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Instruções gerais:
•	 Será permitida, apenas, a consulta à legislação, desde que não anotada ou comentada, sendo vedada a consulta a 
obras doutrinárias, a súmulas, a exposições de motivos e à jurisprudência.
•	 Em cada questão, qualquer fragmento de texto que ultrapassar a extensão máxima de trinta linhas será 
desconsiderado. Na peça profissional, será desconsiderado qualquer fragmento de texto que ultrapassar a 
extensão máxima de noventa linhas. Também será desconsiderado o texto definitivo que não for escrito na(s) 
folha(a) de texto definitivo correspondente(s).
•	 Na avaliação de cada questão da prova escrita dissertativa, ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 10,00 
pontos, dos quais até 1 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às margens e indicação 
de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado). Para a peça profissional, esses 
valores corresponderão a 40,00 pontos e 4 pontos respectivamente.
•	 O aluno deve realizar a prova no tempo máximo de 5 horas, estando incluído o tempo para transposição da 
reposta ao texto definitivo. 
•	 A prova deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta preta com grafia legível
QUESTÃO 1 – DIREITO CONSTITUCIONAL:
Em uma ação de combate ao tráfico de drogas em determinada cidade, a polícia civil, por meio de departamento 
especializado em repressão ao narcotráfico, prendeu um homem que portava vinte quilos de entorpecentes, balança de 
precisão e certa quantia em dinheiro, em cédulas trocadas. Esse indivíduo foi encontrado em um bar de sua propriedade, 
oportunidade na qual foi algemado e conduzido à delegacia.
A operação deflagrada foi possível após a prisão de outro traficante, que forneceu as informações em confissão extrajudicial 
realizada em sede inquisitorial após a utilização de meios de tortura.
Considerando essa situação hipotética, disserte sobre o princípio da proibição à tortura, à luz da Constituição Federal de 
1988, da doutrina e do entendimento do STF. Em seu texto, aborde, fundamentadamente, os seguintes aspectos:
1.	 proibição à tortura como direito fundamental e efeitos jurídicos de eventual violação a esse direito; [valor: 4,00 
pontos]
2.	 extensão dos efeitos da violação ao princípio fundamental da proibição à tortura, no que se refere aos sujeitos; 
[valor: 3,00 pontos]
3.	 limites para o uso de algemas em operações policiais. [valor: 2 pontos]
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
QUESTÃO 1 – RASCUNHO
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RASCUNHO 
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AlfaCon - Delta + Premium Delegado
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obras doutrinárias, a súmulas, a exposições de motivos e à jurisprudência.
•	 Em cada questão, qualquer fragmento de texto que ultrapassar a extensão máxima de trinta linhas será 
desconsiderado. Na peça profissional, será desconsiderado qualquer fragmento de texto que ultrapassar a 
extensão máxima de noventa linhas. Também será desconsiderado o texto definitivo que não for escrito na(s) 
folha(a) de texto definitivo correspondente(s).
•	 Na avaliação de cada questão da prova escrita dissertativa, ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 10,00 
pontos, dos quais até 1 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às margens e indicação 
de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado). Para a peça profissional, esses 
valores corresponderão a 40,00 pontos e 4 pontos respectivamente.
•	 O aluno deve realizar a prova no tempo máximo de 5 horas, estando incluído o tempo para transposição da 
reposta ao texto definitivo. 
•	 A prova deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta preta com grafia legível
QUESTÃO 2 – DIREITO ADMINISTRATIVO:
 
Discorra sobre as entidades denominadas serviços sociais autônomos, abordando os seguintes tópicos:
1.	 natureza jurídica de referidas entidades e seus objetivos institucionais; [valor: 4,00 pontos]
2.	 origem dos recursos financeiros dessas entidades; [valor: 2,5 pontos]
3.	 sujeição de tais entidades a controle por parte do tribunal de contas. [valor: 2,50 pontos]Comentário:
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
QUESTÃO 1 – RASCUNHO
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RASCUNHO 
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AlfaCon - Delta + Premium Delegado
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obras doutrinárias, a súmulas, a exposições de motivos e à jurisprudência.
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desconsiderado. Na peça profissional, será desconsiderado qualquer fragmento de texto que ultrapassar a 
extensão máxima de noventa linhas. Também será desconsiderado o texto definitivo que não for escrito na(s) 
folha(a) de texto definitivo correspondente(s).
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pontos, dos quais até 1 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às margens e indicação 
de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado). Para a peça profissional, esses 
valores corresponderão a 40,00 pontos e 4 pontos respectivamente.
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reposta ao texto definitivo. 
•	 A prova deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta preta com grafia legível
QUESTÃO 3 – DIREITO PENAL
O chamado “princípio da insignificância” só em circunstâncias extremas deixa de ser uma “insignificância de princípio”. Por 
via de regra, pretende-se, com este divertimento teorético, supostamente magnânimo e “moderno” (para certos esnobes, 
tudo o que não coincide com suas fantasias laxistas pertence à Idade da Pedra; eles, e mais ninguém, representam a 
modernidade, a amplitude de visão, a largueza de espírito, a nobreza de coração; eles definitivamente têm uma autoestima 
hipertrofiada), pretende-se com o “princípio da insignificância” estatuir uma carta de indenidade para o ladrão moderado, 
pouco ambicioso: ele pode furtar quantas vezes quiser, ainda que muito se ressintam do desfalque patrimonial os sujeitos 
passivos; não haverá consequências penalmente relevantes, se furtar comedidamente. Isso, em última análise, estabelece 
como proposição incontrastável que o preceito moral subjacente à norma “não furtarás”! é relativo ao valor da coisa 
subtraída. Segue-se, como corolário irrecusável, que nem sempre será imoral subtrair coisa alheia móvel. Portanto, não 
mais caberá admoestar os nossos filhos, quando deitarem a mão sobre o brinquedo (pouco valioso) do amigo. Pois se 
não é imoral! Nem se admitirá que os mestres recriminem o aluno que subtrair o lápis do colega. Pois se não é imoral! 
Acha-se implantada uma nova ordem de valores, a moderna axiologia: comerás com moderação! Beberás com moderação 
e furtarás com moderação! De mais a mais, a velha tesoura de que se vê despojada uma pobre costureira será, talvez, 
um objeto de pequeno valor (= conduta atípica, impunidade garantida), mas sua reposição representará um dispêndio 
imprevisto e doloroso para o bolso vazio da vítima; o velho alicate subtraído a um pobre borracheiro de periferia será, 
talvez,um objeto de pequeno valor (= conduta atípica, impunidade garantida), mas sua reposição...; a verruma, o martelo, 
o serrote do pobre carpinteiro serão, talvez, objetos de pequeno valor, de modo que o gatuno, na óptica do moderno 
direito penal, nenhuma reprovação merecerá, conquanto a reposição das ferramentas importe num gasto que a vítima 
proverá a duras penas; assim, também, o tênis surrado do “office-boy”. Portanto, a regra de ouro dos que professam a 
“Teoria da Insignificância” é: furtar tudo de todos quantos tenham pouco, perdendo de vista que coisa insignificante 
para o ladrão pode ser muito significativa para a vítima. Curioso e repugnante paradoxo: essa turma da bagatela, da 
insignificância, essa malta do Direito Penal sem metafísica e sem Ética, preocupa-se em afetar deplorativa solidariedade 
aos miseráveis; no entanto, proclama ser insignificante e penalmente irrelevante o furto de que os miseráveis são vítimas. 
Sim, porque quem mais além dos miseráveis possui coisas insignificantes? Essa arenga niilista do Direito Penal mínimo não 
raro conduz ao Amoralismo máximo. 
Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo, Apelação nº 1349605-1, 3ª Vara Criminal, Relator Corrêa de Moraes, 
23/10/2003.
Tomando-se a posição atual do Supremo Tribunal Federal em relação ao princípio da insignificância penal, discorra, 
justificadamente, sobre os quatro pressupostos gerais para sua aplicação (2,0 pontos), a sua fundamentação na teoria do 
delito (2,0 pontos) e a sua aplicabilidade em hipóteses de reincidência (2,0 pontos), habitualidade delitiva (1,5 pontos) e 
furto qualificado (1,5 pontos).
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
QUESTÃO 1 – RASCUNHO
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RASCUNHO 
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QUESTÃO 4 –DIREITO PROCESSUAL PENAL
No mesmo contexto fático, Alfredo estuprou, matou e ocultou o cadáver de Lúcia, que era filha de Cláudio, delegado na 
cidade onde os fatos ocorreram. Como responsável por apurar os fatos criminosos, Cláudio presidiu toda a fase inquisitorial 
e relatou o inquérito policial. 
Após a fase de apuração policial, o Ministério Público local ofereceu denúncia contra Alfredo, a qual foi recebida, e 
requereu à autoridade policial que fosse indiciado um partícipe que não constava no inquérito.
 Oportunamente, a defesa de Alfredo pugnou pela nulidade do inquérito policial, alegando que toda a persecutio criminis 
in judicio estava contaminada em razão da suspeição da autoridade que o conduziu — Cláudio, delegado e pai de Lúcia. 
Acerca da situação hipotética apresentada e do instituto do inquérito policial, redija um texto dissertativo que aborde, de 
forma fundamentada, os seguintes aspectos. 
1.	 Regularidade, ou irregularidade, do pedido de indiciamento de partícipe feito pelo Ministério Público local e do 
procedimento adotado pelo delegado relativamente a esse pedido. [valor: 2,00 pontos] 
2.	 Validade, ou nulidade, da peça inquisitorial, conforme o posicionamento do STF, caso procedente a arguição de 
suspeição da autoridade policial. [valor: 3,0 pontos] 
3.	 Características e tipo de ação penal a que se destina cada uma das seguintes modalidades de instauração de 
inquérito: noticia criminis de cognição inqualificada; noticia criminis de cognição mediata; e noticia criminis de 
cognição coercitiva. [valor: 5,00 pontos]
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
QUESTÃO 1 – RASCUNHO
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AlfaCon - Delta + Premium Delegado
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folha(a) de texto definitivo correspondente(s).
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pontos, dos quais até 1 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às margens e indicação 
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valores corresponderão a 40,00 pontos e 4 pontos respectivamente.
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reposta ao texto definitivo. 
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PEÇA PRÁTICA 
Na data de 12/7/2019, entre 00 h 40 min e 01 h 00 min, em via pública do Bairro de Prazeres, Dourados – MS, João Félix 
da Silva, adolescente com dezessete anos de idade, mediante ação intencional de dois indivíduos que estavam em um 
veículo GM/Vectra de cor branca e placa não identificada, foi alvejado por vários disparos de arma de fogo e faleceu 
no local em decorrência dos ferimentos experimentados. Uma equipe da delegacia de homicídios se dirigiu ao local do 
crime e verificou que junto ao corpo da vítima havia uma porção considerável de droga, aparentando ser cocaína, bem 
como um telefone celular de sua propriedade e uma bicicleta, que estava sendo utilizada pela vítima no momento em 
que ocorreu o crime. No decorrer do exame pericial de local, foram localizados e recolhidos vários estojos e fragmentos 
de projéteis de calibres distintos, a saber: 9 mm e .40, evidenciando que as armas utilizadas teriam sido, no mínimo, 
duas pistolas. Quando do exame perinecroscópico, constatou-se que o cadáver apresentava cerca de quinze lesões 
características de perfurações produzidas por projéteis de arma de fogo, sendo que seis delas na região da face. Após 
a conclusão do exame pericial, o corpo foi removido ao Instituto de Medicina Legal. A equipe de investigação, ainda no 
local do crime, apurou, preliminarmente, a partir de declarações informais de Joaquim Domênico Neto e Maria Josefina 
Domênico, moradores do local, que dois indivíduos desconhecidos, cujas características não foi possível evidenciar, 
conduzindo o veículo citado, teriam sido os autores do crime. A genitora da vítima, Sr.ª Maria das Dores Serafim, 
entrevistada pela equipe de investigação, afirmou que João Félix da Silva estava sendo ameaçado de morte em razão de 
dívidas de drogas e, nos dias anteriores ao crime, teria recebido inúmeras ligações telefônicas em seu telefonecelular. 
Os autores do crime tomaram rumo ignorado após o delito, estando em local incerto e não sabido. O veículo GM/Vectra 
de cor branca utilizado na prática do homicídio foi abandonado em uma rodovia de acesso ao interior do estado e, após 
exame pericial, não foi possível a coleta de fragmentos de digitais, verificando-se, ainda, que se tratava de produto de 
roubo havido dias antes. A genitora da vítima, dias após o homicídio, passou a receber ligações telefônicas do número 
067-6999.8888, ameaçando a ela e a seus familiares de morte caso eles colaborassem com a investigação policial. No 
telefone celular da vítima (067 9999.7777), apreendido no local do crime, foram registradas várias ligações anteriores ao 
delito, originadas do mesmo número, ou seja, 067-6999.8888, sem a identificação de seu usuário. Todas as informações 
mencionadas foram circunstanciadas em relatório de investigação preliminar e submetidas ao crivo do delegado de 
polícia competente, o qual, de imediato, instaurou o inquérito policial pertinente para a completa apuração dos fatos e 
suas circunstâncias. 
Diante da situação hipotética apresentada e considerando que a investigação encontra-se na etapa inicial, tendo sido 
instaurado o competente inquérito policial sem êxito na individualização dos autores do crime, elabore, na condição de 
delegado de polícia, uma peça de natureza cautelar que melhor se adeque à situação, fundamentando-a de acordo com 
o que dispõe a legislação de regência.
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
QUESTÃO 1 – RASCUNHO
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RASCUNHO 
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
PEÇA PROFISSIONAL – RASCUNHO – 2/3
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RASCUNHO – 2/3
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DelegadoAlfaCon - Delta + Premium 
PEÇA PROFISSIONAL – RASCUNHO – 3/3
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RASCUNHO – 3/3

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