonismo competitivo – a molécula atua se ligando no mesmo sítio de
ligação do receptor que o agonista se ligaria. Assim, ele ocupa o espaço e
não deixa que ocorra a ligação agonista/receptor.
Antagonismo não competitivo (alostérico) – toda proteína possui um sítio
ativo, que é o local onde ela reconhece o seu substrato. Como os
receptores (neste caso), são proteínas transmembrana, o antagonismo
alostérico acontece quando uma molécula se liga em outro local da
proteína (que não seja o sítio ativo), provocando uma mudança na
conformação da estrutura proteica, o que faz com que ocorra uma redução
da afinidade do receptor pelo agonista.
ANTAGONISTA
TIPOS:
1- COMPETITIVO
2- NÃO COMPETITIVO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM NAO
ANTAGONISTAS 
COMPETITIVOS
Antagonista Competitivo: antagonista
luta pelo mesmo sítio receptor (local
de ligação) que o agonista se ligaria.
agonista
23
24
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13
Velocidade
máxima de 
saturação
enzimática
Vmax
[substrato]
Km
ANTAGONISTAS 
COMPETITIVOS
| | | |
| | |
1 2 3 45 6 7
Diminuem a potência
do agonista
LIGAÇÃO ALOSTÉRICA
ANTAGONISTA
TIPOS:
1- COMPETITIVO
2- NÃO COMPETITIVO
AFINIDADE EFICÁCIA
SIM NAO
ALOSTÉRICA NÃO
ANTAGONISTAS 
NÃO-COMPETITIVOS
O antagonista não luta pelo mesmo
sítio de ligação no receptor. Ele liga-se
a um segundo local no receptor (sítio
ostalérico) que é diferente daquele
ocupado pelo agonista e assim, é capaz
de inibir o receptor.
25
26
12/03/2020
14
Velocidade
máxima de 
saturação
enzimática
Vmax
[substrato]
Km
ANTAGONISTAS 
NÃO-COMPETITIVOS
| | | |
| | |
1 2 3 4 5 6 7
Diminuem a eficácia
do agonista
ANTAGONISTA COMPETITIVO E NÃO 
COMPETITIVO
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Antagonismo
• Antagonismo Fisiológico:
• Termo errôneo. Trata da capacidade de agonistas de ação contrária
inibirem um a resposta do outro. Possuem sítios de ação diferentes e
não ocorre interferência entre seus mecanismos de ação.
Exemplo 2: Insulina para reverter efeitos hiperglicemiantes causados por 
glicocorticóides.
Acetilcolina
Relaxamento da musculatura
Norepinefrina
Contração da musculatura
29
Antagonismo
• Antagonismo Funcional:
• Dois fármacos atuam no mesmo sítio de ação farmacológico, mas em
sentidos opostos no desencadeamento de uma resposta celular.
Histamina
Broncoconstritora
Isoprenalina
Broncodilatação
Região de Ação: musculatura brônquica. 30
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Antagonismo
• Antagonismo Metabólico:
• O antagonista é um análogo estrutural do metabólito normal da célula.
Inibe a ação do metabólito normal por competir pelo mesmo sítio
receptor. (URSUPOU o LIGANTE)
• Ex.: alopurinol (estimula o metabolismo do ác. Fólico) X metotrexato
(inibe o metabolismo de ác. Fólico).
Antimetabólito
31
Referências Bibliográficas
• GOODMAN, L. S., GILMAN, A. As bases 
farmacológicas da terapêutica. 11ª ed. Editora 
Guanabara: Rio de Janeiro, 2006.
• SILVA, P. Farmacologia, 8ª ed. Editora Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, 2012. 
32
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