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Teoria das Estruturas Mecânicas Módulo 2 Tensões de cisalhamento na flexão Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 1 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 2 Tensões de cisalhamento na flexão Aula passada, calculamos a força de cisalhamento na horizontal ΔH causada por forças cortantes. Nesta aula, estudaremos as tensões. Como se calcula tensão? Tensão = Força / área 𝝈 = 𝑭 𝑨 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 3 Tensões de cisalhamento na flexão Aula passada, calculamos a força de cisalhamento na horizontal ΔH causada por forças cortantes. Tensão = Força / área Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 4 Tensões de cisalhamento na flexão Tensão = Força / área • Força cortante • Módulo estático de área • Momento estático • Comprimento FORÇA: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 5 Tensões de cisalhamento na flexão Tensão = Força / área • Espessura • Comprimento ÁREA: ∆𝐴 = 𝑡. ∆𝑥 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 6 Tensões de cisalhamento na flexão Tensão = Força / área TENSÃO: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 7 Tensões de cisalhamento na flexão Note que as tensões calculadas são tensões de cisalhamento médias! Por equilíbrio, perceba que as tensões horizontais devem ser iguais as verticais: 𝜏𝑦𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 Horizontal Vertical Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 8 Tensões de cisalhamento na flexão Note que as tensões calculadas são tensões de cisalhamento médias! Por equilíbrio, perceba que as tensões horizontais devem ser iguais as verticais: 𝜏𝑦𝑥 = 𝜏𝑥𝑦 Horizontal Vertical Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 9 Tensões de cisalhamento na flexão Observe que as tensões de cisalhamento são igual a zero nas extremidades superiores e inferiores! Nesta situação, o momento estático de área Q é igual a zero. Revisar aula 1! Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 10 Tensões de cisalhamento na flexão Força cortante horizontal Tensão de cisalhamento Depende de Q, que é máximo na linha neutra. Depende de Q, que é máximo na linha neutra. Depende da espessura! Cuidado que se a espessura variar, não necessariamente a linha neutra terá a maior tensão de cisalhamento Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 11 Tensões de cisalhamento na flexão Assumir que a tensão de cisalhamento é uniforme ao longo da espessura não é uma simplificação ruim: Estudos mais avançados mostram que se a relação for respeitada, a variação da tensão de cisalhamento entre borda e centro é menor do que 0,8%. 𝑏/ℎ ≤ 4 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 12 Tensões de cisalhamento na flexão Assumir que a tensão de cisalhamento é uniforme ao longo da espessura não é uma simplificação ruim: Estudos mais avançados mostram que se a relação for respeitada, a variação da tensão de cisalhamento entre borda e centro é menor do que 0,8%. 𝑏/ℎ ≤ 4 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 13 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Supondo válido, a equação que deduzimos também é valida: 𝑏/ℎ ≤ 4 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 14 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Supondo válido, a equação que deduzimos também é valida: 𝑏/ℎ ≤ 4 t é a espessura da viga: b Q é o momento estático da área em azul escuro. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 15 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Cálculo de Q: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 16 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Momento de inércia I: Tensão de cisalhamento: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 17 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Sabendo que a área da seção transversal: A=2bc, temos que: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 18 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular A equação acima mostra uma distribuição parabólica, sendo que a tensão de cisalhamento mínima é zero nas extremidades (como esperado) e máxima no centro (espessura não varia). Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 19 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular A tensão máxima para essa viga ocorre quando y=0, ou seja: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 20 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: viga com seção transversal retangular Qual seria o resultado se este problema fosse calculado por cisalhamento puro? Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 21 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Alma Mesa superior Mesa inferior Repare que neste caso, a espessura da viga na região da alma é pequena e na região das mesas é consideravelmente maior. Isso mostra que, para a alma: Ou seja, a tensão de cisalhamento se aproxima muito da média τave. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 22 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Alma Mesa superior Mesa inferior Para as mesas, a tensão de cisalhamento vai variar consideravelmente entre as laterais e centro. τave é diferente de τxy ao longo da espessura inteira. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 23 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Se calculada a tensão de cisalhamento média no perfil, repare no resultado: Existe uma variação abrupta de espessura. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 24 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Se calculada a tensão de cisalhamento média no perfil, repare no resultado: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 25 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I A distribuição é muito uniforme na alma! Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 26 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Na prática, consideramos que a alma suporta toda tensão de cisalhamento, e considerar a tensão máxima de cisalhamento como força vertical dividida pela área transversal da alma (web) é uma aproximação muito boa: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 27 Tensões de cisalhamento na flexão Tensões de cisalhamento em perfis comuns: perfil I Na prática, consideramos que a alma suporta toda tensão de cisalhamento, e considerar a tensão máxima de cisalhamento como força vertical dividida pela área transversal da alma (web) é uma aproximação muito boa: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 28 Tensões de cisalhamento na flexão Exemplo 1: A viga abaixo é formada por 3 placas soldadas e é solicitada ao carregamento mostrado. Sabendo que a espessura da alma é de 20mm, determine a tensão de cisalhamento média em cada uma das juntas (a e b) na seção n-n. A localização do centroide é dada e o momento de inércia é conhecido: I=8,63.10-6 m4. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 29 Tensões de cisalhamentona flexão Exemplo 1 1 – Diagrama de força cortante. Na seção n-n, a força vertical vale V=1,5kN. 2 – Para a solda a-a, temos: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 30 Tensões de cisalhamento na flexão Exemplo 1 2 – Para a solda a-a, temos: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 31 Tensões de cisalhamento na flexão Exemplo 1 2 – Para a solda b-b, temos: Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 32 Tensões de cisalhamento na flexão Exercício 1 – para as vigas abaixo, considere a seção n-n e calcule a) a máxima tensão de cisalhamento na seção e b) a tensão de cisalhamento no ponto a. 1.1 5 kN5 kN5 kN 1 m 1 m 1 m 1 m 0,5 m 1 m10 mm 10 mm 20 mm 5 mm 250 mm 250 mm Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 33 Tensões de cisalhamento na flexão 1.2 Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 34 Tensões de cisalhamento na flexão 1.3 10 kN 10 kN 0,4 m 0,4 m0,2 m 0,2 m 100 mm 100 mm 10 mm 10 mm Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 35 Tensões de cisalhamento na flexão Exercício 2 – Para a viga de madeira abaixo, sabe-se que a tensão normal admissível vale 12 MPa e a tensão de cisalhamento admissível vale 825 kPa. Determine a mínima espessura b. Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 36 Tensões de cisalhamento na flexão Exercício 3 – Para a viga abaixo, calcule a máxima carga P. Sabe-se que a tensão normal admissível é de 160 MPa e a aproximação τmax=V/Aweb = 100 MPa (cisalhamento máximo admissível). W610 x 155 2 m 3 m Professor Me. Leonardo G. F. Andrade TEM Módulo 2 37 Tensões de cisalhamento na flexão
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