Buscar

A Importância da Gramática para o Estudo da Língua

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

A Gramática é um ramo da linguística fundamental para o estudo da língua e de 
seus diversos fenômenos. 
Você sabe o que é e para que serve a Gramática? 
Conforme definição do Dicionário Aurélio, gramática é o estudo ou tratado 
dos fatos da linguagem, falada e escrita, e das leis naturais que a regulam. 
Além de apresentar regras, a gramática também exerce a função de 
analisar as estruturas que o falante de uma língua tem programado em sua 
memória e que lhe permitem usar sua língua. Além disso, a gramática 
também tem por função descrever o sistema de um idioma. 
Por ser um tratado que apresenta as normas reguladoras do idioma, 
muitas pessoas têm uma visão equivocada sobre a função da gramática. 
Embora ela determine as condições de uso da língua, sobretudo o uso na 
modalidade escrita, a gramática não é uma disciplina que procura 
estabelecer o “certo” e o “errado” nas práticas discursivas, pois tal visão 
apenas abarcaria a análise da norma culta da língua. É fundamental 
considerarmos que a língua não é apenas um amontoado de regras que 
devem ser seguidas à risca pelos falantes, indivíduos formados por 
idiossincrasias que não permitem qualquer tipo de padronização 
comportamental. 
Sabemos que a língua é um elemento dinâmico, uma importante 
ferramenta para a comunicação que deve estar sempre à disposição dos 
falantes e, por esse motivo, desconsiderar as inúmeras variações 
linguísticas apenas corroboraria para o preconceito linguístico, 
comportamento que exclui a importância dos fatores sociais e culturais 
para a formação de uma língua. Tendo em vista essas questões, conheça 
agora as peculiaridades que compõem os diferentes tipos de gramática: 
Gramática normativa: estabelece as normas do falar e escrever 
corretamente. Apenas considera a língua exemplar, isto é, a forma eleita 
entre as várias formas de falar que constituem a língua histórica; 
Gramática descritiva: ocupa-se da descrição dos fatos da língua, 
enfatizando as variações linguísticas, e não apenas estabelecer o que é 
certo ou errado; 
Gramática histórica: tem como objetivo estudar a origem e a evolução 
histórica de uma língua. São os estudos diacrônicos da língua; 
Gramática comparativa: tem como objetivo estabelecer correspondências 
entre diferentes línguas para assim estabelecer suas relações de 
parentesco. 
Nos textos dispostos mais abaixo, você encontrará vários artigos que 
contemplam as diferentes abordagens sobre a gramática, ramo da 
linguística que é imprescindível para o estudo da língua. 
Boa leitura e bons estudos! 
 
Ortografia e Acentuação 
Um idioma pode manifestar-se de duas maneiras: falado ou escrito. O 
processo da fala utiliza determinados sons a que chamamos fonemas. Já o 
processo escrito serve-se das letras. Assim, a fala é um processo oral-
auditivo e a escrita é um processo visual (ou táctil). Não se podem 
confundir os dois casos! 
Fonema 
Tecnicamente, fonemas são sinais sonoros, mínimos, distintivos entre dois 
vocábulos como se observa na pronúncia de pata, bata e lata, em que 
ocorrem os fonemas [p], [b] e [l], respectivamente. A língua portuguesa 
tem, aproximadamente 33 fonemas. 
De uma forma menos teórica, é possível dizer que um fonema é um som 
mínimo que se agrega a outros para produzir uma palavra falada. 
O Alfabeto (Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa) 
As letras K, W e Y passaram a fazer parte do alfabeto da língua portuguesa, 
que passou a contar com 26 letras, cada uma com uma forma maiúscula e 
outra minúscula 
Forma minúscula Forma maiúscula 
a A 
b B 
c C 
d D 
e E 
f F 
g G 
h H 
i I 
j J 
k K 
l L 
m M 
n N 
o O 
p P 
q Q 
r R 
s S 
t T 
u U 
v V 
w W 
x X 
y Y 
z Z 
Além destas letras, usam-se o ç e os dígrafos RR, SS, ch, lh, nh, gu e qu. 
As letras K, Y e W passaram oficialmente a fazer parte do alfabeto da língua 
portuguesa. No entanto, seu uso não deve substituir as formas já 
adaptadas ao português. Não é permitido, por exemplo, escrever "kilo" no 
lugar de "quilo". 
O uso das letras K, W e Y ocorre nos seguintes casos: 
a) Nomes próprios de pessoas em línguas estrangeiras. 
Exemplos: 
Kant, Byron, Kafka, William. 
b) Nomes geográficos. 
Exemplos: 
Kuwait, Malawi. 
c) Siglas, símbolos e unidades de medida de uso internacional. 
Exemplos: 
kW (kilowatt), kg (quilograma), km (quilômetro). 
Nomes de países e cidades em outras línguas devem ser grafados em sua 
forma correspondente em português. 
Exemplos: 
Nova Iorque, Quebeque. 
Já os nomes que não possuem versão em português, como Washington e 
Los Angeles, devem manter a grafia original. 
Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em 
formas onomásticas da tradição bíblica, ou então, simplificar-se, como: 
Baruch (o ch em hebraico é pronunciado como o j em espanhol) ou Baruc; 
Loth ou Lot 
As consoantes finais grafadas b, c, d, g e t mantêm-se nas formas 
onomásticas em que o uso as consagrou: Jacob, Job, Isaac, David, Gad. 
Maiúsculas e Minúsculas 
A letra minúscula é usada para designar nomes de meses (janeiro, 
fevereiro), de estações do ano (verão, inverno) e de dias da semana 
(domingo, segunda-feira). 
Os pontos cardeais também são escritos com letra minúscula: norte, sul, 
sudeste, nordeste. No entanto, suas abreviaturas são escritas em letra 
maiúscula: N (norte), O (oeste). Quando pontos cardeais são utilizados 
para indicar uma região, eles são escritos com letra maiúscula: Nordeste 
(região nordeste brasileira). 
O uso da letra minúscula é facultativo nos seguintes casos: 
a) Citações biográficas (com exceção da primeira palavra e de termos 
obrigatoriamente grafados com letra maiúscula, como nomes próprios). 
Por exemplo, "Triste Fim de Policarpo Quaresma" é tão aceitável quanto 
"Triste fim de Policarpo Quaresma". 
b) Formas de tratamento e reverência e nomes sagrados que designam 
crenças religiosas: senhor doutor Joaquim da Silva (Senhor Doutor Joaquim 
da Silva) e cardeal João (Cardeal João). 
c) Nomes que designam cursos e disciplinas. 
Exemplos: 
Biologia ou biologia; Português ou português. 
A letra maiúscula é usada: 
a) em nomes próprios (reais ou fictícios): José; Branca de Neve. 
b) em nomes de lugares (reais ou fictícios): Rio de Janeiro; Atlântida. 
c) nomes mitológicos: Ulisses. 
d) nomes que designam instituições: Instituto de Cultura de Minas Gerais 
e) nomes que designam festas ou festividades: Natal; Yom Kipur; Ramadã. 
f) títulos de jornais e revistas (que devem ser sempre grafados em itálico): 
O Estado de São Paulo. 
g) siglas e abreviaturas: NATO; Sr. 
A letra maiúscula inicial é facultativa em termos de reverência ou formas 
de tratamento cortês. O uso também é facultativo em inícios de versos e 
em termos que classificam locais públicos (rua, avenida), assim como 
templos e edifícios. 
Exemplos: 
Igreja ou igreja do Bonfim, sinagoga ou Sinagoga Bethel, palácio ou Palácio 
da Cultura. 
Classificação dos fonemas 
1. Vogais 
São pronunciados livremente, ou seja, não há interferência de nenhum 
órgão da cavidade bucal (dentes, língua, lábios). São naturais, da voz, 
propriamente dita, por isto vocais ou vocálicos. 
Exemplos: 
/a/ = América; /e/ = elétrica. 
2. Consoantes 
Só podem ser emitidos quando há a interferência de algum elemento da 
boca (dentes, língua, lábios), ao serem pronunciados, somam-se aos 
fonemas /a/ ou /e/, por isto ditos consoantes (com + soantes). 
Exemplos: 
/b/ = beleza; /t/ = Teresa. 
3. Semivogais 
São fonemas intermediários, nem totalmente livres como os vogais), nem 
totalmente obstruídos (como os consonantais). Geralmente são o /w/ e o 
/y/, quando formam sílaba com os fonemas vogais. O fonema semivogal é 
sempre átono, quer dizer, pronunciado com menos intensidade que o 
vogal com o qual forma a sílaba. 
Exemplos: 
cau-te-la = /kaw/; rui-vo = /ruy/. 
Nota: Não há letra vogal, essa classificação pertence ao fonema! A letra 
simplesmenterepresenta um fonema que seja vogal, consoante ou 
semivogal. A representação universal do fonema utiliza o chamado 
alfabeto fonético internacional e sempre marca os elementos entre duas 
barras. 
Encontros vocálicos 
a) Ditongo 
Uma sílaba em que ocorre encontro de vogal com semivogal e vice-versa. 
Por isto o ditongo pode ser crescente (semivogal + vogal) ou decrescente 
(vogal + semivogal). 
Exemplos: 
á-gua; he-rói, en-can-tam. 
Nota: Nunca se diz que haja "duas vogais na mesma sílaba". O fonema 
vogal é o centro de toda sílaba. Os ditongos, assim como os tritongos, são 
inseparáveis na divisão silábica. 
b) Tritongo 
É a ocorrência em que uma sílaba apresenta um fonema vogal ladeado por 
dois fonemas semivogais. 
Exemplos: 
Pa-ra-guai; en-xá-guam. 
c) Hiato 
Neste caso há duas sílabas contíguas, formadas, logicamente, por vogais. 
Exemplos: 
Ce-a-rá, co-o-pe-rar. 
Dígrafos e dífonos 
Existem casos em que se utilizam duas letras para representar um só 
fonema: são os dígrafos. Exemplos chuva [x], an-jo [ã], queijo [k]. Outros 
casos há em que ocorre o emprego de uma só letra, para representar dois 
fonemas. São chamados dífonos. 
Exemplos: 
tá-xi /c/ /s/, sin-ta-xe /c/ /s/. 
Encontros consonantais 
Neste caso, a sílaba se forma com o encontro de dois fonemas consoantes. 
Exemplos: 
pre-ço /p/ /r/, blo-co /b/ /l/. 
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas 
Dependendo do número de sílabas as palavras dividem-se em: 
Monossílabas 
Formadas por uma única sílaba. Tal sílaba pode ser tônica ou átona. 
a) Tônicas: Têm autonomia de pronúncia, a intensidade é de sílaba tônica. 
Exemplos: 
pé, não, teu, pneu, nó, tu, ti, mim, bis, etc. 
b) Átonas: Sem autonomia de pronúncia, a intensidade é de sílaba átona. 
Exemplos: 
me, te, se, lhe, o, a, de, com etc. 
Polissílabas 
Têm mais de uma sílaba e alguns gramáticos os selecionam em dissílabos, 
trissílabos, chamando apenas os demais de polissílabos. 
Dissílabas 
Formadas por duas sílabas. Sempre são oxítonas ou paroxítonas. 
Exemplos: 
ca-fé, li-tro, pei-xe, Cei-lão, mai-o, etc. 
Trissílabas 
Formadas de três sílabas. Podem ser oxítonas, paroxítonas ou 
proparoxítonas. 
Exemplos: 
já-ca-ré, ca-mi-sa, téc-ni-co, etc. 
Polissílabas 
Apresentam quatro ou mais sílabas. Podem ser paroxítonas ou 
proparoxítonas. 
Exemplos: 
his-tó-ri-co, ca-fe-i-cul-tu-ra, de-sen-vol-ve, etc.

Continue navegando