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Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3508 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
 
 
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM ÀS PUÉRPERAS NO 
ALOJAMENTO CONJUNTO 
NURSING CARE AND GUIDELINES FOR PUERPERAE IN ROOMING-IN 
CUIDADOS Y ORIENTACIONES DE ENFERMERÍA A LAS PUÉRPERAS EN EL ALOJAMIENTO CONJUNTO 
Nayara Caselato Mercado1, Gean Domingos da Silva Souza2, Mônica Maria de Jesus Silva3, Marcia Grangeira 
Anseloni4 
RESUMO 
Objetivo: verificar as orientações prestadas pelo enfermeiro à puérpera em Alojamento Conjunto (AC). 
Método: estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 30 puérperas. Na coleta de dados, foi 
utilizado um formulário. Em seguida, os dados foram analisados, organizados em um banco de dados e 
apresentados em tabelas com valores absolutos e percentuais. Resultados: a maioria das puérperas relatou 
que o atendimento do enfermeiro foi ótimo, sentia-se preparada para prestar os cuidados necessários ao 
recém-nascido em casa, recebeu orientações quanto ao aleitamento materno, cuidado com as mamas e pega 
correta, banho e banho de sol do recém-nascido. Todas foram orientadas quanto à higiene íntima do recém-
nascido, troca de fraldas e cuidados com o coto umbilical. Conclusão: a assistência de enfermagem às 
puérperas no Alojamento Conjunto está voltada às orientações quanto ao autocuidado e cuidados com o 
recém-nascido. Descritores: Enfermagem; Alojamento Conjunto; Cuidados de Enfermagem. 
ABSTRACT 
Objective: to check the guidelines provided by nurses to the puerperae in the Rooming-in (RI). Method: 
quantitative, descriptive, and cross-sectional study with 30 puerperae. A form was used to collect data, which 
were organized in a database, analyzed and presented in tables by means of absolute and percentage values. 
Results: the majority of the puerperae reported that the assistance provided by the nurses was excellent, 
that they felt prepared to give the necessary care to the newborn at home, and had received guidance on 
breastfeeding, breast care and proper sucking, bathing and sunbathing of the newborn, intimate hygiene of 
the newborn, diaper change and care with the umbilical stump. Conclusion: the nursing care for puerperal 
mothers in the Rooming-in is focused on guidelines for self-care and care of the newborn. Descriptors: 
Nursing; Rooming-in Care; Nursing Care. 
RESUMEN 
Objetivo: verificar las orientaciones prestadas por el enfermero a la puérpera en Alojamiento Conjunto (AC). 
Método: estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, realizado con 30 puérperas. En la recolección de 
datos, fue utilizado un formulario. En seguida, los datos fueron analizados, organizados en un banco de datos 
y presentados en cuadros con valores absolutos y porcentajes. Resultados: la mayoría de las puérperas relató 
que el atendimiento del enfermero fue óptimo, se sentía preparada para prestar los cuidados necesarios al 
recién nacido en casa, recibió orientaciones sobre la lactancia materna, cuidado con las mamas y succión 
correcta, baño y baño de sol del recién nacido. Todas fueron orientadas sobre la higiene íntima del recién 
nacido, cambiar los pañales y cuidados con el coto umbilical. Conclusión: la asistencia de enfermería a las 
puérperas en el Alojamiento Conjunto está dirigida a las orientaciones sobre el autocuidado y cuidados con el 
recién nacido. Descriptores: Enfermería; Alojamiento Conjunto; Atención de Enfermeira. 
1Enfermeira, Universidade Paulista/UNIP. Araçatuba (SP), Brasil. E-mail: nayara_caselato@hotmail.com; 2Enfermeiro, Doutor em 
Fisiologia, Pós-doutorando, University of Florida (USA). Gainesville (FL), Estados Unidos da América/EUA. E-mail: geanunip@gmail.com; 
3Enfermeira, Mestre, Doutoranda, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/EERP. Ribeirão Preto (SP), Brasil. 
E-mail: monica.mjsilva@yahoo.com.br; 4Enfermeira, Mestre, Docente da Universidade Paulista/UNIP. Araçatuba (SP), Brasil. E-mail: 
marcia_grangeira@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO ORIGINAL 
mailto:nayara_caselato@hotmail.com
mailto:geanunip@gmail.com
mailto:monica.mjsilva@yahoo.com.br
mailto:marcia_grangeira@hotmail.com
Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3509 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
 
O puerpério, período compreendido após o 
parto, é reconhecido como um momento 
crítico e de modificações biológicas e 
psicológicas, assim como de inserção social, 
em que a mulher vivencia as primeiras 
demandas da maternidade, amamentação, 
banho e cuidado com o recém-nascido (RN) e 
a necessidade de seu próprio autocuidado.1-2 
Nesse período, é comum que a puérpera 
sinta-se emocionalmente vulnerável perante a 
insegurança, ansiedade e dúvidas que 
permeiam tanto o cuidado com o recém-
nascido quanto os reajustes familiares 
necessários e o autocuidado.3 Ademais, a mãe 
pode apresentar momentos de dependência 
dos cuidados de enfermagem oferecidos a ela 
e ao seu filho, momentos que são decisivos 
para que o enfermeiro direcione um cuidado 
que atenda às necessidades de ambos.1 Neste 
cenário, emerge a demanda de assistência de 
enfermagem puerperal desenvolvida no 
Alojamento Conjunto (AC), alicerçada nas 
necessidades de cuidados voltados à mãe e 
seu filho. 
O Alojamento Conjunto é o modelo 
assistencial adotado no Brasil para o 
atendimento do binômio mãe-filho, o qual é 
definido, segundo o Ministério da Saúde, como 
um sistema hospitalar em que o bebê sadio, 
logo após o nascimento, permanece, ao lado 
da mãe, 24 horas por dia em um mesmo 
ambiente até a alta hospitalar.4 
Muito além de um espaço para a 
permanência do binômio mãe-filho entre 24 e 
48 horas, o AC é um ambiente em que a 
interação entre mãe e filho deve ser 
incentivada para que ocorra naturalmente. 
Tal interação deve ocorrer de forma 
particularizada, acompanhada e voltada para 
a conscientização da importância do cuidado 
integral, assistindo o recém-nascido e à 
mulher não somente em seus aspectos 
fisiológicos, mas também nos emocionais e 
sociais e culturais.2 
A permanência contínua promovida pelo 
Alojamento Conjunto possibilita aos pais o 
recebimento de orientações sobre o cuidado 
com o filho, além de incentivar a 
amamentação, favorecer o vínculo entre os 
familiares e contribuir para a diminuição da 
incidência de infecção hospitalar.5 Sendo 
assim, o AC caracteriza-se como um 
importante local de continuidade das ações 
que estavam sendo desenvolvidas no período 
pré-natal,2 no qual o principal enfoque 
assistencial está na educação e orientação à 
saúde, para que as puérperas adquiram 
segurança e tranquilidade ao assumir seu 
papel de mãe.5 
Nesse sentido, o enfermeiro desempenha 
um papel importantíssimo no atendimento à 
puérpera, pois ele desempenha, entre outras 
funções, a de educador6, contribuindo para 
uma melhora na qualidade de vida da mulher, 
de sua família e da comunidade em que ela se 
insere,7 o que faz da atuação desse 
profissional ser de vasta relevância no 
Alojamento Conjunto.8 
No AC, o enfermeiro deve exercer, 
juntamente com outros profissionais da saúde, 
ações concernentes ao cuidado voltado para 
mãe e filho, sendo responsável, 
principalmente, pela educação em saúde no 
que se refere ao incentivo à amamentação, 
aos cuidados com o recém-nascido,4 
esclarecimento de dúvidas, além de apoio à 
puérpera e recém-nascido e orientação 
quanto às consultas de crescimento e 
desenvolvimento, vacinação e planejamento 
familiar.2 
O desenvolvimento dessas ações não requer 
desseprofissional o uso de equipamentos 
sofisticados ou mesmo de grandes 
procedimentos, o que faz com que essa 
assistência seja classificada, por muitos, como 
cuidados mínimos de enfermagem. Porém, 
isso requer do profissional grande habilidade 
de acolhimento, comunicação, avaliação, 
monitoramento e disponibilidade, que são 
itens que requerem tempo e competência 
profissional, para que as puérperas sintam-se 
acolhidas pelas ações de enfermagem que 
denotam atenção às suas necessidades.5 
 
● Verificar as orientações prestadas pelo 
enfermeiro à puérpera em Alojamento 
Conjunto. 
 
Estudo quantitativo, descritivo e 
transversal, realizado em uma maternidade na 
cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo, 
Brasil, com todas as puérperas que estavam 
internadas em Alojamento Conjunto, 
totalizando 30, as quais atenderam aos 
seguintes critérios de inclusão: ser puérpera, 
estar internada no setor de Alojamento 
Conjunto e aceitar participar voluntariamente 
da pesquisa. 
Cada puérpera foi informada sobre o 
estudo e convidada a participar. Mediante seu 
aceite e anuência, procedeu-se à assinatura 
do Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido em duas vias, sendo uma de posse 
da pesquisadora e a outra entregue à 
INTRODUÇÃO 
OBJETIVO 
MÉTODO 
Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3510 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
puérpera. Posteriormente, deu-se início à 
coleta de dados no período de janeiro a 
fevereiro de 2012, utilizando-se para tanto um 
formulário aplicado pela pesquisadora por 
meio de entrevista semiestruturada. O 
formulário foi composto por variáveis 
sociodemográficas, que permitiram traçar o 
perfil das puérperas em estudo, e por 
questões referentes às orientações prestadas 
pelo enfermeiro à puérpera, no que condiz ao 
aleitamento materno, cuidados com o coto 
umbilical, banho e higiene íntima, troca de 
fralda e banho de sol. 
Os dados coletados foram analisados e 
organizados em um banco de dados, sendo 
apresentados em tabelas com valores 
absolutos e percentuais. 
O presente estudo teve o projeto de 
pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em 
Pesquisa da Universidade Paulista (UNIP), 
Protocolo nº 1223/11, cumprindo as Diretrizes 
e Normas Regulamentadoras de Pesquisas 
Envolvendo Seres Humanos do Conselho 
Nacional de Saúde.9 
 
Entre as 30 mulheres que participaram do 
estudo, predominaram as puérperas com faixa 
etária de 16 a 20 anos (36,6%), sendo a idade 
mínima de 16 anos e a máxima de 35 anos; 
casadas (60%); com ensino médio incompleto 
(50%); sem ocupação profissional (66,6%) e 
com um filho (43,3%). 
As características sociodemográficas da 
população em estudo são apresentadas na 
Tabela 1. 
 
Tabela 1. Distribuição de puérperas segundo características 
sociodemográficas. Araçatuba (SP), Brasil, 2012. 
Variáveis n % 
Faixa etária 
16 – 20 11 36,6 
21 – 25 09 30,0 
26 – 30 05 16,2 
30 – 35 05 16,2 
Escolaridade 
Ensino fundamental incompleto 01 3,3 
Ensino fundamental completo 04 13,4 
Ensino médio incompleto 15 50,0 
Ensino médio completo 09 30,0 
Ensino superior completo 01 3,3 
Estado civil 
Solteira 12 40,0 
Casada 18 60,0 
Ocupação profissional 
Sem ocupação 20 66,6 
Com ocupação 07 23,4 
Estudante 03 10,0 
Número de filhos 
1 13 43,8 
2 09 30,0 
3 05 16,2 
4 03 10,0 
 
No que diz respeito ao atendimento que o 
enfermeiro prestou em sua hospitalização, 
77% (n=23) das puérperas o relataram como 
ótimo. 
 
Tabela 2. Distribuição das puérperas em relação ao atendimento de 
enfermagem. Araçatuba (SP), Brasil, 2012. 
Variáveis n % 
Atendimento de enfermagem 
Ótimo 23 77,0 
Bom 07 23,0 
 
Em relação às orientações recebidas pelas 
puérperas do (a) enfermeiro (a), todas as 
participantes (100%) relataram que receberam 
orientação quanto aos cuidados com o coto 
umbilical. 
Concernente às orientações sobre o 
aleitamento materno, o presente estudo 
evidenciou que a maioria das puérperas 
(77,2%) foi orientada pelo enfermeiro a 
amamentar seu filho até os seis meses de 
idade, e 93,4% (n=28) das participantes 
receberam informações sobre a pega correta 
da mama pelo recém-nascido para uma 
amamentação efetiva. Além disso, 90% das 
puérperas (n=27) referiram que tinham sido 
orientadas pelo enfermeiro quanto aos 
cuidados com as mamas durante o período de 
RESULTADOS 
Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3511 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
amamentação com a finalidade de evitar traumas e ingurgitamento (Tabela 3). 
 
Tabela 3. Distribuição das puérperas com relação ao aleitamento materno, segundo 
orientações recebidas. Araçatuba (SP), Brasil, 2012. 
Variável n % 
Orientação sobre o tempo de oferta do aleitamento materno 
6 meses 23 77,2 
1 ano 01 3,3 
2 anos 05 16,2 
Não recebeu orientação 01 3,3 
Orientação sobre a pega correta 
Sim 28 93,4 
Não 02 6,6 
Orientação sobre cuidado com as mamas 
Sim 27 90,0 
Não 03 10,0 
 
Quando questionadas sobre as orientações 
recebidas quanto ao banho de sol do recém-
nascido, 83,8% (n= 25) das puérperas 
referiram que foram orientadas pelo 
enfermeiro (a), como demostrado na Tabela 
4. 
 
Tabela 4. Distribuição das puérperas, quanto às orientações prestadas pela 
Enfermagem no Alojamento Conjunto. Araçatuba (SP), Brasil, 2012. 
Variável n % 
Orientação sobre banho de sol do recém-nascido 
Sim 25 83,8 
Não 05 16,2 
Orientação sobre banho do recém-nascido 
Sim 28 93,4 
Não 02 6,6 
Orientação sobre a higiene íntima do recém-nascido 
Sim 30 100,0 
 
No que condiz às orientações sobre o banho 
do recém-nascido, as quais englobam a 
temperatura da água, o tempo do banho e o 
melhor horário para realizá-lo, evidenciou-se 
que 93,4% (n=28) das puérperas receberam 
essas informações do (a) enfermeiro (Tabela 
4). 
O presente estudo demonstrou que todas as 
puérperas (100%) foram orientadas quanto à 
higiene íntima do recém-nascido, assim como 
quanto à troca de fraldas. 
No que se refere ao preparo para realizar 
os cuidados com o recém-nascido em casa, 
segundo as orientações recebidas pelo 
enfermeiro (a), 70% (n=21) das puérperas 
referiram que se sentiam preparadas para ir 
para casa e prestar os cuidados necessários ao 
recém-nascido. 
 
Os achados da presente pesquisa 
permitiram traçar o perfil de puérperas, cujas 
características predominantes foram: 
mulheres jovens, em sua maioria entre os 16 e 
os 20 anos, casadas, com ensino médio 
incompleto e sem ocupação profissional. 
Esses resultados assemelham-se aos de um 
estudo realizado em um município do Estado 
do Ceará que buscou identificar a percepção 
das puérperas quanto aos cuidados prestados 
pela equipe de saúde no puerpério, no qual 
participaram mulheres com idades entre 15 e 
35 anos, em sua maioria casadas e que não 
haviam concluído o ensino médio.10 
Em relação à idade, esses achados estão 
em consonância com o aumento da incidência 
da gravidez nos extremos da vida reprodutiva, 
antes dos 20 e após os 35 anos de idade, 
observados nos últimos anos.11 E também 
demonstram a presença de puérperas 
adolescentes, a qual remete à questão da 
gestação precoce, permeada pela vivência das 
novas descobertas.10 
No que respeita à escolaridade, os 
resultados caracterizam um perfil de médio 
nível instrucional, que perfaz a maioria das 
participantes do estudo. 
O puerpério é um período marcado por 
dúvidas, insegurança, medos, além de ser um 
momento também de assumirgrande 
responsabilidade diante do papel de mãe. 
Dessa forma, o suporte oferecido pela equipe 
de enfermagem nesse período é pertinente e 
essencial, uma vez que a puérpera precisa de 
orientações e esclarecimentos de suas 
dúvidas, devendo, portanto, o planejamento 
do cuidado ser instituído com o intuito de 
favorecer essa fase de adaptação.10 
No presente estudo, a maioria das 
puérperas caracterizou o cuidado recebido 
pelo enfermeiro no puerpério como ótimo, o 
que demonstra a satisfação das participantes 
com as orientações concedidas pelos 
DISCUSSÃO 
Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3512 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
profissionais e evidencia a qualidade da 
assistência recebida no Alojamento Conjunto. 
Os resultados evidenciaram também que 
todas as puérperas receberam orientações dos 
profissionais de enfermagem sobre os cuidados 
com o coto umbilical e a higiene íntima do 
recém-nascido, e a maioria foi orientada pela 
equipe de enfermagem quanto ao banho e ao 
banho de sol. Achados que se opõem aos de 
um estudo sobre a percepção das puérperas 
quanto aos cuidados prestados pela equipe de 
saúde no puerpério, no qual a maior parte das 
participantes negou a explanação sobre 
cuidados no puerpério pelos profissionais de 
saúde das maternidades.10 
Na vivência do puerpério, a preocupação 
está geralmente em torno do recém-nascido, 
principalmente no que se refere à função 
materna de prover os cuidados ideais para o 
desenvolvimento adequado do filho.12 
Entre esses cuidados, incluem-se: atenção 
com o coto umbilical, banho e higiene íntima 
do recém-nascido, assim como banho de sol. 
Tratam-se de cuidados cuja compreensão da 
prática pela puérpera é extremamente 
importante para a efetivação da educação em 
saúde desempenhada pelo profissional de 
saúde, contemplando as necessidades do 
recém-nascido, incentivando as práticas 
saudáveis, bem como desestimulando as 
práticas inadequadas.7 
Logo, o profissional de enfermagem detém 
um relevante papel na assistência à puérpera, 
uma vez que desempenha a função de 
educador, proporcionando a promoção da 
saúde por meio de suas orientações.7 
O banho do bebê promove o conforto, ativa 
circulação, além de eliminar a sujidade e 
diminuir a flora cutânea. Segundo o Ministério 
da Saúde, a orientação da mãe quanto à 
melhor forma de realizá-lo é uma 
responsabilidade de toda a equipe de 
enfermagem, o que transfere à puérpera o 
cuidado, estimula a autoconfiança materna 
para realizar o banho para usá-lo como 
instrumento de higiene, conforto e prazer, 
além de lhe trazer apoio e permitir a 
observação da interação mãe-filho.13 
No que se refere às orientações sobre o 
aleitamento materno, os achados do presente 
estudo consolidam que os (as) enfermeiros 
(as) estão atentos à prática da amamentação, 
pois a maioria das participantes recebeu 
orientações no Alojamento Conjunto sobre o 
aleitamento materno até os seis meses de 
idade do recém-nascido. 
Tais resultados são reforçados em um 
estudo sobre a qualidade da atenção pré-natal 
e puerperal a adolescentes com filhos 
nascidos vivos em uma instituição pública de 
saúde de Teresina, Piauí, no qual 93,2% das 
participantes receberam orientações, ainda na 
maternidade, sobre aleitamento materno.14 
É importante salientar que a Organização 
Mundial da Saúde, assim como o Ministério da 
Saúde do Brasil, recomenda o Aleitamento 
Materno Exclusivo (AME) até os seis meses de 
vida. A partir desse período, recomenda-se a 
introdução da alimentação complementar, 
porém com a manutenção do aleitamento 
materno por dois anos ou mais.15 
Essa prática é de fundamental importância 
para a saúde da criança, uma vez que o leite 
materno apresenta benefícios nutricionais e 
imunológicos para o crescimento e 
desenvolvimento infantil, além de contribuir 
na formação do vínculo afetivo entre mãe e 
filho.16 Ademais, o aleitamento materno 
também promove vantagens para a mulher ao 
contribuir na involução uterina, na diminuição 
do risco de hemorragia e no retorno ao peso 
anterior ao da gestação.17 
Na unidade de Alojamento Conjunto, o 
aleitamento materno é incentivado e 
estimulado em face dessas inúmeras 
vantagens apresentadas tanto para a mãe 
quanto para o filho, sendo iniciado nas 
primeiras horas de vida, o mais breve possível, 
com orientações adequadas.18 
Vale ressaltar que, a exemplo de outro 
estudo,19 na presente pesquisa, 3% das 
participantes não receberam orientações 
sobre o aleitamento materno. Embora o 
percentual seja pequeno, tal evidência é 
preocupante considerando que o incentivo ao 
aleitamento materno é uma recomendação da 
OMS e do MS e que, para uma efetiva 
assistência de enfermagem à mulher no 
puerpério, é essencial haver uma interação 
entre ela e o (a) enfermeiro (a). 
Nesse contexto, destaca-se a importância 
dessa interação para o apoio e o incentivo ao 
aleitamento materno como importante prática 
do enfermeiro, para o manejo clínico da 
amamentação, considerando que, ao sanar as 
dúvidas e dificuldades, simular a técnica de 
amamentar e verbalizar a importância das 
vantagens de amamentar, o enfermeiro 
adquire a confiança da mulher e contribui 
para a sua confiança e autoestima no que se 
refere à prática da amamentação.20 
Nesta pesquisa, a grande maioria das 
puérperas foi orientada no Alojamento 
Conjunto pelos enfermeiros quanto à pega 
correta para uma amamentação efetiva, assim 
como quanto ao cuidado com as mamas. A 
pega correta, o posicionamento e pega 
adequados, além dos cuidados com as mamas, 
Mercado NC, Souza GDS, Silva MMJ et al. Cuidados e orientações de enfermagem às puérperas... 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(Supl. 9):3508-15, set., 2017 3513 
ISSN: 1981-8963 ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.10620-94529-1-SM.1109sup201702 
 
são fatores preponderantes para o manejo 
adequado do aleitamento materno e o 
consequente aumento das taxas de AME.21 
O apoio e a orientação da puérpera no que 
se refere à técnica correta para a 
amamentação e os cuidados com as mamas 
são particularmente importantes, uma vez 
que reduzem a ansiedade, esclarecem dúvidas 
relacionadas às técnicas corretas de 
amamentação e aos problemas associados à 
mama e oferecem condições para que as 
mulheres não se sintam desestimuladas.22 
Entre as ações e cuidados assistenciais para 
o estabelecimento do aleitamento materno, é 
necessário que o enfermeiro tenha 
conhecimento técnico e científico para 
intervir nas intercorrências e aconselhar a 
nutriz sobre detalhes da prática do 
aleitamento materno, como a posição e pega 
adequadas, pega correta e a extração manual 
do leite materno,22 além de atuar nos 
cuidados com as mamas, tempo das mamadas, 
utilizando, para tanto, uma comunicação 
simples e objetiva para o incentivo e o apoio 
ao aleitamento materno.15,23 
Quando a puérpera se encontra em 
excelentes condições de saúde, os cuidados ao 
recém-nascido podem ser executados por ela 
própria, podendo contar com o suporte diário 
dos familiares,10 contanto que se sinta 
preparada para executar os cuidados ao seu 
filho. 
No presente estudo, a maioria das 
puérperas relatou que se sentia preparada 
para ir para casa e prestar os cuidados com o 
recém-nascido. Fato que está aliado às 
orientações recebidas pelos profissionais. 
Resultado semelhante foi corroborado em um 
estudo sobre a representação da puérpera 
sobre o Alojamento Conjunto, o qual revelou 
que o esclarecimento das dúvidas das 
puérperas durante a internação pelos 
profissionais que lhe assistem é vista como 
uma forma de ajudaque qualifica a 
assistência e reelabora sua representação 
sobre a hospitalização, sendo uma das 
estratégias que se pode utilizar para que as 
puérperas se sintam mais seguras para 
desenvolver os cuidados com o recém-nascido, 
assim como para adquirir confiança no 
profissional que as orienta.24 
A segurança e o preparo referido pelas 
puérperas podem estar associados ao 
fortalecimento do vínculo com o recém-
nascido e à superação de dificuldades e 
medos, constituindo-se em fatores que tornam 
a puérpera confiante e a fazem se sentir 
capaz de prestar os cuidados ao seu recém-
nascido.25 
 
A maioria das participantes recebeu 
orientações do enfermeiro, o que permite 
inferir que a assistência de enfermagem às 
puérperas no Alojamento Conjunto está sendo 
voltada às orientações quanto ao autocuidado, 
assim como aos cuidados com o recém-
nascido, identificando assim o papel da 
assistência de enfermagem. 
Considerando que o Alojamento Conjunto 
apresenta como uma de suas vantagens o 
oferecimento de condições à equipe de 
enfermagem para promover o treinamento 
materno, através de demonstrações práticas 
dos cuidados indispensáveis ao recém-nascido 
e à puérpera, esse estabelecimento deve 
dispor de profissionais capacitados para 
atender às necessidades do binômio mãe-
filho, tornando satisfatória e prazerosa a sua 
permanência nesse sistema. 
 
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Submissão: 27/09/2016 
Aceito: 16/07/2017 
Publicado: 15/09/2017 
Correspondência 
Gean Domingos da Silva Souza 
Rua Barão do Amazonas, 960 
Bairro Centro 
CEP: 14010-120 − Ribeirão Preto (SP), Brasil 
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