Linguagem e Variações Linguísticas

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Linguagem e variações linguísticas
Objetivo(s) - Identi car os diferentes tipos de linguagens verbais e não verbais e suas
características dentro das produções textuais.
O conceito de linguagem é muito amplo. São diferentes signos que usamos para comunicar
nossas ideias. Temos a linguagem verbal – oral e escrita, que são aquelas que mais usamos
em nossos processos comunicacionais e as linguagens não verbais, ou seja, as dos sons, das
imagens, das cores, ou as sincréticas, ou melhor dizendo, linguagens que comunicam-se
usando todas as anteriores ou mais de uma delas, como o cinema, a televisão, a internet.
Veja a seguir, este exemplo encontrado no Portal G.  Analise as duas imagens e preste
atenção nos detalhes.
Você percebeu que os textos são compostos de imagens e palavras. O que há de diferente
entre eles?
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Houve um descuido na hora de passar a mensagem. Eles provocaram um vício de
linguagem:  MATA 19 MORTOS. 
 
Estes dois textos são exemplos de que as linguagens sincréticas auxiliam melhor a
compreensão da mensagem. Consequentemente, servem para mostrar os cuidados que
devemos ter quando produzimos um texto.
A Língua culta
É a língua que usamos para escrever certo tipo de documento. Escrever um bilhete é
diferente de redigir uma carta pedindo emprego. São situações distintas de comunicação,
por isso, exigem diferentes escolhas de frases e de palavras.
É preciso estar atento para não provocar duplo sentido nas palavras, nem nas frases.
Exemplo:
 
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Por isso, é importante cuidar da língua que falamos, pois só assim escreveremos melhor!
Compreenderemos a ortogra a e acentuação corretas;
Tomar mais cuidado quando o assunto é comunicar informações importantes para um
grande número de pessoas!
As variações linguísticas das diferentes pro ssões
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Variação linguística: diferentes formas de dizer a mesma coisa!
Por exemplo: No Nordeste, quando alguém ca a ito com alguma coisa, ou se irrita, diz: isso
me dá gastura!
O Brasil é um país de dimensões continentais, por isso, há uma diversidade linguística. Mas,
por outro lado, podemos dizer que vivemos numa grande unidade, já que de Norte a Sul do
país, podemos ser compreendidos.
As letras R, o L o NH e o LH, dependendo da região e do falante, sofrem diferentes
pronúncias. Veja os exemplos:
 
GALFO = GARFO
MUIÉ = MULHER
Há palavras que expressam diferentemente o mesmo signi cado: PEGAJOSO e
PEGUENTO
Também existem diferentes formas de construir frases – a ordem sintática pode vir de
forma diferente:
Ouviram do Ipiranga as margens Plácidas, de um povo heroico o brado retumbante...
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico...
Há outras variações, dependendo da região, da classe social e até mesmo das pro ssões. O
vínculo dos sujeitos com determinadas pro ssões conduzem-nos a uma escolha lexical e
sintática diferente de outras pro ssões. Um advogado usa recursos linguísticos distintos
dos utilizados pelos  engenheiros. Assim, a variação linguística ocorre em diferentes
contextos de produção e depende do objetivo da mensagem, das pessoas que vão ler e  do
ambiente onde as mensagens circularão.
 
Exemplo:
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(...)O discurso jurídico é elemento de dominação de poder. Tal tipo de discurso deve ter uma
linguagem organizada e dirigida a um m, o discurso tem como propósito a maior
persuasão. Todo discurso é uma construção social embora de elaboração individual. Deve o
discurso ser analisado e entendido dentro do contexto social que está inserido, também as
suas consequências devem assim ser analisadas, sempre entendendo o seu autor e o meio
social de sua convivência. O discurso jurídico é um elo entre o homem, a lei e as instituições,
é através desse tipo de discurso que se tenta convencer, angariar opiniões. É por essa razão
que esse discurso deve ter uma linguagem de fácil aceitação e organizada, para que o
orador alcance maior poder social. Dessa forma, na medida em que uma prática discursiva
cumpre sua nalidade, ocorre nesse momento uma construção retórica, e os participantes
dela, seja na condição de produtores ou coprodutores, farão uma leitura retórica nesse
circuito, de que resultará o bom êxito do tema em questão.  A argumentação jurídica está se
declinando para o direito positivo vigente. Há grande limitação. Por exemplo num tribunal,
o réu vai contra sua vontade, há tempo de alocução e para as partes não interessa se a
decisão é justa, cada parte quer ver o seu satisfeito. Somente na academia há uma certa
liberdade para que possamos explorar mais essa questão.
 
Larissa L. Vilas Boas Santos. In. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6805
 
 
Bibliogra a
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BLINKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BLOG DO HERCULANO PEREIRA. In. http://www.herculanopereira.com/2010/04/resposta-da-presidencia-ao-vereador.html.
Acessado em 26/07/13
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO Anna Rachel; BEZERRA Maria Auxiliadora. Gêneros Textuais e ensino. 4. Ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2005.
GONZAGA, LUIZ. Asa branca. In: http://http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47081/. Acesso em 26/07/13.
MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. In. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/. Acessado em:
26/07/13.
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http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6805
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http://www.herculanopereira.com/2010/04/resposta-da-presidencia-ao-vereador.html.%20Acessado%20em%2026/07/13
http://http/letras.mus.br/luiz-gonzaga/47081/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/
http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php
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RYOTIRAS. In:  http://ryotiras.com/. Acesso em 26/07/13.
SIGNIFICADOS. In http://www.signi cados.com.br. Acesso em 26/07/13.
TURMA DAS MARAVILHAS E DOS AMIGOS. In. http://2periodob2011.blogspot.com.br/2011/08/blog-post.html . Acesso em
26/07/13.
VELOSO, Caetano. Língua. In: http://letras.mus.br/caetano-veloso/44738/. Acesso em 26/07/13.
http://ryotiras.com/
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