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MBA em Gestão de TI e Sistemas ERP Módulo: GESTÃO DE EMPRESAS COM ERP Trabalho Compensação de ausência Tema: Apresentar os tópicos da estrutura do ERP Protheus Totvs Nathana Alves Rodrigues Professor: Glaydson Teófilo Lorena/SP 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................5 2. CONTEXTO HISTÓRICO ............................................................................ 6 3. SOBRE ERP PROTHEUS ......................................................................... 12 3.1. Arquitetura.................................................................................................................13 3.2. Recursos Operacionais..........................................................................................17 4. CONCLUSÃO ............................................................................................ 22 5. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 23 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, os sistemas integrados de gestão, ou ERP (Enterprise Resource Planning), passaram a ser amplamente utilizados pelas empresas, por serem apresentados como “solução” para a maioria dos problemas enfrentados pelas organizações. São sistemas genéricos capazes de integrar todas as informações que fluem pela empresa por intermédio de uma base de dados única, uma vez que, adquiridos na forma de um pacote de software comercial. Geralmente se dividem em módulos que se comunicam e atualizam uma mesma base de dados central, de modo que informações alimentadas em um módulo são instantaneamente disponibilizadas para os demais módulos que delas dependam. Os sistemas ERP permitem ainda a utilização de ferramentas de planejamento que podem analisar o impacto de decisões de manufatura, suprimentos, finanças ou recursos humanos em toda empresa. Este trabalho tem como abordagem o sistema ERP Protheus da Totvs, mostrando seu conceito, estrutura, camadas e outras. 2. CONTEXTO HISTÓRICO De 1991 a 1995: a Microsiga Software inicia o desenvolvimento do produto Siga Advanced. Nesta época o sistema era desenvolvido sobre a linguagem Clipper 5.x. O sistema possuía uma interface padrão colorida baseada em caractere que continha o conceito de 'Janelas', permitindo assim o uso de dispositivos de entrada que o destacava dos sistema desta época. O dicionário de dados ativo permitia aos usuários do sistema flexibilidade e personalização das interfaces do sistema, permitindo a criação de novas tabelas, campos, índices, entre outros. Nesta época o sistema permitia o uso dos sistemas operacionais DOS ou Windows e dos bancos de dados ADS Server ou AS/400, conforme a figura 1 demonstra: Figura 1: Siga Advanced Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus De 1995 a 1997: Surgi à primeira versão Windows do Siga Advanced. O sistema teve sua interface totalmente remodelada para a interface do Microsoft Windows da época. A linguagem de programação do produto continuava baseada no Clipper 5.X e foi acrescentada uma biblioteca chamada FiveWin que permitia sua utilização sobre a interface do Windows. Paralelo a mudança da interface gráfica, a Microsiga desenvolveu a tecnologia Top Connect que permitiu ao sistema o suporte aos bancos de dados relacionais, como o SQL Server e Oracle. O sistema para a ter suporte a dois idiomas - Português e Espanhol e uma série de módulos e novos processos de negócio foram desenvolvidos no produto, como: SCM e CRM. A figura 2 demonstra a interface desta época: Figura 2: Siga Advanced for Windows Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus De 1998 a 2003: Após o sucesso da tecnologia Top Connect, a Microsiga Software S/A decide substituir a linguagem de programação do Siga Advanced por uma tecnologia própria, a decisão foi pautada em dos pilares do sistema 'Respeito ao Legado', haja vista o grande volume de personalizações criadas por nossos clientes e parceiros. Assim em 1998 o Siga Advanced A interface de usuário do Advanced Protheus utilizava a linguagem de programação Borland Delphi que permitia um maior volume de componentes gráficos que a biblioteca FiveWin e sua utilização abaixo do Internet Explorer através de um plug-in ActiveX. Com o advento da camada servidora do sistema, o sistema passou a operar no sistema operacional Linux e a ter suporte ao desenvolvimento Web, SOA, Remote Procedure Call (RPC) e Telnet. A figura 3 demonstra a interface Advanced Protheus: Figura 3: Advanced Protheus Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus De 2004 a 2006: A interface do sistema passa a ter suporte aos sistemas operacionais Windows e Linux sem necessidade de reescrita do código-fonte. A linguagem de programação da interface deixa de ser o Borland Delphi e passa a ser a biblioteca QT. A linguagem AdvPl passa a ter suporte a programação Multthreading e a criação de Stored Procedures nativas no banco de dados. O sistema se consolida, disponibilizando aos seus clientes mais de 70 módulos e mais de mil de processos de negócio. A localização do sistema permite que ele opere em 9 países. A figura 4 demonstra a interface do Protheus 8: Figura 4: Protheus 8 Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus De 2007 a 2013 - Linha Protheus 10, o sistema muda de nome mais uma vez e passa a ser chamado de Microsiga Protheus. A linguagem de programação AdvPl passa a ter suporte a CSS Style, a programação em Grid Computing. O Application Server passa a suportar uma nova linguagem de programação, 4GLi, permitindo interoperabilidade com a linguagem AdvPl. O FrameWork base de desenvolvimento do Protheus passa a ser baseado em MVC (Model View and Control) reduzindo o custo de desenvolvimento e garantindo a exposição de todas os formulários do sistema em serviços ( web services ). A figura 5 demonstra a interface do Microsiga Protheus 10. Figura 5: Microsiga Protheus 10 Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus De 2010 a 2017 - TOTVS 11 - A TOTVS unifica sua interface e todo o software passa a ser chamados de TOTVS 11. A nomenclatura Microsiga Protheus passa a ser uma linha de produto do TOTVS 11. O sistema passa a compartilhar componentes com outras linhas de software Os principais destaques do TOTVS 11 linha Microsiga Protheus são: Novo guidelines de interface TOTVS 11 com os temas Standard, Classic e Sunset. No componente Browse, presente em grande parte dos formulários do produto. Este novo componente possibilitou a incorporação de uma série de novos recursos, como: - Otimização de instruções com o banco de dados, incluindo uso de campos virtuais. - Botão localizar case-insensitiva -Novas funcionalidades de filtragem: aplicação de diversos filtros, configuração do texto do filtro, usa de outras tabelas, visualização do filtro padrão e dados variáveis de seleção. - Personalização de cores, fontes, altura da linha, colunas e totalizações - Impressão gráfica, envio de e-mail, exportação HTML, PDF, ODF, Planilhas ( MS Excel ) e TOTVS ECM dos dados do Browse Acessibilidade Visual nativa no produto Novas opções de SmartClient para os sistemas operacionais Windows, Linux e MacOs e uma opção de uso em navegador, SmartClient HTML, sem a necessidade de plug-ins, para os navegadores: Internet Explorer, Firefox, Safari e Google Chrome. A opçãodo SmartClient HTML permite o uso em tabletes como os sistemas operacionais iOS e Android. Novo IDE baseado no Eclipse onde disponibilizamos um desenhador de interface padrão MVC. Novo modelo de segurança de usuários compatível com a NBR 27001 e ISO 15.408. Implementação do conceito de Perfil de usuário que permite uma série de personalizações do produto anteriormente disponível apenas pelo metadados. Introdução do conceito de Gestão de Empresas Introdução da Gestão da Configuração de deploy de dicionário e atualizações de RPO. Catalogo de personalizações que permite a documentação de todos os pontos de entrada do produto, além de sua rápida identificação uma vez que o catalogo é atualizado dinamicamente. Novo padrão de Schedule muito mais simples e funcional. Introdução do conceito do Protheus Event Viewer Integração com o TOTVS ESB e a introdução do conceito de EAI - Enterprise Application Integration, facilitando a integração multiponto e monoponto. Integração com o TOTVS ECM que incorporou ao produto ferramentas de Workflow, GED e BPM. Introdução de parametrização de elementos gráficos e implementação do serviço de gerenciamento de comunicações ( proxy ) para operação em redes com latência alta. Introdução do conceito MILE. Novo padrão de Audit Trail baseado em triggers de Banco de dados, disponível nos banco de dados: Microsoft SQL Server, Oracle, IBM DB2 e Progress OpenEdge. A figura 6 demonstra a interface Microsiga Protheus 11: http://tdn.totvs.com/display/framework/MILE+-+Model+Integrator+Layout+Engine Figura 6: Microsiga Protheus 11 Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus Ultima versão 2015: TOTVS 12 Linha Microsiga Protheus (06/02/2015 - hoje). A Linha Microsiga Protheus incorporou uma série de novas funcionalidades a linha Microsiga Protheus tais como: Novo Guidelines desenvolvido utilizando Design Thinking - conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados à aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções, como uma grande preocupação em usabilidade. E outros. A imagem 7 demonstra a interface da Figura 7: TOTVS 12 Microsiga Protheus Fonte: http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus 3. SOBRE ERP PROTHEUS O Protheus é um sistema integrado de gestão empresarial criado e desenvolvido pela TOTVS S/A, para atender a todo mercado corporativo, que abrange as rotinas administrativas da empresa, seja ela industrial, comercial ou prestadora de serviços, permitindo o controle completo da situação econômica, financeira e produtiva, dinamizando decisões e otimizando resultados. A arquitetura multicamadas (Servidor, Banco de Dados e Aplicações) permite que cada parte do sistema seja executada em uma máquina diferente, otimizando os recursos da rede e oferecendo integração total entre as funcionalidades do sistema Microsiga. Desta forma, o balanceamento da carga da rede pode ser feito no nível mais otimizado possível, maximizando o desempenho. O Protheus dispõe de uma interface amigável que permite o acesso a diversas bases de dados e ambientes de rede. Existem várias configurações de ambientes adaptáveis à necessidade de cada cliente. O sistema contempla todos os principais processos de empresa, através de seus módulos, onde cada módulo corresponde a uma área especifica de gestão, como por exemplo, o módulo FAT (Vendas e Faturamento) que contempla a área de Vendas, fazendo a integração das informações com as demais áreas da empresa. Cada módulo é responsável por dezenas de processos de negócios, baseado em práticas do dia a dia de diversos segmentos de negócio. O sistema foi desenvolvido sobre três principais fundamentos: Flexibilidade, Simplicidade e Respeito ao Legado . Este fundamentos deram ao produto uma série de características que norteiam cada RoadMap do sistema. Independência de sistema gerenciador de banco de dados relacional SDK gratuito ( o mesmo utilizado pelos desenvolvedores do produto ) Facilidade de customizar e parametrizar Pontos de entrada públicos que permitem personalizações nas transações e regras de negócio do produto TCO baixo (facilidade de atualização de produto ) Metadados ativo e extensível Framework de desenvolvimento robusto baseado em MV 3.1. Arquitetura A linha Microsiga Protheus utiliza a estrutura Client/Server dividida em camadas, que são responsáveis pelo funcionamento de todas as atividades que envolvem o cliente, o servidor e a base de dados, conforme mostra a figura 8. Figura 8 - Camadas básicas do Ambiente Protheus Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ A figura 8 mostra que o Protheus é composto por 3 camadas, caracterizando-se um sistema multicamadas, onde cada camada, possui um software responsável por determinadas atividades. Na camada Cliente existe o Totvs SmartClient que Segundo HABERKORN (2008 p. 26) “que trata a interface de apresentação ao usuário”. Já na camada de Aplicação encontram-se o TotvsAppserver e o TotvsMonitor. O TotvsAppserver é responsável por interpretar os objetos contidos no RPO, esses objetos contém todas as regras de negócio do sistema, já o TotvsMonitor serve para monitorar a ação de usuários no sistema, no qual o operador do monitor pode mandar mensagens e até mesmo derrubar conexões. Por sua vez, o Protheus pode ser acessado, tanto em maquinas locais, contendo a base o ambiente completo no próprio HD, também pode ser acessado via rede, onde a aplicação roda no servidor que será carregado via rede para rodar nas estações. Porém pode ser acessado também via internet, basta a estação https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ conter um navegador com suporte a ActiveX e uma maquina cliente pode fazer solicitações via browser para o servidor Protheus, como mostra a figura 9. Figura 9 - Estrutura de Interconexão do Protheus Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ Com essa estrutura uma maquina cliente, solicita via browser operações com objetos do RPO que naturalmente usarão dados da Base de dados para suprir tais solicitações. Esses dados podem estar armazenados em bases ISAM ou em base de dados SQL. Caso seja em SQL, todas as solicitações feitas pelo cliente serão primeiramente traduzidas pelos web services e interpretada pelo browser, o repositório de objetos alocas os objetos necessários contendo as regras de negócios, enquanto o SmartClient instalado dentro do cliente fornece as interfaces necessárias para trabalhar com esses objetos. Dependendo da solicitação, será usado ou não será usada a base de dados, caso seja, todas os comandos de entrada e saída de dados feitos pela aplicação serão convertidos pelo DBAccess e moldado para cada um SQL utilizador (Oracle, MySQL, SQL Server, etc.). Ressalta ainda, que para rodar um programa em AdvPL é preciso escrevê-lo em compilá-lo. Dentro do pacote Protheus, existe um software chamado de TotvsDevelopment Studio, caracterizado como IDE, no qual fornece um ambiente completo para desenvolvimento de programas. Após escrever o programa e compilá-lo o resultado é um objeto. Esse objeto é carregado na memória e executado pelo próprio Protheus, exemplificado passo-a-passo na figura 10. https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ Figura 10 - Diagrama Esquemático de Objetos Fonte: https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ A figura acima demonstra o ciclo de execução de um objeto, desde quando ele é criado ate ser executado. O ciclo começa na compilação de um programa que transforma-se em objeto e é salvo no Repositório de Dados (RPO),depois de salvo, o objeto já esta disponível para ser executado. Quando há uma solicitação de execução de algum objeto vindo do cliente, o Protheus faz a solicitação do tal objeto para o RPO, consolidando assim o Passo 1. Então o objeto é instanciado na memória (Passo2) e está apto a ser executado, no passo 3 o objeto é transportado para a unidade computacional de processamento, no qual será processada e executadas pelo cliente no caso o Protheus (Passo 4) e assim finalizando o ciclo de execução de um objeto. As Camadas da Estrutura O Terminal Client: O TOTVS SmartClient Remote é a aplicação encarregada da interface com o usuário. Não existe processamento local, por isso o tráfego de rede entre o Terminal e o Servidor de Aplicação é baixo, tratando-se apenas de comandos para o desenho das telas e do tratamento do teclado e mouse. O TOTVS SmartClient HTML pode ser configurado de duas maneiras: Single Instance: uma única instância de TOTVS | SmartClient HTML é direcionada para uma única instância do TOTVS | Application Server ou para um https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/ servidor de balanceamento de carga do TOTVS | Application Server. Conforme a figura 11: Figura11: Single Instance Fonte: http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura Load Balance: uma instância de Apache HTTPD Server realizando balanceamento de carga e múltiplas instâncias do TOTVS | SmartClient HTML direcionadas para um servidor de balanceamento de carga do TOTVS | Application Server. Conforme a figura 12: Figura12: Load Balance Fonte: http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura Servidor de Aplicação: Application Server encarregado de todo processamento das regras de negócio. É nele que é executado e compilado o código em ADVPL, no qual o Protheus está escrito. Na linguagem ADVPL, as rotinas são mantidas em APOs (Protheus Objects) individuais – repositórios. Isso permite que as rotinas sejam carregadas e descarregadas dinamicamente da memória da máquina, onde o Servidor está sendo executado, ou seja, de acordo com a necessidade de execução dos Terminais conectados, e isto facilita a atualização após correções de não-conformidades ou criação de melhorias, pois ap enas os APOs modificados necessitam ser atualizados. Deste modo, a performance é alta e não requer muito da máquina para a execução do servidor. O acesso aos dados é efetuado pelo Servidor de Aplicação através do ISAM padrão DBF ou ADS Server (para padrão DBF), do TopConnect (para padrão SQLSQL®), Ctree ou Btrieve. Para bases de dados SQLSQL®, existe total suporte a Stored Procedures. Na versão Protheus 10, todas as bases de dados têm suporte a controle de transação, inclusive a base de dados padrão DBF, graças ao ISAM padrão DBF e o ADS Server. O repositório de APOs é através dele que inclui-se novas customizações no sistema. Base de Dados: cuida do gerenciamento dos dados no Sistema. O Application Server é um middleware preparado para a arquitetura SOA, e conceito de distribuição de software online SaaS, atuante como um intérprete e facilitador, "traduzindo" e conectando os comandos da linguagem com o Framework da linha Microsiga Protheus. Além disto, esta camada funciona sobre um ambiente de balanceamento de carga. O Framework da Linha Microsiga fornece diversos facilitadores e aceleradores de desenvolvimento baseados na arquitetura MVC. 3.2. Recursos Operacionais Em ambas versões (Classic e Express), o Protheus oferece uma série de recursos operacionais que facilitam a sua utilização: Dicionário de Dados é uma coleção de metadados que contêm definições e representações de elementos de dados do sistema. Dentro do contexto de SGBD o Dicionário de Dados é formado pelo grupo de tabelas que mantém as seguintes informações: Definição sobre as tabelas do sistema Estrutura da base de dados Índices Relacionamentos Dentro do contexto de metadados o Dicionário de Dados é formado pelo grupo de tabelas que mantém as informações de como os dados são apresentadas para o usuário ou aplicação. Descrição dos objetos https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_orientada_a_servi%C3%A7os https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_como_servi%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Framework https://pt.wikipedia.org/wiki/Balanceamento_de_carga https://pt.wikipedia.org/wiki/MVC Restrições de integridade Informações de verificação Gatilhos de Interface LookUps O Microsiga Protheus ao definir o seu Dicionário de Dados teve como intuito fornecer ao sistema flexibilidade, adotando um modelo de dados ativo que possibilite ao usuário alterar características pré-determinadas do modelo de dados padrão. O modelo de dados ativo possibilita, de uma forma simples, a alteração de características do produto. Por exemplo, o usuário pode introduzir novos campos da tabela de CLIENTES e o Microsiga Protheus com base nas definições do dicionário de dados encarrega-se de atualizar todos os objetos do sistema, garantindo que os novos campos apareçam nas interfaces em que a tabela de CLIENTES é necessária, bem como sua atualização e validação. Abaixo resumimos as tabelas que compõe o Dicionário de Dados e seu principal uso dentro do Microsiga Protheus. Tabela Função Uso SX1 PERGUNTAS DO USUÁRIO Metadado SIX ÍNDICES DAS TABELAS DO SISTEMA BD SX2 TABELAS DO SISTEMA MAPEAMENTO ARQUIVOS BD SX3 ESTRUTURA DE CAMPOS DO SISTEMA DICIONÁRIO DE DADOS BD SX5 TABELAS GENÉRICAS Metadado SX6 PARÂMETROS DO SISTEMA Metadado SX7 GATILHOS DE CAMPOS DO SISTEMA Metadado SX9 RELACIONAMENTO DAS TABELAS BD SXA PASTAS E AGRUPAMENTOS DOS CAMPOS DO SISTEMA Metadado SXB LOOKUPS CONSULTA PADRÃO Metadado Multiempresa/Multifilial: Gerenciando múltiplas empresas e filiais, o Protheus possibilita a sua utilização em empresas de todos os portes com a garantia da integridade de seus dados. Em casos de grupos, os arquivos do sistema podem ser utilizados por uma ou mais empresas, conforme a determinação do usuário. Configuração de Menus: O sistema de configuração de menus do Protheus permite a personalização dos menus para diferentes usuários de um ambiente, considerando as operações a serem executadas por cada um. Desta forma, o administrador do sistema pode habilitar, desabilitar, inibir e incluir opções nos menus, criando menus personalizados de acesso para um mesmo ambiente. Controle de Senhas: Para cada usuário do Protheus pode ser atribuída uma senha de acesso com até seis caracteres, relacionando a permissão de acesso por ambiente, o menu a ser utilizado e o seu nível de acesso aos campos. A SXE CONTROLE DE NUMERAÇÃO (NÚMEROS UTILIZADOS) Metadado SXF CONTROLE DE NUMERAÇÃO (PRÓXIMOS NÚMEROS) Metadado SXG GRUPO DE CAMPOS TAMANHO BD XXA REGRAS DE DEPENDÊNCIA ENTRE CAMPOS Metadado SX4 AGENDA DO SCHEDULE DE PROCESSO SXC CONTROLE DE USUARIOS SXD CONTROLE DE SCHEDULE DE PROCESSOS SXK CONTROLE DE PERGUNTAS SXO CONTROLE DE LOGS POR TABELAS SXP CONTROLE DE TRANSAÇÃO – LOG DE ALTERAÇAO SINDEX INDICE DOS ARQUIVOS SXM CONTROLE DE SCHEDULE PROCESSOS ESPECIAIS SXV MASHUP configuração de senhas, abrange ainda a permissão para execução de operações específicas, e o acesso a Empresas e Filiais. Moedas: O Protheus opera com até 5 moedas distintas, sendo uma padrão, como por exemplo, Real. As moedas podem ser configuradas pelo usuário. As taxas das moedas podem ser informadas diariamente ou projetadas por um período especificado pelo usuário, com base em uma Inflação Prevista ou pela Tendência (Regressão Linear). Para os ambientes Financeiro e Contabilidade Gerencial é permitido o controle em até 99 moedas. Para o cálculo do custo médio e de entrada, o controle é realizado em 5 moedas. Contabilização On-line: Os ambientes do Protheus contam com lançamentos contábeis automáticos pertinentes, on-linee padronizados por códigos. Para cada código de lançamento, o usuário pode relacionar regra a conta contábil a ser creditada e/ou debitada, o histórico e o valor em cada moeda utilizada, contando para isso, com o uso de fórmulas com sintaxe em AdvPl, o que auxilia a formação destas informações. Os lançamentos também podem ser off-line para otimizar a performance do sistema. Tabelas Genéricas: O conceito de tabelas no Protheus permite relacionar os diversos dados que um campo pode assumir, auxiliando a empresa na tarefa de padronização das informações. O sistema já traz algumas tabelas de uso em diferentes ambientes, como por exemplo, tipos de títulos e grupos de materiais. O usuário pode implementar estas tabelas de acordo com a sua realidade ou ainda, criar suas próprias tabelas. As tabelas definidas são identificadas por códigos e possuem acesso instantâneo no sistema, permitindo a consulta e seleção das informações nelas definidas. Parâmetros: Um parâmetro é um elemento chave para a execução de uma determinada tarefa. Pela sua variação pode-se obter diferentes resultados em um processamento. O uso de parâmetros no Protheus, possibilita à empresa definir a informação base para determinadas operações como alíquota de ISS* e IRRF*, número de casas decimais etc. Automatização das Entradas e Saídas: O Protheus interage com coletores eletrônicos, scanners de imagens e leitores óticos, visando a redução dos erros de transcrição. Além do suporte dos dispositivos acima relacionados, o Protheus possui o recurso de Transmissão Bancária (cobrança escritural) que permite o intercâmbio de dados financeiros entre bancos e usuários via modem, gerando maior confiabilidade e rapidez na troca de informações. Menus: Oferece uma interface totalmente interativa ao usuário no padrão Windows®, agilizando a seleção e execução das operações. Consultas Genéricas e Relacionais: Todos os ambientes possuem consultas genéricas, que podem ser configuradas pelo usuário de forma a apresentar as informações realmente importantes, contando para isso com a definição de filtros, seleção dos campos e ordem de apresentação. Além das consultas genéricas, o Protheus disponibiliza o recurso de consulta relacional, que permite ao usuário estabelecer relações entre as tabelas do sistema, buscando informações de diversas tabelas em uma única consulta. Relatórios: O usuário pode configurar as informações a serem impressas nos relatórios, determinando parâmetros e filtros, selecionando campos e definindo a ordem de apresentação. A configuração definida para o relatório pode ser armazenada em um arquivo e recuperada sempre que necessário, eliminando o processo de reconfiguração. Os relatórios podem ser enviados diretamente à impressora, via e-mail ou via Internet ou armazenados em disco, neste caso, estará disponível um Gerenciador de Impressão que os habilitará para impressão a qualquer momento. Componentes do Sistema: A Microsiga oferece, além do ambiente principal, o Ambiente Configurador que permite a personalização do sistema pelo usuário (consulte o sistema de help do Ambiente Configurador). O Protheus traz, também, uma empresa "Teste" para acesso imediato ao sistema. Para alterar esta condição, o usuário deve entrar em contato com a Microsiga via telefax e registrar a sua empresa. Para mais informações sobre este procedimento, consulte o tópico "Criação de Empresas" do Ambiente Configurador. Licenciamento de Uso: O sistema Protheus e seus programas agregados estão protegidos pela Lei nº 7.646/87, que dispõe quanto à proteção da propriedade intelectual sobre programas de computador e sua comercialização no país e de outras providências. De acordo com esta lei: A Microsiga Software S.A., na condição de única autora do conjunto de programas do sistema Protheus, é titular exclusiva da respectiva propriedade intelectual. A reprodução não autorizada do sistema Protheus constituirá crime com pena prevista na lei. 4. CONCLUSÃO Conclui-se então que a estrutura do ERP Protheus TOTVS, opera cliente/server utilizando três camadas: cliente responsáveis pela apresentação da aplicação, aplicação servidor encarregada de todo processamento das regras de negócios, banco de dados que cuida do gerenciamento dos dados no sistema. Entretanto, essas camadas são responsáveis para o funcionamento do sistema. 5. REFERÊNCIAS TOTVS, História do Protheus. Disponível em: <http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus> Acesso 10 de Maio de 2018. TOTVS, Camadas do Protheus. Disponível em: <http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?pa drao_de_operacao_estrutura.htm> Acesso 14 de Maio de 2018. TOTVS, Dicionário de Dados. Disponível em: <http://tdn.totvs.com/pages/viewpage.action?pageId=22479539> Acesso 14 de Maio de 2018. EASYADVPL, Tabelas SX do Protheus. Disponível em: <https://easyadvpl.wordpress.com/2014/11/11/tabelas-sx-do-protheus/> Acesso 14 de Maio de 2018. TOTVS, Arquitetura. Disponível em: <http://tdn.totvs.com/display/tec/Arquitetura> Acesso 14 de Maio de 2018. SLIDESHARE, Introdução ao ERP Microsiga Protheus da Totvs. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da- totvs> Acesso 14 de Maio de 2018. MICROSIGABEM, Ambiente Protheus. Disponível em: <https://microsigabem.wordpress.com/2010/12/18/o-ambiente-protheus/> Acesso 14 de Maio de 2018. http://tdn.totvs.com/display/framework/Microsiga+Protheus http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?padrao_de_operacao_estrutura.htm http://certificados.concrevit.com.br/help11/portuguese/padrao_de_operacao.htm?padrao_de_operacao_estrutura.htm http://tdn.totvs.com/pages/viewpage.action?pageId=22479539 https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da-totvs https://pt.slideshare.net/EdilbertoSouza1/introduo-ao-erp-microsiga-protheus-da-totvs
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