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Como era ouvir música antigamente

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Como era ouvir música antigamente?
Estamos tão acostumados hoje em dia em ouvir nossas músicas através do celular (e outros players) que não paramos para pensar em como era antigamente…
Uma das primeiras tecnologias de reprodução móvel popular de músicas foi o disco de vinil (também conhecido como LP – Long Play) que funcionava basicamente como um CD gigante de dupla face, porém não tão sensível no manuseio:
Mais tarde, empresas na área musical criaram o Cassete (também conhecido como K7), uma fita magnética onde também era possível gravar músicas em ambos os lados, porem o dispositivo era bem menor, quase do tamanho de um iPhone:
Mesmo hoje em dia o vinil sendo considerado uma tecnologia obsoleta, muitos músicos lançam seus álbuns também nesse formato, pois a procura é consideravelmente grande. Inclusive, alguns especialistas na área consideram a qualidade de som do vinil superior a do CD. #polemica
Lojas como a Fnac tem seções específicas para essa mídia: http://www.fnac.com.br/musica/vinil/8065. A mesma loja vende as “vitrolas“, mas com tecnologias de alta performance (e valores altos…), mantendo seu visual retrô. Mas você também pode recorrer ao bom e velho sebo para garimpar raridades. Um dos sebos mais famosos aqui na cidade de São Paulo é o Sebo do Messias: https://sebodomessias.com.br/lps.aspx.
Vale apena comentar também sobre a popularidade dos LPs para a mixagem de músicas, prática muito popular entre os rappers, o ‘scratching’.
Já nos anos 90, as mídias de disco CD – Compact Disc ficaram muito populares, principalmente pela grande diversidade de bandas e gêneros musicais. Porém, qual será o destino do CD? Será que esse foi o último dispositivo de armazenamento permanente musical? Bem, quem viver verá!
Independente das evoluções tecnológicas, quem é que não gosta de ouvir uma boa música enquanto pratica seus afazeres? Difícil dizer ‘eu não!’.
Evolução tecnológica na música
Não é de hoje que a música é uma das formas de arte mais inspiradoras. As diferentes combinações de melodias e letras têm o poder de despertar em nós as mais variadas emoções, como alegria, tristeza, saudade, nostalgia, paixão, entre outras.
Embora o ato de fazer música seja milenar, o homem só conseguiu desenvolver tecnologias para armazená-las e reproduzi-las há “pouco tempo”. No infográfico acima, você confere uma linha temporal com o surgimento das mídias que serviram para guardar e executar canções. Agora, vamos explicar cada uma delas com mais detalhes.
Cilindro fonográfico – 1877
O cilindro fonográfico foi a primeira mídia que obteve sucesso na gravação e reprodução sonora. A tecnologia era usada no fonógrafo, sendo ambos os dispositivos inventados por Thomas Edison em 1877.
O maior problema dos cilindros fonográficos era a sua durabilidade. As primeiras amostras eram feitas de folha de estanho e podiam ser reproduzidos apenas 3 ou 4 vezes. Apesar de serem praticamente descartáveis, na época essa mídia abriu novas perspectivas para a indústria fonográfica.
De acordo com algumas lendas, a primeira gravação feita por Edison no protótipo do seu aparelho de gravação foi a mensagem: “Mary tinha um cordeirinho”. Algum tempo depois, as folhas de estanho foram substituídas por metal ou cera na confecção dos cilindros – aumentando a durabilidade de reprodução da mídia. Embora tenha sido pensado para o registro apenas de fala, não demorou para que essa invenção fosse adotada para guardar músicas.
Disco plano (Gramofone) – 1887
Dez anos mais tarde, o alemão Emile Berliner criou o gramofone – equipamento considerado o sucessor direto do fonógrafo. A principal diferença entre essas tecnologias é que o gramofone passou a usar discos planos constituídos de cera, vinil, cobre e goma laca em vez dos cilindros de Thomas Edison.
Tendo maior resistência e uma capacidade maior para as gravações, o sucesso dos discos planos e do gramofone foi quase imediato e eles logo foram adotados pelos músicos para gravar e reproduzir as suas composições.
Disco de vinil – 1948
A indústria fonográfica viu outra revolução em suas tecnologias somente em 1948 com o surgimento dos discos de vinil, que ainda eram chamados de “Long Play”. No auge dos seus 64 anos de existência, muitas pessoas ainda preferem o som analógico dos LPs.
Produzida com um material plástico leve e flexível, essa mídia tem ranhuras espiraladas que conduzem a agulha do toca-discos – também conhecido como vitrola ou radiola. Tais sulcos microscópicos causam vibrações na agulha, as quais são transformadas em sinais elétricos que, quando amplificados, geram sons audíveis.
Cartucho 8-track – 1958
Popular nos EUA nas décadas de 60 e 70, essa mídia foi a pioneira em gravar conteúdos sonoros em fitas magnéticas – técnica que mais tarde originou outros mecanismos que servem para o armazenamento de dados, como os discos rígidos.
O primeiro cartucho 8-track desenvolvido para o uso comercial foi lançado em 1958 e essa mídia foi a precursora no desenvolvimento de equipamentos sonoros portáteis – embora o aparelho que a tocava não fosse tão fácil de ser transportado como os dispositivos que temos hoje.
Fita cassete – 1963
As fitas cassete (ou K7 para os mais “chegados”) são a evolução dos cartuchos 8-track, com a vantagem de serem menores. No início, devido à baixa qualidade sonora, essa mídia era usada apenas para gravação de conversas, entrevistas e palestras.
Com os reparos das falhas mecânicas e de gravação existentes nas primeiras versões da tecnologia, as fitas cassete ganharam uma enorme popularidade em todo o planeta. O auge dessa mídia foi dos anos 70 até meados da década de 90 – quando foi desbancada pelo CD.
CD – 1982
O CD, ao menos até as atuais gerações, dispensa apresentação. Essa mídia óptica foi desenvolvida especificamente para armazenar e reproduzir arquivos de áudio. A tecnologia foi criada em 1979, mas os compact discs só começaram a ser comercializados a partir de 1982. Esses discos compactos dominaram as prateleiras ao longo dos anos 90 e início dos anos 2000.
Além de quebrar paradigmas na época de seu lançamento, essa mídia foi inspiração para o desenvolvimento de outros meios de guardar conteúdos digitais, como os DVDs e os discos de Blu-ray. É fato que os CDs estão perdendo espaço com o passar dos anos e a popularização de outras mídias, mas você ainda pode encontrá-los com facilidade no mercado.
MiniCD – 1990
Os miniCDs são basicamente CDs menores e com sua capacidade de armazenamento reduzida. Embora tenha sido pensada para substituir o CD com foco na portabilidade, essa mídia não vingou e pouco foi usada para a reprodução de músicas.
Atualmente, eles ainda são usados, em baixa escala, para fornecer informações ou conteúdos de suporte para equipamentos eletrônicos, como drivers de MP3 players e webcams. O primeiro player específico para esse tipo de disco foi lançado em 1990.
MiniDisc – 1992
Criado pela Sony, o MiniDisc visava transformar conteúdos analógicos em digitais a partir de equipamentos de gravação. Em suma, ele é um miniCD regravável com a intenção de guardar e reproduzir músicas.
De acordo com a empresa que a criou, essa mídia é capaz de ser regravada até 1 milhão de vezes. O MD foi anunciado pela multinacional japonesa em 1991, mas só começou a ser vendido no ano seguinte. Apesar da capacidade, a tecnologia teve grande sucesso apenas no Japão.
MP3 Player – 1998
O MP3 player chegou para revolucionar a forma como as músicas eram armazenadas e ouvidas no ano de 1998 com créditos para a empresa coreana Saehan. Ele praticamente liquidou com todas as tecnologias antecessoras por ser facilmente transportado em qualquer bolso ou mochila e pela sua longa vida útil se comparado às outras mídias existentes até então.
O primeiro aparelho lançado tinha meros 32 MB de memória (espaço irrisório para os padrões atuais). Um ano depois, a Samsung lançava o primeiro celular com suporte para esse tipo de funcionalidade.
Pendrive – 2000
Embora não tenha sido criado com o intuito de ser um repositório de canções, a popularização de eletrônicos com portas USB, como PCs,TVs notebooks e aparelhos de som – inclusive automotivos –, deu aos pendrives mais uma utilidade: ser um dispositivo para o armazenamento de músicas.
As memórias flash USB começaram a ser vendidas em 2000 (tendo suas patentes registradas em 1999 pela empresa israelense M-Systems) e ofereciam míseros 8 MB de espaço para guardar dados – mesmo assim esse espaço era cinco vezes maior do que o dos disquetes.
Essa limitação inicial foi um dos principais motivos por essa mídia demorar muitos anos para ser adotado como equipamento para salvar canções. Atualmente, presenciamos a terceira geração dessa tecnologia, que disponibiliza modelos muito mais velozes e “espaçosos”.
Cartão de memória microSD – 2005
Variação desses primórdios da memória flash, o padrão microSD de cartões de memória foi usado inicialmente em celulares. Mas as suas medidas reduzidas e enorme espaço de armazenamento logo foram adotadas por outros tipos de aparelhos eletrônicos – incluindo GPS, som automotivo e câmeras digitais. Quando anunciados em 2005, os cartões dessa categoria tinham no máximo 128 MB.
Streaming
O streaming no formato que o conhecemos tomou forma no final da década de 80 e começou a se desenvolver nos anos 90, sendo que a primeira rádio online surgiu em 1994. Contudo, a infraestrutura precária e a baixa disseminação da internet nesse período fizeram que esse tipo de mídia demorasse para se popularizar.
Há aproximadamente três ou quatro anos é que o streaming ganhou força. Atualmente, existem inúmeros serviços em que você pode escutar música sem baixar nada, quando e onde estiver. Mais do que isso, você já pode assistir a filmes completos em alta definição diretamente do seu PC sem fazer o download de nenhum arquivo.

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