Buscar

portifolio semestre 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
CARLA GRAZIELE CARVALHO, CARLA LUSIANE DE OLIVEIRA TAVARES, FERNANDA CHAVES BIBIANO
A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL: 
Históricos Desafios da Realidade Brasileira 
Cachoeira do Sul
2017
CARLA GRAZIELE CARVALHO, CARLA LUSIANE DE OLIVEIRA TAVARES, FERNANDA CHAVES BIBIANO
A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL:
Históricos Desafios da Realidade Brasileira
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar apresentado ao Programa de Graduação Serviço Social (Programa de Ciências Humanas, da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR), como requisito parcial de avaliação no 1º semestre.
Professores: Altair Ferraz Neto, Maria Gisele de Alencar, Maria Luiza Mariano, Mayra Campos Francisca, Paulo Sérgio Aragão, Valquíria Caprioli.
Cachoeira do Sul
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................03
2 DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................04
2.1 O PEQUENO E O GRANDE PROPRIETÁRIO DA TERRA NO BRASIL ...........04
2.2 A QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL E SUA RELAÇÃO COM A PROPRIEDADE RURAL NA ATUAL CONJUNTURA BRASILEIRA .................................................06
2.3 AS POLÍTICAS DE GÊNERO APLICÁVEIS AO ATUAL CENÁRIO AGRÁRIO NO PAÍS ....................................................................................................................07
3. CONCLUSÃO .......................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................11
1 INTRODUÇÃO
A questão da terra no Brasil, ao longo da história foi controlada por uma elite, e continua sendo na atualidade. No passado, em suas diferentes épocas, agricultura latifundiária, escravista, patriarcal, senhorial ou feudal, e na atualidade sendo controlada por grandes empresas. Esse mecanismo, caracterizado por uma extrema polarização, grande concentração de latifúndios improdutivos ou de pouca produtividade, pela grande extensão de terras.
O fato que a expansão das grandes empresas capitalistas, com o desenvolvimento da produção capitalista, nas transformações que o capital provoca na atividade agropecuária, na tendência de maior utilização de adubos, inseticidas, máquinas, o cultivo mais intensivo da terra, utilização de trabalho assalariado. 
Esse desenvolvimento econômico tem ultrapassado os limites de uso dos recursos naturais, exigindo um elevado grau de exploração do ecossistema, o que não tem permitido sua recomposição.
A percepção de que a má distribuição de terras no Brasil, e essa dinâmica, que move a economia global, agravando a desigualdade social, o êxodo rural, os endividamentos, a desigualdade de gênero, e a exclusão da agricultura familiar no contexto das políticas públicas.
Enfim, o processo de desigualdade agrária no Brasil, requer uma prévia análise da distribuição de terras, desde o seu descobrimento, até os dias atuais, e a participação ativa da maioria da população, na busca por mudanças nesse quadro.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O PEQUENO E O GRANDE PROPRIETÁRIO DA TERRA NO BRASIL 
Ao longo da sua história, as terras brasileiras foram controladas por uma elite e hoje, também, por grandes empresas. A concentração de terras, que condena a tragédia milhões de pessoas, teve início com a ocupação colonial e se arrastou até os dias atuais. Sua característica principal é a monocultura de exportação, que deu origem e reforçou a propriedade latifundiária.
O Brasil presenciou diversas atividades que predominaram na economia nacional nos séculos XVI, XVII, XVIII. Essas atividades ficaram conhecidas como os ciclos do pau brasil, da cana de açúcar, do ouro e da pecuária (ver Furtado, 1989; Prado Júnior, 1982). Apesar dessas atividades terem moldado a sociedade e a economia da época, elas não foram planejadas com o intuito principal de enriquecer o Brasil, mas sim a coroa portuguesa.
No Brasil, o modelo adotado para explorar as colônias foi o plantation: grandes propriedades monocultoras, voltadas para a produção de gêneros tropicais destinados ao mercado externo e com utilização da escravidão negra.
De acordo com Guimarães (1989), na impossibilidade de contar com o servo da gleba, o feudalismo colonial teve de regredir ao escravismo, compensando a resultante perda do nível de produtividade, em parte com a extraordinária fertilidade das terras do Novo Mundo e, em parte, com o desumano rigor aplicado no tratamento de sua mão de obra. Mas, em compensação, pode desenvolver o caráter comercial de sua produção, não para o mercado interno, que não existia, mas para o mercado mundial.
A distribuição da terra no Brasil está apoiada em um processo marcado pela exclusão, sendo distribuída a poucos e, inicialmente, sem qualquer limite territorial, o que gerou o início dos latifúndios.
Segundo Guimarães (1989), quando a Metrópole decidiu lançar-se na empresa colonial, a alternativa política do modo de produção dominante de além-mar, de que a garantia do estabelecimento da ordem feudal deveria repousar no monopólio dos meios de produção fundamentais, isto é, no monopólio da terra. Uma vez assegurado o domínio absoluto de imenso latifúndios nas mãos dos “homens de calidades” da confiança do rei, todos os demais elementos da produção seriam a ele subordinados. 
A luta pela terra é antiga. Atualmente, muitos movimentos como Trabalhadores Rurais, indígenas, quilombolas lutam pelo acesso e permanência na terra.
A reforma agrária é uma das formas de se organizar a estrutura fundiária. O art. 184, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, determina que a União desapropriará, por interesse público, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não cumpra sua função social. Assim, é importante analisar a função social em si, posto que requisito essencial, no caso de seu descumprimento, para que o Estado desaproprie a terra para fins de reforma agrária.
Segundo Katia Maia, em menos de duas semanas, dois ataques brutais motivados pela disputa de terras estamparam os noticiários. Depois da ação em Colinza (MT) que causou nove mortes, a luta pela terra deixou feridos ao menos 10 indígenas Gamela no povoado de Bahias, município de Viana, no Maranhão, três deles em estado grave. 
A extensão da terra possuída pelos grandes e pequenos proprietários, indica uma nítida desigualdade de condições e correspondem necessariamente outras diferenças: nos recursos de capital, na forma e técnica de cultivo, na produtividade do trabalho.
Conforme Marx conceituou que “pela sua natureza, a pequena propriedade exclui o desenvolvimento da produtividade social do trabalho, as formas sociais do trabalho, a concentração social dos capitais, a pecuária em grande escala, a utilização progressiva da ciência”.
A evolução do capitalismo não fez senão comprovar a ideia de Marx. 
Diferentemente de Marx, Max Weber afirmava que as classes sociais se estratificam segundo o interesse econômico, em função de suas relações de produção e aquisição de bens. A diferenciação econômica, segundo Weber, é representada, portanto, pelos rendimentos, bens e serviços que o indivíduo possui ou de que dispõe. As classes sociais estão diretamente relacionadas com o mercado e as possibilidades de acesso que grupos na sociedade possuem a este. (DIAS, 2014, P. 185-186).
Enfim, entender o processo de desigualdade agrária no Brasil, requer uma prévia análise da distribuição de terras, desde o seu descobrimento, até os dias atuais.
2.1 A QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL E SUA RELAÇÃO COM A PROPRIEDADE RURAL NA ATUAL CONJUNTURA BRASILEIRA
Ao longo de décadas, megapropriedades serviram mais como reserva de valor, ou para afirmação de poder político e econômico do que para garantir produção e produtividade, portanto, não cumprindo a sua função social.
Trazida com maior clareza pela Constituição Federal de 1946, a função social da propriedade foi amplamente disciplinada pelo Estatuto da Terra, direcionada à propriedade rural,sendo posteriormente reforçado com a Constituição Federal de 1988, que cuida de diferenciar a função social da propriedade rural, da propriedade urbana.
Erroneamente foi propagado a ideia de que a propriedade para ser plena, deveria apenas ser produtiva, deixando de lado a questão dos problemas sociais no âmbito trabalhista, e ambientais com suas devidas consequências.
A partir da constituição de 1988, a qual destinou um capítulo inteiro ao meio ambiente, o ordenamento jurídico brasileiro incorpora a ideia de preservação do meio ambiente e utilização adequada dos recursos naturais ao núcleo de direito de propriedade da terra (SILVEIRA, 1998).
Após inúmeros incidentes que afetaram de maneira significativa o meio ambiente, vários congressos e encontros foram realizados mundialmente fazendo surgir uma consciência nos legisladores e em toda população.
Baseado em ideias trazidas pela adesão à carta de Punta Del Este, o Brasil começou a reagir, repensando a questão da reforma agrária e extinção de latifúndios e minifúndios, momento esse que foi criada a Lei nº 4.504 de 1964, Estatuto da Terra. Posteriormente a Carta Constitucional, repetiu esses preceitos na Lei nº 8.629 de 1993.
Assim, para a propriedade rural cumprir sua função social, haverá a necessidade de conciliação da exploração econômica, respeito às normas trabalhistas e preservação do meio ambiente.
Destaca-se, a apreciação da Lei nº 9.985 de 2000, surgida com o intuito de regular a Constituição Federal, criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, trazendo limitações a certas propriedades.
O direito de propriedade, como afirma Caio Mario da Silva Pereira (apud. LEAL, 1981, p.7), é pedra de toque dos regimes jurídicos e dos regimes políticos.
Na atualidade, o desenvolvimento econômico tem ultrapassado os limites de uso dos recursos naturais, exigindo um elevado grau de exploração do ecossistema, o que não tem permitido sua recomposição.
A meta central da teoria e da prática econômicas atuais – a busca de um crescimento econômico contínuo e indiferenciado – é claramente insustentável, pois a expansão ilimitada num planeta finito só pode levar à catástrofe. Com efeito, nesta virada de século, já está mais do que evidente que nossas atividades econômicas já estão prejudicando a biosfera e a vida humana de tal modo que, em pouco tempo, os danos poderão tornar-se irreversíveis. (CAPRA, 2002, p.157).
Assim, constata-se que as soluções para os problemas ambientais convergem para ações integradas entre todos atores sociais. Já não basta a solução isolada de um Estado ou a adoção de uma política repressora. A atual crise ambiental decorre do próprio modo de vida atual, baseado no consumo intenso, que por sua vez, exige grande utilização dos recursos naturais. 
A função socioambiental não deve ser vista apenas como redução ao direito de propriedade rural, mas também, uma proteção à propriedade rural, não permitindo sua exploração, de modo a levar a perda do seu potencial produtivo, como também, de afastar os danos ambientais irreversíveis. 
2.2 AS POLÍTICAS DE GÊNERO APLICÁVEIS AO ATUAL CENÁRIO AGRÁRIO NO PAÍS
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) atuam para efetivar a igualdade entre homens e mulheres no campo. Para isso, executam e articulam políticas que visam promover a autonomia das mulheres rurais o direito à terra, cidadania e desenvolvimento econômico e ambiental.
Nas atividades desenvolvidas pela agricultura familiar encontram-se as mulheres, as quais desempenham múltiplas funções. Trabalham na lavoura, onde realizam plantio, capinas e colheitas. E executam também as obrigações domésticas no preparo de alimentos, nos cuidados com os filhos, com a casa, além de pomares, jardins e com animais. Para o homem fica a responsabilidade das atividades decorrentes a produção da propriedade (BRUMER, 2004).
O trabalho feminino na agricultura familiar sempre foi subestimado. Quando se referem às atividades realizadas pelas mulheres, elas têm sido representadas como sinônimo de ajuda, considerando as atividades que o marido executa. Desse modo, suas atividades são consideradas como parte das tarefas atribuídas ao papel de mãe e esposa (MEDEIROS e RIBEIRO, 2003). 
Conforme Boni (2005), incorporar outros papéis além dos de mãe, esposa e trabalhadora não dependem apenas delas, porque para esta mudança acontecer é necessária uma reorganização das tarefas desenvolvidas por elas, sendo necessário o auxílio do marido e dos filhos nos trabalhos domésticos, para que as mulheres assumam outras atividades e responsabilidades.
Esta falta de reconhecimento repercute na ausência de salários destinados as mulheres, conforme descreve Narciso e Henriques (2008, p. 04):
Em muitas situações, a contribuição a contribuição direta e indireta das mulheres para a economia é invisível pôr seu trabalho ser não pago, não reconhecido e subvalorizado. Deste modo, a sua contribuição para a riqueza é forte, mas não contabiliza nas estatísticas e nos estudos, devido à metodologia utilizada. O não reconhecimento perpetua a sua marginalização, o que obstaculiza o desenvolvimento do seu potencial e da sua contribuição para o Desenvolvimento. 
Complementa-se com a escrita de Grzybowski (2001), que transcreve a justificativa pela qual as mulheres não estão sendo valorizadas em suas atividades, onde relata que é em função do pensamento que a mulher não produz renda monetária, isso quando se possui uma visão mercantil. Mas, o autor destaca que são elas as donas da fertilidade, que proporcionam a diversidade na propriedade, que buscam a preservação e seleção de espécies e sementes, preservando e valorizando com as suas características e aptidões a agricultura familiar.
Pela falta de visibilidade e valorização que a mulher rural sofreu e ainda sofre, que, ao decorrer dos anos, surge o movimento social das mulheres onde lutam por seus direitos, buscando evidenciar suas qualidades e potencialidades. Sales (2007, p. 438), diz que “a luta das trabalhadoras rurais abre novos espaços políticos e suas principais reivindicações foram pela sindicalização, documentação, direitos previdenciários e participação política”. Como descreve Carneiro (2003), este movimento se tornou muito respeitado tanto no âmbito, quanto internacional, o qual consiste em um movimento reconhecido socialmente entre os movimentos existentes no país. Como demonstração de seu potencial foi a mudança do status jurídico das mulheres na constituição de 1988.
Como descreve Sales (2007, p. 441), sobre a conquista da cidadania feminista:
A ampliação significativa da cidadania feminina no campo desencadeou-se principalmente com a Constituição de 1988, quando no artigo 226, §5º, foi reconhecida a igualdade entre homens e mulheres na família, no artigo 189, parágrafo único, estabelecida a igualdade de direitos entre homens e mulheres na obtenção de título de domínio ou de concessão de uso de terras para fins de reforma agrária. Essas conquistas são fundamentais, expressam a luta das mulheres, no entanto, elas esbarram em outros obstáculos, como a falta de documentos e escolaridade. A dificuldade de lidar com atividades do mundo público, como abrir conta bancária, por exemplo, é reforçada pelas práticas e pelos costumes sexistas, que colaboram com a perpetuação da subordinação das mulheres rurais.
 No âmbito do desenvolvimento rural no Brasil, uma das conquistas das mulheres foi a disponibilidade da linha de crédito, onde surge na safra 2003/2004 o PRONAF Mulher, que busca auxiliar as mulheres que trabalham na agricultura, independentemente da situação civil, a conquistarem a independência através da produção rural. Esta modalidade de crédito oferece financiamentos com baixas taxas de juros e orientações para os projetos rurais, sendo destinada para mulheres agricultoras que fazem parte de famílias envolvidas na produção agrícola e que se enquadram no Pronaf.
Conforme Widz (2010), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)surgiu em 1996 por reivindicações e pressão dos diversos movimentos sociais voltados à agricultura familiar e à reforma agrária, com o objetivo de criar alternativas de financiamento para a agricultura familiar. É utilizado em todo país, o qual exerce um papel importante no fortalecimento e desenvolvimento desta categoria.
No meio rural, as mulheres têm se destacado em algumas atividades, tais como, artesanato, horticultura, cultivos agroecológicos, lazer, turismo e no processamento de alimentos.
3 CONCLUSÃO
Portanto, percebe-se a partir do presente trabalho, que os problemas fundiários no Brasil são culturais, ao longo da história. 
A desproporção entre as pequenas e as grandes propriedades, entre a extensão da terra possuída pelos grandes e pequenos proprietários, indica uma nítida desigualdade de condições. Até hoje observamos a má distribuição da terra e o grande problema socioambiental que isto acarreta. Na atualidade o meio rural apresenta um quadro preocupante. O envelhecimento da população, a masculinização e pouca valorização da mulher rural.
É necessária para satisfazer as necessidades econômicas, sociais e culturais. As ações devem ser ecologicamente corretas, numa combinação que promova a sustentabilidade das propriedades, para o equilíbrio do que vai ser produzido com os recursos naturais.
Assim conclui-se, que algumas alternativas para superar esses problemas a integração entre proprietários, autoridades públicas, instituições financeiras e governo, permitindo esta área superar essas dificuldades, tornam-se essenciais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONI, Valdete. Produtivo ou Reprodutivo: O trabalho das mulheres nas agroindústrias familiares – um estudo na região oeste de Santa Catarina. (Dissertação). Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2005. p. 99. Disponivel em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102731/223938.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 02 de maio de 2017.
BRUMER, Anita. Genêro e Agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(1): janeiro-abril/2004, p. 205-227. Disponível em: <http:/www.scielo.br/pdf/ref/v12n1/21699.pdf>. Acesso em: 03 de maio de 2017.
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Cultrix, 2002.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Universidade de São Paulo – USP. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-132, 2003. Disponível em: <http://www,scielo.br/pdf/ea/v17n49/18400.pdf>. Acesso em 04 de maio de 2017.
DIAS, Reinaldo. Fundamentos de sociologia geral. Campinas: Alínea 2014.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 23 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1989.
GRZYBOWSKI, Cândido. Mulheres e Agricultura Familiar. CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, p. 1-2, 2001. Disponível em: <http://www.cfemea.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=453:mulheres-e-agricultura-familiar&catid=85:numero-102-julho-de-2001&Itemid=129> . Acesso em: 04 de maio de 2017. 
GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 255 p. (Estudos brasileiros, v. 24). 
LEAL, César Barros. A função social da propriedade. Edições Imprensa Oficial do Ceará – IOCE, Fortaleza, 1981.
MEDEIROS, Rosa Maria. RIBEIRO, Eduardo Magalhães. O papel da mulher na agricultura familiar: dois estudos de caso. Universidade Federal de Lavras – UFLA, Organizações rurais e agroindustriais, v. 5, n. 1, p. 14. Disponível em: <http://revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/247/244>. Acesso em: 03 de maio de 2017.
NARCISO, Vanda. HENRIQUES, Pedro Damião de Sousa. O papel das mulheres no Desenvolvimento Rural: uma leitura para Timor-leste. Universidade de Évora, Centro de estudos e formação avançados em gestão e economia, 2008, p. 18. Disponível em: <http://www.cefage.uevora.pt/en/content/download/1257/16439/version/1/file/2008_04.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2017
PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. 27 ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.
SALES, Celecina Veras. Mulheres Rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direito. Universidade Federal do Ceará. Estudos Feministas, Florianópolis, 15 (2), p. 437-443, maio-agosto/2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n2/a10v15n2.pdf>. Acesso em: 03 de maio de 2017. 
SILVEIRA, Domingos Sávio Dresch da. XAVIER, Flávio Sant’ Anna. O direito agrário em debate. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
MAIA, Katia. Luta por terras faz novas vítimas no Maranhão. Disponível em: <https://www.oxfam.org.br/noticias/luta-por-terras-faz-novas-vitimas-no-maranhao> Acesso em: 03 de maio de 2017.
WIDZ, Francine. Programa Nacional de Fortalecimento a Agricultura. Uma análise do programa na região sul do Brasil. I Jornada de Pesquisas Econômicas: discutindo e integrando ideias. 2010, p. 2. Disponível em: <http://www.fahor.com.br/publicacoes/jopec/2010_pronaf_analise_programa.pdf>. Acesso em: 04 de maio de 2017.

Outros materiais