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Métodos de determinação de catinonas sintéticas: as chamadas “drogas legais” Doutoranda: M.Sc. Mariane Martins Azevedo. Orientadora: Prof. Dra. Maria Eliana L. R. de Queiroz. 2 Sumário O que são as catinonas sintéticas? Contribuição da química para a identificação desses compostos Principais métodos de análise Estudos realizados sobre essa droga de abuso Os malefícios causados à sociedade Introdução Fonte:WOLRAB , et al. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 120 306 -310, 2016. Laboratórios clandestinos Novas drogas sintéticas Conhecidas pelas seus efeitos psicoativos Tem propiciado o surgimento Canabinóides Catinonas Anfetaminas 3 Alteram o estado mental O aumento da atividade dos químicos clandestino tem propiciado surgimento de novas drogas sintéticas, que geralmente pertencem a famílias de canabinóides, catinonas, fenetilaminas, anfetaminas e triptaminas, drogas essas conhecidas devido a seus efeitos psicoativos (WOLRAB et al, 2016). Psicoativo é um termo que geralmente se aplica a drogas ou outras substâncias que alteram o estado mental de uma pessoa por afetar a maneira como o cérebro e o sistema nervoso funcionam. O uso indiscriminado pode causar efeitos como intoxicação e outros problemas de saúde. 3 Fonte: GIBBONS e ZLOH. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 2010; WOLRAB , et al.. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 2016. São análogas da catinona Naturalmente presentes na planta de Khat ( Catha edulis ) Introdução Planta nativa do Iêmen e do leste da África Povos indígenas mastigam as folhas frescas há centenas de anos 4 Catinona sintética o que dificulta a apreensão pela policia, e por isso também são chamadas de drogas legais (legal highs) (GIBBONS e ZLOH, 2010; WOLRAB et al, 2016). Além de serem de baixo custo, ao consumir essas drogas, os usuários têm os mesmos efeitos das drogas ilícitas, como as anfetaminas e a cocaína. (GIBBONS e ZLOH, 2010; ANTUNES et al, 2013; HONORIO et al., 2014). Fazer a separação enantiomérica das catinonas sintéticas é um tópico importante, na qual a análise quiral poderia até fornecer informações sobre o país e local de origem da droga, por exemplo (WOLRAB et al, 2016). As catinonas sintéticas, comummente referidas como "sais de banho", são análogos de catinonas que ocorrem naturalmente, como Catha edulis (khat). Khat é nativo do Iêmen e do leste da África, onde os povos indígenas estão mastigando as folhas frescas por centenas de anos. A catinona é o principal agente psicoativo no khat, e produz um efeito estimulante que resulta em maior vigilância, energia e libido e a supressão do apetite e a euforia. Se pudéssemos fazer uma comparação grosseira, diria que a Khat está para os iemenitas, como o café para os brasileiros ou as folhas de coca para os bolivianos. É um estimulante suave frequentemente servido em ocasiões sociais. A planta é mastigada e resulta em inibir o apetite, deixar seus usuários confiantes e bastante enérgicos. Levando em consideração a proibição do álcool pelo Alcorão, a Khat também é muito utilizado nos happy hours iemenitas. O khat foi considerada pelo ONU uma droga desde 1980. Acreditam que disputas são otimizadas pelo consumo excessivo da droga, já que ela é um poderoso estimulante e teria a capacidade de deixar as pessoas mais vorazes. Está claro que o povo iemenita continuará utilizando a planta, afinal de contas, a tradição é incontestável para eles. http://somosverdes.com.br/planta-khat-saiba-mais-sobre-a-folha-de-coca-do-iemen/ 4 ANOS 20 Síntese das primeiras catinonas sintéticas ANOS 2000 Popularidade renovada entre os jovens 2011 Algumas listadas como drogas ilícitas Introdução Fonte: Coppola e MondolaToxicology Letters. V. 211, Issue 21, June 2012, 144-149 p.; Cheng et al.J ournal of Analytical Science and Technology, 2017; 8-19 p. 5 6 140 variedades de catinonas Existem atualmente Introdução Através da adição Sintetizadas Substituintes Diferentes posições Fonte: World Drug Report 2017, United Nations Office on Drugs and Crime. Coppola e MondolaToxicology Letters. V. 211, Issue 21, June 2012, 144-149 p.; http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/descrio-qumica http://portal.anvisa.gov.br/documents/33868/3233591/ORIENTA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+A+CLASSIFICA%C3%87%C3%83O+GEN%C3%89RICA+DE+CATINONAS+SINT%C3%89TICAS_Vfinal.pdf/567862c2-ca39-4072-ae7e-cf099ffd1dd2 6 7 Catinona Mefedrona Befedrona MDPV (metilenodioxipirovalerona) Fonte:http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/descrio-qumica α-PVP (alfa-pirrolidinopentiofenona) Introdução Fonte: ANTUNES et al, Catatonia in a teenager after use of mephedrone as a recreational drug. Scientia Medica,2013 Diferentes efeitos colaterais e maléficos aos usuários Variação da estrutura química desses compostos 8 Designer drugs Dificuldade de apreensão pela polícia Passa a não constar na lista de drogas proibidas As drogas sintéticas, principalmente as anfetaminas e as catinonas, estão disponíveis como misturas racêmicas, na qual ao variar as estruturas químicas desses compostos, há diferentes efeitos colaterais, principalmente em relação à saúde dos usuários. A mefedrona é um tipo de catinona sintética, popularmente conhecida como miau-miau, meow meow, meph, bubbles, spice E, M-Cat e outras denominações (ANTUNES et al, 2013). Vem sendo comercializadas legalmente na internet como "adubos de crescimento para plantas", "sais de banhos" e "especiarias", o que dificulta a apreensão pela policia, e por isso também são chamadas de drogas legais (legal highs) (GIBBONS e ZLOH, 2010; WOLRAB et al, 2016). Além de serem de baixo custo, ao consumir essas drogas, os usuários têm os mesmos efeitos das drogas ilícitas, como as anfetaminas e a cocaína. (GIBBONS e ZLOH, 2010; ANTUNES et al, 2013; HONORIO et al., 2014). Fazer a separação enantiomérica das catinonas sintéticas é um tópico importante, na qual a análise quiral poderia até fornecer informações sobre o país e local de origem da droga, por exemplo (WOLRAB et al, 2016). Mistura racêmica é aquela de um composto com atividade óptica, formada por moléculas dextrogiras, isto é, que podem desviar o plano da luz polarizada para a direita, e levogiras, que são capazes de desviar o plano da luz polarizada para a esquerda. PORTARIA N.º 344, DE 12 DE MAIO DE 1998 lista com as substâncias proibidas. No Brasil, para que uma substância seja considerada proscrita ou controlada, ela precisa constar em uma das listas da Portaria nº 344/98 e tal decisão é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 4 , 13 . A legislação brasileira apresenta as mesmas limitações e inconveniências das legislações de outros países, pois exige que o nome químico da substância conste nos anexos da Portaria. 8 Introdução “Adubos de crescimento para plantas” “Sais de banhos" “Especiarias" São comercializadas Rotuladas como "não para consumo humano" Fonte: Rech et al. New Drugs of Abuse. Volume 35, Issue 2, February 2015 ,Pages 189–197. 9 Têm os mesmos efeitos das drogas ilícitas, como as anfetaminas e a cocaína Facilita a aquisição pelo usuário o que dificulta a apreensão pela policia, e por isso também são chamadas de drogas legais (legal highs) (GIBBONS e ZLOH, 2010; WOLRAB et al, 2016). Além de serem de baixo custo, ao consumir essas drogas, os usuários têm os mesmos efeitos das drogas ilícitas, como as anfetaminas e a cocaína. (GIBBONS e ZLOH, 2010; ANTUNES et al, 2013; HONORIO et al., 2014). Fazer a separação enantiomérica das catinonas sintéticas é um tópico importante, na qual a análise quiral poderia até fornecer informações sobre o país e local de origem da droga, por exemplo (WOLRAB et al, 2016). 9 Contribuiu significativamente para a disseminação Fonte: Coppola e MondolaToxicology Letters, Volume 211, Issue 2, 1 June 2012, Pages 144-149 Introdução São vendidas Lojas de conveniência Lojas virtuais O mercado é capaz de responder rapidamenteàs mudanças quanto a ilegalidade das ofertas 10 Ao criar alternativas legais para a venda São chamadas de “drogas legais” (legal highs) uma única molécula da composição, e aí, com isso, a substância não consta mais na lista de proibidas. Há histórias de carregamentos da droga apreendidos, mas em que nada pôde ser feito. 10 11 Sublingual Insuflação Ingestão Inalação Retal Intramuscular e intravenosa Formas de exposição da droga Introdução Fonte:http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/tendncia-das-substncias-psicoativas Introdução 12 Fonte: GIBBONS e ZLOH, An analysis of the ‘legal high’ mephedrone. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 2010. ZANCAJO et al, Analytical profiles of “legal highs” containing cathinones available in the area of Lisbon, Portugal. Forensic Sci. International. 2014 Dispnéia; náuseas; vômitos; agressividade; depressão; delírios; entre outros. Além da dependência rápida. Efeitos adversos As legal highs são consideradas alternativas legais às drogas clássicas, porém são escassos os estudos farmacológicos e toxicológicos que demonstrem a sua segurança em humanos, sendo que, a informação de uso, dos riscos e efeitos são geralmente obtidas na Internet em sites informais ou com o próprio vendedor da substância 2 , 5 . Dessa forma, a falta ou a má qualidade das informações pode levar usuários à suposição equivocada da segurança desses produtos (http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XPE010214 ) 12 Fonte: https://noticias.r7.com/saude/novas-drogas-causam-alucinacoes-canibalismo-e-podem-levar-a-morte-13052015 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/jovem-na-florida-arranca-mordidas-rosto-da-vitima-em-homicidio-duplo.html https://bhaz.com.br/2016/07/22/droga-zumbi-leva-usuarios-ao-canibalismo-e-deixa-autoridades-em-alerta2/ 13 Introdução Introdução 14 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CckxW8Vh_O0 https://www.youtube.com/watch?v=0YAA3rZOnDw 15 16 Reino Unido Portugal Apresentam históricos de mortes ligadas às “drogas legais” Introdução GIBBONS e ZLOH, An analysis of the ‘legal high’ mephedrone. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 2010. ZANCAJO et al, Analytical profiles of “legal highs” containing cathinones available in the area of Lisbon, Portugal. Forensic Sci. International. 2014 17 Maior fiscalização das autoridades no Brasil e no mundo No Reino Unido e em Portugal, mortes de alguns jovens usuários estão vinculadas ao consumo das drogas legais, com destaque para a mefedrona (GIBBONS e ZLOH, 2010; ZANCAJO et al, 2014). Em Portugal, por exemplo, desde o ano de 2013, catinonas e derivados foram proibidos de serem comercializadas e produzidas. 17 18 Poucos estudos químicos e biológicos Comprovando os males Introdução Total de 351 Web of Science Dados de 09/04/2018 19 Estudos com análises de catinonas sintéticas Maior número de publicações Total de 138 trabalhos publicados Início dos estudos Dados de 09/04/2018 2005 2010 2011 2012 2014 2015 2016 2017 2018 1 1 4 7 25 22 31 26 7 Indicam que são amplamente metabolizadas nos seres humanos Para documentar o consumo de catinona Monitoramento das catinonas em amostras Uma parte dessa droga ficam inalteradas na urina 20 Águas residuais Fonte: Fontanals, N.; Borrull, R.M.M.F. Journal of Chromatography A, V. 1524, 2017, Pages 66-73 Análise em amostras biológicos Podendo chegar Essencial 20 21 Ao avaliar as águas residuais pode-se: Avaliar o consumo dessas drogas dentro de uma determinada população Comprovar outros métodos de monitoramento tradicionais como: Entrevistas com consumidores Registros médicos Pesquisas populacionais Introdução Fonte: Fontanals, N.; Borrull, R.M.M.F. Journal of Chromatography A, V. 1524, 2017, Pages 66-73 A determinação de catinonas sintéticas junto com seus metabólitos em águas residuais também foi proposta como ferramenta complementar para avaliar o consumo dessas drogas dentro de uma determinada população, e isso eventualmente substituiria outros métodos de monitoramento tradicionais, tais como entrevistas com consumidores, registros médicos e pesquisas populacionais 21 Fonte: http://www.idelivery.it/services_technology.asp?id_a=18 Fonte: http://pensalab.com.br/produtos/reformulyzer-m4-cromatografo-gasoso-para-analise-completa-de-gasolina-2 Fonte: http://www.lamcep.uff.br/?q=content/eletroforese-capilar-modelo-ce-7100-agilent Para serem utilizados pela polícia nas análises das drogas apreendidas LC - MS GC- MS Há a necessidade de métodos de análises Introdução 22 As técnicas de análises mais utilizados são: Auxiliar em uma maior fiscalização das mesmas Vários métodos estabelecendo a separação quiral de várias drogas sintéticas já foram propostos, como métodos que envolvem cromatografia (GC, HPLC, cromatografia de fluido supercrítico e electrocromatografia capilar) e eletroforese capilar (BJØRK et al, 2010; ZANCAJO et al, 2014; PAUL et al, 2014; WOLRAB et al, 2016). No entanto esses métodos são caros e há a necessidade de técnicas mais baratas, como voltametria, espectroscopia na região do infravermelho, espectrometria de absorção molecular na região do UV-Visível e espectrometria de luminescência molécula, para assim serem utilizados pela polícia nas análises das drogas apreendidas e com isso auxiliar na fiscalização das mesmas. 22 23 GC- MS Mais utilizada na toxicologia forense Robustez Alta sensibilidade Baixo custo em relação a outras técnicas cromatográficas com hifenização Catinonas sintéticas podem sofrer degradação térmica CROMATOGRAFIA GASOSA Fonte: Glicksberg. L.; Bryand, K.; Kerrigan,S. Journal of Chromatography B; Volume 1035, 1 November 2016, Pages 91-103. A cromatografia gasosa - espectrometria de massa (GC-MS) continua a ser a técnica mais utilizada na toxicologia forense em grande parte devido à sua robustez, especificidade e baixo gasto de capital em relação a outras técnicas cromatográficas com hifenização. No entanto, as catinonas sintéticas podem sofrer degradação térmica durante a análise GC. 23 24 Podem ser cuidadosamente controladas e otimizadas Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massa Fonte: Glicksberg. L.; Bryand, K.; Kerrigan,S. Journal of Chromatography B; Volume 1035, 1 November 2016, Pages 91-103. Oportunidade de análises Umas vez que As condições do aparelho Acordo com o analito de interesse Classe de drogas que evolui rapidamente As abordagens de cromatografia líquida e espectrometria de massa (LC-MS) podem facilitar um maior número de íons de diagnóstico, pois as condições de ionização por eletropray (ESI) podem ser cuidadosamente controladas e otimizadas para atender às necessidades dependentes de analitos. 24 Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massa HPLC Geram íons Orbitrap Quadrupolo Tof Íons detectados na forma de espectro Eletrospray Mais usado Amostras de drogas Compatíveis com a Fonte de Ionização São separados pela razão massa/carga 25 25 Artigos 26 27 Identificação e quantificação de catinonas sintéticas em sangue e urina usando cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa em tandem (Q/TOF) Objetivos 28 Usando LC-HRMS (Q / TOF) Determinação quantitativa Vinte e duas catinonas sintéticas Avaliar a estabilidade da catinona em evidências biológicas 29 Parte experimental 17 catinonas de aminas secundárias 6 catinonas de aminas terciárias 30 Preparação de padrões e reagentes Parte experimental Padrões de trabalho 22 compostos preparados Solução padrão interno nove padrões 0,25 μg mL-1 para urina 0,5 μg mL-1 para sangue O tampão de fosfato (pH 6,0/0,1 mol/L) 0,1 mol L-1 de fosfato de sódio mono e dibásico Materiais e Métodos 31 Extração em fase sólida (SPE) Materiais e Métodos Parte experimental Cartucho PolyChrom Clin II A fase móvel consistiu em 0,1% de ácido fórmico em água deionizada (A) e 0,1% de ácido fórmicoem acetonitrilo (B) feita com eluição gradiente 31 32 Concentração final de 25 ng mL-1 vortex Extração de urina Parte experimental Solução de padrão interno 1,0 mL de urina A urina foi diluída com 2,0 mL de tampão de fosfato pH 6,0 (0,1 M) As amostras foram transferidas para colunas SPE 33 Parte experimental Extração de urina Clean-up com 1,0 mL de H2O 1,0 mL de ac. acético 1 mol L-1 Acetato de etila (1 mL) Metanol (1 mL) Amostras foram transferidas para coluna SPE Hexano ( 1 mL) As catinonas foram eluídas usando 0,5 mL de solvente de eluição Hidróxido de amônio em diclorometano/álcool isopropílico permitiu fluir através de gravidade ou vácuo suficiente para manter o fluxo constante (aproximadamente 1 mL / min). As colunas foram enxaguadas com 1,0 mL de água desionizada seguido de 1,0 mL de ácido acético 1 M. Após as colunas de secagem durante cinco minutos sob vácuo completo, as amostras foram lavadas sucessivamente usando hexano (1,0 mL), acetato de etilo (1,0 mL) e metanol (1,0 mL). Os catinões foram eluídos usando dois 0,5 mL de alíquotas de solvente de eluição. Foi adicionado metanol ácido (30 μL) a cada extracto antes da evaporação sob azoto a 50 ° C. Os extractos foram reconstituídos em 25 μL de uma mistura 50:50 de fase móvel A / B e 1 μL foi injetado na MS de LC-Q / TOF para análise. CEREX Poly crom colunas CEREX Polycrom SPE são produzidos a partir de uma família de adsorventes poliméricos. Estes sorventes são divididos em duas classes, nomeadamente, (1) polímeros co-poliméricos e (2) funcionalizados. Os copolímeros são o resultado da polimerização de dois monômeros, como o estireno e o divinilbenzeno. Ao escolher diferentes monómeros, a polaridade do copolímero resultante pode ser variada, proporcionando assim um espectro de polaridade de sorventes, particularmente útil para aplicações de extração em fase sólida. PolyChrom Clin II SPE columns Poly cromsorbentes funcionalizados são polímeros de divinilbenzeno altamente reticulados e modificados. Essas modificações fornecem propriedades extraordinárias quando usadas para extração em fase sólida. Por exemplo, a funcionalização do DVB com uma amina quaternarizada produz um forte permutador de aniões. Este permutador iónico funcionará em modo misto, um permutador aniónico forte acoplado à interacção hidrofóbica proporcionada pelo esqueleto de divinilbenzeno. 33 34 Parte experimental Solução de padrão interno Concentração final de 25 ng mL-1 Precipitação de proteína com 4,0 mL de acetonitrila Centrifuga a 4000 rpm a 5 min. Sobrenadante diluído com 6 mL de tampão fosfato vórtex SPE (igual a urina) Extração de sangue 35 Parte experimental Separação cromatografica LC Agilent Tecnologies 0,1% de HCOOH em água deionizada (A) 0,1% de HCOOH em acetonitrila (B) MS-MS (Q / TOF) marca Agilent Tecnologies Eluição gradiente Agilent Poroshell 120 EC-C18 36 Eficiência de extração Modelo de calibração Precisão Efeitos da matriz Limite de quantificação (LOQ) Limite de detecção (LOD) Interferência Estabilidade das amostras Validação do método Eficiência de extração Modelo de calibração Precisão Limite de detecção (LOD) Limite de quantificação (LOQ) Efeitos da matriz Interferência Estabilidade das amostras 36 37 Cromatograma descrevendo a separação de todas as 22 catinonas Os padrões internos foram excluídos RESULTADOS E DISCUSSÃO Cathinona Eficiência média de extração (%) Urina Sangue 3,4-DMMC 96 ± 7 83 ± 35 3-FMC 84 ± 12 81 ± 19 4-EMC 97 ± 4 87 ± 17 4-FMC 90 ± 9 86 ± 12 4-MEC 101 ± 4 85 ± 10 α-PVP 94 ± 4 84 ± 21 Bufedrona 95 ± 5 85 ± 11 Butilona 98 ± 3 87 ± 9 Etacatina 89 ± 4 87 ± 15 Etilona 98 ± 3 87 ± 11 Eutilona 98 ± 3 93 ± 10 MDPBP 94 ± 3 87 ± 9 MDPV 95 ± 4 88 ± 20 Metacatinona 93 ± 10 83 ± 20 Metedrona 104 ± 6 84 ± 13 Metilona 99 ± 4 83 ± 20 Mefedrone 97 ± 7 82 ± 24 MPBP 93 ± 4 91 ± 7 Nafirona 95 ± 4 88 ± 12 Pentedrona 95 ± 5 88 ± 11 Pentilona 100 ± 5 88 ± 17 Pirovalerona 92 ± 4 90 ± 12 38 Eficiência de extração de catinonas em amostras de urina e sangue Os coeficientes de correlação foram todos acima de 0,98 para todos os modelos RESULTADOS E DISCUSSÃO Cathinona LOD* LOQ* CV (%) 3,4-DMMC 2 2 6.9 3-FMC 2 2 9.2 4-EMC 1 1 5.9 4-FMC 5 5 8.4 4-MEC 5 5 7.4 α-PVP 2 2 8.6 Bufedrona 5 5 7.8 Butilona 2 2 8.8 Etacatina 5 5 8.2 Etilona 2 2 10 Eutilona 5 5 8.2 MDPBP 5 5 5.2 MDPV 2 2 7.4 Metacatinona 2 2 6.6 Metedrona 2 2 8.6 Metilona 2 2 8.9 Mefedrone 2 2 4,5 MPBP 2 2 8.3 Nafirona 1 1 6.9 Pentedrona 5 5 6.8 Pentilona 5 5 8.9 Pirovalerona 1 2 6.8 39 *(ng / mL) Validação dos parâmetros no sangue Valores menores ao proposto na literatura 50-100 ng/ mL RESULTADOS E DISCUSSÃO Cathinona LOD* LOQ* CV (%) 3,4-DMMC 5 5 6.4 3-FMC 1 2 9.1 4-EMC 2 5 5.3 4-FMC 1 1 5.9 4-MEC 1 1 5.3 α-PVP 2 2 9.4 Bufedrona 2 2 6.3 Butilona 1 2 8.3 Etacatina 1 2 6.6 Etilona 1 5 7.1 Eutilona 5 5 5.5 MDPBP 0,5 5 4.4 MDPV 1 2 6.9 Metacatinona 2 2 5.3 Metedrona 0,25 0,25 9.9 Metilona 1 1 14.2 Mefedrone 0,25 1 9.4 MPBP 1 5 7.7 Nafirona 0,5 0,5 7.4 Pentedrona 5 5 6.4 Pentilona 1 5 5.3 Pirovalerona 0,25 0,25 8.0 40 Validação dos parâmetros na urina *(ng / mL) RESULTADOS E DISCUSSÃO Os limites de detecção e quantificação das vinte e duas catinonas sintéticas no sangue variaram de 1 a 5 ng / mL (n = 18), significativamente menor do que a literatura publicada anteriormente usando HRMS (50-100 ng / mL) [20] . Os limites de detecção na urina variaram de 0,25-5 ng / mL (n = 18). As proporções de polarização, precisão e sinal para ruído (S / N) nos limites de detecção e quantificação estão resumidas nas Tabelas 4 e 5 . Os cromatogramas de íons extraídos (EICs) para todos os medicamentos no limite da quantificação na urina e no sangue são mostrados nas Figs. 3 e 4 , respectivamente. 40 41 RESULTADOS E DISCUSSÃO Repetitividade (%CV) 10; 100 e 800 ng mL-1 0,2 a 10,8 % 10; 100 e 800 ng mL-1 2,5 a 12,1 % Precisão na urina em diferentes concentrações Reprodutividade (%CV) 42 Precisão no sangue em diferentes concentrações Repetitividade (%CV) 10; 100 e 800 ng mL-1 0,2 a 13,8 % 10; 100 e 800 ng mL-1 2,5 a 11,8% Reprodutividade (%CV) RESULTADOS E DISCUSSÃO EM e CVs associados na urina e sangue CV < 15% EM dentro dos limites tolerados (± 20%) 43 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados destacam diferenças estruturalmente dependentes na estabilidade entre as catinonas sintéticas Terciária Exibiram a maior estabilidade Algumas das aminas secundárias Notavelmente instáveis Novo método de detecção de HRMS foi ainda utilizado utilizando amostras de urina autênticas fornecidas pelo Laboratório de Toxicologia de Redwood (RTL) Enquanto as catinonas do tipo terciário ou de pirrolidina exibiram a maior estabilidade, algumas das aminas secundárias substituídas por anel foram notavelmente instáveis 43 Novo método Amostras de urina autênticas Laboratório de Toxicologia de Redwood (RTL) 44 Amostra Resultado inicial do laboratório de referência Reanálise de LC-Q-TOF % Restante UMA Etilona (379 ng / mL) Etilona (257 ng / mL) Etilona (68%) Methylone (87 ng / mL) Methylone (54 ng / mL) Metilona (62%) Pentedrone (Indicativo presente) Pentedrone (<LOQ) B Etilona (98 ng / mL) Etilona (69 ng / mL) Etilona (70%) Methylone (32 ng / mL) Metileona (24 ng / mL) Metilona (75%) Pentedrone (Indicativo presente) Pentedrone (<LOQ) C 4-MEC (presente) 4-MEC (113 ng / mL) - D α-PVP (100 ng / mL) α-PVP (110 ng / mL) α-PVP (110%) Metilona (75 ng / mL) Metilona (7 ng / mL) Metilona (9%) E α-PVP (394 ng / mL) α-PVP (310 ng / mL) α-PVP (79%) F Etilona (36 ng / mL) Etilona (24 ng / mL) Etilona (67%) G 4-FMC e / ou metabolito 4-FMC (<LOQ) - H 4-FMC e / ou metabolito 4-FMC não detectado - Eu MDPV (1301 ng /mL) MDPV (1095 ng / mL) MDPV (84%) J Pentilona (585 ng / mL) Pentilona (433 ng / mL) Pentilona (74%) K Metilona (175 ng / mL) Metilona (109 ng / mL) Metilone (62%) Eu α-PVP (105 ng / mL) α-PVP (104 ng / mL) α-PVP (99%) Metilona (108 ng / mL) Metilona (8 ng / mL) Metilona (7%) M Butilona (177 ng / mL) Butilona (12 ng / mL) Butilona (7%) N Methylone (1535 ng / mL) Planta de metileno (923 ng / mL) Metilona (60%) Pentedrone (Indicativo presente) (<LOQ) O Etilona (189 ng / mL) Etilona (152 ng / mL) Etilona (80%) Metilona (246 ng / mL) Metilona (190 ng / mL) Metilona (77%) P α-PVP (101 ng / mL) α-PVP (96 ng / mL) α-PVP (95%) Q Metilona (84 ng / mL) Metilona (13 ng / mL) Metilone (16%) R α-PVP (87 ng / mL) α-PVP (93 ng / mL) α-PVP (107%) Metilona (56 ng / mL) Metilona (10 ng / mL) Metilona (18%) S MDPV (271 ng / mL) MDPV (212 ng / mL) MDPV (78%) T MDPV (257 ng / mL) MDPV (180 ng / mL) MDPV (70%) RESULTADOS E DISCUSSÃO 45 Conclusão Técnicas de LC-HRMS destaca-se na toxicologia forense Possibilitou a identificação de 22 catinonas sintéticas em sangue e urina O método forneceu a sensibilidade necessária para uso com amostras autênticas 46 Objetivos 47 Desenvolver e validar um método Extração em fase sólida (SPE) LC-HRMS Analisador Orbitrap Amostras de águas superficiais, efluentes e afluentes Não foi determinada nesses tipos de amostras Determinação quantitativa de catinonas sintéticas Estudos analíticos, forenses e toxicológicos 47 Flefedrona, Metilona Etacatinona Metedrona Bufedrona 4- MEP Butilona Mefedrona ou 4-MMC 4-MEC Pentedrona 3,4- DMMC α-PVP MDPV 13 diferentes padrões de catinonas 48 Parte experimental 12 catinonas e 1 metabólito 48 Amostra 49 Extração por SPE Análise Validação Parte experimental 49 Efluente e esgoto afluente 50 Água do rio Rio Ebre na Catalunha Região de Tarragona Parte experimental As amostras foram coletadas em garrafas pré-limpas e foram armazenadas a -20 ° C até o dia da análise Amostras Extração em fase sólida 51 Cartucho Oasis MCX Oasis WCX Parte experimental 500 mg Trocador catiônico fraco Trocador catiônico forte A extração em fase sólida (SPE) usando sorventes de troca iônica de modo misto é uma opção adequada, pois explora as características de capacidade (interações de fase reversa e iônica) com uma limpeza baseada em solvente orgânico (remoção de interferências enquanto o alvo os analitos permanecem ionicamente retidos) Oasis MCX: Recheio de modo misto, troca catiônica forte e fase reversa para bases. Alta seletividade para compostos básicos. Oasis WCX: Recheio de modo misto, troca catiônica fraca e fase reversa. Retém e libera bases fortes (ex. aminas quaternárias) 51 52 Parte experimental 10 mL de MeOH Seguidos por 10 mL de H2O Ajuste do pH das amostras Oasis MCX pH 3 Oasis WCX pH 7 Volume de amostra Lavagem 10 mL de MeOH Condicionamento Adição das amostras Amostras secas e recuperadas com 1 mL H2O:MeOH Eluição 5 mL de NH4OH (5%) em MeOH 5 mL de HCOOH (5%) em MeOH 500 mL para água do rio 250 mL para efluente 100 mL para esgoto afluente Ambos os cartuchos (Oasis MCX e Oasis WCX) foram condicionados com 10 mL de MeOH, seguidos por 10 mL de água ultrapura ajustada ao mesmo pH da amostra. As amostras foram ajustadas para pH 3 para o Oasis MCX e pH 7 para o Oasis WCX antes de serem carregadas no cartucho. A etapa de lavagem consistiu em 10 mL de MeOH puro. Finalmente, os analitos foram eluos com 5 ml de 5% de NH 4 OH em MeOH para Oasis MCX e 5 mL de 5% de HCOOH em MeOH para Oasis WCX. 52 53 Instrumento possuía: Parte experimental UHPLC Automático Quaternária A: 0,1% de HCOOH em H 2O B:0,1% de HCOOH em ACN MS (Orbitrap) Eluição gradiente Fonte de ionização Eletrospray 54 Parte experimental Validação Recuperação de extração Limites de detecção Limites de quantificação Efeito de Matriz Repetibilidade (intra-dia) e a reprodutibilidade (inter-dia) 55 Para avaliar a separação cromatográfica, foram testados diferentes: Fases estacionárias Tipos de fase móvel Eluição gradiente Acquity UPLC HSS T3 ACN com 0,1% de HCOOH RESULTADOS E DISCUSSÃO Componente orgânico Uma mistura de todos os compostos em solução Otimizar os parâmetros que afetam a ionização Fluxo cromatográfico e a composição da fase móvel Sob Transferência para o analisador Orbitrap 56 Água ultrapura Águas superficiaisa Efluentesb Afluentec MCX WCX MCX WCX MCX WCX MCX WCX Analito %Rec. %Rec. % EM %Rec. % EM %Rec. % EM %Rec % EM %Rec. % EM %Rec. % EM %Rec. Flefedrona 64 100 −26 39 −19 77 −21 15 −34 59 −35 32 −22 67 Metilona 92 101 −32 66 −18 96 −39 24 −11 83 −43 43 −20 72 Etacathinona 69 100 −22 55 −14 89 −26 25 −11 87 −30 40 −16 73 Metedrona 92 105 −26 73 −16 84 −31 29 −19 76 −34 51 −3 77 Bufedrona 59 100 −23 39 −15 82 −26 23 −21 74 −28 43 −18 75 4-MEP 104 97 −25 79 −20 92 −24 53 −14 80 −19 69 −17 75 Butilona 95 101 −30 63 −20 82 −36 36 −18 73 −39 50 −17 83 Mefedrona 87 100 −23 63 −14 88 −26 21 −15 79 −32 43 −16 77 4-MEC 81 101 −18 68 −13 97 −22 35 −11 88 −28 51 −11 89 Pentedrona 56 97 −18 30 −15 76 −23 20 −18 75 −32 38 −15 74 3,4-DMMC 96 96 −18 65 −17 88 −25 21 −9 82 −31 45 −9 81 α-PVP 66 97 −12 13 −11 56 −13 49 −7 71 −23 55 −10 72 MDPV 81 101 −12 27 −13 71 −15 62 −3 86 −23 66 −6 85 Sendo valores aceitáveis Oasis WCX Foi selecionada Desempenho da Oasis WCX e da MCX para a determinação de catinonas em amostras águas ambientais RESULTADOS E DISCUSSÃO a 0,1 μg / L; b 0,2 μg / L; c 0,5 μg / L 57 Validação Linearidade LD LQ Repetibilidade (intra-dia) Reprodutibilidade (inter-dia) Método que utilizou o Oasis WCX Amostras reais de águas superficiais e efluentes e esgoto afluentes RESULTADOS E DISCUSSÃO Intervalo linear Concentrações diferentes de 1 a 500 ng L-1 foi avaliado R 2 superior a 0,9996 para todos os compostos O método que utilizou o Oasis WCX foi validado com amostras de esgoto de efluentes, avaliando o alcance linear, os MQLs, MDLs, repetibilidade (intra-dia) e reprodutibilidade (inter-dia). O intervalo linear foi avaliado utilizando uma curva de calibração combinada com amostras com concentrações diferentes de 1 a 500 ng / L antes da extração de SPE. Em todos os casos, uma amostra não com ponta também foi analisada para subtrair qualquer sinal de analito presente na amostra. R 2 coeficiente de determinação 57 58 RESULTADOS E DISCUSSÃO Águas superficiais Esgoto Afluente Analito % EM %Rec. LQ LD % EM %Rec. LQ LD % Rep. % Repro. % EM %Rec LQ LD Flefedrona −19 69 0.8 0.08 −28 55 2 0.2 1 8 −22 61 5 0.5 Metilona −16 88 0.25 0.08 −11 83 1 0.2 2 5 −20 82 2 0.5 Etacathinona −19 77 1.5 0.15 −16 87 5 0.5 2 4 −16 75 10 1 Metedrona −20 78 1.5 0.15 −23 77 5 0.5 1 7 −13 72 10 1 Bufedrona −18 84 0.25 0.08 −27 72 2 0.2 3 7 −12 77 2 0.5 4-MEP −15 86 0.25 0.08 −14 81 1 0.2 3 15 −17 81 2 0.5 Butilona −28 73 0.8 0.15 −18 67 2 0.5 2 8 −17 73 5 1 Mefedrona −3 91 0.25 0.08 −15 81 1 0.2 2 7 −16 74 2 0.5 4-MEC −11 87 0.25 0.04 −11 85 1 0.1 1 4 −11 99 2 0.5 Pentedrona 2 82 0.25 0.08 −18 78 1 0.2 2 7 −19 72 2 0.5 3,4-DMMC −12 75 0.25 0.08 −19 81 1 0.2 2 7 −12 81 2 0.5 α-PVP −14 54 1.5 0.08 −20 63 2 0.2 4 5 −11 76 10 0.5 MDPV −15 67 0.25 0.08 −15 81 1 0.1 7 12 −16 90 2 0.2 Desempenho da Oasis WCX para a determinação dos compostos estudados em amostras ambientais 59 Análise de amostras ambientais RESULTADOS E DISCUSSÃO 3 dos 13 compostos avaliados não foram detectados em nenhuma amostra Etacatinone, metedrona e 4-metiletacatinona Metilona, a mefedrona e o seu metabolito e MPDV Foram detectados em todas as amostras analisadas Sugere então um consumo considerável destas substâncias na região de estudo metilona, a mefedrona e o seu metabolito e MPDV 59 60 RESULTADOS E DISCUSSÃO Níveisbaixos de concentração (ng/L) Catinonas sofrem metabolização extensiva no corpo Compostos a serem emitidos para o meio ambiente 61 Conclusão Um método baseado em SPE-LC-HRMS foi desenvolvido, validado e aplicado com sucesso para determinar catinonas em águas ambientais Oasis WCX foi selecionado uma vez que proporcionou melhores recuperações e o efeito de matriz Algumas das catinonas foram determinadas em águas ambientais pela primeira vez em baixos níveis de concentração de ng L-1 Drogas analisadas nos 2 artigos em amostras autenticas: 62 3,4-DMMC 4-MEC α-PVP Butilona MDPV Mefedrona Pentedrona Metilona Amostras de urina e amostras de águas Amostras de urina Amostras de águas Considerações Gerais Ausentes nas amostras de urina e águas 8 Catinonas sintéticas 63 Conclusão Geral Determinação das catinonas usando a LC-HRMS O consumo das catinonas tem crescido nos últimos anos Importância de estudos para a determinação dessas drogas Referências Bibliográficas Cheng et al.J ournal of Analytical Science and Technology, 2017; 8-19 p. Coppola e Mondola. Toxicology Letters. V. 211, Issue 21, June 2012, 144-149 p. Fontanals, N.; Borrull, R.M.M.F. Journal of Chromatography A, 2017, 66-73p. Gibbons e Zloh. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 2010, 4135-4139 p. Glicksberg. L.; Bryand, K.; Kerrigan,S. Journal of Chromatography B, 2016, 91-103 p. Wolrab , et al. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 2016, 306 -310 p. 64 65 Métodos de determinação de catinonas sintéticas: as chamadas “drogas legais” Doutoranda: Mariane Martins Azevedo. Orientadora: Maria Eliana L. R. de Queiroz. 66 Moléculas da catinona 67 Molécula da catinona dimensional 68 69 ANALISADORES 70 Funcionamento do ionizador eletrospray 71 Analisadores de duplo foco 72 Esquema simplificado de um espectrômetro de massas de duplo foco ou duplo setor (elétrico, E; e magnético, B). Analisadores de massa que possuem um campo magnético e um campo elétrico tem melhores resoluções e exatidão de massa, uma vez que o campo magnético funciona como um separador da razão massa carga baseado na quantidade de movimento do elétron e o campo elétrico é onde o íon é acelerado sendo separado de acordo com energia cinética. 72 Funcionamento do quadrupolo 73 Composto por 4 barras par de barras elétrico positivo elétrico negativo Íons que esteja em ressonância com o campo aplicado Passarão pelas barras e serão detectados Uma combinação de corrente contínua (DC) e radiofrequência (Rf) é aplicada nas barras. somente os íons que apresentarem determinada razão massa/carga (m/z), que esteja em ressonância com o campo aplicado, irão passar pelas barras do quadrupolo e serão detectados. Os demais íons que entrarem no quadrupolo terão suas trajetórias instáveis e, como consequência, atingirão as barras e serão eliminados pela bomba de vácuo. 73 74 Funcionamento do TOF O princípio de operação do ToF baseia-se na medida do “tempo de voo” de um íon dentro do espectrômetro de massas. Uma vez que as dimensões do tubo e a energia cinética dos íons são bem conhecidas, o cálculo da razão m/z torna-se simples 74 Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de massa em tandem 75 76 Funcionamento do Orbitrap Eletrodo externo Eletrodo central Potencial calculado Trajetórias estáveis Rotações e oscilações Resultando em um espiral complexo Seguida por uma Transformada de Fourier Converte o espectro massa-carga (m/z) o analisador de massas orbitrap, o qual consiste de um eletrodo externo similar a uma barra (a) e um eletrodo central (b) ao longo do eixo. O formato construtivo desses eletrodos permite produzir um potencial U. Nesse trap, trajetórias estáveis combinam rotação ao longo do eletrodo central com oscilações ao longo do eixo, resultando em uma espiral bastante complexa, como proposto por Makarov[18,19]. As frequências de oscilação podem ser detectadas através da medida da corrente nos eletrodos externos do orbitrap[18, 20-26]. Isso é seguido por uma Transformada de Fourier rápida para converter o sinal do domínio do tempo para um espectro massa-carga (m/z), de maneira similar ao que ocorre com o FT-ICR descrito anteriormente 76 Propiofenona 77 Usado na produção da catinona Encontrado na forma líquida Cloreto de propionilo Estrutura das aminas 78 Extração em fase sólida 79 Artigo 1 PolyChrom Clin II SPE columns Troca aniônica forte Amostras pH 6 do tampão fosfato Composta por DVB + estireno Eluição com hidroxido de amônio+ diclorometano/ alcooisopropilico (95:5) Artigo 2 Oasis MCX sorventes de troca catiônica forte Oasis WCX sorventes de troca catiônica fraca pH da amostras=3 pH da amostras=7 Eluição com hidróxido de amônio Eluição com ácido fraco (HCOOH) MECANISMO Troca iônica Fonte: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0Vjcd9RlkUI Disponível: https://pt.slideshare.net/Julai1991/mtodos-cromatogrficos 80 Grupos ionizáveis Fase estacionária Grupos carregados + retendo ânions Grupos carregados - retendo cátion Grupos carregados positivamente, retendo ânions e grupos carregados negativamente retendo cátion. 80 Metabolismo de fase 1 da mefedrona 81 Fonte: http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/metabolismo http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/metabolismo 81 Metabolismo de fase 2 da mefedrona: (A) Glucorunidação; (B) N-acetilação. 82 Fonte: http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/metabolismo Glorunidação- ver o que é 82 83 Fonte: http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/metabolismo Metabolismo de fase 1 da metilona, butilona e etilona Metabolismo de fase 1 do MDVP e α-PVP 84 Fonte: http://catinonas2015.wixsite.com/bathsalts/metabolismo Tabelas dos resultados do artigo 1 85 86 Precisão na urina em diferentes concentrações *(ng mL-1) Cathinone Repetitividade (%CV) Precisão Intermediária (%CV) 10* 100* 800* 10* 100* 800* 3,4-DMMC 2.9-6.1 0,3-6,3 0,4-4,9 11.7 8.6 5.5 3-FMC 1.2-10.8 1.1-5.1 0,7-5,3 8.9 4,7 5.9 4-EMC 1.3-4.1 0,3-2,2 2.7-5.5 6.8 2.2 3,5 4-FMC 0,5-3,8 1.8-6.9 0.3-3.1 5.6 4,5 9.2 4-MEC 1.0-8.9 1.0-3.4 0,6-4,1 12.1 11.5 4.3 α-PVP 1.5-3.9 0,2-3,6 1.6-4.7 6.7 4.2 8.9 Buphedrone 0,8-5,6 0,9-4,1 0,7-5,3 8.3 2,8 4,7 Butilona 1.7-7.0 0,2-6,2 1.4-5.0 4.6 4.1 3,5 Etcatina 1.3-4.5 3.4-7.3 0,9-4,1 9.3 6.3 7,5 Etilona 0,6-3,4 1.7-4.3 0,2-4,6 6.9 3.0 4.6 Eutylone 1.8-6.0 1.1-3.1 1.1-4.2 6.7 2.4 5.8 MDPBP 1.6-7.2 0,6-3,0 0.4-5.3 7.1 4.4 5,7 MDPV 0,8-6,8 1.5-3.4 1.1-4.6 6.1 5.0 5.1 Mephedrone 0,5-6,8 0,9-2,1 1,5-5,5 4,8 2.0 3.3 Methcathinone 0,9-6,4 0,9-3,9 1.4-5.8 7 3.0 3,5 Metedrona 3.6-7.2 0.4-1.4 2.0-8.6 4,7 1,7 6.4 Metilona 0,8-5,7 0,6-2,3 3.2-7.4 4.4 2.4 2,5 MPBP 2,4-4,5 2.5-4.2 0,4-4,7 9.4 4.3 3.2 Naphirona 3.9-7.2 0,5-2,5 0,4-4,2 6.0 1.8 3.3 Pentedrone 1.0-3.2 1.2-4.6 1.9-7.3 7.8 3.6 4.1 Pentilona 2.9-8.5 1.3-3.8 1.1-3.9 11.6 3.6 5.8 Pyrovalerona 1.6-3.9 1.3-2.5 0,7-3,5 8.7 2.3 3.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 87 Cathinone Repetitividade (%CV) Precisão Intermediária (%CV) 10* 100* 800* 10* 100* 800* 3,4-DMMC 2.3–9.5 1.2–7.2 2.1–13.8 6.9 4.9 10.1 3-FMC 1.1–17.0 0.3–6.2 1.8–9.8 9.1 5.6 8.1 4-EMC 1.5–5.8 0.9–7.2 4.6–5.6 4.9 5.0 8.3 4-FMC 0.8–11.7 1.3–5.8 5.1–8.5 6.0 3.8 7.6 4-MEC 0.7–5.4 1.3–4.0 2.1–7.3 5.7 3.7 7.7 α-PVP 3.1–8.8 0.8–8.7 7.0–10.8 7.2 5.4 7.6 Buphedrone 1.3–9.7 0.8–5.5 2.1–8.7 6.8 5.6 7.4 Butylone 0.9–8.1 2.4–3.8 3.8–5.2 4.6 4.0 5.5 Ethcathinone 1.6–14.0 0.5–7.4 5.5–9.4 8.8 6.0 7.2 Ethylone 1.1–7.5 1.5–2.6 1.7–6.3 3.3 4.3 3.6 Eutylone 1.3–5.6 2.2–6.0 6.3–10.0 6.6 5.9 5.1 MDPBP 1.1–5.5 1.5–5.4 1.0–6.7 5.7 5.1 3.9 MDPV 1.2–5.8 0.2–6.1 1.5–6.4 3.6 4.1 4.9 Mephedrone 1.3–6.6 1.0–2.2 4.2–4.6 3.6 3.7 6.2 Methcathinone 0.6–8.6 0.8–3.9 1.7–5.5 6.2 4.6 8.0 Methedrone 0.2–10.7 1.1–3.9 2.3–5.7 6.6 2.9 6.3 Methylone 1.4–5.5 0.5–3.7 2.4–4.8 3.9 3.73.4 MPBP 0.2–12.6 0.9–6.2 0.8–6.5 11.7 4.9 9.4 Naphyrone 1.1–9.1 0.7–2.4 1.4–3.0 6.8 2.7 3.8 Pentedrone 1.9–11.5 2.0–3.7 2.5–5.9 6.3 4.8 7.2 Pentylone 0.7–6.2 0.9–6.7 8.4–8.4 6.6 7.0 8.3 Pyrovalerone 0.3–10.6 0.6–4.0 3.7–7.3 5.3 3.9 6.8 Precisão no sangue em diferentes concentrações *(ng mL-1) RESULTADOS E DISCUSSÃO 88 Efeito matricial e CVs associados na urina e sangue Cathinone Urina Sangue CV (%) n = 10 Efeito Matrix (%) CV (%) n = 10 Efeito Matrix (%) 20* 200* 20* 200* 50* 500* 50* 500* 3,4-DMMC 10,5 6.0 -17 -18 7 1.0 5 2 3-FMC 13.2 3,5 -15 -21 4.0 3.2 -5 0 4-EMC 9.8 5.2 -14 -5 7.6 1.3 4 1 4-FMC 7.6 7,5 -2 -16 3.1 0,9 2 2 4-MEC 4.0 4.9 -10 -16 5.9 1.8 4 -2 α-PVP 8.0 6.9 -1 -10 4.6 1.6 -9 -1 Buphedrone 6.9 7.2 -6 -7 5.1 1,7 3 3 Butilona 4.0 6.9 -10 -18 5.2 1,9 6 3 Etcatina 5.5 8.9 -5 -9 3.9 1.2 -5 -3 Etilona 4,7 6.1 -5 -13 4.0 1,5 4 1 Eutylone 8.7 5.5 -14 -9 4,7 2.2 1 2 MDPBP 4.9 4,8 -8 -12 3.3 1,5 -2 2 MDPV 8.6 4.4 -6 -7 5.3 1,5 -11 2 Methcathinone 9.9 5.8 -13 -14 5.4 1,5 5 2 Metedrona 7 5,7 -12 -9 3.4 1.4 -3 0 Metilona 5.4 5,7 -6 -4 4.9 1.2 7 2 Mephedrone 3,8 6.6 -12 -15 4.6 1.2 -2 0 MPBP 6.6 4.1 -9 -10 2,5 1.0 -8 0 Naphirona 2.4 4,8 -8 -11 3.3 1.4 -15 1 Pentedrone 5.9 5.9 -5 -9 3,7 2.4 -1 0 Pentilona 13.7 5,7 -8 -11 4.4 1,5 0 3 Pyrovalerona 3,5 4.6 -4 -10 2,7 0,9 -10 2 α-PVP-D8 5.4 3,8 -4 -2 3.6 2.6 -8 0 Butilona-D3 3.6 3.3 -7 -10 4.9 2.6 8 -1 Etilona-D5 4,8 2.9 -7 -6 3,7 2.3 4 1 Eutylone-D5 11.0 3.0 -6 -7 4,8 4.6 2 1 MDPV-D8 8.0 4.3 -22 -6 2.2 2.4 -12 2 Metilona-D3 5.1 3.2 -16 -6 5.3 3.3 9 -1 Mephedrone-D3 3.6 2,5 -8 -7 2,8 3.1 4 0 Naphire-D5 2.3 4.2 -14 -10 3.2 1,9 -25 -1 Pentylone-D3 13.2 3,5 -6 -6 6.2 3.9 -1 1 Efeito de matriz dentro dos limites tolerados (± 20%) CV < 15% 89 Tabelas dos resultados do artigo 1I 90
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