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Apostila+Hematopoiese

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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE FARMÁCIA 
ANÁLISES CITO-HEMATOLÓGICAS
HEMATOPOIESE
CUIABÁ 
ÍNDICE GERAL
I – INTRODUÇÃO
01
Hematopoese
01
II – Períodos da Hematopoese.....................................................................03
III – STEM CELL, UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIA E DE FATORES CRESCIMENTO
05
Stem Cells e Células Progenitoras
06
Unidades Formadoras de Colônias
08
Fatores de Fatores de Crescimento
09
Fatores que Inibem a Hematopoese
10
IV – ERITROGÊNESE................................................................................11
V – PLAQUETOGÊNESE...........................................................................17
VI - LEUCOGÊNESE
20
VI.1. Granulocitogênese
21
Cinética Produção e Distribuição
25
Distribuição Periférica e Sobrevida
27
Cinética dos Neutrófilos nos Exudados
29
Granulócito Eosinófilo
29
Granulócito Basófilo
30
VI.2 Monocitogênese
31
VI.3 Linfocitogênese
34
Òrgãos Linfóides Primários
34
Òrgãos Linfóides Secundários
34
Cinética dos Linfócitos
35
Formação de Plasmócitos
38
IV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
39
Hematopoese
A palavra hematopoese significa formação das células do sangue, abrange todos os fenômenos relacionados com a origem, multiplicação e maturação das células sangüíneas precursoras, a nível de medula óssea.
A porção celular do sangue é composta de eritrócitos, plaquetas e leucócitos, constituem-se de três linhagens diferentes de células que se originam , entretanto, de uma única célula denominada célula pluripotente, célula tronco ou “stem cell” (Figura 1). 
A medula óssea é o principal sítio de formação do sangue. No adulto normal sua produção diária atinge cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e cerca de 1 bilhão de granulócitos por quilo de peso. O ritmo de produção está ajustado às necessidades e pode variar do zero até muitas vezes o normal.
II. 1 Hematopoese Fetal
Período Mesoblástico: Inicia-se na quarta semana de gestação e está localizado na lâmina mesodérmica da parede da vesícula vitelínica. São observados pequenos grupos celulares, constituídos por células mesenquimais que se diferenciam em uma nova espécie celular, denominada hemoangioblástica. Estes grupos celulares constituem-se nos germes do sistema circulatório e do tecido hematopoético. 
As células dispostas na periferia destes grupos celulares sofrem diferenciação e vão se tornando alongadas e achatadas formando pequenas vesículas. No interior destas vesículas observam-se aglomerados celulares e células isoladas, banhadas por certa quantidade de líquido. 
O líquido é a matriz fluída, ou plasma incipiente e as vesículas são denominadas Ilhotas de Wolff-Pander. Por algum tempo as células endoteliais primitivas podem desprender-se das paredes onde se encontram, tornando-se esféricas, transformando-se em precursores hematopoéticos (Figura 2).
Os vasos aparecem simultaneamente, a partir das Ilhotas de Wolff-Pander que, aumentam o seu volume , se aproximam e confluem. Desta forma vão se formando os vasos sangüíneos (endoteliais), encerrando o líquido e as células sangüíneas primitivas.
Os primeiros elementos celulares do sangue que aparecem no embrião pertencem à serie vermelha. No início da fase embrionária, os eritrócitos derivam de eritroblastos primitivos, sendo chamados de megaloblastos. Conforme o embrião se desenvolve, várias estruturas orgânicas começam a se organizar e especializar. Nesse processo de desenvolvimento morfológico e fisiológico, o embrião se transforma em feto com o aparecimento dos primeiros órgãos. 
Período Hepato-Esplênico: 
A formação de elementos sangüíneos no fígado começa por volta da 5ª semana de vida intra-uterina. Os elementos da série vermelha predominam entre as células encontradas no fígado.
Uma pequena parte de células granulocíticas e megacariocíticas começa a ser formada, mesmo na fase mais precoce da hematopoese hepática.
O fígado do feto se torna o principal local de hematopoese entre o terceiro e o sexto mês da gestação, enquanto as medulas dos ossos vão se formando anatômica e funcionalmente.
Durante o terceiro mês de vida fetal já pode ser demonstrada a atividade hematopoética do baço e do timo, pouco depois nos gânglios linfáticos.
A maioria das células hematopoéticas produzidas no saco vitelínico e no fígado fetal é eritroblástica; enquanto, no período fetal, a síntese de eritrócitos e de granulócitos que envolve a produção de neutrófilos, eosinófilos e basófilos ocorre na medula óssea.
Período Medular: 
A fase mielóide da hematopoese começa entre o terceiro e quarto mês da vida fetal, assumindo porções importantes no sexto mês de gestação. 
Durante os últimos três meses de gestação, a formação de elementos celulares do sangue se localiza principalmente na medula óssea. 
II. 2 Hematopoese Definitiva:
Medula Óssea: 
É o órgão central formador de células do sangue. Aí se localizam células pluripotentes capazes de produzir células maduras que serão lançadas na circulação. 
Após o nascimento a medula óssea é o único local da eritropoiese em indivíduos saudáveis. 
Durante os primeiros quatro anos de vida, quase todas as cavidades medulares contêm tecido hematopoético, configurando-lhe uma textura vermelha (a medula óssea vermelha), e poucas células adiposas. Com o passar do tempo, as células adiposas vão tomando o espaço das cavidades medulares na maior parte dos ossos, substituindo gradativamente o tecido hematopoiético por gordura. 
Por volta dos 25 anos de idade, as medulas ósseas que desenvolvem a medida que se tornam mais maduras, diminui progressivamente seu potencial de diferenciação. 
Tecido Linfóide: 
Órgãos Linfóides Primários:
São a medula óssea e o timo. Nesses locais ocorre a linfopoese, isto é, as células pluripotentes encontram condições próprias para se proliferar. As células B se desenvolvem na medula óssea, e as células T se desenvolvem no timo, um órgão situado por cima do coração).
Nos órgãos linfóides primários há produção constante de células linfóides, que serve para suprir às necessidades dos órgãos linfóides secundários.
Para um linfócito T ser produzido, uma célula da medula óssea, capaz de gerar todo os tipos de células do sangue, tem de perder essa sua capacidade (chamada pluripotencial), e comprometer-se a ser "apenas" um linfócito T e isto acontece no timo. Esse processo envolve a entrada da célula progenitora (vinda da medula óssea através do sangue) no timo, e uma série de transformações que conduzem à aquisição de um tipo de receptor T específico por cada célula.
Órgãos Linfóides Secundários:
São representados pelos gânglios linfáticos ou linfonodos, pelo baço e por outros agrupamentos linfóides. Ao nascimento, os órgãos linfóides secundários são pouco desenvolvidos, à medida que o organismo entra em contato com antígenos diversos, ocorre resposta ou reação destes órgãos linfóides. 
As células pluripotentes indiferenciadas, que são originadas do saco vitelínico, da medula óssea fetal ou do fígado fetal, são capazes de reconhecer o microambiente propício ao desenvolvimento da linhagem linfóide.
Stem Cells e Células Progenitoras
A stem cell é definida como uma célula capaz de auto-renovação contínua associada à capacidade de se diferenciar em progenitores para todas as linhagens hematológicas. A auto-renovação refere-se à capacidade de produzir células filhas com características idênticas às da mãe.
As células progenitoras são definidas como sendo o produto da diferenciação de uma “stem cell” que restringiu seu potencial multilinhagem mantendo alguma capacidade de auto-renovação. À medida que a maturação ocorre, as células progenitoras se tornam exclusivas para uma determinada linhagem – eritrócitos, neutrófilos, monócitos, etc. (Figuras 09,10 e 11). 
Unidades Formadoras de Colônias 
As experiências de Mc Culloch e Till em 1961, demonstraram que um determinado tipo de célula, presente na medula óssea, seria capaz de originas colônias de crescimento hematopoético no baço de camundongos irradiados.Estas colônias apresentavam uma diferenciação multi linhagem ou pluripotente (eritróide, mielóide ou megacariocitária), eram formadas por células com capacidade de auto-renovação e eram capazes de estabelecer colônias de células de multi-linhagem quando transplantadas à outro camundongo. Estudos citogenéticos demonstraram a origem clonal dessas células, ou seja, eram derivadas de uma única célula. Essas células foram designadas CFU-S (Unidade Formadora de Colônia – Baço). Estes estudos demonstraram, pela primeira vez que uma célula tronco, “stem cell”, existia (Figura 12).
CFU-S: Unidade formadora de colônias baço; capaz de dar origem a todo tipo de célula.
CFU – GEMM: Unidade formadora de colônias de granulócitos (G), eritrócitos (E), monócitos (M) e megacariócitos (Meg), ou progenitor mielóide.
CFU – GM: Unidade formadora de colônias constituída por neutrófilos (N) e monócitos.
CFU – Meg: Unidade formadora de colônias de megacariócitos, precursoras das plaquetas circulantes.
BFU – E: Unidade formadora de colônias eritróides, são mais primitivas formam colônias muito grandes, com milhares de precursores eritróides nucleados em cultura.
CFU – E: Unidade formadora de colônias de eritrócitos, são células mais diferenciadas, que formam colônias menores.
CFU – Eos: Unidade formadora de colônias de eosinófilos.
CFU – Bas: Unidade formadora de colônias de basófilos mastócitos.
Fatores de Crescimento
A hematopoese se processa em condições normais, através de um mecanismo regulador, onde deve existir um equilíbrio entre a ação dos fatores que estimulam a proliferação celular e aqueles que inibem. O mecanismo regulador permite a emissão contínua e normal de células sangüíneas maduras e diferenciadas da medula óssea, que é o órgão central, para a corrente sangüínea.
Os fatores de crescimento CFSs (colony stimulating factors) são produzidos por células mononucleares do sangue (monócitos e linfócitos), pelos macrófagos da medula óssea, por polimorfonucleares neutrófilos e por células do estroma da medula óssea.
Esses CFSs vão atuar sobre células indiferenciadas que se distribuem pela medula óssea , seu ponto de ação é a membrana celular, uma vez que as células hematopoéticas têm receptores que reconhecem essas substâncias. À medida que as células se diferenciam, elas perdem capacidade de resposta ao estímulo que causou sua proliferação.
Os monócitos e linfócitos do estroma medular atuam de forma decisiva na hematopoese através da secreção de substâncias que têm também atividade reguladora. 
São as citocinas (mono e linfocinas) que regulam a atividade de vários tipos de macrófagos e linfócitos.
Fatores que inibem a hematopoese
Além dos fatores que estimulam a proliferação ou maturação das várias linhagens do sangue, há substâncias que inibem esses fenômenos. Tais substâncias são chamadas reguladoras ou moduladoras, pois até certo tempo, impedem a proliferação de quantidade excessiva de células. São produzidas por vários tipos de células presentes no estroma medular: linfócitos, células endoteliais e células granulocíticas maduras.
Conceito: É o processo pelo qual haverá formação, amadurecimento e liberação dos eritrócitos pela medula óssea.
Nas pessoas adultas, os eritrócitos são normalmente formados na medula óssea. Esse processo, em situação patológica como nos casos de anemias hemolíticas crônicas, pode ocorrer no baço e em outros órgãos do sistema reticuloendotelial, por exemplo: o fígado. 
A eritropoiese depende da adequada obtenção de proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais e vitaminas. Os elementos mais importantes desses dois últimos grupos são ferro, ácido fólico e vitamina B12. A piridoxina e o ácido ascórbico também são considerados essenciais. A absorção de ferro é facilitada por ácido hipoclorídrico e ácido ascórbico, e depende de um componente protéico, a transferrina, para transportá-lo à medula óssea e aos órgãos de estocagem, dos quais o fígado é o principal. A absorção da vitamina B12 requer um componente protéico, conhecido por fator intrínseco, que é uma substância existente no suco gástrico e secretado pelas células parietais da mucosa gástrica.
O processo fisiológico responsável pela manutenção do equilíbrio entre a produção e a destruição dos eritrócitos inclui um hormônio, a eritropoetina, produzido nos rins. A síntese da eritropoetina está relacionada com a hipóxia celular. Especialmente a hipóxia renal reduz a produção e a liberação da eritropoetina e esta, por sua vez, acelera a diferenciação da célula-tronco mielóide multipotente para a linhagem específica da célula-mãe eritróide blástica (UFB-E, ou unidade formadora de blastos eritróides). Nesse processo deve ser ressaltado que ao acelerar a diferenciação da célula-tronco mielóide multipotente, outra célula similar deve apenas de dividir para evitar o esgotamento do compartimento. A regulação da produção de eritrócitos pela eritropoetina depende do consumo de oxigênio tecidual e da queda da pO2 renal. 
Os sistemas hematopoéticos das pessoas adultas são exemplos de um constante estado de renovação das células, em que o nível de perda de células maduras do sangue (eritrócitos, granulócitos, monócitos, linfócitos e plaquetas) é equilibrado completamente, por meio da distribuição de novas células produzidas. As células maduras são retiradas da circulação sangüínea devido ao seu tempo de vida útil ou durante suas atividades funcionais. Assim, a formação de células do sangue envolve dois processos:
1. desenvolvimento progressivo das características estruturais e funcionais específicas para um determinado tipo de célula (citodiferenciação ou maturação); 
2. proliferação celular. 
O processo de regulação promovido pela adequada liberação de eritropoetina, estimula a eritropoiese, cujos componentes principais são os pró-eritroblastos (ou pró-normoblastos), os eritroblastos (ou normoblastos) basófilo, policromatófilo a acidófilo, os reticulócitos e os eritrócitos maduros (Figura 13). 
O pró eritroblasto é a primeira célula da linhagem eritroblástica formada a partir da célula indiferenciada. Esta célula têm capacidade de se dividir e, em condições normais, sofre três mitoses celulares sucessivas. Como resultado dessas divisões, o tamanho das células diminui progressivamente, ocorrendo ao mesmo tempo a expansão da linhagem.
O número de eritroblastos basófilos corresponde ao dobro dos pró-eritroblastos e o das células seguintes, eritroblastos policromáticos e ortocromáticos também dobra. 
Entretanto, os eritroblastos ortocromáticos são incapazes de se dividir, embora continuam a acumular hemoglobina no citoplasma. Seu núcleo sofre um processo denominado cariorrexis, no qual ocorre a expulsão nuclear. O que sobra da célula é o reticulócitos (Figura 14).
O reticulócito já pode circular, mas necessita de certo acabamento. Ele contém restos de restos de corpúsculos citoplasmáticos e excesso de membrana, que devem ser retirados. 
Ao atravessarem os sinusóides do baço, os reticulócitos sofrem ação dos macrófagos esplênicos, que têm a função de retirar os corpúsculos citoplasmáticos e o excesso de membrana dos reticulócitos. 
Características Morfológicas das Células da Linhagem Eritrocitária
PRÓ-ERITROBLASTO: Provém de uma célula mielóide indiferenciada, progenitora dos eritrócitos, dos leucócitos mielóides e das plaquetas. Representa a primeira fase de diferenciação dos eritrócitos (Figura 15). 
Diâmetro: 14 a 19 (.
Citoplasma: É condensado e homogêneo, apresentanso-se mais intensamente basófilo (hiperbasofilia) do que a célula indiferenciada. Cora-se em azul intenso.
Núcleo: Cromatina mais grosseira que a célula indiferenciada, contém um a dois nucléolos.
ERITROBLASTO BASÓFILO: Provém do pró-eritroblasto (Figura 16).
Diâmetro: 12 a 17 (.
Citoplasma: É menos basófilo que o pró-eritroblasto, cora-se em azul celeste.
Núcleo: A cromatina começa a condensar-se em grossas trabéculas, é desprovido de nucléolos.
ERITROBLASTO POLICROMÁTICO: Provém do eritroblasto basófilo (Figura 17).
Diâmetro:12 a 15(.
Citoplasma: Sugere a afinidade por corantes ácidos, indicio do aparecimento da hemoglobina. A basofilia persiste e, pela sua afinidade mista o citoplasma toma o tom de rosa-azulado.
Núcleo: Reduz-se o tamanho, a cromatina condensa-se mais, com tendência a disposição radiada.
ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO (Figura 18 ):
Diâmetro: 8 a 12(..
Citoplasma: Apresenta afinidade por corantes ácidos, sendo, portanto, acidófilo. Índice da presença de hemoglobina. Cora-se de róseo.
Núcleo: Picnótico, cromatina compacta, há ejeção do núcleo pelo processo denominado carriorrexe ou pelo processo de cariólise, os núcleos expulsos são fagocitados por macrófagos no parênquima medular (Figura 19).
RETICULÓCITO
Aparece na criculação após a expulsão do núcleo, pelo processo de diapedese atravessa os sinusóides ou poros capilares (Figua 20).
Disco bicôncavo que possui ainda no seu citoplasma mitocôndria, ribossomos, restos de vesículas de Golgi e restos de RNA polirribossomicos que se coram pela coloração supravital. Durante as 24-48 horas que leva para amadurecer perde o resto das organelas e sintetiza os 20% de hemoglobina que faltavam para se transformar em eritrócito (Figura 21).
ERITRÓCITO
Diâmetro: 7,5 A 8,3(..
Graças a sua estrutura, o eritrócito exibe a borda mais condensada e o centro mais claro. É uma célula com excesso de membrana plasmática para o conteúdo de hemoglobina que transporta (Figura 22). Vida média de 120 dias.
À medida que circula, perde porções de membrana plasmática, adquirindo a forma de esfera (esferócito) e torna-se menos deformável, onde acaba sendo retida pelas malhas dos sinusóides do baço, onde é fagocitada por macrófagos (Figuras 23 e 24)
Patrícia Calderan
M1
Conceito: É o processo pelo qual haverá formação, amadurecimento e liberação das plaquetas pela medula óssea (Figura 25).
Patrícia Calderan
M1
À partir da célula totipotente indiferenciada originam-se os megacariócitos na medula óssea. Os megacariócitos são elementos de grande tamanho, reconhecidos pela grande lobulação do núcleo, que vai se tornando poliplóide à medida que a célula amadurece (Figura 26). De modo geral, os megacariócitos jovens possuem núcleo menos lobulado. 
Ocorre um assincronismo de maturação núcleo-citoplasmática, pois o citoplasma amadurece tardiamente. Isso confere a série megacariocítica da medula óssea uma grande variação morfológica.
As plaquetas que se formam no interior do citoplasma megacariocitário não possuem material nuclear e podem ser vistas na periferia do citoplasma no momento em que estão sendo lançadas na circulação (Figura 27).
Características Morfológicas das Células da Linhagem Megacariocítica
MEGACARIOBLASTO: 
Diâmetro: 25 a 50(.
Citoplasma: Basófilo.
Núcleo: Oval ou irregular, cromatina frouxa, apresenta um ou dois nucléolos (Figura 28).
MEGACARIÓCITO BASÓFILO:
Diâmetro: 20 a 80(.
Citoplasma: Maior, com intensa basofilia, reconhecem-se grumos ou granulações grosseiras no citoplasma, essas formações correspondem às zonas do citoplasma onde as plaquetas estão se formando.
Núcleo: A segmentação nuclear torna-se evidente, “multi lobulado¨ (Figura 29).
MEGACARIÓCITO ACIDÓFILO
Diâmetro: 30 a 100(
Citoplasma: Abundante, granulações acidófilas enchem o citoplasma, membranas de demarcação se fundem e as plaquetas são liberadas, separando-se sob a forma de fragmentos citoplasmáticos.
Núcleo: Grande, multilobulado, com cromatina mais ou menos grosseira (Figura 30).
PLAQUETAS
Diâmetro: 2 a 3 (.
Forma: Discóide (Figura 31)
Leucogênese: É o processo de origem, formação e maturação dos leucócitos (Figura 32).
Definição: É o processo de origem, formação e maturação dos granulócitos (Figuras 33 e 34).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CÉLULAS DA LINHAGEM GRANULOCÍTICA
MIELOBLASTO
Diâmetro: 20(
Forma: Arredondada
Citoplasma: Escasso, possui coloração de fundo basófila e granulações grosseiras, primárias ou azurófilas
Núcleo: Redondo, cromatina delicada, 1 ou mais nucléolos (Figuras 35, 36 e 37).
PRÓ-MIELÓCITO
Diâmetro: 20( ou pouco maior
Forma: Redonda
Núcleo: Redondo, cromatina delicada, 1 ou mais nucléolos
Citoplasma: Mais abundante que o mieloblasto, coloração de fundo levemente basófila com granulações primárias azurófilas que se contrastam com as granulações específicas (Figura 38): 
GRANULAÇÕES ESPECÍFICAS: Neutrófilos- granulações basófilas delicadas
Eosinófilos – granulações acidófilas grosseiras
Basófilos – granulações basófilas grosseiras
As diferenças entre as características morfológicas dos mieloblastos e pró mielócitos podem ser evidenciadas através das Figuras 39 e 40.
MIELÓCITO
Diâmetro: 18( 
Forma: Redonda
Citoplasma: Evidencia maturação pronunciada da série granulocítica no setor citoplasmático. Acidófilo, às vezes com resto de basofilia discreta. As granulações específicas de cada série são muito evidenciadas no citoplasma (Figura 41)
Núcleo: Redondo ou oval, cromatina mais condensada, não apresneta nucléolos.
METAMIELÓCITO
Diâmetro: 13( 
Forma: Redonda
Citoplasma: Granulações específicas evidentes , podem ser evidenciadas ainda granulações azurófilas que são formadas na célula primordial e vão se dividindo nas células filhas de modo a serem menos evidentes nas células maduras.
Núcleo: Reniforme, apresenta cromatina condensada. (Figura 42).
BASTONETE
Diâmetro: 12( 
Forma: Redonda
Citoplasma: Característica de células maduras, acidófilo, com granulações específicas
Núcleo: Em forma de bastão, cromatina condensada (Figura 43).
SEGMENTADO (Figuras 44, 45 e 46)
Diâmetro: 12( 
Forma: Redonda
Citoplasma: acidófilo, com granulações específicas abundantes para cada série:
Neutrófilos – coloração rosada
Eosinófilos - coloração alaranjada
Basófilos – coloração em fundo levemente róseo destacando grãos grosseiros.
Cinética, produção e distribuição dos granulócitos
Como já foi discutido, todas as células da medula óssea têm origem num compartimento de células pluripotentes e indiferenciadas. Este compartimento não sofre qualquer estímulo hormonal e suas células encontram-se, em sua maioria em estado de repouso. Sua característica principal é a capacidade de gerar uma célula igual a si mesma (auto-recuperação) e uma célula diferenciada, “comissionada”, para proliferar no sentido de uma linhagem medular. Ao que tudo indica este compartimento é apenas de reserva, só havendo sua solicitação em momentos de demanda excessiva.
Os neutrófilos, eosinófilos e basófilos apresentam padrões similares de proliferação, diferenciação, maturação e armazenamento na medula óssea e liberação para o sangue periférico. Os detalhes destes processos estão melhor estudados para os neutrófilos. O compartimento proliferativo da granulocitopoese é constituído apenas pelas células comissionadas e pelas células com diferenciação granulocítica que ainda mantêm capacidade mitótica , quais sejam, mieloblastos, pró-mielócitos e mielócitos (Figura 47). Nos estágios posteriores, as células não possuem mais capacidade de divisão porém, continuam o processo de maturação.
A granulocitogênese pode ser dividida em três populações: 1º) mitótica e de maturação; 2º) de reserva; 3º) do sangue periférico, esta constituída de duas sub populações, marginal e circulante (Figura 48). 
O tempo de trânsito, ou seja, o tempo necessário para que um granulócito leva para completar seu ciclo de geração, atravessar os compartimentos de maturação e de reserva e atingir o sangue periférico na forma madura é de 11 dias. Isto indica que há uma reserva fisiológica normal de granulócitos na medula óssea suficiente para as necessidades de 9 a 10 dias. 
FIGURA 48: Modelo da cinética dos neutrófilos em indivíduos normais.
Distribuição periférica e sobrevida:
Os neutrófilos intravasculares estão divididos de forma aproximadamente igual entre células circulantes e células aderidas ao endotélio vascular. Os neutrófilos movem-se livremente entre esses dois pools que, portanto, se comportam cineticamente como um só pool. Os neutrófilos existentes no sangue venoso,que são habitualmente contados no hemograma, representam apenas a porção circulante de neutrófilos e não indicam, necessariamente, o que ocorre na população marginal. Sua sobrevida no sangue periférico é de 6 a 8 horas.
A concentração de neutrófilos no sangue circulante pode ser afetada por migração de células da população marginal para população circulante. O aumento do número de neutrófilos nesses casos pode ser observado após a administração de adrenalina e após exercícios físicos extenuantes. Constitui-se uma “neutrofilia fisiológica”.
Os granulócitos neutrófilos são os glóbulos brancos que predominam nos esfregaços de medula óssea, representando cerca de 60 a 65% das células nucleadas. No sangue periférico predominam as células mais maduras, isto é, os bastonetes ( 0 a 6%) (Figura 49)e segmentados (50 a 70%) (Figura 50). O aparecimento de formas imaturas, como metamielócitos (figura 51) indica maior solicitação na periferia e eliminação, por parte da medula óssea de formas jovens, normalmente não circulantes.
Cinética dos neutrófilos nos exudados
A única função conhecida dos neutrófilos é a capacidade de fagocitar e matar microorganismos. A produção medular, o compartimento de depósito e o sistema de trânsito no sangue existem, como único e exclusivo propósito de impedir a invasão dos tecidos por microorganismos. Mas, no caso de ocorrer essa invasão o mecanismo de inflamação é desencadeado, no sentido de circunscrever o processo, havendo formação de exudados ricos em neutrófilos. Estes procedem do sangue, atravessando a parede vascular por diapedese. O tempo necessário para os neutrófilos processarem a diapedese é muito curto e nos tecidos, a sobrevida é de 48 a 72 horas.
Granulócito eosinófilo
Os eosinófilos freqüentemente se acumulam em locais de invasão de tecidos por vermes (helmintos) e em locais de reação alérgica tissular (Figura 52). Em ambos os casos isso pode refletir a liberação de substâncias a partir de mastócitos ativados dos tecidos que são quimiotáticos para eosinófilos. Os grânulos dos eosinófilos contêm grandes quantidades de duas substâncias, uma proteína básica principal e a mieloperoxidase dos eosinófilos, que são liberadas quando os eosinófilos são ativados e apresentam degranulação. A liberação dessas substâncias pode lesar o estágio de larva tecidual de parasitas helmintos, que são muito grandes para serem ingeridos por células fagocíticas.
Granulócito basófilo
Os basófilos são os leucócitos menos numerosos do organismo (Figura 53). Os basófilos permanecem apenas algumas horas no sangue; sua duração nos tecidos é desconhecida. Embora tanto os basófilos como os mastócitos sejam originados na medula óssea, ainda não está completamente estabelecida sua relação. Os grânulos de ambas as células contêm heparina e mediadores farmacológicos, como SRLA e histamina. Os mastócitos podem ser importantes na defesa contra parasitas; eles também são responsáveis por muitos sintomas adversos nos distúrbios alérgicos.
Definição: É o processo de origem, formação e maturação dos monócitos (Figura 54).
Monócitos e macrófagos são células derivadas da mesma célula precursora da medula óssea CFU-GM que dá origem aos polimorfonucleares neutrófilos. Enquanto, em condições normais os monoblastos e pró-monócitos são encontrados apenas na medula óssea, os monócitos são elementos do sangue circulante. 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CÉLULAS MONOCITÁRIAS
MONOBLASTO 
Diâmetro: 15 A 20(
Forma: Arredondada
Citoplasma: Ligeiramente basófilo, granulações escassas, pequenos vacúolos.
Núcleo: Redondo ou em forma de rim, apresenta nucléolos, cromatina delicada (Figura 55).
PRÓ-MONÓCITO
Célula de aspecto intermediário entre o monoblasto e o monócito maduro.
Citoplasma:Possui granulações azurófilas em pequena quantidade, com basofilia..
Núcleo: Cromatina começa a condensar, pode ou não ter nucléolo.
MONÓCITO
Diâmetro: 12 A 20(
Forma: Arredondada
Citoplasma: Irregular, pode ou não ter grânulos azurófilos, abundante e mais rosado.
Núcleo:Em forma de rim ou enovelado, não apresenta nucléolos, cromatina frouxa (Figura 56).
Depois de circularem durante 20 a 40 horas, os monócitos deixa o sangue para penetrar nos tecidos onde amadurecem e realizam suas funções principais. O período de vida extravascular pode ser de alguns meses ou, às vezes anos.
Os macrófagos correspondem aos monócitos que deixaram a corrente sangüínea e foram para os tecidos. Os monócitos do sangue atendem às solicitações do compartimento extravascular, atravessam as paredes dos vasos e aí se fixam nos tecidos. Aí pode haver estímulo para a diferenciação celular, ocorre síntese de DNA e também divisões celulares, resultando o aumento dessas células fixas. A morfologia dos macrófagos varia, de acordo com o tecido onde se encontram 
Além dos macrófagos teciduais migratórios ou livres, as células fagocíticas derivadas dos monócitos formam uma rede conhecida como sistema reticuloendotelial (SRE) e que são encontradas em muitos órgãos. Esse sistema inclui as células de Küpffer no fígado, os macrófagos alveolares do pulmão, os macrófagos de diversas superfícies serosas, células mensagiais do rim, micróglia cerebral e macrófagos da medula óssea, seios esplênicos e linfonodos (Figura 57).
As células apresentadoras de antígenos (CAA) são encontradas principalmente na pele, linfonodos, baço e timo. Depois do estímulo, as células de Langerhans da pele migram através dos linfáticos aferentes para as áreas paracorticais dos linfonodos de drenagem onde elas se “interdigitam” com as células T, apresentando-lhes antígenos transportados da pele (Figura 58)
Definição: É o processo de origem, formação e maturação dos linfócitos (Figura 59).
Os linfócitos e plasmócitos, que deles se derivam, originam-se de células indiferenciadas da medula óssea, passando por poucas formas intermediárias até a célula madura. São células quase desprovidas de granulações citoplasmáticas, daí receberam o nome de agranulócitos.
Órgãos Linfóides Primários: 
· O timo, onde os precursores são processados em células T imunologicamente competentes.
· A medula óssea, onde os precursores são processados em células B imunologicamente competentes.
Órgãos Linfóides Secundários
· Os linfonodos.
· O baço.
· Os tecidos tonsilares da orofaringe.
· Os acúmulos submucosos de linfócitos do intestino, tratos respiratório e urinário.
· A medula óssea, que também têm linfócitos B e algumas células T.
Cinética dos linfócitos
As células T movem-se dos tecidos para o sangue e vice-versa, isto fornece um mecanismo de controle contínuo pelas células T dos antígenos de todo corpo. Normalmente, as células T constituem aproximadamente 70% dos linfócitos do sangue. As células B que constituem 10 a 15% dos linfócitos circulantes também se movem nos dois sentidos, mas em menor extensão (Figura 60).
Os linfócitos diferem fundamentalmente dos granulócitos no seu ciclo de vida. Os granulócitos não podem se dividir, apresentam tempo de vida curto nos tecidos e devem ser repostos continuamente pela medula óssea. Os linfócitos liberados do tecido linfóide central para o tecido linfóide periférico, particularmente as células T, podem sobreviver como células imunocompetentes quinescentes durante longo período de tempo. No entanto, quando expostos a um determinante imunológico ao qual está programado a responder, o linfócito quinescente sofre ativação e se divide. À medida que o processo continua, o clone de linfócitos responsivos àquele determinante antigênico é formado. 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CÉLULAS LINFÓIDES
LINFOBLASTO
Diâmetro: 15 a 20( 
Forma: Redonda ou ligeiramente oval
Citoplasma: Apresenta bordos lisos
Núcleo: Redondo, ocupa grande parte da célula, cor azul pálido ou intensamente basófilo, cromatina frouxa, 1 ou 2 nucléolos (Figura 61).
PRÓ-LINFÓCITO
Diâmetro: Pouco maior que o linfócito do sangue periférico
Forma: A célula pode ter forma oblonga devido a um prolongamento citoplasmático acompanhado também de um prolongamentode núcleo.
Citoplasma: Mais abundante, levemente basófilo, com freqüência apresenta granulações azurófilas abundantes.
Núcleo: Cromatina nuclear mais frouxa, deixando mais evidente a presença do nucléolo (Figura 62).
As diferenças entre as características morfológicas dos linfoblastos e pró linfócitos podem ser evidenciadas através das Figuras 63 e 64.
LINFÓCITO
Células de morfologia muito simples mas de grande capacidade de, sob a influência de estímulos variados involuir a um estado blástico e entrar em multiplicação. 
LINFÓCITO
Diâmetro: 7 A 10(
Forma: Redonda
Citoplasma: Escasso, anel fino perinuclear
Núcleo: Apresenta cromatina “bem condensada”, não são evidenciados nucléolos (figura 65).
Formação de plasmócitos:
Ativação de linfócitos B.
São conhecidas duas fases na ativação de linfócitos B.
Na primeira fase ocorre o encontro do linfócito B com o antígeno capaz de ser fixado a um receptor em sua membrana. Entretanto isso não é suficiente para ser desencadeada a secreção de anticorpos contra o antígeno que o ativou.
Numa segunda etapa há intervenção de linfócitos T auxiliares e macrófagos sobre os linfócitos B. Como conseqüência dessa interação celular ocorrem alterações morfológicas nos linfócitos B que se tornam maiores, adquirem nucléolos e se tornam basófilos em seu citoplasma. Essas células são consideradas imunoblastos. Além disto, estas células adquirem receptores especializados para fatores que são produzidos por linfócitos T, esses fatores, denominados fatores de crescimento e diferenciação de linfócitos B, fazem com que as células B se multipliquem e, ao mesmo tempo se diferenciem, se transformando em plasmócitos (Figura 66).
PLASMÓCITO
Diâmetro: 12 A 15(
Forma: Ovóide
Citoplasma: Abundante, apresenta coloração basófila violácea, há síntese marcada de proteínas que se acumulam em vacúolos grosseiros.
Núcleo: Esférico, exêntrico, estrutura cromatínica bem densa, não são evidenciados nucléolos. Aspecto de “roda de carroça”.
FLEURY, M. K. Hematopoese. Cadernos de Hematologia. Apostila. Rio de Janeiro, 1998.
HOFFBRAND & PETTIT, J. E. Hematologia Clínica Ilustrada. Manual e Atlas Colorido. Manole. São Paulo, 1991.
JAMRA, M & LORENZI T. L. Leucócitos, Leucemias e Linfomas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983.
LORENZI, T. F. Manual de Hematologia, Propedêutica e Clínica. Rio de Janeiro, Médsi. 1992.
OLIVEIRA, H. P. Hematologia Clínica. 3ª ed. Atheneu Rio de Janeiro, 1990.
RAPAPORT, S. I. Hematologia. Roca. São Paulo, 1990.
Elaboração: Professora Dra Patrícia Helena Oliveira Calderan
Eritrócitos
Plaquetas
Eosinófilo
Neutrófilo
Basófilo
Mastócito
Progenitor
Mielóide
Monócito
Macrófago
Progenitor
Linfóide
Célula Pluripotencial
Célula T
Célula B
Célula NK
Plasmócito
Célula Dendritica
Medula Óssea
FIGURA 1: Formação das células do sangue
FIGURA 2: Período Mesoblástico da hematopoese.
FIGURA 3: Embrião de 6 semanas
FIGURA 4: Período Hepático da hematopoese.
FIGURA 5:Período Medular da hematopoese
FIGURA 6: Medula óssea (hematopoese definitiva)
FIGURA 7: Timo de um feto com sete semanas
FETO
ADULTO
Saco Vitelínico
Esqueleto
axial
Ossos longos
distais
Fígado
 e baço
MESES
ANOS
FIGURA 8: Órgãos da hematopoese
e
FIGURA 9: Células hematopoéticas primitivas e progenitoras
linfócitos
hemácias
plaquetas
CFUGEMM
primitiva pluripotente
progenitor mielóide misto
BFU-E
progenitor
megacariocítico
CFUGM
B
T
timo
CFU -E
progenitor 
eritróide
progenitor granulócito/monócito
CFUMeg
unidade formadora de
“explosão” eritróide
progenitor linfóide
neutrófilos
basófilos
eosinófilos
monócitos
Stem cell
Stem cell 
Mielóide
CFU-GEMM
CFU - Eos
BFU - E
CFU - GM
BFU - Meg
CFU - Mast/Bas
Eosinófilos
CFU - E
Eritrócitos
CFU - G
Granulócitos
CFU - M
Monócitos
Basófilos
Plaquetas
CFU - Meg
FIGURA 10: Hematopoese – linhagem mielóide 
Progenitor T
Progenitor B
CD8
Stem cell
Stem cell
Linfóide
Pré B
CD4
CD8
Célula T
Célula T
CD8
Célula B
CD8
FIGURA 11: Hematopoese – linhagem linfóide 
Célula T
Célula B
Célula T
FIGURA 12: Unidades formadoras de colônias – Baço (CFU-S): Células capazes de originar colônias multilinhagem no baço de camundongos irradiados letalmente.
SANGUE PERIFÉRICO
ERITRÓCITO
CÉLULA PLURIPOTENCIAL PRIMITIVA
PROERITROBLASTO
ERITROBLASTO BASÓFILO
ERITROBLASTO POLICROMÁTICO
ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO
RETICULÓCITO
MEDULA ÓSSEA
FIGURA 13: A produção de eritrócitos
Reticulócito
Mitocôndrias
Eritroblasto
Núcleo
Núcleo eliminado
Mitocôndrias
eliminadas
FIGURA 14: O eritroblasto ortocromático expulsa o núcleo e se transforma em reticulócito.
FIGURA 15: Pró eritroblasto.
FIGURA 16: Eritroblastos basófilos
FIGURA 17: Eritroblastos policromáticos.
FIGURA 18: Eritroblasto ortocromático
FIGURA 19: Eritroblasto ortocromático perdendo o núcleo
FIGURA 20: O núcleo e o reticulócito.
FIGURA 21: Reticulócitos corados
FIGURA 22 Os eritrócitos na circulação sangüínea
FIGURA 23: Microscopia eletrônica do baço e Dos mIcrocapilares do sistema reticuloendotelial
FIGURA 24: Microscopia eletrônica da macrofagocitose dos eritrócitos velhos
STEM CELL
CFU - MEG
MEGACARIÓCITO BASÓFILO
MEGACARIÓCITO ACIDÓFILO
 PLAQUETA
 MEGACARIOBLASTO
FIGURA 25: Esquema da plaquetogênese
FIGURA 26: 
FIGURA 27: Liberação das plaquetas do citoplasma do megacariócito acidófilo
FIGURA 28: Megacarioblasto
FIGURA 29: Megacariócito basófilo.
FIGURA 30: Megacariócito acidófilo
FIGURA 31: Plaquetas
STEM CELL
MIELOBLASTO
PRÓ MIELÓCITO (N, E, B)
 MIELÓCITO (N, E, B)
METAMIELÓCITO (N, E, B)
BASTONETE (N, E, B)
SEGMENTADO (N, E, B)
CFU - GEMM
MONOBLASTO
PRÓ MONÓCITO
 MONÓCITO
 CFU - GM
LINFOBLASTO
PRÓ LINFÓCITO
 
LINFÓCITO T
 CFU – L 
LINFÓCITO B
PLASMÓCITO 
 
FIGURA 32: Esquema da leucogênese
SEGMENTADO (N, E, B)
BASTONETE (N, E, B)
METAMIELÓCITO (N, E, B)
 MIELÓCITO (N, E, B)
PRÓ MIELÓCITO (N, E, B)
FIGURA 33: Esquema da granulocitogênese
MIELOBLASTO
CFU - GEMM
STEM CELL
Mieloblasto
 Pró-mielócito
 Mielócito
 Basófilo
 Mielócito
 Neutrófilo
 Mielócito
 Eosinófilo
 Metamielócito
 Basófilo
 Metamielócito
 Neutrófilo
Metamielócito Eosinófilo
Bastonete
Basófilo
 Bastonete
 Neutrófilo
 Bastonete
 Eosinófilo
Segmentado
Basófilo
Segmentado
Neutrófilo
 Segmentado
 Eosinófilo
FIGURA 34: Esquema da granulocitogênese
Figura 35: Mieloblasto
FIGURA 36: Mieloblastos
FIGURA 37: Mieloblastos
FIGURA 38: Pró-mielócitos
FIGURA 39: Mieloblasto
FIGURA 40: Pró-mielócito
FIGURA 41: Mielócito
FIGURA 43 Bastonete entre 0 a 6%.
FIGURA 46: Eosinófilo
FIGURA 45: Basófilo 
FIGURA 44: Neutrófilo
FIGURA 47: Esquema clássico do compartimento mitótico medular neutrófilo. Presença de uma célula pluripotente, que se auto perpetua, dando origem a compartimentos mitóticos subseqüentes, com maturação obrigatória das células filhas. As linhas interrompidas indicam mitose
FIGURA 49 Bastonete neutrófilo. As concentrações no sangue periférico variam entre 0 a 6%.
FIGURA 50: Segmentados neutrófilos. Representam cerca de 50 a 70% dos leucócitos presentesna corrente sangüínea.
FIGURA 51: Metamielócitos neutrófilo, seu aparecimento na corrente sangüínea indica maior solicitação na periferia e eliminação, por parte da medula óssea de formas jovens, normalmente não circulantes.
FIGURA 52: Granulócitos eosinófilos
FIGURA 53: Granulócitos basófilos, sua concentração no sangue varia entre 0 e 1%)
STEM CELL
CFU - GEMM
MONOBLASTO
PRÓ MONÓCITO
 MONÓCITO
CFU - GM
FIGURA 54: Esquema da Monocitogênese
FIGURA 55: Monoblasto
FIGURA 56: Monócito 
FIGURA 57: Sistema reticuloendotelial: Distribuição dos macrófagos.
FIGURA 58: Células apresentadoras de antígenos da pele e linfonodos
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STEM CELL
LINFOBLASTO
PRÓ LINFÓCITO
LINFÓCITO T
 CFU – L 
LINFÓCITO B
FIGURA 59: Esquema da Linfocitogênese
PLASMÓCITO
PLASMÓCITO 
SEGMENTADO (N, E, B)
FIGURA 60: Distribuição de linfócitos: Sangue e órgãos primários e secundários
FIGURA 61: Linfoblasto
FIGURA 62: Pró-linfócito
FIGURA 64: Os pró linfócito são apontados pelas setas
FIGURA 63: Linfoblastos
FIGURA 65: Linfócito
FIGURA 66: Plasmócito
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