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Relatorio Psicopatologia (1) - modelo CRP

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Universidade Paulista - UNIP
Curso de Psicologia - ICH
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
LOCAL
ANO
Universidade Paulista - UNIP
Curso de Psicologia - ICH
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
Estagiários: 
Professora Supervisora: 
local
ano
I. IDENTIFICAÇÃO
I. Relatório Psicológico
II. Entrevistado: R.F, 54 anos, feminino, casada.
III. Solicitante: Universidade Paulista - UNIP / Curso de Psicologia – ICH
IV. Finalidade: Relatório psicológico de entrevista estruturada, utilizando questionário Lázarus (1980), como requisito parcial de nota para disciplina de Psicopatologia Especial. 
V. Autores: – RA: ,– RA:, estagiárias de Psicopatologia Especial, orientadas e supervisionadas pela Professora– CRP: 
II. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
 Foi realizada uma entrevista com o indivíduo diagnosticado com transtorno depressivo persistente. Ele descreve que tal transtorno teve seu início há 14 anos e apresenta sofrer com sintomas como sentimento de tristeza, incapacidade, fraqueza, sentimentos de inferioridade, dificuldade de concentração, insônia, ansiedade, fadiga, entre outros, na maior parte do tempo. Segundo relatado por ele o transtorno de depressão persistente ocorreu em uma época em que estava passando por alguns conflitos conjugais.
III. PROCEDIMENTOS
 Em primeiro momento foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que é o documento mais importante e garante ao participante o respeito aos seus direitos, onde apresenta os objetivos da entrevista, benefícios e riscos. (CEP,2017). 
 Foi realizada uma entrevista estruturada na residência do indivíduo, no interior de Goiás, nas datas 10 e 11 de novembro de 2019. Sua duração teve cerca de 30 minutos em cada data, no qual foi utilizado o questionário Lárazus (1980), cujo objetivo deste questionário é obter um retrato abrangente da história de vida do sujeito entrevistado. 
 Por questão de o indivíduo ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico no ano de 2018 e por esta razão sofrer com dificuldades na fala, memória e raciocínio, os entrevistadores sugeriram que a entrevista fosse consistida em dois momentos diferentes prezando o respeito e as limitações do entrevistado para não o cansar. 
IV. ANÁLISE 
 A entrevista aconteceu na casa do entrevistador nos dias 10 e 11 de novembro, onde no primeiro dia o horário foi de 15:15 às 15:45 e no segundo dia de 12:50 às 13:20 horas. Durante a entrevista através do questionário de Lazarus (1980) foi possível conhecer um pouco da história de vida do indivíduo e das possíveis causas que levaram ao desencadeamento do transtorno depressivo persistente. Segundo relatado por ele, passou toda sua infância residindo em fazenda, veio de família simples e teve uma boa criação dos pais, e como resultado, sempre teve um ambiente familiar muito saudável. Seus pais sempre foram muito religiosos, e por isso, desde seu nascimento segue a doutrina da igreja, sendo uma pessoa de muita fé. Por vir de uma família muito rígida e tradicional e pelas dificuldades enfrentadas, sua vida escolar foi concluída apenas até o ensino fundamental II, pois o pai não via necessidade de suas filhas concluírem os estudos, pois para ele, a mulher deveria constituir uma família, ser do lar e cuidar dos filhos e marido. Alguns anos após se casar, passou a enfrentar conflitos conjugais e por ter diversas decepções com seu com companheiro, ocasionando em contradições ao que foi lhe ensinado desde pequena sobre a constituição de família, relatando que supostamente foi à causa do desenvolvimento do transtorno. Após o diagnóstico, fez acompanhamento psiquiátrico nos 5 (cinco) primeiros anos, posteriormente com a melhora, continuou apenas com os medicamentos. Desde então, a depressão sofre oscilações com épocas em que se sente bem por longos períodos e em alguns momentos que entra em crises devido a conflitos conjugais. Relatou que há 2 (dois) anos fazia acompanhamento psicológico semanalmente, mas que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) na época e por isso, foi preciso interromper a terapia. Segundo ele, o AVC pode ter sido causado pelos problemas cotidianos que vivencia. Atualmente, o entrevistado relata estar se sentindo bem onde diz que a depressão está controlada e por isso, segue apenas tomando dois remédios sendo eles Carbolitium 300mg e Cloridrato de Amitriptilina 25mg e que os resultados estão sendo eficazes. 
 Segundo o autor Dalgalarrondo (2008), as síndromes depressivas têm como sintomas mais relevantes o humor triste e o desânimo. O transtorno depressivo Persistente também conhecido como Distimia (F34.1) é definido pelo DSM V como uma consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno distímico, se tratando de uma depressão crônica, normalmente pode ser de leve intenção dos sintomas, porém pela cronicidade os sintomas causam sofrimento significativos a qualidade de vida e estão presentes de forma assídua por, pelo menos, dois anos.
De acordo com Spanemberg e Juruena (2004) “O transtorno distímico é um importante causa de morbidade, muito prevalente em nosso meio e que aumenta os custos financeiros e a utilização do sistema de saúde. O conceito de distimia, originalmente abrangente e inespecífico, vem sofrendo muitas modificações ao longo do tempo, e hoje é incluído dentre os transtornos do humor, no espectro das depressões crônicas.”
V. CONCLUSÃO
 Através desta experiência de entrevista detalhada da história de vida de uma pessoa, compreendemos e aprendemos mais da importância da escuta ativa e o “saber perguntar”, por ter perguntas inerente e as vezes conforme se pergunta, pode-se parecer invasivo e constranger o indivíduo. Uma vivencia de muita valia para fase acadêmica e alicerce profissional. 
VI. REFERÊNCIAS 
Comitê de Ética em pesquisa, TCLE. UFMG, 2017.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologias e semiologias dos transtornos mentais. 2008.
DSM-5. Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais. American Psychiatric Associantion. Artmed. 2014.
LÁZARUS, A. Questionário de História Vital. 1980.
SPANEMBERG, L. e JURUENA, M. F. Distimia: características históricas e nosológicas e sua relação com transtorno depressivo maior. Artigo de revisão. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082004000300007 acessado em: 15/11/2019.
Assinaturas:
_____________________________________________
Estagiária – UNIP
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Estagiária - UNIP
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Estagiária - UNIP
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Profª. Ms.– CRP: 
Professora Supervisora de Estágio Psicopatologia Especial – UNIP

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