NOTA 98 - INSTRUMENTAIS TÉCNICO OPERATIVOS DO SERVIÇO SOCIAL E INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ALUNA (O): Daiana Degasperi RU 1992000
RELATÓRIO DE PESQUISA DE PORTFÓLIO
CICLO II MÓDULO B FASE II
DISCIPLINAS: Instrumentais Técnico-Operativos do Serviço Social e Instrumentalidade do Serviço Social 
São José do Cedro, Santa Catarina
2019
ALUNA (O): Daiana Degasperi RU 1992000
RELATÓRIO DE PESQUISA DE PORTFÓLIO
CICLO II MÓDULO B FASE II
DISCIPLINAS: Instrumentais Técnico-Operativos do Serviço Social e Instrumentalidade do Serviço Social 
Cidade, Estado
 
2019
INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como objetivo apresentar a pesquisa realizada na Instituição Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), disponibilizado pelo município de forma pública. É considerado um programa de Proteção Social Básica, sua função é prevenir o agravamento de situações de riscos e vulnerabilidade social. Trabalha em conjunto com a comunidade, buscando compreender quais são os principais problemas que afetam suas vidas no dia a dia, para que juntos desenvolvam projetos na busca de autonomia das famílias e a garantia de direitos. 
Nas disciplinas estudadas nesse período, Instrumentalidade do Serviço Social e Instrumentais Técnico-Operativo do Serviço Social trazem consigo um embasamento teórico qualificado no processo de aprendizagem sobre instrumentalidade e instrumentais no uso profissional que é de suma importância para formação de profissionais competentes. Primeiramente com o embasamento teórico ofertado pelas disciplinas e posteriormente com a visita na intuição, podemos ver na prática um pouco mais do trabalho do profissional de Serviço Social, visita essa que nos auxilia olhar a profissão com melhor clareza quanto aos serviços ofertados
 à população. 
2 INSTRUMENTALIDADE E INSTRUMENTAIS DO SERVIÇO SOCIAL
2.1 Debate Teórico
A instrumentalidade no Serviço Social é a capacidade ou propriedade que se tem a cerca de algo, ou seja, é a habilidade profissional que foi e é construída ao longo da trajetória sócio histórica da profissão. Essa habilidade nos possibilita o alcance dos objetivos profissionais e expõe a intencionalidade em respostas profissionais, sendo por meio dessa capacidade que o Assistente Social modifica, transforma e altera a realidade social em diversas condições e expressões. Dentro dessas concepções existem três dimensões, Técnico-Operativo, Ético-Político e Teórico-Metodológico, que são essenciais no exercício profissional. 
A dimensão Teórico-Metodológico que se refere à capacidade que o profissional adquire durante a formação acadêmica e da continuidade após a formação, e o aprendizado das teorias e métodos e a relação que esses conceitos têm com a prática, por exemplo, você não estuda Políticas Públicas e Sociais apenas para passar informações para os usuários, além disso, os profissionais fazem uso do conhecimento que tem nessa política em prol do direcionamento de suas ações, e onde é orientado através dela quanto ao correto a se fazer dentro do que lhe cabe. Essa dimensão vem como um ponto de apoio crucial no desenvolvimento profissional dos Assistentes Sociais, pois com ela é possível se desvincularem de concepções equivocadas que podem vir a surgir nas intervenções profissionais. 
 A dimensão Ético-Politica surge como debate junto ao momento em que passamos por uma transição na história do serviço social que busca a construção de uma nova identidade para a profissão, é um momento de ruptura enfatizado no Movimento de Reconceituação. A dimensão ético-político é a forma que o assistente social se posiciona politicamente diante da realidade, para que assim possa intervir nela, da melhor forma possível e tendo a plena consciência de qual será a melhor direção a ser tomada. É também a reflexão crítica que envolve os princípios e compromissos profissionais, essa dimensão expressa à intencionalidade na nossa tomada de decisão com base em nossa sustentação teórica. É na dimensão ético-política que projetamos a ação em função dos valores e finalidades da profissão, da população e da instituição, com direcionamento e embasamento. Temos como principais exemplos de ferramentas norteadoras dessa dimensão, o nosso código de ética profissional e o projeto ético político.
E por fim a Dimensão Técnico-Operativa que é possível concretizar e materializar em ações, as dimensões Ético-Político e Teórico-Metodológico, pois a escolha dos instrumentos e técnicas está totalmente relacionada aos objetivos e finalidades da profissão. Essa dimensão nos trás uma maturação na categoria profissional trazendo um profissional que tenha uma reflexão crítica sobre o cotidiano e as demandas dos usuários.
Na maioria das vezes quando e explanado sobre instrumentalidade não há como não se lembrar dos instrumentos, que nada mais e do que as ferramentas utilizadas pelos Assistentes Sociais para intervir na realidade social, como por exemplo, laudo social, parecer social, entrevista, visita, entre outras. É a parte operacional do agir profissional, são constituídos por um conjunto de técnicas e estratégias por meio da qual se realiza uma ação. 
2.2 Pesquisa de Campo 
O Assistente Social entrevistado foi E.F. CRESS 6899, formado há cinco anos pelo
 centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, pólo de Itapiranga-SC, trabalha na atual instituição há quatro anos e seis meses, com duas especialização em andamento (uma pela universidade de Brasília e outra pela Uninter).
Como Assistente Social do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social é responsável pela gestão de benefícios eventuais, tais como, auxílio natalidade, auxílio funeral, auxílio vulnerabilidade temporária e de calamidade pública, todos estes regulamentados pela lei municipal 4.208 de 2014. Outro benefício eventual é a concessão de alimentos, na modalidade de cesta básica. 
Compondo a equipe de proteção social básica, sua função é a gestão e planejamento de atividades de PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família) e SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo) para crianças de 06-12, adolescentes de 12-18 e idosos, a partir dos 60 anos (estas, diante da limitação locomotiva, são buscadas e levadas para suas respectivas residências). 
No SCFV são trabalhados oficinas de percussão, arte terapia, arte circense e muay thai, já nos grupos PAIF ficam a cargo da equipe técnica da proteção social básica, onde são elencados e trabalhados temas de interesse dos usuários, bem como a prevenção de questões sociais, demandas da política de assistência social e de demais políticas públicas que integram a rede de proteção e de garantia de direitos na esfera municipal. 
Junto aos serviços citados, é feito a alimentação de sistema informatizado, encaminhamento aos politicas públicas municipais e a rede de proteção (Poder Judiciário, Concelho Tutelar, Ministério Público, Defensoria Pública). Atendimentos particularizados, com orientação psicossocial, inscrição de novos usuários no PAIF ou no SCFV, atendimentos e agendamentos no INSS, principalmente e prioritariamente em relação ao BPC (Benefício de Prestação Continuada). Orientação e atendimento domiciliares visando à prevenção de riscos sociais para que os mesmos não cheguem ao ponto de virar violação de direitos (quando passa a ser atendida por outra equipe, equipe de Proteção Social Especial).
Como instrumentais técnicos usados na instituição podemos mencionar a Entrevista, Observação, Documentação, Parecer Social, Laudo Social, Vista Domiciliar, Estudo Socioeconômico, Prontuário Eletrônico e Físico, Reuniões Interdisciplinares, Relatórios Familiares e Encaminhamentos Interdisciplinares.
Todos os instrumentais técnicos são de grande importância, mas vamos mencionar no presente trabalho, a Visita Domiciliar, o Parecer Social e o Estudo Social. 
A Visita Domiciliar é muito importante devido ao fato de ter mais possibilidade de conhecer melhor os integrantes da família, como também a possibilidade de interpretação além da fala dos sujeitos, o profissional tem uma visão concreta do ambiente em que o usuáriovive (residência, vizinhança, localização geográfica, entre outros pontos). 
O Estudo Social pode ser obtido junto às entrevistas individuais e coletivas, até mesmo nas visitas domiciliares, onde o profissional através da coleta de dados pode conhecer e analisar a situação vivenciada por determinados grupos ou indivíduos de forma crítica e analítica para a determinada situação. 
O Parecer Social tem ligação com o Estudo Social, neste último como já mencionamos, o profissional detém da coleta de dados para conhecer e analisar a realidade, feito isso, o Parecer Social é onde o profissional é encarregado de colocar sua opinião técnica, dando a partir daí uma opinião profissional sobre a forma com que as situações expressas no estudo podem ser atendidas/intervidas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do embasamento bibliográfico a cerca dos conceitos sobre as dimensões existentes no serviço social, podemos concluir que é de extrema importância o entendimento do mesmo para o exercício profissional. Essas dimensões são diferentes entre si, porém, uma depende da outra devendo ser analisadas de forma vinculada. É dever do profissional ver qual a melhor dimensão que se encaixa na sua atuação para poder exercer de forma crítica e objetiva, almejando uma intervenção qualificada.
Na instituição visitada podemos ter noção do quanto é importantíssimo o papel desempenhado pelos profissionais, especialmente com os trabalhos direcionados as famílias no objetivo de prevenção para que não venha a ocorrer violação de direitos. Nos serviços prestados no intuito do fortalecimento de vínculos familiares e vínculos sociais mais amplos, fortalecendo as relações no âmbito da família, da vizinhança e das associações coletivas de representação dos interesses dos usuários. 
REFERÊNCIAS 
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade no trabalho do Assistente Social. In: Cadernos do Programa de Capacitação Continuada para Assistentes Sociais. Módulo 4: O trabalho do assistente social e as políticas sociais, CFESS/ABEPSS-UNB. 2000.
SILVIA, Ângela Maria Pereira da. Instrumentalidade e instrumentais técnicos do serviço social. Curitiba. InterSaberes, 2017. 
Relatório do Portfólio do Ciclo II Módulo B Fase II apresentado para fins de avaliação nas disciplinas: Instrumentais Técnico-Operativos do Serviço Social e Instrumentalidade do Serviço Social do Curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional - UNINTER.
Polo (PAP): São José do Cedro
�Dados de preenchimento obrigatório, e inseridos no fim da contra capa
�Na introdução, o aluno pode descrever também, sobre a metodologia utilizada para a elaboração do trabalho. 
�O debate teórico, apresentou conteúdo informativo, com apresentação de dados onde discorreu sobre o assunto pertinente ao solicitado, para a elaboração do trabalho. 
�Pesquisa de campo, abordou o assunto solicitado, onde fica claro ao leitor as ações desenvolvidas pelo entrevistado, na entidade.
Em geral, o trabalho apresentou escrita e formatação dentro das normativas técnicas.