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Acessibilidade ao Portador de Necessidades Especiais nos Edifícios da Universidade Federal de Roraima

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
XIV ENCONTRO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
 
 
Acessibilidade ao Portador de Necessidades Especiais nos Edifícios da 
Universidade Federal de Roraima 
 
Ronaldo da Costa Cunha, Universidade Federal de Roraima, E-mail: ptrnd@oi.com.br 
Péricles Pedro Ferreira dos Santos Júnior, Universidade Federal de Roraima, E-mail: 
periclespedro14@gmail.com 
 
 
INTRODUÇÃO 
No Campus da Univeridade Federal de Roraima foi investigada o decreto nº 5.296 
de 2 de dezembro de 2004 que regulamenta as leis nº 10.048 e nº 10.098. Essas leis 
estabelecem regras gerais e critérios básicos para a promoção da Acessibilidade no meio 
urbano, promovendo a ajuda necessária diretamente ligada as pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 
 O termo acessibilidade, historicamente, tem sua origem na década dos quarenta, 
para designar a condição de acesso das pessoas com deficiencia vinculada ao surgimento 
dos serviços de reabilitação física e profissional. Inicialmente era descrita como condição 
de mobilidade e eliminação das barreiras arquitetônicas e urbanísticas, numa clara alusão 
às condições de acesso a edifícios e meios de transporte (ARAÚJO, 2009; TORRES, 
2002). Este conceito ampliou-se e, atualmente, a acessibilidade configura-se como um 
paradigma da inclusão, entende-se que as barreiras são mais complexas e vão além da 
questão mobilidade. 
 O direito à acessibilidade de pessoas com deficiência se fundamenta nos direitos 
humanos e de cidadania, sendo regulamentado, no Brasil, pela Norma Brasileira 9050 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR, 2004). É um direito universal, 
solidificado no direito constitucional de igualdade, representando uma concretização dos 
objetivos e princípios traçados por Constituições, Declarações e Conferências de vários 
estados e nações, incluindo o Estado Brasileiro e a Constituição de 1988. Esta igualdade 
não deve ser compreendida em um sentido de igualdade formal, mas como uma isonomia 
de oportunidades sociais, acesso a trabalho, educação e lazer (CANOTILHO, 2000). 
 A existência da legislação, todavia, não implica em uma materialização do 
direito à igualdade, cidadania e acessibilidade. Em nosso meio, os problemas sociais e 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%205.296-2004?OpenDocument
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econômicos ainda significam que muitas pessoas ficarão “à margem” da sociedade, e não 
terão seus direitos garantidos. Nas periferias das grandes cidades, os problemas de 
acessibilidade para PCD’s se ampliam de modo assustador, devido a questões estruturais e 
culturais. A baixa renda, aliada aos problemas educacionais e de segurança, resulta em 
dificuldade dos moradores de se apropriarem do seu território e exigirem seus direitos 
(ALMEIDA & OLIVER, 2001). A falta global de alternativas institucionais que deem 
conta da acessibilidade leva a comunidade a construir suas próprias alternativas, nem 
sempre adequadas a este fim. 
 
OBJETIVOS 
A análise das condições de acessibilidade existentes na UFRR a partir do 
recolhimento de informações, assim avaliando se o grau de acessibilidade está apto para 
receber portadores de necessidades especiais. 
E pesquisa de dados sobre como a universidade tem a formação e preparo do lugar 
público para receber pessoas portadoras de deficiência, sendo escolhidas a partir da 
segurança disponível, do acesso dentro de prédios e fora deles, da tecnologia e renovação 
de salas, computadores, rampas, banheiros, portas, etc.... 
O resultado da busca de informações recolhidas por toda Universidade serão 
formadas e reorganizadas, e assim questionar se a UFRR está seguindo corretamente as leis 
descritas no Decreto n° 5296, e comprovar se está preparado para a chegada de pessoas 
com necessidades especiais. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS OU METODOLOGIAS 
A investigação da acessibilidade no Campus foi feita através de técnicas de 
fotografia e observação de espaço, e tendo como base na Norma brasileira, no qual fornece 
informações sobre o tema podendo assim analisar a universidade e verificar está sendo 
feito corretamente a aplicação do Decreto n° 5296 de 2004, capítulo III, artigo 8º, o 
Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 
A análise foi realizada nos prédios novos e antigos, pesquisando as salas, passarelas 
e banheiros, e verificando a condição e o grau de acesso para os portadores de necessidades 
especiais. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%206.949-2009?OpenDocument
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Foram-se feitas entrevistas de pessoas pelo Campus para melhor investigação e 
recolhimento da opinião pública sobre o local, e assim, receber informações para a 
contribuição da acessibilidade na UFRR. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Foram pesquisados dados através do Campus discutindo e questionado a 
acessibilidade, Com a utilização da câmera celular em campo e entrevistas em prédios da 
Universidade Federal, foi-se possível adquirir um grau de conhecimento sobre a 
acessibilidade no Campus, tornando visível alguns pontos que precisam ser investigados 
sobre o tema abordado neste projeto. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento do projeto demonstrou haver espaço preparado para pessoas de 
necessidades especiais, porém alguns dados da pesquisa coletados no Campus mostraram 
haver alguns pontos que precisam de urgência serem verificados, sendo elas pela 
renovação, tecnologia, pisos táteis, rampas, informação, etc... 
A UFRR como sendo um lugar público, apresentou características positivas e 
negativas sobre a acessibilidade, assim questionando se realmente está dando prioridade 
para o atendimento de pessoas com necessidades especiais. A Universidade proporciona a 
acessibilidade, porém ela precisa ser mais explorada e desenvolvida, para que assim tome a 
dianteira sobre a acessibilidade no Campus da universidade. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Decreto n. 5296, 2 de dezembro de 2004, de 19 de dezembro de 2000. 
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de 
atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que 
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil 
_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm. Acesso em: 16 ago. 2014. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO 
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
XIV ENCONTRO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
 
 
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga et al. Normas Técnicas de Acessibilidade. São 
Paulo: 2004. Disponível em: http://www.acessibilidade.org.br/normas.htm Acesso em 16 
ago. 2014. 
MOREIRA, Muniz Engenharia. Acessibilidade projetos e serviços técnicos. [S.L.:S.n.]. 
Disponível em: <http://www.munizengenharia 
.com.br/acessibilidade/barreira.htm>.Acesso em: 16 ago. 2014. 
 
ANEXO 
 
Imagem 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 02 Imagem 03 
http://www.acessibilidade/
http://www.acessibilidade/

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