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estudo dirigido - classificação e fisica do solo

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João Pedro Sena Leite – 2017.1303.037-3 
O que são camadas de solo?
As camadas, por sua vez, são pouco ou nada afetadas pelos processos pedogenéticos, mantendo, em maior ou menor proporção, as características do material de origem.
O que determina a classificação de um solo?
Obtida a partir da avaliação dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do perfil que o solo apresenta.
Qual a composição do solo?
Uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas.
Quais são os horizontes do solo?
O, A, E, B, C, R
Como e por que é determinada a cor do solo?
Os principais fatores que influenciam a cor dos solos são a mineralogia, a umidade e o conteúdo de matéria orgânica.
O que é solo de acordo com a definição do Sistema Brasileiro de Classificação do Solo?
Material inconsolidado que cobre a superfície terrestre emersa. Um produto do intemperismo sobre um material de origem.
Qual a função do solo?
Ele sustenta o crescimento das plantas, determinam o destino da água na superfície da terra, desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes e destino que se dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos de plantas que morreram na superfície da terra, é o hábitat de muitos organismos e são a base para tudo que construímos em cima dele.
Como é feito o estudo do solo
Sondagem do solo; classificação; descrição e coleta de materiais; análise laboratorial. 
Quais proporções granulométricas determinam as diferentes texturas do solo?
É a proporção relativa de diferentes tipos de partículas sólidas no solo. Que são elas areia, silte e argila.
O que é estrutura do solo e qual a sua importância para o solo e as plantas?
Maneiras com que as partículas do solo estão arranjadas. É importante para saber a classificação e sua disponibilidade mineralógica, movimento, retenção de agua, suscetibilidade para erosões.
O que é e para que serve a porosidade do solo? 
É o volume de espaços vazios existentes entre as partículas sólidas. Serve para o crescimento de raízes, o movimento de ar e solutos. 
Qual a finalidade das análises químicas, físicas, mineralógicas e micromorfológicas do perfil do solo?
Classificar e identificar o solo. 
Quais as principais características dos Argissolos?
Argissolo: Mineral; Horizonte B textural; argila de atividade baixa; Plintico/glei
Quais as principais características dos Cambissolos?
Cambissolo: Horizonte B incipiente ou A chernozênico 
Quais as principais características das demais ordens de solos?
Plintossolo: H plíntico, litoplintico
Chernossolos: A chernozênico
Espodossolos: B espódico
Gleissolos: Horizonte glei
Latossolo: B latossólico
Luvissolo: B textural, alta atividade de argila
Neossolos: pouco evoluído, mineral ou orgânico
Nitossolo: horizonte B nítico
Organossolo: Mat. Orgânico, horizonte hístico
Planossolo: horizonte A ou E
Vertisssolo: horizonte vértico 
Como determino a grafia de nomes de classes de solos?
Para designação de horizontes e camadas, usa-se letras maiúsculas, minúsculas e arábicos.
Quando usar termos HÁPLICO, ÓRTICO E TÍPICO, qual a sequência na chave de classificação do solo?
Háplico - quando necessário, é usado sempre no 2° nível categórico (Subordem). Háplico significa - “o mais simples”. Em uma chave taxonômica é aquela classe ou indivíduo que não apresenta característica (s) que qualifica (m) classes ou indivíduos que lhe antecedem na sequência da chave. Órtico - quando necessário, é usado sempre no 3o nível categórico (Grande Grupo). Órtico significa “verdadeiro”, “o mais comum”. No 3° nível, as classes são separadas com base em características diagnósticas definidas por tipo e arranjamento de horizontes, atividade da argila, saturação por bases ou por alumínio ou por sódio ou por sais solúveis, entre outras. A inexistência de característica diagnóstica prevista na sequência leva a classe, por exclusão, ao Grande Grupo “Órtico”. Típico - usado sempre no 4° nível categórico (Subgrupo). Típico significa que o solo não possui características extraordinárias ou intermediárias em relação a outras classes. O típico representa o conceito central da classe, geralmente não definido, por desconhecimento de todas as classes existentes. Nenhum destes termos é definido por características próprias, constituindo sempre aquelas classes ou indivíduos reconhecidos por exclusão, segundo a lógica utilizada na chave de classificação do SiBCS.
O solo duripã é agricultável?
Quando o duripã ocorre em profundidade maior que 1 m o solo acumula água que poderá ser útil às culturas. Neste caso, funciona como uma barragem subterrânea. Segundo: se o duripã for pouco profundo ou raso (dentro de 1 m de profundidade), aí pode causar encharcamento no período das chuvas e impedir drasticamente o crescimento de raízes. Portanto, o solo com duripã, para ser usado com agricultura vai depender da profundidade do mesmo.
Explique suscintamente todos os tipos de horizontes superficiais
Horizonte hístico: É um tipo de horizonte de coloração preta, cinzenta muito escura ou brunada em que predominam características relacionadas ao elevado teor de matéria orgânica. Espessura maior ou igual a 20 cm.
Horizonte A Chernozênico: É um horizonte mineral superficial, relativamente espesso, de cor escura, com alta saturação por bases.
Horizonte A Húmico: É um horizonte mineral superficial, com valor e croma (cor do solo úmido) iguais ou inferiores a 4 e saturação por bases (valor V) inferior a 65%, apresentando espessura e conteúdo de carbono orgânico (CO) dentro de limites específicos.
Horizonte A proeminente: Tem características comparáveis àquelas do A chernozêmico no que se refere a cor, teor de carbono orgânico, consistência, estrutura e espessura, diferindo, essencialmente, por apresentar saturação por bases (valor V) inferior a 65%. Difere do horizonte A húmico pelo teor de carbono orgânico conjugado com espessura e teor de argila.
Horizonte A antrópico: É um horizonte formado ou modificado pelo homem pelo uso prolongado, seja como lugar de residência, de descarte ou de cultivo, no qual haja sinais de adições de material orgânico de variada natureza, em mistura ou não com material mineral, cujas evidências possam ser comprovadas pela presença de artefatos cerâmicos e/ou líticos, ossos, conchas ou vestígios de ação do fogo
Horizonte A fraco: É um horizonte mineral superficial fracamente desenvolvido, seja pelo reduzido teor de coloides minerais ou orgânicos, seja por condições externas de clima e vegetação, como as que ocorrem na zona semiárida com vegetação de caatinga hiperxerófila.
Horizonte A moderado: Em geral, o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico, proeminente e húmico pela espessura e/ou cor e do A fraco pelo conteúdo de carbono orgânico e pela estrutura, não apresentando ainda os requisitos para que seja caracterizado como horizonte hístico ou A antrópico.
Explique suscintamente todos os tipos de atributos diagnósticos dos solos
Horizonte B textural (Bt): É um horizonte mineral subsuperficial com textura francoarenosa ou mais fina, em que houve incremento de argila (fração < 0,002 mm), orientada ou não, desde que não exclusivamente por descontinuidade de material originário, resultante de acumulação ou concentração absoluta ou relativa decorrente de processos de iluviação e/ou formação in situ e/ou herdada do material de origem e/ou infiltração de argila ou argila mais silte, com ou sem matéria orgânica e/ou destruição de argila no horizonte A e/ou perda de argila no horizonte A por erosão diferencial.
Horizonte B latossólico (Bw): É um horizonte mineral subsuperficial cujos constituintes evidenciam avançado estádio de intemperização explícito pela transformação quase completa dos minerais facilmente alteráveis,seguida de intensa dessilicificação, lixiviação de bases e concentração residual de sesquióxidos e/ou argilominerais do tipo 1:1 e minerais resistentes ao intemperismo.
Horizonte B incipiente (Bi): Trata-se de horizonte subsuperficial, subjacente ao A, Ap ou AB, que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado, porém suficiente para o desenvolvimento de cor ou de unidades estruturais, e no qual mais da metade do volume de todos os sub-horizontes não deve consistir em estrutura da rocha original.
Horizonte B nítico (Bt): É um horizonte mineral subsuperficial, não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa, sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsuperficial ou com pequeno incremento, traduzido em relação textural B/A sempre igual ou inferior a 1,5. Apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumínico.
Horizonte B espódico (Bs, Bhs, Bh): É um horizonte mineral subsuperficial, com espessura mínima de 2,5 cm (excetuando o horizonte plácico, cuja espessura mínima é de 0,5 cm), que apresenta acumulação iluvial de matéria orgânica humificada combinada com alumínio, podendo ou não conter ferro. O alumínio está sempre presente nos horizontes espódicos e deve ser essencial à sua formação.
Horizonte B plânico: É um tipo especial de horizonte B textural, com ou sem caráter sódico, subjacente a horizontes A ou E, apresentando mudança textural abrupta ou transição abrupta associada à relação textural com valor dentro do especificado para o horizonte B textural, porém calculado entre o primeiro sub-horizonte B e o horizonte imediatamente acima (A ou E).
Horizonte E álbico (E): É um tipo especial de horizonte B textural, com ou sem caráter sódico, subjacente a horizontes A ou E, apresentando mudança textural abrupta ou transição abrupta associada à relação textural com valor dentro do especificado para o horizonte B textural, porém calculado entre o primeiro sub-horizonte B e o horizonte imediatamente acima (A ou E).
Horizonte plíntico: Caracteriza-se pela presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15% (por volume) e espessura de pelo menos 15 cm.
É um horizonte mineral B e/ou C que apresenta um arranjo de cores vermelhas e acinzentadas ou brancas, com ou sem cores amareladas ou brunadas, formando um padrão reticulado, poligonal ou laminar. A coloração é usualmente variegada, com predominância de cores avermelhadas, bruno-amareladas, amarelo-brunadas, acinzentadas e esbranquiçadas (menos frequentemente amarelo-claras). Muitos horizontes plínticos possuem matriz acinzentada ou esbranquiçada, com mosqueados abundantes de cores vermelha, vermelho-amarelada e vermelho-escura, ocorrendo também mosqueados com tonalidade amarelada.
Horizonte concrecionário: É constituído de 50% ou mais, por volume, de material grosseiro (com predomínio de petroplintita) do tipo nódulos ou concreções de ferro ou de ferro e alumínio, numa matriz terrosa de textura variada ou matriz de material mais grosseiro. É identificado como qualquer um dos seguintes horizontes: Ac, Ec, Bc ou Cc.
Horizonte litoplíntico: É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua. Este horizonte pode englobar uma seção do perfil muito fraturada, mas em que existe predomínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm, ou com poucas fendas, que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais.
Horizonte glei: É um horizonte mineral subsuperficial ou eventualmente superficial, com espessura de 15 cm ou mais, caracterizado por redução de ferro e prevalência do estado reduzido, no todo ou em parte, devido principalmente à água estagnada, como evidenciado por cores neutras ou próximas de neutras na matriz do horizonte, com ou sem mosqueados de cores mais vivas. Trata-se de horizonte fortemente influenciado pelo lençol freático e por regime de umidade redutor, virtualmente livre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano, ou pelo menos por um longo período, associado à demanda de oxigênio pela atividade biológica.
Horzonte cálcico: É formado pela acumulação de carbonato de cálcio normalmente no horizonte C, mas pode ocorrer no horizonte B ou A.
Horizonte petrocálcico: Com o enriquecimento em carbonatos, o horizonte cálcico tende progressivamente a se tornar obturado com carbonatos e cimentado, formando horizonte contínuo, endurecido e maciço, que passa a ser reconhecido como horizonte petrocálcico. Nos estádios iniciais do horizonte cálcico, este tem carbonatos de consistência macia disseminados na matriz do solo ou acumulados em concreções endurecidas ou ambos. O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo de calcificação.
Horizonte sulfúrico: Tem 15 cm ou mais de espessura e é composto de material mineral ou orgânico cujo valor de pH medido em água (1:2,5; solo/água) é de 3,5 ou menor, evidenciando a presença do ácido sulfúrico.
Horizonte vértico: É um horizonte mineral subsuperficial que, devido à expansão e contração das argilas, apresenta feições pedológicas típicas, que são as superfícies de fricção (slickensides) em quantidade no mínimo comum, e/ou unidades estruturais cuneiformes e/ou paralelepipédicas (Santos et al., 2015), cujo eixo longitudinal está inclinado a 10° ou mais em relação ao plano horizontal, e fendas em algum período mais seco do ano com pelo menos 1 cm de largura.
Fragipã: É um horizonte mineral subsuperficial, endurecido quando seco, contínuo ou presente em 50% ou mais do volume de outro horizonte, normalmente de textura média. Pode estar subjacente a um horizonte B espódico, B textural ou horizonte álbico. Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo, a densidade do solo é maior que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando seco, tendo, então, consistência dura, muito dura ou extremamente dura.
Duripã: É um horizonte mineral subsuperficial, cimentado, contínuo ou presente em 50% ou mais do volume de outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de cálcio. Como resultado disto, os duripãs variam de aparência, porém todos, quando úmidos, apresentam consistência muito firme ou extremamente firme e são sempre quebradiços, mesmo após prolongado umedecimento.

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