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cariologia sobre as bacterias

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CURSO DE ODONTOLOGIA – CARIOLOGIA 
Classificação e exemplos de bactérias, virose, fungos e protozoários. 
Prof: Fabiano Jeremias 
Carollyne Garcia Frasoni RA 533861
Barretos – SP
2019
As bactérias são organismos unicelulares procariontes, e também apresentam como característica a ausência de organelas membranosas, como aquelas encontradas nas células eucarióticas. Existe uma grande variedade de bactérias e podem ser classificadas com base em vários critérios tais como.
→ Classificação com base na morfologia como Cocos: Bactérias que apresentam estrutura esférica. Podem ser classificadas em relação ao seu arranjo em: diplococos (agrupamento de dois cocos), tétrades (agrupamento de quatro cocos), sarcina (agrupamento de oito cocos formando uma espécie de cubo), estreptococos (cocos agrupados em cadeias) e estafilococos (cocos agrupados em um arranjo semelhante ao cacho de uva);
Bacilos: Bactérias que apresentam estrutura em forma de bastão. Podem ser encontradas organizadas em diplobacilos (bacilos agrupados aos pares) ou estreptobacilos (bacilos organizados em cadeias). Podem ocorrer ainda em paliçada, agrupados lado a lado;
Cocobacilos: Assemelham-se a uma forma de transição entre cocos e bacilos e caracterizam-se por serem bastões muito curtos;
Espiraladas: Apresentam sua célula em espiral e ocorrem, em sua grande maioria, de forma isolada. Podem ser classificados em espirilos, quando possuem corpo mais rígido e a presença de flagelos, e espiroquetas, que são mais flexíveis e locomovem-se por contrações citoplasmáticas;
Vibrião: Assemelha-se a uma vírgula e a espirilos muito curtos;
→ Classificação com base na constituição da parede celular das bactérias se é formada basicamente por peptidoglicano e garante a proteção desses organismos. As classificando em dois grupos: gram-positivas e gram-negativas.
Gram-positivas: Na parede celular das bactérias gram-positivas, observa-se uma maior quantidade de peptidoglicano, além da presença de ácidos teicoicos. Essas bactérias, em coloração de Gram, coram-se de azul ou violeta.
Gram-negativas: A parede celular das bactérias gram-negativas apresenta uma maior complexidade. Existe uma camada com menor quantidade de peptidoglicano e outra membrana externa formada por lipopolissacarídeo. Essas bactérias, em coloração de Gram, coram-se de vermelho.
E as bactérias chamado de micoplasma, o qual não possui parede celular. Assim sendo, elas não se coram com a coloração de Gram. 
 Exemplos de bactérias Uberculose: bacilo Mycobacterium tuberculosis, Hanseníase (lepra): bacilo de Hansen (Mycobacterium lepra), Difteria: bacilo diftérico, Coqueluche: bactéria Bordetella pertussis, Pneumonia bacteriana: Streptococcus pneumoniae entre outros.
Os fungos são classificados segundo Whittaker, no Reino Fungi, classificado dos fungos em sete filos: Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Blastocladiomycota, Microsporídia, Glomeromycota, Ascomycota e Basidiomycota. 
→ Principais características dos fungos, organismos unicelulares ou multicelulares que apresentam células eucariontes. Esses organismos são heterotróficos, não apresentando plastos ou qualquer pigmento fotossintetizante. A hifa é a unidade estrutural dos fungos e seu conjunto é denominado de micélio, que, por sua vez, é responsável pelo desenvolvimento do fungo e pela absorção de nutrientes. E encontrados em diferentes ambientes e são importantes ecologicamente, pois realizam o papel de decompositores, e também economicamente, pois são usados desde a medicina até em nossa alimentação. Além disso, alguns fungos destacam-se porque causam doenças
→ Classificação Chytridiomycota: Grupo a grande maioria é de água doce, com poucas espécies marinhas e terrestres. Como característica mais marcante, observa-se a presença de uma estrutura de propagação no ambiente aquático flagelada (zoósporo flagelado).
Neocallimastigomycota: Fungos anaeróbios são encontrados, no sistema digestório de mamíferos herbívoros. Produzem zoósporos não flagelados.
Blastocladiomycota: Fungos encontrados no ambiente aquático, solo e parasitando insetos. Possuem reprodução sexuada por meio da fusão de gametas e reprodução assexuada com zoósporo com apenas um flagelo.
Microsporídia: Fungos que não possuem mitocôndria e flagelos e que são parasitas obrigatórios de animais.
Glomeromycota: Fungos vivem em associação mutualística com as raízes de algumas plantas. Nessa associação, fornece nutrientes para o fungo provenientes da fotossíntese, e o fungo absorve água, nutrientes e minerais do solo e transfere-os para a planta.
Ascomycota: É o maior grupo de fungos existente (75%), descritos pertençam a esse grupo. Eles são encontrados na natureza como parasitas, saprófitos e formando líquens. Nesse grupo, observa-se a estrutura de propagação conhecida como asco, a qual possui ascósporos (esporos sexuados). 
O filo Ascomycota corresponde ao maior filo dos fungos
Basidiomycota: Esse grupo é tradicionalmente conhecido como cogumelos orelhas-de-pau e são considerados como os mais evoluídos do reino em virtude de sua complexidade. São fungos terrestres, em sua maioria. Formam, por reprodução sexuada, uma estrutura conhecida como basídio, o qual contém basidiósporos (esporos sexuados). Os fungos desse grupo são macroscópicos e diferenciam-se pela forma, coloração e tamanho.
Alguns exemplos: bolor, champignon, levedura, mofo, trufa, penicillium e orelha-de-pau.
Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios por não possuírem metabolismo próprio, sendo capazes de se reproduzir apenas em células hospedeiras. São organismos pequenos e bastante simples que são considerados seres vivos por alguns autores e não vivos por outros. Apesar de não possuírem célula, são extremamente dependentes dessas estruturas, uma vez que não possuem metabolismo próprio e não apresentam nenhuma organela. Ao parasitarem uma célula, eles induzem a produção de material genético viral e proteínas, controlando o metabolismo celular. Em face dessa característica, os vírus recebem a denominação de parasitas intracelulares obrigatórios.
O vírus bacteriófago é um vírus que parasita apenas células bacterianas.
Como não possuem metabolismo fora de uma célula, muitos autores não admitem que eles sejam considerados seres vivos. Outros pesquisadores, por outro lado, consideram-nos vivos porque eles podem duplicar-se e apresentam variabilidade genética. Outro ponto que contribui para essa última classificação é a presença de moléculas como proteínas, lipídios e carboidratos.
Os vírus podem causar doenças, as quais são chamadas de viroses.
Ao parasitar uma célula humana, os vírus podem desencadear diversas doenças, as quais são genericamente chamadas de viroses. Essas doenças podem ser fáceis de tratar, como é o caso do resfriado, ou não apresentarem cura, como é o caso da AIDS. Além disso, podem ou não causar sintomas no indivíduo. São exemplos de doenças virais a dengue, hepatite, AIDS, raiva, varicela, varíola, rubéola, ebola, herpes e gripe. Vale destacar que cada doença apresenta sintomas e tratamentos diferenciados.
Os protozoários são organismos unicelulares, eucarióticos e que apresentam nutrição heterotrófica. Apesar de ser um termo bastante usado, não apresenta nenhum valor taxonômico, sendo considerado, portanto, um agrupamento artificial. Em sua grande maioria, apresentam vida livre e são encontrados em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. Existem, no entanto, espécies que vivem em associação com outros organismos, como é o caso dos parasitas.
Entre as doenças humanas causadas por protozoários, podemos citar a amebíase, tricomoníase, toxoplasmose, leishmaniose (visceral e tegumentar), doença de Chagas e malária.
Os protozoários apresentam reprodução assexuada com divisão binária, mas há algumas espécies que apresentam reprodução sexuada. Nesse último caso, observa-se a fusão desses organismos, a formação de zigoto e uma posterior divisão. Esse processo garante a recombinação genética. Outra forma de recombinação é a conjugação, que é considerada poralguns autores como um tipo de reprodução sexuada. Outros protozoários são capazes de produzir esporos que se espalham pelo ambiente.
→ Classificação dos seres vivos protozoários usa como critério o modo de locomoção desses seres no meio aquático. Existem protozoários ciliados, flagelados, rizópodos e esporozoários.
Os protozoários ciliados são aqueles que se locomovem por auxílio de estruturas denominadas de cílios, como o Paramecium. Os flagelados, por sua vez, utilizam como meio de locomoção os flagelos, como é o caso do Tripanosoma cruzi, causador da doença de Chagas.
Existem ainda protozoários que se movimentam com a ajuda de pseudópodes, que são prolongamentos citoplasmáticos que modificam a forma do corpo do organismo e promovem a locomoção. Esse grupo, do qual fazem parte as amebas, é chamado de rizópodos.
Os esporozoários, por sua vez, não apresentam nenhum tipo de estrutura locomotora e são levados, na forma de esporos, pelo ar, água e até mesmo por animais. Como exemplo desse grupo, podemos citar o Plasmodium vivax, responsável por provocar a malária.
→ Alguns filos do Reino Protoctista possuem uma classificação bastante controversa e complexa. Atualmente, alguns pesquisadores classificam esses seres em dezenas de filos diferentes dentro do Reino Protoctista. Como esses sistemas de classificação são inviáveis para estudo por leigos, muitos livros didáticos consideram apenas seis filos principais. São eles:
→ Filo Rhizopoda: refere-se aos protozoários rizópodos, ou seja, que se locomovem por pseudópodes. As amebas são incluídas no filo Rhizopoda
→ Filo Actinopoda: refere-se aos protozoários que apresentam locomoção por pseudópodes, mas com essa estrutura em formato afilado.
→ Filo Foraminifera: Engloba os protozoários que possuem carapaça externa à célula, rica em perfurações de onde saem os pseudópodes.
→ Filo Aplicomplexa: refere-se aos protozoários esporozoários, ou seja, que não possuem meios de locomoção.
→ Filo Zoomastigophora: Engloba os protozoários que apresentam flagelos como estrutura locomotora.
→ Filo Ciliophora: Engloba os protozoários ciliados, ou seja, que possuem cílios como meio de locomoção. 
Exemplo: Trichomonas vaginalis que se aloja na mucosa vaginal provocando doenças na genitália feminina; Trypanosoma cruzi que causa a doença de Chagas;Trypanosoma brucei que causa a doença do sono.
Referencia: https://biologo.com.br/bio/classificacao-de-virus/" https://biologo.com.br/bio/classificacao-de-virus/ 
 https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm" https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm 
 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/classificacao-das-bacterias.htm" https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/classificacao-das-bacterias.htm
 https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php" https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php

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