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Estrutura ERP Protheus

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MBA em Gestão de TI e Sistemas ERP 
 
Módulo: GESTÃO DE EMPRESAS COM ERP 
 
 
 
 
Trabalho Compensação de ausência 
Tema: Apresentar os tópicos da estrutura do ERP Protheus 
Totvs 
 
 
 
 
 
Nathana Alves Rodrigues 
 
 
 
 
Professor: Glaydson Teófilo 
 
 
Lorena/SP 
2018 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................5 
2. CONTEXTO HISTÓRICO ............................................................................ 6 
3. SOBRE ERP PROTHEUS ......................................................................... 12 
3.1. Arquitetura.................................................................................................................13 
3.2. Recursos Operacionais..........................................................................................17 
4. CONCLUSÃO ............................................................................................ 22 
5. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Nos últimos anos, os sistemas integrados de gestão, ou ERP (Enterprise 
Resource Planning), passaram a ser amplamente utilizados pelas empresas, por 
serem apresentados como “solução” para a maioria dos problemas enfrentados 
pelas organizações. 
 São sistemas genéricos capazes de integrar todas as informações que fluem 
pela empresa por intermédio de uma base de dados única, uma vez que, adquiridos 
na forma de um pacote de software comercial. Geralmente se dividem em módulos 
que se comunicam e atualizam uma mesma base de dados central, de modo que 
informações alimentadas em um módulo são instantaneamente disponibilizadas para 
os demais módulos que delas dependam. Os sistemas ERP permitem ainda a 
utilização de ferramentas de planejamento que podem analisar o impacto de 
decisões de manufatura, suprimentos, finanças ou recursos humanos em toda 
empresa. 
 Este trabalho tem como abordagem o sistema ERP Protheus da Totvs, 
mostrando seu conceito, estrutura, camadas e outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. CONTEXTO HISTÓRICO 
 
De 1991 a 1995: a Microsiga Software inicia o desenvolvimento do 
produto Siga Advanced. Nesta época o sistema era desenvolvido sobre a 
linguagem Clipper 5.x. O sistema possuía uma interface padrão colorida baseada 
em caractere que continha o conceito de 'Janelas', permitindo assim o uso de 
dispositivos de entrada que o destacava dos sistema desta época. O dicionário de 
dados ativo permitia aos usuários do sistema flexibilidade e personalização das 
interfaces do sistema, permitindo a criação de novas tabelas, campos, índices, entre 
outros. Nesta época o sistema permitia o uso dos sistemas operacionais DOS ou 
Windows e dos bancos de dados ADS Server ou AS/400, conforme a figura 1 
demonstra: 
 
 Figura 1: Siga Advanced 
 Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
De 1995 a 1997: Surgi à primeira versão Windows do Siga Advanced. 
O sistema teve sua interface totalmente remodelada para a interface do Microsoft 
Windows da época. A linguagem de programação do produto continuava baseada 
no Clipper 5.X e foi acrescentada uma biblioteca chamada FiveWin que permitia sua 
utilização sobre a interface do Windows. Paralelo a mudança da interface gráfica, a 
Microsiga desenvolveu a tecnologia Top Connect que permitiu ao sistema o suporte 
aos bancos de dados relacionais, como o SQL Server e Oracle. O sistema para a ter 
suporte a dois idiomas - Português e Espanhol e uma série de módulos e novos 
processos de negócio foram desenvolvidos no produto, como: SCM e CRM. A figura 
2 demonstra a interface desta época: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Siga Advanced for Windows 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
De 1998 a 2003: Após o sucesso da tecnologia Top Connect, a Microsiga 
Software S/A decide substituir a linguagem de programação do Siga Advanced por 
uma tecnologia própria, a decisão foi pautada em dos pilares do sistema 'Respeito 
ao Legado', haja vista o grande volume de personalizações criadas por nossos 
clientes e parceiros. Assim em 1998 o Siga Advanced A interface de usuário do 
Advanced Protheus utilizava a linguagem de programação Borland Delphi que 
permitia um maior volume de componentes gráficos que a biblioteca FiveWin e sua 
utilização abaixo do Internet Explorer através de um plug-in ActiveX. Com o advento 
da camada servidora do sistema, o sistema passou a operar no sistema operacional 
Linux e a ter suporte ao desenvolvimento Web, SOA, Remote Procedure Call (RPC) 
e Telnet. A figura 3 demonstra a interface Advanced Protheus: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Advanced Protheus 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
 
http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus
De 2004 a 2006: A interface do sistema passa a ter suporte aos sistemas 
operacionais Windows e Linux sem necessidade de reescrita do código-fonte. A 
linguagem de programação da interface deixa de ser o Borland Delphi e passa a ser 
a biblioteca QT. A linguagem AdvPl passa a ter suporte a programação 
Multthreading e a criação de Stored Procedures nativas no banco de dados. O 
sistema se consolida, disponibilizando aos seus clientes mais de 70 módulos e mais 
de mil de processos de negócio. A localização do sistema permite que ele opere em 
9 países. A figura 4 demonstra a interface do Protheus 8: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Protheus 8 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
De 2007 a 2013 - Linha Protheus 10, o sistema muda de nome mais uma 
vez e passa a ser chamado de Microsiga Protheus. A linguagem de programação 
AdvPl passa a ter suporte a CSS Style, a programação em Grid Computing. O 
Application Server passa a suportar uma nova linguagem de programação, 4GLi, 
permitindo interoperabilidade com a linguagem AdvPl. O FrameWork base de 
desenvolvimento do Protheus passa a ser baseado em MVC (Model View and 
Control) reduzindo o custo de desenvolvimento e garantindo a exposição de todas 
os formulários do sistema em serviços ( web services ). A figura 5 demonstra a 
interface do Microsiga Protheus 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Microsiga Protheus 10 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
De 2010 a 2017 - TOTVS 11 - A TOTVS unifica sua interface e todo o 
software passa a ser chamados de TOTVS 11. A nomenclatura Microsiga Protheus 
passa a ser uma linha de produto do TOTVS 11. O sistema passa a compartilhar 
componentes com outras linhas de software Os principais destaques do TOTVS 11 
linha Microsiga Protheus são: 
Novo guidelines de interface TOTVS 11 com os temas Standard, Classic e 
Sunset. 
No componente Browse, presente em grande parte dos formulários do 
produto. Este novo componente possibilitou a incorporação de uma série de novos 
recursos, como: 
- Otimização de instruções com o banco de dados, incluindo uso de campos 
virtuais. 
- Botão localizar case-insensitiva 
-Novas funcionalidades de filtragem: aplicação de diversos filtros, 
configuração do texto do filtro, usa de outras tabelas, visualização do filtro padrão e 
dados variáveis de seleção. 
- Personalização de cores, fontes, altura da linha, colunas e totalizações 
- Impressão gráfica, envio de e-mail, exportação HTML, PDF, ODF, Planilhas 
( MS Excel ) e TOTVS ECM dos dados do Browse 
Acessibilidade Visual nativa no produto 
Novas opções de SmartClient para os sistemas operacionais Windows, 
Linux e MacOs e uma opção de uso em navegador, SmartClient HTML, sem a 
necessidade de plug-ins, para os navegadores: Internet Explorer, Firefox, Safari e 
Google Chrome. A opçãodo SmartClient HTML permite o uso em tabletes como os 
sistemas operacionais iOS e Android. 
Novo IDE baseado no Eclipse onde disponibilizamos um desenhador de 
interface padrão MVC. 
Novo modelo de segurança de usuários compatível com a NBR 27001 e ISO 
15.408. 
Implementação do conceito de Perfil de usuário que permite uma série de 
personalizações do produto anteriormente disponível apenas pelo metadados. 
Introdução do conceito de Gestão de Empresas 
Introdução da Gestão da Configuração de deploy de dicionário e 
atualizações de RPO. 
Catalogo de personalizações que permite a documentação de todos os 
pontos de entrada do produto, além de sua rápida identificação uma vez que o 
catalogo é atualizado dinamicamente. 
Novo padrão de Schedule muito mais simples e funcional. 
Introdução do conceito do Protheus Event Viewer 
Integração com o TOTVS ESB e a introdução do conceito de EAI - 
Enterprise Application Integration, facilitando a integração multiponto e monoponto. 
Integração com o TOTVS ECM que incorporou ao produto ferramentas de 
Workflow, GED e BPM. 
Introdução de parametrização de elementos gráficos e implementação do 
serviço de gerenciamento de comunicações ( proxy ) para operação em redes com 
latência alta. 
Introdução do conceito MILE. 
Novo padrão de Audit Trail baseado em triggers de Banco de dados, 
disponível nos banco de dados: Microsoft SQL Server, Oracle, IBM DB2 e Progress 
OpenEdge. A figura 6 demonstra a interface Microsiga Protheus 11: 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://tdn.totvs.com/display/framework/MILE+-+Model+Integrator+Layout+Engine
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Microsiga Protheus 11 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
Ultima versão 2015: TOTVS 12 Linha Microsiga Protheus (06/02/2015 - 
hoje). A Linha Microsiga Protheus incorporou uma série de novas funcionalidades a 
linha Microsiga Protheus tais como: 
Novo Guidelines desenvolvido utilizando Design Thinking - conjunto de 
métodos e processos para abordar problemas, relacionados à aquisição de 
informações, análise de conhecimento e propostas de soluções, como uma grande 
preocupação em usabilidade. E outros. A imagem 7 demonstra a interface da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: TOTVS 12 Microsiga Protheus 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 
 
 
 
 
 
 
3. SOBRE ERP PROTHEUS 
 
O Protheus é um sistema integrado de gestão empresarial criado e 
desenvolvido pela TOTVS S/A, para atender a todo mercado corporativo, que 
abrange as rotinas administrativas da empresa, seja ela industrial, comercial ou 
prestadora de serviços, permitindo o controle completo da situação econômica, 
financeira e produtiva, dinamizando decisões e otimizando resultados. 
A arquitetura multicamadas (Servidor, Banco de Dados e Aplicações) 
permite que cada parte do sistema seja executada em uma máquina diferente, 
otimizando os recursos da rede e oferecendo integração total entre as 
funcionalidades do sistema Microsiga. Desta forma, o balanceamento da carga da 
rede pode ser feito no nível mais otimizado possível, maximizando o desempenho. 
O Protheus dispõe de uma interface amigável que permite o acesso a 
diversas bases de dados e ambientes de rede. Existem várias configurações de 
ambientes adaptáveis à necessidade de cada cliente. 
O sistema contempla todos os principais processos de empresa, através de 
seus módulos, onde cada módulo corresponde a uma área especifica de gestão, 
como por exemplo, o módulo FAT (Vendas e Faturamento) que contempla a área de 
Vendas, fazendo a integração das informações com as demais áreas da 
empresa. Cada módulo é responsável por dezenas de processos de negócios, 
baseado em práticas do dia a dia de diversos segmentos de negócio. 
O sistema foi desenvolvido sobre três principais fundamentos: Flexibilidade, 
Simplicidade e Respeito ao Legado . Este fundamentos deram ao produto uma série 
de características que norteiam cada RoadMap do sistema. 
 Independência de sistema gerenciador de banco de dados relacional 
 SDK gratuito ( o mesmo utilizado pelos desenvolvedores do produto ) 
 Facilidade de customizar e parametrizar 
 Pontos de entrada públicos que permitem personalizações nas 
transações e regras de negócio do produto 
 TCO baixo (facilidade de atualização de produto ) 
 Metadados ativo e extensível 
 Framework de desenvolvimento robusto baseado em MV 
 
 
3.1. Arquitetura 
 
A linha Microsiga Protheus utiliza a estrutura Client/Server dividida em 
camadas, que são responsáveis pelo funcionamento de todas as atividades que 
envolvem o cliente, o servidor e a base de dados, conforme mostra a figura 8. 
 
Figura 8 - Camadas básicas do Ambiente Protheus 
 Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ 
 
 
A figura 8 mostra que o Protheus é composto por 3 camadas, 
caracterizando-se um sistema multicamadas, onde cada camada, possui um 
software responsável por determinadas atividades. Na camada Cliente existe o 
Totvs SmartClient que Segundo HABERKORN (2008 p. 26) “que trata a interface de 
apresentação ao usuário”. Já na camada de Aplicação encontram-se o 
TotvsAppserver e o TotvsMonitor. O TotvsAppserver é responsável por interpretar os 
objetos contidos no RPO, esses objetos contém todas as regras de negócio do 
sistema, já o TotvsMonitor serve para monitorar a ação de usuários no sistema, no 
qual o operador do monitor pode mandar mensagens e até mesmo derrubar 
conexões. 
Por sua vez, o Protheus pode ser acessado, tanto em maquinas locais, 
contendo a base o ambiente completo no próprio HD, também pode ser acessado 
via rede, onde a aplicação roda no servidor que será carregado via rede para rodar 
nas estações. Porém pode ser acessado também via internet, basta a estação 
https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/
conter um navegador com suporte a ActiveX e uma maquina cliente pode fazer 
solicitações via browser para o servidor Protheus, como mostra a figura 9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - Estrutura de Interconexão do Protheus 
Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ 
 
Com essa estrutura uma maquina cliente, solicita via browser operações 
com objetos do RPO que naturalmente usarão dados da Base de dados para suprir 
tais solicitações. Esses dados podem estar armazenados em bases ISAM ou em 
base de dados SQL. Caso seja em SQL, todas as solicitações feitas pelo cliente 
serão primeiramente traduzidas pelos web services e interpretada pelo browser, o 
repositório de objetos alocas os objetos necessários contendo as regras de 
negócios, enquanto o SmartClient instalado dentro do cliente fornece as interfaces 
necessárias para trabalhar com esses objetos. Dependendo da solicitação, será 
usado ou não será usada a base de dados, caso seja, todas os comandos de 
entrada e saída de dados feitos pela aplicação serão convertidos pelo DBAccess e 
moldado para cada um SQL utilizador (Oracle, MySQL, SQL Server, etc.). 
Ressalta ainda, que para rodar um programa em AdvPL é preciso escrevê-lo 
em compilá-lo. Dentro do pacote Protheus, existe um software chamado de 
TotvsDevelopment Studio, caracterizado como IDE, no qual fornece um ambiente 
completo para desenvolvimento de programas. Após escrever o programa e 
compilá-lo o resultado é um objeto. Esse objeto é carregado na memória e 
executado pelo próprio Protheus, exemplificado passo-a-passo na figura 10. 
https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 - Diagrama Esquemático de Objetos 
Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ 
 
A figura acima demonstra o ciclo de execução de um objeto, desde quando 
ele é criado ate ser executado. O ciclo começa na compilação de um programa que 
transforma-se em objeto e é salvo no Repositório de Dados (RPO),depois de salvo, 
o objeto já esta disponível para ser executado. Quando há uma solicitação de 
execução de algum objeto vindo do cliente, o Protheus faz a solicitação do tal objeto 
para o RPO, consolidando assim o Passo 1. Então o objeto é instanciado na 
memória (Passo2) e está apto a ser executado, no passo 3 o objeto é transportado 
para a unidade computacional de processamento, no qual será processada e 
executadas pelo cliente no caso o Protheus (Passo 4) e assim finalizando o ciclo de 
execução de um objeto. 
 
As Camadas da Estrutura 
 
O Terminal Client: O TOTVS SmartClient Remote é a aplicação encarregada 
da interface com o usuário. Não existe processamento local, por isso o tráfego de 
rede entre o Terminal e o Servidor de Aplicação é baixo, tratando-se apenas de 
comandos para o desenho das telas e do tratamento do teclado e mouse. O TOTVS 
SmartClient HTML pode ser configurado de duas maneiras: 
 Single Instance: uma única instância de TOTVS | SmartClient HTML é 
direcionada para uma única instância do TOTVS | Application Server ou para um 
https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/
servidor de balanceamento de carga do TOTVS | Application Server. Conforme a 
figura 11: 
 
 
 
Figura11: Single Instance 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura 
 
 Load Balance: uma instância de Apache HTTPD Server realizando 
balanceamento de carga e múltiplas instâncias do TOTVS | SmartClient HTML 
direcionadas para um servidor de balanceamento de carga do TOTVS | Application 
Server. Conforme a figura 12: 
 
 
 
Figura12: Load Balance 
Fonte: http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura 
 
Servidor de Aplicação: Application Server encarregado de todo 
processamento das regras de negócio. É nele que é executado e compilado o 
código em ADVPL, no qual o Protheus está escrito. 
Na linguagem ADVPL, as rotinas são mantidas em APOs (Protheus Objects) 
individuais – repositórios. Isso permite que as rotinas sejam carregadas e 
descarregadas dinamicamente da memória da máquina, onde o Servidor está sendo 
executado, ou seja, de acordo com a necessidade de execução dos Terminais 
conectados, e isto facilita a atualização após correções de não-conformidades ou 
criação de melhorias, pois ap 
enas os APOs modificados necessitam ser atualizados. Deste modo, a 
performance é alta e não requer muito da máquina para a execução do servidor. 
O acesso aos dados é efetuado pelo Servidor de Aplicação através do ISAM 
padrão DBF ou ADS Server (para padrão DBF), do TopConnect (para padrão 
SQLSQL®), Ctree ou Btrieve. Para bases de dados SQLSQL®, existe total suporte a 
Stored Procedures. Na versão Protheus 10, todas as bases de dados têm suporte a 
controle de transação, inclusive a base de dados padrão DBF, graças ao ISAM 
padrão DBF e o ADS Server. O repositório de APOs é através dele que inclui-se 
novas customizações no sistema. 
 
Base de Dados: cuida do gerenciamento dos dados no Sistema. 
O Application Server é um middleware preparado para a arquitetura SOA, e conceito 
de distribuição de software online SaaS, atuante como um intérprete e facilitador, 
"traduzindo" e conectando os comandos da linguagem com o Framework da linha 
Microsiga Protheus. Além disto, esta camada funciona sobre um ambiente 
de balanceamento de carga. O Framework da Linha Microsiga fornece diversos 
facilitadores e aceleradores de desenvolvimento baseados na arquitetura MVC. 
 
3.2. Recursos Operacionais 
 
Em ambas versões (Classic e Express), o Protheus oferece uma série de 
recursos operacionais que facilitam a sua utilização: 
Dicionário de Dados é uma coleção de metadados que contêm definições e 
representações de elementos de dados do sistema. Dentro do contexto de SGBD o 
Dicionário de Dados é formado pelo grupo de tabelas que mantém as seguintes 
informações: 
 Definição sobre as tabelas do sistema 
 Estrutura da base de dados 
 Índices 
 Relacionamentos 
Dentro do contexto de metadados o Dicionário de Dados é formado pelo 
grupo de tabelas que mantém as informações de como os dados são apresentadas 
para o usuário ou aplicação. 
 Descrição dos objetos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_orientada_a_servi%C3%A7os
https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_como_servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Framework
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balanceamento_de_carga
https://pt.wikipedia.org/wiki/MVC
 Restrições de integridade 
 Informações de verificação 
 Gatilhos de Interface 
 LookUps 
O Microsiga Protheus ao definir o seu Dicionário de Dados teve como intuito 
fornecer ao sistema flexibilidade, adotando um modelo de dados ativo que possibilite 
ao usuário alterar características pré-determinadas do modelo de dados padrão. O 
modelo de dados ativo possibilita, de uma forma simples, a alteração de 
características do produto. Por exemplo, o usuário pode introduzir novos campos da 
tabela de CLIENTES e o Microsiga Protheus com base nas definições do dicionário 
de dados encarrega-se de atualizar todos os objetos do sistema, garantindo que os 
novos campos apareçam nas interfaces em que a tabela de CLIENTES é 
necessária, bem como sua atualização e validação. Abaixo resumimos as tabelas 
que compõe o Dicionário de Dados e seu principal uso dentro do Microsiga 
Protheus. 
Tabela Função Uso 
SX1 PERGUNTAS DO USUÁRIO Metadado 
SIX ÍNDICES DAS TABELAS DO SISTEMA BD 
SX2 TABELAS DO SISTEMA MAPEAMENTO ARQUIVOS BD 
SX3 ESTRUTURA DE CAMPOS DO SISTEMA DICIONÁRIO DE 
DADOS 
BD 
SX5 TABELAS GENÉRICAS Metadado 
SX6 PARÂMETROS DO SISTEMA Metadado 
SX7 GATILHOS DE CAMPOS DO SISTEMA Metadado 
SX9 RELACIONAMENTO DAS TABELAS BD 
SXA PASTAS E AGRUPAMENTOS DOS CAMPOS DO SISTEMA Metadado 
SXB LOOKUPS CONSULTA PADRÃO Metadado 
 
Multiempresa/Multifilial: Gerenciando múltiplas empresas e filiais, o Protheus 
possibilita a sua utilização em empresas de todos os portes com a garantia da 
integridade de seus dados. Em casos de grupos, os arquivos do sistema podem ser 
utilizados por uma ou mais empresas, conforme a determinação do usuário. 
Configuração de Menus: O sistema de configuração de menus do Protheus 
permite a personalização dos menus para diferentes usuários de um ambiente, 
considerando as operações a serem executadas por cada um. 
Desta forma, o administrador do sistema pode habilitar, desabilitar, inibir e 
incluir opções nos menus, criando menus personalizados de acesso para um mesmo 
ambiente. 
Controle de Senhas: Para cada usuário do Protheus pode ser atribuída uma 
senha de acesso com até seis caracteres, relacionando a permissão de acesso por 
ambiente, o menu a ser utilizado e o seu nível de acesso aos campos. A 
SXE CONTROLE DE NUMERAÇÃO (NÚMEROS UTILIZADOS) Metadado 
SXF CONTROLE DE NUMERAÇÃO (PRÓXIMOS NÚMEROS) Metadado 
SXG GRUPO DE CAMPOS TAMANHO BD 
XXA REGRAS DE DEPENDÊNCIA ENTRE CAMPOS Metadado 
SX4 AGENDA DO SCHEDULE DE PROCESSO 
SXC CONTROLE DE USUARIOS 
SXD CONTROLE DE SCHEDULE DE PROCESSOS 
SXK CONTROLE DE PERGUNTAS 
SXO CONTROLE DE LOGS POR TABELAS 
SXP CONTROLE DE TRANSAÇÃO – LOG DE ALTERAÇAO 
SINDEX INDICE DOS ARQUIVOS 
SXM CONTROLE DE SCHEDULE PROCESSOS ESPECIAIS 
SXV MASHUP 
configuração de senhas, abrange ainda a permissão para execução de operações 
específicas, e o acesso a Empresas e Filiais. 
Moedas: O Protheus opera com até 5 moedas distintas, sendo uma padrão, 
como por exemplo, Real. As moedas podem ser configuradas pelo usuário. As taxas 
das moedas podem ser informadas diariamente ou projetadas por um período 
especificado pelo usuário, com base em uma Inflação Prevista ou pela Tendência 
(Regressão Linear). Para os ambientes Financeiro e Contabilidade Gerencial é 
permitido o controle em até 99 moedas. Para o cálculo do custo médio e de entrada, 
o controle é realizado em 5 moedas. 
Contabilização On-line: Os ambientes do Protheus contam com lançamentos 
contábeis automáticos pertinentes, on-linee padronizados por códigos. 
Para cada código de lançamento, o usuário pode relacionar regra a conta 
contábil a ser creditada e/ou debitada, o histórico e o valor em cada moeda utilizada, 
contando para isso, com o uso de fórmulas com sintaxe em AdvPl, o que auxilia a 
formação destas informações. Os lançamentos também podem ser off-line para 
otimizar a performance do sistema. 
Tabelas Genéricas: O conceito de tabelas no Protheus permite relacionar os 
diversos dados que um campo pode assumir, auxiliando a empresa na tarefa de 
padronização das informações. O sistema já traz algumas tabelas de uso em 
diferentes ambientes, como por exemplo, tipos de títulos e grupos de materiais. O 
usuário pode implementar estas tabelas de acordo com a sua realidade ou ainda, 
criar suas próprias tabelas. As tabelas definidas são identificadas por códigos e 
possuem acesso instantâneo no sistema, permitindo a consulta e seleção das 
informações nelas definidas. 
Parâmetros: Um parâmetro é um elemento chave para a execução de uma 
determinada tarefa. Pela sua variação pode-se obter diferentes resultados em um 
processamento. O uso de parâmetros no Protheus, possibilita à empresa definir a 
informação base para determinadas operações como alíquota de ISS* e IRRF*, 
número de casas decimais etc. 
Automatização das Entradas e Saídas: O Protheus interage com coletores 
eletrônicos, scanners de imagens e leitores óticos, visando a redução dos erros de 
transcrição. Além do suporte dos dispositivos acima relacionados, o Protheus possui 
o recurso de Transmissão Bancária (cobrança escritural) que permite o intercâmbio 
de dados financeiros entre bancos e usuários via modem, gerando maior 
confiabilidade e rapidez na troca de informações. 
Menus: Oferece uma interface totalmente interativa ao usuário no padrão 
Windows®, agilizando a seleção e execução das operações. 
Consultas Genéricas e Relacionais: Todos os ambientes possuem consultas 
genéricas, que podem ser configuradas pelo usuário de forma a apresentar as 
informações realmente importantes, contando para isso com a definição de filtros, 
seleção dos campos e ordem de apresentação. Além das consultas genéricas, o 
Protheus disponibiliza o recurso de consulta relacional, que permite ao usuário 
estabelecer relações entre as tabelas do sistema, buscando informações de diversas 
tabelas em uma única consulta. 
Relatórios: O usuário pode configurar as informações a serem impressas 
nos relatórios, determinando parâmetros e filtros, selecionando campos e definindo a 
ordem de apresentação. A configuração definida para o relatório pode ser 
armazenada em um arquivo e recuperada sempre que necessário, eliminando o 
processo de reconfiguração. Os relatórios podem ser enviados diretamente à 
impressora, via e-mail ou via Internet ou armazenados em disco, neste caso, estará 
disponível um Gerenciador de Impressão que os habilitará para impressão a 
qualquer momento. 
Componentes do Sistema: A Microsiga oferece, além do ambiente principal, 
o Ambiente Configurador que permite a personalização do sistema pelo usuário 
(consulte o sistema de help do Ambiente Configurador). O Protheus traz, também, 
uma empresa "Teste" para acesso imediato ao sistema. Para alterar esta condição, 
o usuário deve entrar em contato com a Microsiga via telefax e registrar a sua 
empresa. Para mais informações sobre este procedimento, consulte o tópico 
"Criação de Empresas" do Ambiente Configurador. 
Licenciamento de Uso: O sistema Protheus e seus programas agregados 
estão protegidos pela Lei nº 7.646/87, que dispõe quanto à proteção da propriedade 
intelectual sobre programas de computador e sua comercialização no país e de 
outras providências. De acordo com esta lei: A Microsiga Software S.A., na condição 
de única autora do conjunto de programas do sistema Protheus, é titular exclusiva 
da respectiva propriedade intelectual. A reprodução não autorizada do sistema 
Protheus constituirá crime com pena prevista na lei. 
4. CONCLUSÃO 
 
 
Conclui-se então que a estrutura do ERP Protheus TOTVS, opera cliente/server 
utilizando três camadas: cliente responsáveis pela apresentação da aplicação, 
aplicação servidor encarregada de todo processamento das regras de negócios, 
banco de dados que cuida do gerenciamento dos dados no sistema. 
 Entretanto, essas camadas são responsáveis para o funcionamento do 
sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
 
TOTVS, História do Protheus. Disponível em: 
<http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus> Acesso 10 de Maio de 
2018. 
 
TOTVS, Camadas do Protheus. Disponível em: 
<http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?pa
drao_de_operacao_estrutura.htm> Acesso 14 de Maio de 2018. 
 
TOTVS, Dicionário de Dados. Disponível em: 
<http://tdn.totvs.com/pages/viewpage.action?pageId=22479539> Acesso 14 de Maio 
de 2018. 
 
EASYADVPL, Tabelas SX do Protheus. Disponível em: 
<https://easyadvpl.wordpress.com/2014/11/11/tabelas-sx-do-protheus/> Acesso 14 
de Maio de 2018. 
 
TOTVS, Arquitetura. Disponível em: 
<http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura> Acesso 14 de Maio de 2018. 
 
SLIDESHARE, Introdução ao ERP Microsiga Protheus da Totvs. Disponível em: 
<https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da-
totvs> Acesso 14 de Maio de 2018. 
 
MICROSIGABEM, Ambiente Protheus. Disponível em: 
<https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/> Acesso 14 
de Maio de 2018. 
 
 
 
 
http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus
http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?padrao_de_operacao_estrutura.htm
http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?padrao_de_operacao_estrutura.htm
http://tdn.totvs.com/pages/viewpage.action?pageId=22479539
https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da-totvs
https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da-totvs

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