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Resenha do Livro - Dano Moral no Direito de Família

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Aluna: Caroline Barsaglini de Almeida Derpich – 10º DC
RESUMO DO LIVRO “DANO MORAL NO DIREITO DE FAMÍLIA”
Cardin, Valéria Silva Galdino. São Paulo, Saraiva, 2012.
A presente obra mostra como o dano moral tornou-se um tema central no plano da responsabilidade civil, importando na insistente provocação dos Tribunais para dirimência de questões que o envolve.
Inúmeros aspectos de seu ressarcimento têm sido suscitados, quer no plano de sua própria ontologia, ou no plano de seus efeitos. Assim, questiona-se a forma e o dimensionamento de sua reparação, a natureza ressarcitória ou punitiva e o âmbito de sua atuação. 
É na esfera do Direito de Família que as lesões de caráter extrapatrimonial ocorrem com tanta frequência. É nas relações afetivas, quer no plano matrimonial ou pré-matrimoniais, ou nas relações decorrentes de união estável, concubinato, nas relações de pais e filhos, muitas vezes sem expressão econômica, que as condutas dos envolvidos nessas relações acabam por provocar a sua responsabilidade por danos de natureza moral.
Nesse sentido, a obra parte do estudo do dano moral, em capítulo no qual são abordados alguns de seus aspectos mais significativos, como a titularidade do direito de ressarcimento decorrente desse dano, a prova de sua ocorrência e o problema de sua quantificação, passando a examinar a responsabilidade civil no Direito de Família, abrangendo o estudo de vários institutos.
Assim é que são examinados, sob o enfoque do dano moral decorrente de violações de deveres por eles impostos, os esponsais, o casamento putativo, o casamento nulo por erro quanto a pessoa do cônjuge, a separação judicial e o divórcio, a união estável e a filiação. Em todos eles são examinados a causa da responsabilidade, os efeitos de tal causa, a quantificação dos danos morais emergentes das situações retratadas na obra, com apoio da doutrina e da jurisprudência.
Nos últimos anos, o dano moral foi consagrado não só pelo nosso ordenamento jurídico, mas também por outros em decorrência de que o homem, ao se deparar com o vexame e a humilhação de se ver enganado, o sente antes mesmo do dano patrimonial. Embora a doutrina defensa a reparação do dano moral, ainda assim prevalecia uma forte corrente no sentido de que a dor era insuscetível de avaliação econômica, e apenas em casos especiais era dada aquela reparação.
Procurou-se então, esgotar todas as situações em que potencialmente podem ocorrer danos morais no Direito de Família, tentando suprir eventuais lacunas, pois nada destrói mais uma família do que o dano causado pelos seus próprios membros, e a reparabilidade funcionaria como uma forma de fortalecer os valores pertinentes a dignidade e ao respeito humano.
Analisou-se então, o conceito de dano moral, sua classificação, sua quantificação, bem como a prova, proporcionando uma visão panorâmica do problema. Logo, mostrou-se a influencia do Direito Romano na constituição e estrutura da família, centrada no poder família e as transformações desta no contexto histórico, vendo que a família passa a ter uma abrangência maior e desencadeia responsabilidade jurídica, e não apenas moral, entre seus entes, emergindo a problemática do dano moral em caso de agressão a dignidade de algum dos seus membros por outro.
Tratou-se dos esponsais, abordando a natureza jurídica do instituto, os requisitos e os efeitos de sua ruptura, focou-se no casamento putativo, fixando seus requisitos e os efeitos em relação ao cônjuge, a prole e a terceiros e abordou-se o erro essencial a respeito da pessoa do cônjuge ao contrair o casamento, analisando suas espécies.
A separação judicial e o divórcio foram analisados com suas múltiplas causas, bem como a polemica questão da prova ilícita e licita, demarcando os seus limites dentro da doutrina e da jurisprudência, e se aprofundou na união estável, dando seus requisitos, bem como os direitos e deveres oriundos da união, os casos que ensejam sua ruptura e os danos provenientes.
Se ateve também a filiação, tanto quanto a presunção legal da paternidade e maternidade, seja quanto a contestação destas, analisando os problemas processuais da ação de investigação de paternidade, bem como os danos morais da procrastinação pelo não reconhecimento da paternidade. Enfatizando também o dano moral decorrente do abandono material, intelectual e moral.
Por fim, pode-se verificar a possibilidade do nascituro pleitear a indenização por danos morais por meio de seu representante legal quando não houver sido prestada pelo pai a devida assistência moral e material, ou tendo sido violada sua imagem, honra, quando perder um de seus genitores por acidente provocado por outro. Verificando então, complexidade no objeto da obra e importância do instituto da responsabilidade civil por danos morais no direito de família.
NOME: CAROLINE BARSAGLINI DE ALMEIDA DERPICH 10º DC
 
 Eu, _____________________________________________________, atribuo a aluna CAROLINE BARSAGLINI DE ALMEIDA DERPICH, matrícula 201521837, a quantidade de __________ horas de atividade complementar, referente a resenha do livro “Dano Moral no Direito de Família”, pelo artigo 5º, XII do regulamento das Atividades Complementares da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos.
 Santos, _______ de ________________ de _______.
 ________________________________
 Assinatura

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