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JUSTIÇA E FORMAS

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Curso: Tecnologo em Seg. Pub. e Social – Polo Resende / 2020 
Disciplina: Justiça e Formas Alternativas de Adm. de Conflitos
Nome: Marco Antonio Silva Montenegro
Matrícula: 182.131.500.25
Esse vídeo do Professor Wolkmer, o autor demonstra que, frente aos recentes processos
de dominação e de exclusão de mundialização do capital neoliberal, faz-se imp e r io s o
des t a ca r a s novas fo rmas em anc ip a tó r i a s e con t r a - hegemôn i cas de legitimação
do Direito, trata-se, na verdade, de introduzir como paradigma, um pluralismo jurídico de tipo
democrático e participativo, capaz de viabilizar-se como instrumento de resistência e de afirmação
aos direitos humanos emergentes; ¨M und ia l i zaç ão cu l tu r a l ; Pluralismo jurídico;
Interculturalidade; Direitos humanos, Processos de mundialização e ações políticas contra-
hegemônicas; Pluralismo .jurídico na perspectiva da alteridade e da participação; Direitos
humanos: subdimensão intercultural e emancipatória; Referências tradicionais entre Estado e
Sociedade, entre o universalismo ético e o relativismo cultural, entre a razão prática e a filosofia do
sujeito, entre o discurso de integração e de diversidade, entre as formas convencionais de legalidade
e as experiências plurais não-formais de jurisdição; tem como objeto demonstrar algumas
possibilidades de pluralidade jurídico frente ausência do Estado frente a resolução dos conflitos
sociais. Na interpretação do contrato social em sua obra, uma Teoria da Justiça, os elementos de um
novo pacto social, de uma democratização da jurisdição onde os princípios levam em consideração
a equidade jurídica e respeito às diferentes linhas de pensamento dos elementos que compõe uma
hipotética associação ou grupo social. Esta evolução é visível nos recentes movimentos do
constitucionalismo ocorridos em países sul-americanos (Bolivia, Equador, Venezuela e Brasil).
Também se confirma esta nova tendência constitucional, em recente e moderna sentença
monocrática do Tribunal de Justiça de Roraima e confirmada pelo TJ-RR de que o Estado não é a
única fonte do direito à ser considerada. No caso em tela, os povos primários têm seus signos e
códigos que lhes impõe condutas, direitos e obrigações para com os outros e que esta ética precisa
ser observada e considerada pelo estatalismo. O segundo exemplo dá-se na comunidade pesqueira
no interior do estado baiano, onde pela não interferência do Estado jurisdicional, os membros da
comunidade resolvem suas demandas de forma harmônica e sem a aplicação do direito estatal. Estes
são pactos sociais ajustados entre indivíduos que aceitam as diferentes ações dos demais
componentes do grupo. Em tese é o problema da decisão racional só encontra solução definitiva
quando conhecemos as convicções e os interesses das partes, suas relações entre si, as opções que
tem a escolher, o procedimento por meio do qual tomam suas decisões etc. 
O empenho maior e inconteste neste início do novo milênio é como tomar parte deste
cenário de mundialização neoliberal, mas sem deixar de estar consciente e agir no
âmbito cultural da diversidade e da legitimidade local. Trata-se de repensar um projeto
social e político contra-hegemônico, capaz de reordenar as relações

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