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QUESTIONÁRIOS TI ESTUDOS DISCIPLINARES II

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QUESTIONÁRIOS TI ESTUDOS DISCIPLINARES II
Pergunta 1
1. O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente ao fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo movimento feminista?
	
a.
	
O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção.
	
b.
	
A luta de classes, o direito de praticar o aborto, a divisão entre homens e mulheres da prevenção e o planejamento familiar.
	
c.
	
O direito da mulher de ficar sob o domínio do pai e, quando casada do marido, cuidar da família e dos afazeres domésticos.
	
d.
	
O empoderamento feminino, a licença-maternidade de 60 dias, o aleitamento na residência, o direito ao aborto, e o planejamento familiar, tarefa única e exclusiva da mulher.
	
e.
	
O empoderamento masculino, o direito de não aceitar que a mulher ocupe função não adequada ao seu sexo.
	
	
Pergunta 2
1. Borrillo (2009) cita que:
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à heterossexualidade um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete. 
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009. 
Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de preconceito?
	
a.
	
O desafio é usar uma linguagem padronizada e ensinar os alunos agir de maneira dissimulada frente à diversidade.
	
b.
	
O desafio de ensinar a premissa de que devemos julgar as pessoas porque elas não possuem a mesma capacidade de um cidadão normal.
	
c.
	
O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos sexuais e as situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir de uma moral sexual.
	
d.
	
O preconceito às diferenças nos qualifica enquanto seres humanos e possibilita aceitar que o outro é inferior, devido às suas doenças e capacidade.
	
e.
	
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Pergunta 3
1. Acompanhamos desde 2006 o Projeto de Lei da Câmara no 122 (PL 122/2006), que altera a Lei no 7.716/1989, o Decreto-Lei no 2.848/1940 e o Decreto-Lei no 5.452/1943. O projeto tem a finalidade de coibir a discriminação de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Em dezembro de 2013, o relator votou pela aprovação e “define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência”. Diante de seus conhecimentos como você define “identidade de gênero”? 
	
a.
	
É a identidade da qual nossos pais definem quando nascemos, ou somos mulher ou homem, de acordo com nossa genitália.
	
b.
	
O modo que é definido a partir da genitália se trata de uma convenção que define homens e homossexuais.
	
c.
	
O modo como nos sentimos homem ou mulher. Como somos vistos e tratados pelas pessoas ao nosso redor.
	
d.
	
Trata-se da divisão dos atributos entre homens e mulheres, é sinônimo de sexo.
	
e.
	
A identidade de gênero é utilizada para designar o sexo biológico, a sexualidade e o corpo.
Pergunta 4
1. As crianças pensam “o corpo a partir de suas mentes e de suas emoções”, da ação, da fantasia, da intuição, da razão, da imitação, da emoção, das linguagens, das lógicas e da cultura. Assim, observe o diálogo entre duas crianças de cinco anos de uma escola.
Antônio está brincando de casinha com Joana, após varrer o pátio entra na casa e dirige-se ao bebê, e diz: – “já vou colocar o leite para esquentar e preparar a mamadeira”. Joana, que estava arrumando a casa, ao ouvir o que Antonio falou, se volta zangada para ele e fala: – “Não Antônio eu sou a mãe” (Diário de Campo, em 03/05/04)
Fonte: GUERRA, Judite. "Dos segredos sagrados": gênero e sexualidade no contexto de uma escola infantil. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, UFRGS, 2005.
Responda: o ambiente da Educação Infantil é propício à vivência de situações lúdicas diárias, esse momento ilustrado pela pesquisadora indica que a menina:
	
a.
	
aceita a ação do menino como natural, pois a tarefa desenvolvida pelo menino é normal.
	
b.
	
identifica que os afazeres domésticos que o menino desenvolvia são trabalho de homem.
	
c.
	
já naturalizou que os homens na sociedade maternalmente cuidam de bebê direto.
	
d.
	
já naturalizou os saberes e as práticas da maternidade do grupo sociocultural a que pertence.
	
e.
	
observa a relação entre ambos de maneira simétrica, em que não há diferença de atribuições.
Pergunta 5
1. O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O número é 7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos), mas a entidade assinala que as mortes de homossexuais aumentaram 14,7% desde a posse da presidente Dilma Rousseff. Os ativistas acusam as autoridades estaduais e federal de não garantir "a segurança da comunidade LGBT". Conforme o GGB, "a falta de políticas públicas dirigidas às minorias sexuais mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda mais sanguinário: só neste último janeiro foram documentados 42 homicídios, um a cada 18 horas". 
Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 assassinatos de gays em 2013. Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013> 
Diante dos dados apresentados e de acordo com os conteúdos estudados, quais as três intervenções que o GGB recomenda contra os crimes homofóbicos?
	
a.
	
Educar para a indiferença, legislação sobre os direitos e os deveres do cidadão homossexual. Além de “tratar homossexuais” como forma de ajudar a corrigir esse comportamento.
	
b.
	
Que o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN) sejam obrigatórios seu uso na sociedade.
	
c.
	
Ser livre para expressar as sua vontades e opções sexuais, além de ter atitudes de insinuação que colaboram contra os crimes.
	
d.
	
Fornecer apoio aos agressores, educar e tratar os homossexuais, já que o homossexualismo é uma “epidemia grave”.
	
e.
	
Educar a população para promover e respeitar os direitos humanos; exigir que a polícia e a justiça punam com toda severidade a homofobia; prevenir que os próprios gays e travestis se coloquem em situações de risco.
Pergunta 6
1. O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimentoe o respeito em relação à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica. 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia: 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial homossexual e discriminado como tal.
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos.
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica.
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais. 
Dentre as alternativas, quais estão corretas?
	
a.
	
Somente as alternativas I e IV.
	
b.
	
Somente as alternativas II, III e IV.
	
c.
	
Somente as alternativas I, II e III.
	
d.
	
Somente as alternativas II e III.
	
e.
	
Somente as alternativas I e III. 
Pergunta 7
1. De acordo com Vianna e Unbehaum (2004), no final dos anos de 1980, foram intensas as mudanças na educação brasileira. Entre as mudanças em meados de 1990, está a incorporação do gênero nas políticas públicas de educação. Cite quais os documentos importantes nesse período na área da educação?
	
a.
	
A Lei de Diretrizes e Bases da educação.
	
b.
	
A Lei de Diretrizes e Bases da educação e os parâmetros da educação do Ensino Médio.
	
c.
	
Os parâmetros da educação do Ensino Médio e do Ensino Fundamental.
	
d.
	
Nenhuma das alternativas.
	
e.
	
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN)
Pergunta 8
1. Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho de crianças (a maioria delas com três anos de idade) que se travestiam das mais diferentes personagens. Algumas passavam batom, outras colocavam chapéu, cintos, capas; outras, salto alto e algumas meninas pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente, vem o Toninho e pede que ela pinte também as suas. Era a primeira vez que assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, preocupada com o que as mães e os pais pudessem achar disso e para ganhar tempo enquanto pensava como proceder perguntou para ele:
- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas?
E ele respondeu prontamente:
- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também.
Bela resposta, pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa, quem sabe ele muda de ideia.
- De que cor você quer pintar?
E decidido, Toninho responde:
- VER-ME-LHO.
E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem sabe tudo se resolve
- Mas porque vermelho?
E Toninho responde todo feliz:
- É a cor do Schumacher! 
Ana Lúcia Goulart de Faria (2006), ao citar a história do “Toninho”, pretende introduzir uma questão complexa que acontece na educação. Que temática complexa é essa que a autora cita?
	
a.
	
As questões de relações de gênero na Educação Infantil.
	
b.
	
A temática da sexualidade no Ensino Fundamental I.
	
c.
	
As questões da educação integral em que todas as crianças podem fazer o que desejam.
	
d.
	
As questões de relações de desigualdade em que as meninas estão expostas.
	
e.
	
As alternativas “c” e “d” estão corretas.
Pergunta 9
1. Pesquisas realizadas pela UNESCO (2010) demonstram que programas de educação em sexualidade que compartilham certas características podem colaborar para:
	
a.
	
Estimular a iniciação sexual e aumentar a frequência de atividade sexual.
	
b.
	
Aumentar a gravidez na adolescência já que falar sobre sexualidade estimula a iniciação sexual.
	
c.
	
Antecipar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade sexual sem proteção, aumentar o número de parceiros sexuais e diminuir o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
	
d.
	
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o número de parceiros sexuais e aumentar o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
	
e.
	
Estimular a iniciação sexual e diminuir o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais. 
Pergunta 10
1. Qual é o conceito de sexualidade e sexo, respectivamente?
	
a.
	
Sexualidade é apenas o erotismo e sexo é somente o relacionamento físico apenas para procriação.
	
b.
	
Sexualidade é erotismo e sexo tem o mesmo conceito de gênero.
	
c.
	
Sexualidade é a mesma coisa que sexo, são sinônimos.
	
d.
	
Sexualidade é a integralidade, é uma energia que não pode ser sentida e sexo é o gênero.
	
e.
	
Sexualidade forma a parte integral da personalidade de cada um, uma necessidade básica, um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos, e o sexo é a matriz biológica, que identifica uma pessoa como homem ou mulher, ou os processos fisiológicos e psicológicos que ocorrem no interior do indivíduo que determinam um relacionamento físico destinado à procriação e/ou prazer erótico.
Pergunta 4
1. (Adaptação UFBA/2012) A partir do trecho do texto de Joan Scott, analise as afirmativas e marque V (para as verdadeiras) e F (para as falsas). 
“O gênero é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças sexuais percebidas entre os sexos, e o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder. [...] O gênero implica quatro elementos: primeiro, os símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações simbólicas (e com frequência contraditória) [...]. Em segundo lugar, os conceitos normativos que põem em evidência as interpretações do sentido dos símbolos [...]. [Em terceiro,] as instituições e a organização social, [e, por fim], o quarto aspecto do gênero é a identidade subjetiva.” (SCOTT, 1990, p. 14-15). 
A análise do texto e os conhecimentos sobre os estudos acerca do gênero realizados por Joan Scott permitem afirmar:
( ) Na perspectiva de Scott, a construção de gênero é essencialmente um processo de representação social, um meio de decodificar o sentido do mundo, estabelecido, primordialmente, através da linguagem.
( ) O conceito de gênero desenvolvido pela autora baseia-se na valorização das relações de poder – significando que gênero não é apenas o primeiro, mas o mais importante campo de significação do poder na sociedade.
( ) Ao construir um modelo teórico para explicitar o modo de estruturação das relações de gênero na sociedade, essa autora acaba também por oferecer um modelo operativo que desvela não apenas o modus operandi das estruturas de dominação, mas também estratégias de enfrentamento com vistas a uma possível mudança desse contexto.
( ) Para Scott, gênero é uma das principais formas pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e também criticado, porque, ao tomar como referência a oposição masculino-feminino, cria uma percepção de permanência, de fixidez e de oposição binária.
( ) Quando evoca a importância dos símbolos e dos conceitos normativos, a autora sinaliza para a interconexão entre essas dimensões, pois, para ela, as representações simbólicas precisam ser compreendidas em suas modalidades e remetidas a seus contextos de produção, através de conceitos normativos, divulgados e impostos por meio das instituições.
	
a.
	
V – V – V – V – F
	
b.
	
F – V – V – V – V
	
c.
	
V – F – V – V – V
	
d.
	
V – V – V – F – F
	
e.
	
F – V – V – F – F
Pergunta 7
1.FREITAS (2011) evidencia que a escola é um espaço de discriminação, muitos estudantes são excluídos das salas de aula, seja por um comportamento que não condiz com os preestabelecidos ou simplesmente por considerarem que a homossexualidade é um pecado ou doença. De acordo com Seffner (2009), a escola deve ser um espaço de inclusão e acolhimento da diversidade sexual. 
Nesse sentido o autor cita que: 
Ao pensar na elaboração de ações que contribuam para garantir a efetiva inclusão da questão da diversidade sexual na pauta de estudos das escolas, a inclusão e a permanência efetiva dos alunos e das alunas que manifestam orientação sexual diferente da heterossexual.
 Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e armadilhas na articulação entre diversidade sexual e políticas de inclusão escolar”. 125-140. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. 
De acordo com seus conhecimentos, quais os pontos importantes que devemos observar na elaboração de ações educativas no espaço escolar? 
I) O maior objetivo referente às ações de inclusão é criar dentro das escola um “ambiente de respeito e valorização da diferença”.
II) Quanto às discussões referente à sexualidade, devemos levar em conta que a “escola é um espaço público, e necessariamente laico”, assim as regras devem ser “democráticas de convívio, de valorização e de respeito à diferença”.
III) Proporcionar ampla formação docente para que os professores e professoras sintam-se aptos a planejar suas atividades didáticas acerca do tema.
IV) A escola deve trabalhar essas questões “por baixo dos panos”, pois esse tema não está nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação.
 Dentre as alternativas, quais estão corretas?
	
a.
	
Somente as alternativas I e IV.
	
b.
	
Somente as alternativas II, III e IV.
	
c.
	
Somente as alternativas I, II e III.
	
d.
	
Somente as alternativas II e III.
	
e.
	
Somente as alternativas I e III.
Pergunta 8
1. Leia o relato abaixo e responda: 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols legítimos do Botafogo. 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html>
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião acerca do acontecimento.
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, principalmente em relação aos meninos.
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm>
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de preconceito?
	
a.
	
Preconceito é uma atitude social que eleva e acolhe as pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral os homens são os mais afetados. Devido à posição que ocupam na sociedade e pelas atitudes.
	
b.
	
Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são as mais afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos.
	
c.
	
Preconceito de raça ou racismo é em relação à cor, a partir de suas opiniões e ações. Geralmente são os homens não negros que sofrem.
	
d.
	
Preconceito homofóbico é uma opinião predeterminada. Em geral envolve mulheres e envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos.
	
e.
	
Preconceito familiar está relacionado à escola e à sociedade. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, são percebidos.
	
e.
	
observa a relação entre ambos de maneira simétrica, em que não há diferença de atribuições.
Pergunta 10
1. Leia o relato abaixo e responda. 
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças de uma escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos. 
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011. 
O relato acima identifica a pessoa enquanto:
	
a.
	
bissexual.
	
b.
	
transexual.
	
c.
	
heterossexual.
	
d.
	
travesti.
	
e.
	
assexual.

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