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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ- UESPI
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Lyzandra Silva de Sousa
RESENHA DO LIVRO “A ARTE DA GUERRA” – SUN TZU
Teresina-PI 
2018
Biografia de Sun Tzu
Sun Tzu (544-496 a.C.) foi um general, estrategista de guerra e filósofo chinês, a quem é atribuída a obra “A Arte da Guerra”, um tratado filosófico-militar no qual reuniu estratégias e táticas militares para vencer o inimigo.
Sun tzu (544-496 a.C.) nasceu na China, provavelmente em 544, durante a dinastia Chou (722-476), período da história chamado de Primavera e Outono, quando o poder real praticamente desapareceu e os grandes principados guerreavam, e que ocorreu a divisão da China em vários Estados menores, que viviam permanentemente em luta.
Sun Tzu , contemporâneo do filósofo Confúcio (551-479 a.C.), viveu numa época em que a filosofia era também usada como arma para a sabedoria das estratégias e táticas militares e assim, os pensadores eram colocados à frente dos exércitos que disputavam o controle da soberania.
Segundo alguns historiadores, Sun Tzu teria nascido em Ch’i, era filho da aristocracia militar chinesa, e aprendera a desenvolver suas estratégias de guerra com seu avô. Em 517 a.C. teria rumado para o Sul e se fixado no Estado de Wu, onde teria exercido suas funções como general e estrategista do rei Hu Lu.
Como general, Sun Tzu teria subjugado seus inimigos com os ensinamentos que transmitia a seus soldados. Falava com propriedade sobre o posicionamento das tropas e a movimentação dos soldados, as técnicas de emboscada e até mudanças inesperadas de clima. Baseado em suas experiências teria elaborado um tratado filosófico-militar no qual reuniu um rico planejamento com táticas e estratégias de guerra para resolver conflitos e vencer batalhas. 
O livro, “A Arte da Guerra”, com 13 capítulos, com frases e pensamentos, aborda diversos aspectos ligados à guerra.
O livro “A Arte da Guerra” é um dos mais antigos tratados de guerra, atravessou séculos e se transformou um dos clássicos mais influentes do pensamento oriental. A obra é considerada a Bíblia da estratégia, do planejamento e liderança, sendo utilizado amplamente no mundo dos negócios. Até hoje, seus ensinamentos inspiram uma legião de líderes.
Entre as sábias palavras de Sun Tzu destacam-se: “Quando capaz, finja ser incapaz, quando pronto, finja desespero, quando perto, finja estar longe, quando longe, façam acreditar que está próximo”, “Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização”, “As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas”, “No meio do caos há sempre uma oportunidade”, “Em batalha, use geralmente operações diretas para fazer o inimigo engajar-se na luta e as operações indiretas para conquistar a vitória” etc.
Sun Tzu, segundo alguns estudiosos, faleceu em 496 a.C., mais nada se sabe sobre sua morte.
REFERÊNCIA
https://www.ebiografia.com/sun_tzu/
Resenha de A arte da guerra – Sun Tzu.
A arte da guerra foi escrito a mais de 2300 anos e ainda se mostra atual, mas com problemas pequenos na hora de contextualizar com os tempos modernos e enfim alcançar o entendimento completo da mensagem. O general filósofo redigiu um manual com 13 capítulos que discorrem sobre como vencer sem lutar e para isso usou a inteligência como a maior arma.
O primeiro capítulo mostra o comportamento esperado no campo de batalha e que pode ser correlacionado com a vida cotidiana. O comportamento é abordado com os fatores essenciais a serem adquiridos e em seguida a importância de um bom líder e as qualidades que o torna um bom mestre, como por exemplo, focar nas fraquezas, nas oportunidades e como o poder do planejamento influência o sucesso.
A guerra é abordada no segundo capítulo, pois essa situação é a realidade de todos, não só no sentido bélico, mas em todos os sentidos. A realização pessoal é a batalha a ser conquistada a cada dia, e novamente Sun Tzu mostra que as provisões durante todo o percurso devem ser bem planejadas, caso contrário é a derrota é certa. O grande general agirá rapidamente para que seus comandados não percam a força e a esperança durante a luta, já que com o tempo o brilho nos olhos acaba diminuindo e a perda da visão do objetivo acaba turvando. É destacado que todos os envolvidos no processo devem entender os perigos do campo de batalha e como esse entendimento determina a consciência das melhores decisões.
O plano de ataque é exposto no terceiro capítulo como figura do estado intacto onde os valores e objetivos são preservados a todo custo para que eles sejam o suporte para a grande final e algumas posturas como conviver com inimigo é uma possibilidade aceitável. A paciência é uma usada no que diz respeito a aplicação dos planos de conquista , pois é uma estratégia que mostra a consciência das variáveis existentes, como a capacidade de ataque ser maior ou menos que a do inimigo.
O quarto mandamento do autor nos lembra a importância de um posicionamento firme em relação aquilo que foi firmado como realidade e esse caminho é o único a ser seguido, no caso que a vitória não venha todos devem está sabendo que a derrota também é parte da guerra. 
O quinto trás a autoridade como ponto central, o domínio da situação é adquirido com o conhecimento da organização por completo e dos recursos externos disponíveis. Os grandes líderes não devem querer governar tudo a pulso firme sozinho, pois é muito melhor ter a capacidade de delegar a companheiros fiéis as atividades descentralizadas. E essa sincronia trará a capacidade de um ataque preciso e consistente e uma tropa adiantada vários passos dos inimigos.
A análise dos pontos fortes e fracos do inimigo é feito com grande vigor no sexto capítulo. Começa com o discernimento sucinto de todos os lados, pois o sábio não toa decisões erradas para que o resultado não seja o inesperado, pois todas as possibilidades de acontecimento foram estudadas. O forte sempre ataca o ponto fraco para que os pontos fortes sejam enfraquecidos também.
O capítulo sete analisa as estratégias e movimentos. A estratégia é o esqueleto na formação de um corpo combatente forte, para isso para isso o líder deve conhece claramente o caminho a seguir para não ser surpreendido, e diante dessa situação as escolhas serão tomadas no momento oportuno e como conseqüência todas as qualidades com recursos, a autoridade e a influência do comandante aumentarão e irão espalhar-se por toda parte.
No capitulo oito as variáveis são trazidas à tona, já que mais uma vez Sun Tzu realçar a importância de observar todas as possibilidades e com a maior cautela. A cautela é a qualidade que permite o que comandante vença até o inimigo mais poderoso. Às vezes a abordagem do que é certo pode ser distorcida dependendo do ponto de vista de quem julga, porém a verdade pessoal tem que ser seguida sempre para o bem de todos. Um grande general aceitas as mudanças convenientes para seu grupo e mostra todo seu potencial quando conduz essas transformações sem erros.
Ações do grupo são vistas no nono capítulo. As ações corretas desencadeiam uma sequência de movimentos que levam ao objetivo. É primordial o envolvimento de toda a tropa na realização do planejamento e execução dessas ações, caso contrário nem todos restarão engajados na conclusão do mesmo.
A natureza do terreno é usada no décimo e no décimo primeiro capítulo, justamente pela a origem central no desenvolvimento de um projeto, exatamente por isso o autor usou dois capítulos para tal assunto. No primeiro, respectivamente, ressalta que o terreno deve ser escolhido para única e exclusiva vitória e os fatores principais são a acessibilidade, regularidade, a distância, entre outros. O comandante deve ter capacidade intelectual e física para servir como exemplo para seus comandados. E no segundo fala como a escolha errada de um terreno pode ser o inicio do fim.
Sun Tzu usa o décimo segundo capítulo para aprofundar a noção de ataques com fogo, onde é melhor usar o fogo e que condiçõesé aconselhável usá-lo. E o último e não menos importante está o décimo terceiro capítulo, uma análise do uso da rede de relacionamentos, o que ele chama de espiões. Em todos os espaços que há contato entre pessoas e algumas vezes o contato de idéias pode surgir uma relação e se essa coincidência permitir ter informações do inimigo, então esse é o momento de usar os espiões. Esses auxiliares vão trazer informações valiosíssimas para que os pontos fracos sejam descobertos

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