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Polímeros

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Polímeros 
Polímeros são macromoléculas em que existe uma unidade que se repete, chamada monômero. O nome vem do grego: poli = muitos + meros = partes, ou seja, muitas partes. A reação que forma os polímeros é chamada de polimerização.
Para demonstrar a importância do estudo dos polímeros, basta mencionarmos que a variedade de objetos a que temos acesso hoje se deve à existência de polímeros sintéticos, como por exemplo: sacolas plásticas, para-choques de automóveis, canos para água, panelas antiaderentes, mantas, colas, tintas, chicletes, etc.
	Os polímeros são utilizados pela humanidade desde a antiguidade. Em torno de 1000 a.C., os chineses obtiveram um verniz extraído de uma árvore chamada Rhus vernicflua. Os processos para obtenção sintética de materiais poliméricos foram viabilizados somente no início do século XX. A década de 1920 marcou oficialmente o início de uma nova era nas descobertas relacionadas aos materiais poliméricos, com pesquisas relacionadas aos mecanismos de polimerização de moléculas orgânicas na Alemanha.
	De 1920 até os dias atuais, a grande diversidade de técnicas de polimerização, síntese de novos materiais poliméricos, polímeros biodegradáveis  e nanocompósito vem aumentando gradativamente, contudo, atualmente a ênfase está em desenvolver e aprimorar formulações de polímeros já existentes utilizando novas tecnologias e processos para a obtenção de materiais com propriedades otimizadas.
Os polímeros estão divididos em dois grupos diferentes, denominados polímeros de adição e condensação.
Polímeros de adição: formados a partir de um único monômero, através de uma reação de adição. As substâncias usadas na geração de polímeros manifestam de forma obrigatória uma ligação dupla entre os carbonos. Ao momento que ocorre a polimerização, acontece a quebra da ligação  π e também a geração de duas novas ligações simples.
Polímeros de condensação: são gerados pela reação entre dois monômeros diferentes através de uma reação de condensação. Nessa reação ocorre a eliminação de outra molécula, geralmente a água. Nessa modalidade de polimerização, os monômeros não necessitam demonstrar ligações duplas por meio dos carbonos, no entanto, é extremamente necessária a presença de dois tipos de grupos funcionais distintos.
Polietileno: é obtido pela reação entre as moléculas do eteno ou etileno, que podem ser representadas por:
Monômero                 Polímero
n CH2 ═ C H2 → (... ─ CH2 ─ CH2─ ...)
etileno               polietileno
PET (polietilenotereflato ou politereftalato de etileno): Esse polímero de condensação é um poliéster, sendo que sua reação de formação ocorre entre o álcool etilenodiol (etileno-glicol) e o ácido tereftálico (ácido p-benzenodioico):
Polímeros artificiais: os materiais poliméricos produzidos artificialmente surgiram da necessidade de imitar os polímeros naturais. São produzidos pela síntese: processo que surgiu após a descoberta da Química Orgânica (segunda metade do século XIX), e requer tecnologia sofisticada, pois envolve reações químicas em laboratório.
 
Os polímeros sintéticos revolucionaram o século XX, ficaram popularmente conhecidos como plásticos. Com eles tornou-se possível fabricar vários objetos, dentre eles: sacolas, para-choques de automóveis, canos para água, panelas antiaderentes, mantas, colas, tintas e chicletes.
Polímeros biodegradáveis são materiais que se degradam pela ação de microorganismos naturais
• Polímeros naturais são aqueles encontrados na natureza e que estão presentes na composição orgânica de espécies vegetais e animais, inclusive em nosso DNA.​ 
Os plásticos feitos de polímeros artificiais apresentam várias vantagens no que diz respeito à durabilidade, resistência e baixo custo de produção. Eles são praticamente inertes, impermeáveis, podem ser moldados a baixas temperaturas e são flexíveis e rijos o bastante a ponto de resistirem a impactos. 
Impactos – poluição 
Entretanto, quando se trata de seu descarte eles apresentam enormes desvantagens. Dentre elas, a pior é que a grande maioria dos plásticos não é biodegradável, isto é, eles não são decompostos por microrganismos, como fungos e bactérias. 
Isso significa que mesmo depois de jogados fora, os plásticos continuam por muitos e muitos anos conservando suas propriedades físicas e, dessa forma, continuam poluindo o ambiente e aumentando a quantidade de lixo.
Mar: se forem lançados no mar, esses polímeros podem causar a morte de vários animais ao engolirem folhas e sacolas plásticas;
Depósitos a céu aberto: esse tipo de depósito contamina todo o ambiente ao redor;
Aterros sanitários: o lixo é jogado sobre o solo, compactado e coberto com terra. O problema é que com a grande quantidade de plásticos, esses aterros não poderão ser usados futuramente para construção ou agricultura, pois eles contaminam o solo e os lençóis freáticos. 
Incineração: ao serem queimados, os plásticos podem lançar ao ar substâncias tóxicas, como o HCl, o NH3, o HCN, entre outros. Isso pode ser evitado se houver controle rigoroso de filtração e neutralização desses gases. Nesse caso, a incineração poderia ser uma excelente alternativa para a eliminação de lixo potencialmente perigoso, como os lixos hospitalares e de certas indústrias. Além disso, a energia liberada na queima do lixo pode até ser usada para a geração de energia elétrica;
C. E. Dep. Carlos Pinto Filho 
Grupo : Heuller
 Lavínia 
 Maria Vitória 
 Rafaela Silva 
3002

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