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3 [EQI;ECI] Propriedades de Compostos Químicos

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Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC
Roteiro de Prática
 __________________________________________________________________________
Atividade Prática: Propriedades de Compostos Químicos
Componente Curricular: Química Prática (GRD-MAT-0502)
Ambiente de Atividade Prática: Laboratório Didático de Química
Habilidades:
· Identificar as Diferenças de Solubilidade entre Compostos Químicos no mesmo Solvente e em Diferentes Solventes
· Testar a Polaridade de Diferentes Solventes
· Testar a Miscibilidade entre Solventes
Equipamentos e Materiais:
· Equipamentos 
· Balança Semi Analítica
· Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
· Jaleco
· Luva
· Óculos
· Utensílios 
· Papel Macio
· Espátula
· Grade para Tubo de Ensaio
· Conta-gotas
· Suporte Universal
· Garra
· Bastão de plástico (caneta estereográfica)
· Flanela
· Vidrarias 
· Béqueres de 50 ou 100 mL
· Tubos de Ensaio
· Bastão de Vidro
· Proveta de 10 mL
· Bureta de 50 mL
· Produtos Químicos/Reagentes/Solventes/Solutos 
· Sacarose
· Hexametilenotetramina
· Cloreto de Sódio
· Hidróxido de Bário
· Hexano
· Álcool Etílico
· Água Destilada
· Óleo
· Iodo
Procedimentos:
· Solubilidade de Sólidos em Água
1. Pese 1 grama de cada sólido da tabela abaixo e transfira cada um para um tubo de ensaio e observe suas características.
	Sacarose
	Hexametilenotetramina
	Cloreto de sódio
	Hidróxido de bário
2. Adicione 3 mL de água destilada, agite bem o tubo e observe se o sólido é solúvel ou insolúvel. 
· Polaridade de Solventes
1. Monte três buretas de 50 mL em suporte universal e preencha com água destilada, etanol e hexano cada uma.
2. Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio de água mais fino possível (um fio, e não gota a gota) de uma altura de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de um béquer de 100 ml.
3. Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar). Observe.
4. Repita os itens 2 e 3 com o etanol e o hexano.
· Miscibilidade de Líquidos
1. Em tubos de ensaio, adicione 5 mL de cada reagente conforme tabela:
	Tubo
	Reagente 1
	Reagente 2
	1
	Água
	Etanol
	2
	Água
	Hexano
	3
	Etanol
	Hexano
2. Observe a formação de mais de uma fase ou não no tubo de ensaio.
· Solubilidade de Compostos em Diferentes Solventes
1. Em 9 tubos de ensaio, adicione os reagentes 1 e 2 conforme tabela:
	Tubo
	Reagente 1 (10 mL)
	Reagente 2
	1
	Água
	Óleo (1 mL)
	2
	Água
	Cloreto de sódio (0,5g)
	3
	Água
	Iodo (1 cristal)
	4
	Etanol
	Óleo (1 mL)
	5
	Etanol
	Cloreto de sódio (0,5g)
	6
	Etanol
	Iodo (1 cristal)
	7
	Hexano
	Óleo (1 mL)
	8
	Hexano
	Cloreto de sódio (0,5g)
	9
	Hexano
	Iodo (1 cristal)
2. Observe os solventes que solubilizaram o óleo e os solventes que não solubilizaram.
3. Observe o tempo de dissolução e a quantidade do sal que é solubilizado em cada solvente.
4. Observe os solventes que solubilizaram o iodo e os solventes que não solubilizaram.
Anexos: 
· Anexo I – Objetivos, Embasamento Teórico e Referências
 Atividade Prática: Propriedades de Compostos Químicos
ANEXO I
Objetivo Geral
· Classificar os compostos químicos por polaridade baseando-se em testes de solubilidade, condutibilidade elétrica, polaridade.
Embasamento Teórico
Algumas características como ponto de fusão e ebulição, condutividade elétrica e térmica, dureza e solubilidade são parâmetros de extrema importância na produção ou descoberta de novos materiais. Os compostos químicos, nas condições normais de temperatura e pressão, podem se apresentar em três estados físicos básicos: sólido, líquido e gasoso. Os sólidos são pouco compressíveis devido ao pouco espaço livre entre as moléculas, e apresentam forma e volume definidos. Os líquidos são pouco compressíveis, mas não têm forma física definida. Os gases são altamente compressíveis e, portanto, volume variável. Essas características são resultantes das fortes forças atrativas intermoleculares existentes. A intensidade dessas forças intermoleculares são mais fracas que as ligações iônicas e covalentes e podem ser de quatro tipos:
•
Forças íon-dipolo: Existe em decorrência da interação entre um íon e a carga parcial de um dos polos de uma molécula polar. A força de atração será tanto mais forte quanto maior for a carga do íon ou quanto maior a magnitude do dipolo da molécula.
•
Forças dipolo-dipolo: Ocorre quando o polo positivo de uma molécula neutra é atraído pelo polo negativo de outra molécula neutra. Essas forças são geralmente mais fracas que as forças íon-dipolo e dependentes da proximidade das moléculas neutra.
•
Forças de dispersão de London: Não há forças dipolo-dipolo entre átomo ou moléculas apolares. Nesse tipo de força, dipolos temporários de átomos induzem um dipolo em um átomo vizinho. Assim como a dipolo-dipolo, essa força é significativa quando as moléculas estão próximas.
•
Ligação de hidrogênio: É resultante da interação entre o átomo de hidrogênio de uma ligação polar com um par de elétrons não compartilhado em um íon ou átomo pequeno de outra molécula. Entre as forças intermoleculares, é geralmente a mais forte.
De acordo com esses tipos de forças, os compostos químicos podem ser classificados ainda como moleculares, covalentes, iônicos ou metálicos. Em laboratório, compostos químicos podem ser classificados em cada um dos tipos citados com base em experimentos simples, onde são testados a solubilidade, a condutibilidade e o comportamento dos sólidos quando aquecidos.
Os compostos químicos, quando na forma sólida, podem ainda ser classificados de acordo com o arranjo das moléculas, podendo ser sólidos amorfos ou sólidos cristalinos. Quando os átomos, íons ou moléculas são ordenados em arranjos bem definidos, o sólido é dito cristalino. E os sólidos amorfos apresentam estrutura irregular.
Referências
ATKINS, P. W.; BERAN, J. A. General Chemistry. New York: Scientific American Books, 1989.
CHANG, R. Chemistry. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 1994.
RUSSELL, J. B. Química Geral. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.
BROWN, T. L.; LeMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química a ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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