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Equipamentos e Aparelhos Radiológicos Prof.: Jansen 1 1 DIA – 21/11/19 Apresentação do professor da disciplina e da ementa detalhada História da radiologia e aparelhos usados na radiologia convencional e especializadas 2º AO 5º DIA 22/11/19 a 27/11/19 Aparelhos e Equipamentos radiográficos com suas funções; Normas técnicas de uso e conservação dos aparelhos e equipamentos radiográficos Produtos químicos utilizados na limpeza e conservação dos equipamentos e aparelhos radiográficos 6º DIA - 28/11/19 1º AVALIAÇÃO 7º DIA – 29/11/19 Processamento químico das películas; Filmes e écrans; Equipamento técnico de revelação em câmara escura e clara; 8º DIA – 02/12/19 Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro; Materiais, equipamentos e acessórios utilizados nos procedimentos dos meios de contraste; 9º DIA - 03/12/19 Visita técnica no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) 10º DIA – 04/12/19 2ª AVALIAÇÃO 11º DIA - 05/12/19 Recuperação final 12º DIA - 06/12/19 Assinatura de ATA e Término da disciplina Conteúdo Programático 2 História da Radiologia Ana Bertha Roentgen (1833 – 1919) Noções de RX Histórico Origem - Wilhelm Conrad Röntgen- 8 de novembro de 1895; Raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível. Recebeu este nome por ser um tipo de radiação desconhecido na época; Noções de RX Histórico A aplicação para a visualização do interior do corpo humano foi reconhecida quase que imediatamente e até hoje, um dos meios mais usados para aquisição de imagens médicas. A mão de Anna Bertha Ludwing Roentgen Noções de RX Histórico – 22/ 12/ 1895 Noções de RX Histórico . Noções de RX Histórico . Noções de RX Histórico . Primeiro Aparelho de Raios-X da América do Sul em 1897 Noções de RX Histórico . Noções de RX Histórico – descoberta do Rádio em 1898 . O Casal Curie (Marie e Pirre Curie) fizeram a descoberta do elemento rádio, uma elemento que emitia energia da radiação Noções de RX Histórico – radiografia da espingarda Roentgen, como todo cientista, muito curioso por querer saber mais sobre a sua descoberta, saiu fazendo experimentos em tudo que via pela frente Noções de RX Histórico – radioatividade Becquerel, que já estudava algumas coisas sobre uma energia diferente, fez a Descoberta da Radioatividade, emitida por substâncias naturais Noções de RX Histórico – mamografia Outro momento da história da radiologia foi a aplicação dos Raios-X para estudo e diagnóstico de lesões mamárias, a primeira radiografia da mama foi realizada por Albert Salomon Noções de RX Histórico tudo radiografar Tempos depois da descoberta dos Raios-X e também da Radioatividade, se deu um alvoroço, virando moda a fazer o uso da radiação para atividades diversas Noções de RX Histórico concurso de beleza interior Noções de RX Histórico . Produtos radioativos, seus danos à saúde só foram descobertos anos depois. Noções de RX Histórico . Produtos radioativos, seus danos à saúde só foram descobertos anos depois. Noções de RX Produtos radioativos, seus danos à saúde só foram descobertos anos depois. Noções de RX Produtos radioativos, seus danos à saúde só foram descobertos anos depois. Noções de RX Histórico tudo radiografar Invenção em 1972 da tomografia, por Ambrose e Hounsfied. Noções de RX Histórico Ressonância Quase na mesma época da Tomografia Computadorizada, a Ressonância começou a ser estudada nos anos 50 e foi apresentada na década de 70 Noções de RX Histórico Informática História Século XX • 1939 – 1945 – 2ª grande guerra mundial • Dezembro / 1943 1º computador Colossus Mark I (inglês) Decifrar códigos secretos alemães (2ª guerra) Colossus Noções de RX Histórico Informática • 1946 – 1ª geração de Computadores (válvulas) – Esquentavam muito ENIAC – Temperatura ambiente = 67ºC – Válvulas queimavam muito – Grande consumo de energia • ENIAC; EDVAC EDVAC Noções de RX Histórico Informática • ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyser and Computer) 17.468 válvulas Processava apenas: 5.000 adições, 357 multiplicações e 38 divisões por segundo, bem menos que uma calculadora de bolso atual. Fez cálculos do projeto da bomba atômica americana Noções de RX Histórico Informática • 1948 – 2ª geração de computadores – Transistorizados – Menor consumo de energia • Final da década de 1950 – 3ª geração de computadores (com circuitos integrados) – 1951 – UNIVAC • 1º computador comercial de grande escala Noções de RX Histórico Informática • 16/10/1956 – 1º celular – Sistema automático de telefonia móvel (MTA – inglês) – Inventado pela Ericson – Pesava cerca de 40kg • 04/10/1957 – URSS lança o 1º satélite artificial do mundo – SPUTNIK •1959 – Processo planar para circuito integrado Noções de RX Histórico Informática • 1965 – 1ª conexão entre computadores através de uma linha discada (Califórnia – USA) • 1969 – É desenvolvida a ARPA (Advanced Research and Projects Agency) – conectar os centros de pesquisa, com o controle dos militares – rede foi batizada de ARPANET • 1969 – Início das mídias de armazenamento (apenas para ler – não gravava) • 1989 – É criada a World Wide Web – Internet • 1995 – Implantada a Internet comercial no Brasil Noções de RX Histórico Informática Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a informática começou a crescer muito, com o passar dos anos, os computadores foram ficando mais potentes, os telefones celulares e, com o surgimento da internet, e avanço da tecnologia, a Radiologia também evoluiu. 2 - Aparelhos Utilizados na Radiologia e acessórios, funções e formação dos raios X e da imagem; normas técnicas de uso e conservação Métodos para formação de imagem diagnóstica A radiologia dispõe hoje de um arsenal amplo de métodos para formação da imagem diagnóstica: RX (Convencional) Telecomandado Digital Tomografia Computadorizada Ultrassonografia Ressonância Magnética Mamógrafo Arco em C Densitometria PET - CT EQUIPAMENTOS EM RADIOLOGIA RX – método baseado na emissão de radiação a partir de uma fonte que utiliza efeito fotoelétrico em um campo de força para produzi-la. Os RX são “atenuados” pelas diferentes densidades do objeto a ser estudado Conforme a intensidade com que os raios chegam ao filme a imagem começa a ser impressa. -Aparelhos Radiográficos Fixo Móvel Portátil Aparelhos fixo Os equipamentos fixos, pela própria classificação, são aqueles que não podem ser retirados do local onde foram instalados Necessitam de uma sala exclusiva para sua utilização, com suprimento adequado de energia, espaço para movimentação do paciente, técnico e equipe de enfermagem e local reservado para o operador controlar o equipamento à distância (Biombo); Possuem várias formas e tamanho, podendo ser fixo ao chão por um pedestal ou ser preso ao teto, com uma coluna retrátil. Aparelhos fixo 35 Aparelhos fixo telecomandado O aparelho de RX telecomandado, visualmente não apresenta diferenças com um aparelho de Raio X comum. Isto porque o aparelho telecomandado possui como diferença principal a possibilidade de ajustar todos os parâmetros mecânicos e geométricos (posição da mesa, inclinação, tamanho do campo, etc) a partir da própria mesa de comando, sem a necessidade do técnico tocar na mesa ou paciente. É um equipamento de última geração sendo totalmente digital, o equipamento de raio-x telecomandado é específico para a realização de exames raios-x com contraste e tem uma maior qualidade de imagem. Além disso, ele funciona de forma mais rápida, o que reduz a exposição dos pacientes a radiação ionizante Aparelhos fixo telecomandado Aparelhos móvel O equipamento móvel é aquele que se constitui apenas do essencial para a realização de um exame radiográfico. Assimé dispensado de uma mesa de exames e os controles do equipamento estão fisicamente juntos com a unidade geradora de radiação; Pode ser transportado facilmente através de um sistema de rodas já embutida na estrutura; Para a realização do exame, utiliza-se geralmente a própria maca ou cama onde se encontra o paciente, ou até mesmo a cadeira em que ele estiver sentado. Aparelhos móvel Aparelhos PORTÁTIL A diferença entre o equipamento móvel e o portátil está em duas características básicas: o peso e a capacidade de radiação e a flexibilidade para realização de exames; No caso dos equipamentos portáteis, seu peso e tamanho são concebidos para que possa ser carregado por uma única pessoa através de alças ou armazenado em uma valise. Assim, pode ser facilmente transportado, nas ambulâncias ou mesmo no porta-malas de carros O equipamento portátil tem capacidade para radiografar, normalmente, apenas extremidades do corpo humano. Em contraposição o equipamento móvel é muito utilizado para exames de tórax em unidades de tratamento intensivo, já que os pacientes não podem ser removidos até a sala de radiografia. Aparelhos PORTÁTIL COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X Cabeçote do equipamento Sistema de colimação interna do feixe Feixe primário Faixa de compressão do paciente Mesa de exames Grade antidifusora Filme radiográfico Porta-Chassi Radiação Secundária Estativa Painel de comando COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X Cabeçote: local em que se encontra a ampola (tubo) de raios x, onde se produz a radiação propriamente dita; Sistema de colimação interna do feixe: responsável pela adequação do tamanho do campo e redução do efeito penumbra e da radiação espalhada; Feixe Primário: assim chamado por ser, o feixe que sai da ampola e que irá interagir com o paciente; Faixa de compressão do paciente: usado para adequar a espessura do paciente e melhorar a qualidade da imagem, pela redução da radiação espalhada. COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X Mesa de Exames: local onde são colocados, além do paciente, alguns acessórios, tais como o porta-chassi, a grade antidifusora e o filme radiográfico; Grade Antidifusora: responsável pela redução dos efeitos de borramento da radiação espalhada na imagem radiográfica; Filme Radiográfico: elemento sensível à radiação, colocado em um invólucro metálico protegido da luz, chamado chassi; Porta-Chassi: estrutura metálica onde é colocado o chassi que contém o filme. COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X Radiação Secundária: é toda a radiação que não é proveniente do feixe principal com a matéria (paciente, mesa, chassi, grade, cabeçote, etc.); Estativa: é a coluna ou eixo onde está preso o cabeçote. Normalmente possui um trilho para que possa se movimentar; Painel de comando: ou mesa de comando de um aparelho de raio x é basicamente onde se comanda a produção da radiação ou seja, quantidade (MA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (KV). COMPONENTES BÁSICOS DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X Radiação Secundária: é toda a radiação que não é proveniente do feixe principal com a matéria (paciente, mesa, chassi, grade, cabeçote, etc.); Estativa: é a coluna ou eixo onde está preso o cabeçote. Normalmente possui um trilho para que possa se movimentar; A mesa de comando de um aparelho de raio x é basicamente onde se comanda a produção da radiação ou seja, quantidade (MA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (KV). Aparelhos fixo Fixo Móvel Portátil Aparelhos fixo Fixo Móvel Portátil Aparelhos Radiográficos Fixo Aparelhos Radiográficos Fixo Aparelhos Radiográficos Móvel Muito semelhante em recursos ao equipamento fixo Constitui-se de apenas o necessário para a realização de exames radiográficos. ARCO EM C ARCO EM C Aparelhos Radiográficos Portátil O peso e a capacidade de radiação e a flexibilidade para a realização de exames, são as principais diferenças com relação a equipamentos móveis. Vantagens X Desvantagens Aparelhos Radiográficos Convencional quantidade correta de radiação o paciente acaba se expondo a uma quantidade maior de radiação do que no caso da radiografia digital O processo de revelação do filme gera substâncias tóxicas que contribuem para a poluição do ambiente Tempo de revelação equipamentos mais baratos e simples Aparelhos Radiográficos Computadorizados - CR Foi introduzido pela Fuji em 1981 sofrendo muitas melhorias na década de 90 Neste sistema CR o chassis com filme radiográfico são substituídos por chassis com placas de fósforo(Flúor Brometo de Bário). Após a exposição a radiação, o chassi é submetido ao processo de digitalização no aparelho de scanner. Aparelhos Radiográficos . Aparelhos Radiográficos Computadorizados - DR Foi introduzida no final da década de 90, tem como fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador gráfico Este sistema elimina o sistema de revelação químicos ou scanners(CR). No DR geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43, que pode possuir uma bateria recarregável ou cabos de energia para alimentação. . Aparelhos Radiográficos Digital Aparelhos Radiográficos Telecomandado – Século XXI Vantagens X Desvantagens Aparelhos Radiográficos Digital exposição menos rigorosa à radiação imagem é imediatamente gerada no computador, pode ser rapidamente encaminhada para o médico radiologista maior agilidade e eficiência processamento da imagem no computador um investimento maior 2 – Acessórios e funções dos Equipamentos radiográficos, formação dos Raios X e da imagem. A radiologia dispõe hoje de um arsenal amplo de métodos para formação de imagem diagnóstica Tubo de raio-x ou Ampola Diafragma ou Colimador Estativa Vertical com Bucky Mesa de Comando Mesa de Exame com Bucky Biombo E os Acessórios Radiológicos Cúpula Corresponde a um invólucro metálico (duplo) revestido internamente de chumbo. No seu interior é colocado o tubo de raio x imerso em óleo de isolamento e refrigeração. FUNÇÃO Proteção mecânica e elétrica, dissipação de calor e absorção da radiação extra focal ( radiação secundária ). Estrutura da ampola Os raios x tem origem no choque de elétrons acelerados contra um obstáculo material A interação entre esses elétrons e os átomos do obstáculos resultará na formação dos raios x e calor. Estrutura da ampola Os raios x tem origem no choque de elétrons acelerados contra um obstáculo material A interação entre esses elétrons e os átomos do obstáculos resultará na formação dos raios x e calor. Estrutura da ampola Estrutura da ampola Tipos de ampola Tipos de ampola • As ampolas são geralmente referenciadas segundo duas características principais: tipo de ânodo e número de focos. Anodos Existem dois tipos de ânodos: Fixo - Utilizado na odontologia e em equipamentos de pequeno porte, portáteis ou móveis; Rotatório – Mais utilizado por sua eficiência e durabilidade quando do envolvimento de grandes quantidades de energia. Anodo Número de focos Com relação ao número de focos, ou alvos no ânodo, as ampolas podem ser construídas com: • Um foco - quase todos os equipamentos móveis ou portáteis, odontológicos e industriais. • Dois focos - o mais comum em radiodiagnóstico. Principais componentes da ampola Anodo Catodo Filamento Catodo Anodo X Catodo Anodo – O ânodo é o polo positivo do tubo, que deve ser constituído de um material de boa condutividade térmica Catodo – O cátodo é o eletrodo negativo do tubo, formado por um pequeno fio em espiral (ou filamento) que possui ponto de fusão e eficiência de emissão termoiônica altos, já que éconstituído pela combinação de tungstênio e tório Anodo X Catodo Anodo X Catodo Filamento O filamento é um componente fundamental para o dispositivo de geração dos raios X, porque nele são produzidos os elétrons que serão acelerados em direção ao ânodo. O fio enrolado de tungstênio, semelhante ao utilizado nas lâmpadas incandescentes domésticas, tem por objetivo aumentar a concentração de calor e garantir uma uniformidade na geometria da produção do feixe de elétrons. Formatos de Filamento Diafragma ou Colimador Em todos os exames de raios X é necessário um correto posicionamento do paciente e uma colimação do feixe de raios X, radiação primária, emitido pelo equipamento. Estativa Vertical ou Bucky Mural Para onde deve ser direcionado o feixe Mesa Bucky Para onde deve ser direcionado o feixe GRADE ANTIDIFUSORA • 1918 – século XX Década de 10 É lançado um filme específico para radiografias Emulsão de alta sensibilidade (velocidade) nos 2 lados da base Permite uso com 2 telas intensificadoras GRADE ANTIDIFUSORA É uma placa construída de uma série de lâminas de material radiopaco, normalmente chumbo, separadas por um material radiotransparente, em geral plástico ou alumínio. É um acessório colocado entre o paciente e o filme, que serve para evitar a radiação espalhada possa prejudicar a formação da imagem, fazendo com que esta perca a nitidez. GRADE ANTIDIFUSORA GRADE ANTIDIFUSORA EFEITO NA IMAGEM Mesas de exames é importante para execução dos exames Mesa de exames • LCM: Linha central da mesa. Tipos de mesas • Mesas fixas • Mesas móvel • Mesas flutuantes • Mesas com movimento vertical • Mesa telecomandada Mesas de exames Tipos de mesas • Mesas fixas • Mesas com movimento transversal • Mesas com movimento total • Mesas com movimento vertical • Mesa telecomandada Mesas de exames • Mesas fixas: Elas não se movimentam de forma alguma, o cabeçote é que se alinha com a anatomia em movimentos longitudinais e transversais. Mesas de exames • Mesas com movimento transversal: Há apenas o movimento na direção do técnico, para frente e para trás, ao longo da largura da mesa, o posicionamento da anatomia em relação ao cabeçote se dá pelo movimento longitudinal da estativa (coluna) que sustenta o cabeçote. Mesas de exames • Mesas com movimento total: Movimentam-se tanto longitudinalmente quanto lateralmente. Mesas de exames • Mesas com movimento vertical: A mesa gira no sentido horário, até ficar de pé. Mesas de exames • Mesa telecomandada: Trata-se apenas de uma mesa com motores que a fazem mover em qualquer direção, controlada por comandos que estão posicionados junto à própria mesa ou junto à mesa de controle. Biombo Para proteção do técnico de Radiologia início do século XX Início Início da proteção radiológica • Nos equipamentos: Telas de chumbo Vidros plumbíferos Biombo Para proteção do técnico de Radiologia Acessórios Radiológicos Espessometro Numerador Chassi Cone de Extensão Divisor radiográfico Faixa de compressão Filmes Écrans Passa chassi negatoscópio Espessometro KV = (e. x 2) + K onde: E = espessura da área em cm; k = Constante do Aparelho; KV = o que se quer saber. KV = (e x 2) + K KV = (10 x 2) + 25 KV = 20 + 25 KV = 45 Mesa de Comando Onde se comanda a produção da radiação Numerador finalidades: Identificar o paciente e a data Marcar o lado anatômico do paciente Numerador Chassi Os chassis radiográficos são instrumentos feitos de ferro ou metal, onde colocamos os filmes virgens para serem feitos os exames. É dentro dele que o filme é exposto para a revelação, os tamanhos dos chassis acompanham o tamanho do filme. Chassi A estrutura do chassi é composta por ferro, na parte inferior interna do chassi (tampa) contém uma camada de chumbo flexível e uma camada de espuma onde será acomodado o filme, na parte superior é composta de alumínio por onde passará os fótons de raios-x. ÉCRANS ou TELAS INTENSIFICADORAS É um dispositivo que converte a energia dos raios-x em energia luminosa que é responsável pela sensibilização do filme e forma também a imagem latente. Resumindo a tela intensificadora atua como um amplificador de fótons de luz visível. ÉCRANS ou TELAS INTENSIFICADORAS – Década de 70 • 1972 – Écran único e filme radiográfico monoemulsionado para mamografia – Redução da dose – comparado ao sem écran • 1972 – Écran de terras raras – Redução da dose Écrans constitui uma camada de micro cristais de fósforo aglutinado Tipos – tungstato de cálcio e terras raras Processos – absorção, conversão e emissão Écrans Os écrans são compostos de: 1. Gelatina Responsável por manter o composto de prata na forma de microcristais de haleto de prata. 2. Revestimento Cada gelatina tem um revestimento de material protetor para diminuir a possibilidade de danos a superfície do filme. 3. Suporte É um tipo de segurança composto de um plástico transparente geralmente tingido de azul. Os écrans são divididos em écrans intensificadores e écrans fluoroscópios Écrans Os écrans intensificadores tem função de intensificar ou reforçar a ação dos raios-x sobre a película radiográfica e se dividem em normais, rápidos e ultra rápidos. Emprega-se o tipo de écran de acordo com a técnica a ser realizada. Os écrans normais intensificam em 10% a ação dos raios, os médios em 20%, os rápidos em 40% e os ultra rápidos em 60%. Estrutura dos Écrans Base 2. Camada Refletora 3. Camada Ativa 4. Camada Protetora Cone de Extensão Também conhecido de Cilindro de Extensão Cilindro para mastóide, em aço inoxidável, com base em aço inox revestido com chumbo, adaptável à qualquer equipamento de Raios X. Divisor radiográfico Permitem o melhor aproveitamento do filme Faixa de compressão para urografia de mesa Filmes 1920 – Adesão ao filme de base flexível Bom desempenho do filme e das telas intensificadoras Fim do uso da “chapa radiográfica” 1960 – Filme radiográfico com base de poliéster Filmes Base Emulsão Camada adesiva Camada protetora Filmes 1. Base plástica Feita de acetato de celulose claro e transparente atuando como suporte para a emulsão. 2. Camada de Adesivo Fina Responsável em fixar a emulsão na base. 3. Emulsão Composta de cristas de halogenado de prata, brometos, que ficam envoltos em uma matriz de gelatina. Fica em ambos os lados, e depois de atingidos ficam sensibilizados e são reduzidos à prata negra metálica que fica visível no processamento. 4. Camada protetora Protege a emulsão de acidentes mecânicos e é feito de gelatina transparente. Filmes Evolução da qualidade de imagens Passa chassi Pode ser duplo ou simples Negatoscópio um aparelho cuja função é visualizar com clareza as radiografias. Consiste basicamente em um quadrado ou retângulo de vidro leitoso com uma lâmpada fluorescente por trás. A radiografia colocada à sua frente contrasta com a luz e as patologias aparecem. Negatoscópio Início século XX – década de 10 Chapa do pulmão – 1913 • Filme de base rígida (vidro) – Qualidade superior • Até então muito utilizado • 1914 – Escassez da matéria prima (vidro) para fabricação das chapas radiográficas, por conta da guerra (1914 – 1918) Aumento do número de radiografias Aumenta o uso do filme flexível Negatoscópio Formação da Imagem Fique de Fique de Formação da Imagem Quando fótons de raios X atravessam um objeto e chegam ao filme radiográfico, eles alteram quimi-camente os cristais fotossensíveis de haleto de pratada emulsão do filme com os quais elesinteragem. Desta forma, estes cristais são quimicamente alterados, e o conjunto deles constitui achamada imagem latente, que é invisível. As alterações produzidas pelos fótons de raios x (ou luz)tornam os cristais sensíveis a ação químicado processo de revelação, que converte a imagemlatente em uma imagem visível ou manifesta. Fundamental para o entendimento da produção daimagem em um filme radiográfico é o conceito de imagem latente. 3 - Normas técnicas de uso e conservação dos aparelhos e equipamentos radiográficos A sala, assim como todos os acessórios e equipamentos devem ser mantidos impecáveis. Ao manusear os filmes, as mãos devem estar limpas, secas e livres de substâncias químicas e medicamentos. Para manter os processadores manuais e automáticos em bom funcionamento se requer limpezas em manutenção regulares. Se a câmara escura possuir instalações para revelação manual, deve-se tomar cuidado para evitar respingos e derramamento de soluções, pois podem danificar os filmes e as telas causando defeito nas radiografias. - Produtos químicos utilizados na limpeza e conservação dos equipamentos e aparelhos Produtos químicos utilizados na limpeza e conservação dos equipamentos e aparelhos 4 - OS FATORES FORMADORES DE EXPOSIÇÃO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. A tensão (kV): controla a energia cinética / penetração do feixe de raios X e o contraste da radiografia. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA KV CONTRASTE O contraste radiográfico é a diferença das densidades em estruturas adjacentes. Simplificando: É a quantidade de tons de cinzas entre as cores branca e preta. Se houver muitos tons de cinza, a imagem está com pouco contraste. E vice-versa. Quanto maior for o kV, maior será o nível de penetração da radiação, e, consequentemente, mais contrastada ficará a imagem. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA KV CONTRASTE MUITO KV É MUITO CONTRASTE E POUCO KV TEM POUCO CONTRASTE. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA KV CONTRASTE A tensão (kV):. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. A tensão (kV): representa a qualidade dos raios-x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos raios-x e pelos contrastes intermediários nas estruturas vizinhas entre o PRETO e o BRANCO (tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de penetração, ou seja, nos exames de maior espessura a radiação secundária produzida é proporcional a quilovoltagem empregada. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. MA FÓRMULAS MA X T ou MA - Controla a intensidade do feixe do raios X ( no elétron ), a densidade da radiografia e a dose para o paciente OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. MA FÓRMULAS MA X T O mAs é calculado através de outras fórmulas, cada uma a ser empregada de acordo com a região. Para descobrir o mAs de exames ortopédicos referentes a extremidades – regiões situadas nas pontas dos membros. A saber: MS: Falanges, mão, punho, antebraço e cotovelo. MI: Ante-pé, pé, tornozelo e perna, feitos sem bucky. Deve-se usar o valor do KV dividindo por três, explo.: mAs = KV/3. Para descobrir o valor do mAs para essas extremidades, incluindo o joelho, o crânio, o Hemi tórax, o ombro, o úmero, a clavícula, esterno e fêmur, usa-se o valor do KV dividindo-o por dois, então temos: mAs = KV/2. Para descobrir o mAs de exames de regiões mais específicas como o tórax, as colunas e o abdome, usa-se outra fórmula: mAs = KV x CM OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. A corrente mAs: representa a quantidade de raios-x, sendo também responsável pelos contrastes fortes (PRETO e BRANCO). Responsável pelo enegrecimento global da imagem Quanto maior o mAs, maior a quantidade de fótons de raios-x no feixe e, consequentemente, maior o grau de enegrecimento (densidade) da imagem. Como calcular o mAs ? – Através da fórmula: mAs = mA x t, onde: mAs = mA x t MA – 50 – 100 – 150 – 200 – 250 – 300 – 400 – 500 S – 0,1 – 0,4 - 0,8 – 1s... OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. CMR = Constante Miliamperimétrica Regional. A CMR é atribuída aos diferentes tecidos e órgãos do corpo humano. TECIDOS / ÓRGÃOS: CMR OSSOS = 1.0 PARTES MOLES = 0.8 PULMÕES = 0.03 OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA MA = DENSIDADE Ela é responsável pelo escurecimento dos exames. Quanto maior for a densidade, mais escura será a imagem. O controle da densidade é feito, principalmente, pela quantidade de raios x emitida. Então, quanto maior for a duração da descarga de radiação (mAs), mais escura ficará a imagem, e vice-versa. OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA MA = DENSIDADE OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. A corrente mAs – ALTA DENSIDADE = IMAGEM ESCURA = MUITO MAS OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA E O CÁLCULO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA. A corrente mAs – BAIXA DENSIDADE = IMAGEM CLARA = POUCO MAS OS FATORES FORMADORES DA TÉCNICA RADIOLÓGICA KV X MA KV Controla a energia/ penetração do feixe e o contraste da radiografia MA Controla a intensidade do feixe, a densidade na radiografia e a dose para o paciente AV 2 1- Aparelhos Usados na Radiologia Especializada – Funções e Características Básicas Aparelhos Radiográficos Tomografia Veio evoluindo do RX desde 1961 com as descobertas de William Henry Oldendorf Aparelhos Radiográficos Tomografia • 1970 – Godfrey Newbold Hounsfield (engenheiro inglês) e Allan McLeod Cormack (físico) – Tomografia computadorizada Protótipo TC Aparelhos Radiográficos Tomografia – Década de 70 • A construção da primeira máquina de tomografia ocorreu no "THORN EMI Central Research Laboratories", Inglaterra. Uma grande parte da pesquisa foi suportada graças à contribuição da banda “The Beatles”. EMI Mark I Aparelhos Radiográficos Tomografia • 1971 – Realizado o 1º exame de Tomografia computadorizada do crânio – Atkinson Morley’s Hospital em Londres – Godfrey Newbold Hounsfield (engenheiro inglês) e o Dr. Ambrose (neuroradiologista) – Aparelho – EMI Mark I da empresa EMI – Tempo de exame = 2 horas e 30 minutos – Tempo para reconstrução das imagens = 9 DIAS Aparelhos Radiográficos Tomografia – Década de 70 Tomografia computadorizada – 1ª geração• Tomografia axial computadorizada Imagem Aparelhos Aparelhos Radiográficos Tomografia • 1974 – Início dos tomógrafos de corpo inteiro (2ª geração) – 1 imagem (1 corte) demorava 5 minutos • 1978 – 4ª geração – Cortes individuais (tórax ou abdome demorava +/- 30 a 45 minutos) Aparelhos Radiográficos Tomografia Século XX – Década de 90 • 1989 – Início dos tomógrafos helicoidais. • 1998 – Início dos tomógrafos helicoidais de múltiplos cortes simultâneos (multislice) Década de 70 (início) Década de 90 • Tomografia computadorizada deixa de ser apenas axial passando a ser em multiplanos Aparelhos Radiográficos Tomografia Aparelhos Radiográficos Tomografia Veio evoluindo do RX desde 1961 com as descobertas de William Henry Oldendorf TOMÓGRAFO Aparelhos Radiográficos Tomografia Forma imagens em forma de fatias que podem ser em diferentes planos PET - CT • Desenvolvido por Edward Hoffman e Michael E Phelps em 1973, na Universidade de Washington em St. Louis, EUA 1º PET PET - CT • Gera imagens em fatia ou 3D que informam acerca do estado funcional do órgão • PET/TC – Sobrepõe as imagens metabólicas (PET) às imagens anatômicas (TC). • Evolução das imagens 1975 1977 • Por enquanto limitado 1978 pelo alto custo 1985 1995 PET - CT • Desenvolvido por Edward Hoffman e Michael E Phelps em 1973, na Universidade de Washington em St. Louis, EUA 1º PET SPECT - CT SPECT - CT Evolução na qualidade de imagem – CT – século XXI Aparelhos Radiográficos Ressonância Raymond Vahan Damadian, em 1940, foi o inventor O primeiro scanner corporal foi criado em 1969.Aparelhos Radiográficos Ressonância Primeiro aparelho Aparelhos Radiográficos Ressonância – Década de 80 • 1983 – 1º aparelho de RM para uso diagnóstico instalado no departamento de radiologia da Universidade de Manchester (Inglaterra). Protótipo de RM Aparelhos Radiográficos Ressonância Aparelho século XXI RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Aparelhos Radiográficos Ressonância Aparelhos Radiográficos Ressonância Aparelhos Radiográficos Ressonância Evolução da qualidade de imagens – Ressonância século XXI Diferenças entre Ressonância e Tomografia A ressonância não utiliza raio x para gerar as imagens nítidas. APLICAÇÕES Ressonância: Imagens do cérebro, coluna vertebral, vasos sanguíneos, ligamentos, articulações, entre outros QUEM NÃO PODE FAZER Ressonância: DIU, próteses ortopédicas, fragmentos de metais no corpo... CONTRASTE Ressonância: Gadolíneo VANTAGENS Ressonância: Não utiliza radiação ionizante (raio X), DESVANTAGENS Ressonância: Ficar muito tempo sem se mexer A tomografia utiliza raio x para melhor captação de imagem. APLICAÇÕES Tomografia: pedras nos rins, apendicite, diagnostico de sinusite e para implantes dentário, entre outros QUEM NÃO PODE FAZER Tomografia: Gestantes, alérgicos a iodo, pacientes claustrofóbicos e obesos CONTRASTE Tomografia: base de iodo VANTAGENS Tomografia: É menos sensível ao movimento do paciente durante o exame, DESVANTAGENS Tomografia: Utiliza raio x Aparelhos Radiográficos Hemodinâmica é um método de diagnóstico e terapêutico que utiliza técnicas invasivas para obtenção de dados funcionais e anatómicos das várias cardiopatias. Aparelhos Radiográficos Hemodinâmica Aparelhos Radiográficos Mamógrafo é um método de diagnóstico para exame da mama em 19651965 Aparelhos Radiográficos Mamógrafo é um método de diagnóstico para exame da mama em 19651965 Aparelhos Radiográficos Mamógrafo 1° mamógrafo comercial em 1960 Aparelhos Radiográficos Mamógrafo Década de 60 • 1969 – Mamógrafo com anódio de molibdênio e cone de compressão (CGR) Aparelhos Radiográficos Mamógrafo em 1980 ocorre o advento do mamógrafo com compressão motorizada. Aparelhos Radiográficos Mamógrafo • Década de 90 – Mamografia digital Aparelhos Radiográficos Mamógrafo Aparelhos Radiográficos Mamógrafo é um método de diagnóstico para exame da mama. Aparelhos Radiográficos Densitometria é um método de diagnóstico que avalia a quantidade de cálcio mineral. Desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963. O 1° aparelho comercial surgiu em 1972 e em 1989 chega ao Brasil. DENSITOMETRIA Aparelhos Radiográficos Odontológico A radiologia odontológica engloba o raio x da boca (dentes, gengiva, maxilares, entre outros). Aparelhos Radiográficos na Veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Aparelhos Radiográficos na Veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Aparelhos Radiográficos na Veterinária Aparelhos Radiográficos na Veterinária Aparelhos Radiográficos na Veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Aparelhos Radiográficos na Veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Aparelhos Radiográficos na Veterinária Aparelhos Radiográficos na Veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Aparelhos Radiográficos Industrial A Radiologia Industrial é a área onde se utiliza as radiações ionizantes para aplicações não médicas. Inspeção de Segurança Irradiação de alimentos Envelhecimento de Cachaça Esterilização de Produtos Médicos Irradiação de Pedras Preciosas Preservação de Obra de Artes Inspeção de Segurança A Radiologia Industrial é a área onde se utiliza as radiações ionizantes para aplicações não médicas. Inspeção de Segurança corporal A Radiologia Industrial é a área onde se utiliza as radiações ionizantes para aplicações não médicas. Irradiação de alimentos Os alimentos irradiados tem uma validade maior do que outros alimentos não irradiados, sendo muito útil para exportação. Envelhecimento de Cachaça . O sabor da cachaça é de acordo com seu tempo de envelhecimento, as cachaças irradiadas são produzidas de forma tradicional, a diferença é que após ser destilada, a cachaça é engarrafada e submetida a raios gama e não sendo colocadas em barris e aguardar vários anos. Esterilização de Produtos Médicos A radiação também utilizada para eliminação de bactérias em cosméticos, produtos farmacêuticos, embalagens e produtos médicos descartáveis. Irradiação de Pedras Preciosas . São utilizados Raios-X de alta energia, raios gama, nêutrons e aceleradores de partículas. A tonalidade do cristal altera de acordo com o tipo de radiação e tipo de pedra. Por exemplo, safiras incolores ou amarelo-claras, sob ação de raios X ficam amarelas, semelhantes a topázios. Preservação de Obra de Artes A radiação vem sendo utilizada para eliminar cupins de quadros e esculturas. 2 - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro No Brasil, os limites de dose para trabalhadores com radiação são aqueles determinados pela CNEN e adotados pela Portaria MS-453/98, do Ministério da Saúde A finalidade do monitoramento individual é garantir que os limites de dose não sejam excedidos. - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro A Portaria 453 de 01 de junho de 1998 - Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica emRadiodiagnóstico Médico e Odontológico estabelece no Capítulo 3 - Controle Ocupacional as normas para monitoração individual com informações importantes sobre o uso do dispositivo. - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro Destina-se à mensuração da dose recebida por um período de tempo dos indivíduos ocupacionalmente expostos, como físicos, médicos, tecnólogos, técnicos e auxiliares em radiologia. - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro É um dipositivo com uns 10cm, variando de fabricantes, o mais comum consiste de cristais com termoluminescência, chamados de TLD (Dosímetro Termoluminescente), esses acumulam a radiação ionizante a qual são expostos e depois no laboratório através de um processo térmico, essa radiação é liberada em forma de fótons (luz), a quantidade de fótons liberados é relativa a quantidade de dose de radiação ionizante. - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro Monitoração individual Interna Externa Monitoração de área Nível de radiação - Princípios de funcionamento e utilização do dosímetro Monitoração do ar Monitoração de superfície EPIS BLINDAGEM CORPO INTEIRO EPIS BLINDAGEM – Século XX Século XX - Início Início da proteção radiológica • Para o operador: Aventais de chumbo muito pesados; Capacetesde metal Prática da radiologia ainda mais difícil. EPIS BLINDAGEM 3 - Contrastes Radiológicos Bário Iodo Ar Gadolínio - Contrastes O que são? Classificação: quanto a capacidade de absorção; composição química; capacidade de dissolução. Capacidade de absorver a radiação; Positivos ou radiopacos: Negativos ou radiotransparentes: - Contrastes Capacidade de absorver a radiação; Positivos Negativos Meios de contraste na Radiologia Bário, Iodo e ar Tipos de contraste Bário - são insolúveis e utilizados por via oral em exames nos quais desejamos visualizar melhor o tubo digestivo (ex: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) Meios de contraste na Radiologia Meios de contraste na Radiologia composição Iodado - Os contrastes com Iodo são hidrossolúveis, têm baixa lipossolubilidade, pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas, distribuem-se no espaço extracelular e não têm ação farmacológica significativa. Eles podem ser utilizados por via oral ou intravenosa. Não iodado – não contem iodo, mas usa bário ou gadolínio na sua composição Quanto a solubilidade: Hidrossolúveis, lipossolúveis e insolúveis Vias de administração Oral: Endovenosa ou parenteral: Vias de administração Intratecal: Endocavitária: Intracavitário: Vias de administração Oral: Parenteral: via endovenosa Intratecal: usa o canal medular Endocavitária: meio de orifícios que comunicam alguns órgãos com o exterior Intracavitário: meio da parede da cavidade em questão Meios de contraste na Radiologia Indicações: verificação vascular, sistema urinário, reprodutor e digestório Contraindicações: alérgicos, hipertireoidismo, insuficiência renal Precauções: Efeitos colaterais dos contrastes iodados Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Moderados: urticária, com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, lipotimia e cefaleia. Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, confusão e perda da consciência, podendo levar a óbito. . Reações leves: Reações moderadas: Reações graves: Tempo após a administração: - Contraste - Ressonância Tipos de contraste Gadolínio - são utilizados exclusivamente por via intravenosa para exames de ressonância magnética. Gadolínio Gadolínio Gadolínio 4 – Materiais, Equipamentos e Acessórios no Processamento de Imagens Processamento - é o termo geral usado para descrever a sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emulsão sensibilizada do filme, em uma imagem radiográfica visível e permanente. Pode ser: Manual Automático Digital . - Equipamento técnico de revelação em câmara clara e escura – Processamento manual e convencional Fique de ARMAZENAGEM O ideal é armazenar filmes virgens em uma área devidamente protegida contra a penetração de radiação a uma temperatura entre 10º e 21º C, e os pacotes abertos a uma umidade relativa de 30% a 50%. As radiografias reveladas devem ser armazenadas entre 15º e 27º C e entre 30% a 50% de umidade relativa. Os locais de armazenamento para as radiografias reveladas e para filmes virgens devem ser bem ventilados. Fique de CÂMARA ESCURA È o lugar no qual se desenvolvem os processos de revelação do filme. A câmara é dividida em duas partes: Parte Seca: Balcão, luz de segurança, caixa de filmes, etc. Parte Úmida: Tanque de revelação, tanque de lavagem, etc. CÂMARA ESCURA Luz de Segurança Varal Tanque Armário de filme Fique de CÂMARA ESCURA Uso da luz de segurança A intensidade da iluminação da luz de segurança e o tempo durante o qual o filme é exposto a este tipo de iluminação devem ser reduzidos ao mínimo. A distância entre a lâmpada de segurança e a bancada 120 cm. É necessário uma luz clara para a limpeza e manutenção do equipamento na câmara escura. É preferível instalar uma proteção no interruptor que controla estas luzes de maneira que elas não sejam acessas acidentalmente e um filme corra o perigo de ser velado. EVOLUÇÃO Formação da Imagem EVOLUÇÃO Formação da Imagem Fique de CÂMARA CLARA É uma sala bem iluminada que se comunica com a câmara escura. É nesta câmara que se faz o controle de qualidade dos exames. 4 – Processamento é o termo geral usado para descrever a sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emulsão sensibilizada do filme, em uma imagem radiográfica visível e permanente. Pode ser: Manual Automático . – Manual é o termo geral usado para descrever a sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente, contida na emulsão sensibilizada do filme, em uma imagem radiográfica visível e permanente. - Processamento químico das películas, filmes e écrans Procedimento manual Processamento que visa transformar a imagem latente em imagem visível, através da ação de substâncias químicas sobre a emulsão do filme. Processamentos Procedimento manual Processamento que visa transformar a imagem latente em imagem visível, através da ação de substâncias químicas sobre a emulsão do filme. Processamento químico das películas, filmes e écrans Procedimento manual dividido nas seguintes etapas: Revelação, Lavagem intermediária, Fixação, lavagem final e Secagem Procedimento manual Revelação É a etapa na qual se estabelece a diferença entre as áreas do filme que foram expostas á luz e as quais não foram. Os ingredientes básicos de um revelador de raios-X Solventes , Agentes reveladores, Aceleradores ou ativadores, Preservativos e Retardadores Procedimento manual Revelação É a etapa na qual se estabelece a diferença entre as áreas do filme que foram expostas á luz e as quais não foram. Os ingredientes básicos de um revelador de raios-X Solventes , Agentes reveladores, Aceleradores ou ativadores, Preservativos e Retardadores Procedimento manual Revelação Solvente: o solvente básico em um revelador é a água que dissolve e ioniza as substâncias químicas do revelador . Agentes reveladores: é um composto químico, capaz de converter os grãos expostos de haleto de prata em prata metálica. Aceleradores: os aceleradores (ex. carbonato de potássio ou sódio) são usados com ativadores. Preservativos: retarda a oxidação, mantém a proporção de revelação e ajuda a evitar manchas na camadas de emulsão do filme. Retardadores: os íons que são usados como retardadores, protegem os grãos não expostos contra a ação do revelador. Procedimento manual Lavagem intermediária Uma radiografia deve ser devidamente lavada para se remover as substâncias químicas. Procedimento manual Fixação Para completar a revelação, é necessário eliminar os cristais, não revelados no filme, desta forma o filme não irá descolorir ou escurecer com o tempo. A fixação é importante para manter a qualidade de uma radiografia. Os ingredientes básicos para um banho de fixação são: Solvente, Agente fixador, Conservador, Endurecedor, Acidificante e Amortecedor Procedimento manual Fixação Solvente: dissolve os outros ingredientes difundindo na emulsão. Agente fixador: é um agente clarificante ou fixador. Conservador: evita a decomposição do agente clarificante ou fixador. Endurecedor: em geral, é um sal de alumínio que evita que a gelatina da emulsão se dilate excessivamente. Acidificante: neutraliza todo o revelador alcalino que possa ser trazido pelo filme. Amortecedor: podem ser adicionados à solução para manter a desejada acidez, ajudando a reação a obter melhores resultados. Procedimento manual lavagem Uma radiografia deve ser devidamente lavada para se remover as substâncias químicas da revelação.Procedimento manual Secagem A rápida secagem de radiografia depende do adequado condicionamento do filme. A temperatura do secador deve ser a mais baixa possível, e não deve exceder o nível de temperatura recomendado. Fique de Qual a função do revelador e fixador? A função do interruptor é neutralizar a ação da solução reveladora presente na emulsão, além de tornar o meio gelatinoso ácido, preparando-o para o fixador, que também é ácido. Pelo fato das soluções reveladoras serem básicas (alcalinas) utilizam-se soluções ácidas para interromper sua ação – Automático É constituída por compartimentos (tanques) repletos de químicos específicos para cada etapa do processamento do filme radiográfico. É uma sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente em imagem visível e permanente. Eventos estes, feitos com químicos em etapas cronometradas. – Automático Quando são realizados por máquinas processadoras automáticas os filmes radiográficos são transportados para as soluções reveladoras, fixadora, água e secagem por meio de cilindros rolantes. Procedimento automático Século XX – Década de 40 • 1942 – 1º protótipo de uma processadora automática – Tempo total do ciclo = 40 minutos • 1956 – Início das processadoras automáticas Procedimento automático Século XX – Década de 40 • 1942 – 1º protótipo de uma processadora automática – Tempo total do ciclo = 40 minutos • 1956 – Início das processadoras automáticas Procedimento automático Revelação, fixação, lavagem e secagem Procedimento automático Revelação, fixação, lavagem e secagem Procedimento automático Convencional CR Processamento Digital O raio-x digital se baseia nos mesmos princípios de emissão de raios x para capturar as imagens, porém não é preciso utilizar os antiquados filmes radiográficos para a visualização do exame. Ao invés disso, os exames são enviados para o computador, onde podem ser editados, analisados, armazenadas ou impressos. Processamento Digital Manipulação de uma imagem por computador de modo onde a entrada e a saída do processo são imagens Etapas: - Aquisição – Pré-processamento – Segmentação: separação de “objetos” do fundo – Extração de atributos: extração de características – Reconhecimento e Interpretação Aquisição e pré- processamento Segmentação e Extração Reconhecimento e Interpretação Processamento Digital CR DR Que é o mesmo exame, mas realizado com diferentes tecnologias: radiologia computadorizada (CR) e radiologia digital (DR). Processamento Digital CR Neste sistema o chassis com filme radiográfico são substituídos por chassis com placas de fósforo(Flúor Brometo de Bário). Após a exposição a radiação o chassi é submetido ao processo de digitalização no aparelho de scanner. Feito este processo, a imagem deverá aparecer na tela do computador interligado ao scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto ao contraste, brilho, tamanho e muito mais… Vantagens: - Não são necessários filmes radiográficos; - A aquisição da imagem é mais rápida, diminuindo a exposição do paciente à radiação; - O custo com armazenamento de imagens digitais é menor; - A visualização e distribuição das imagens são mais fáceis; - A qualidade das imagens pode ser melhorada utilizando programas computacionais; - Como utiliza o equipamento tradicional de radiografia, o custo para implantação dessa técnica é menor do que o custo da implantação da radiografia digital. Desvantagens: - Menor resolução espacial do que em sistemas tela-filme; - Eletrônica mais complexa e cara; - Desaparecimento da imagem latente em aproximadamente 15 minutos; - Necessidade de profissionais qualificados para operar e fazer a manutenção dos equipamentos. Processamento Digital DR Foi introduzida no final da década de 90, tem como fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador gráfico (CPU), gerando uma imagem para diagnóstico. Processamento Digital DR Este sistema elimina completamente o sistema de revelação seja por químicos ou scanners. Geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43 que possui uma bateria recarregável. DR – Como funciona? O detector digital é exposto, gerada a partir de um tubo padrão. A energia que ele absorve se transforma em carga elétrica, passando pelo registro, digitalização e quantificação em escala de cinza. No computador, o software processa os dados transformando em imagem. A imagem é armazenada digitalmente junto aos dados do paciente. Pode ser impressa ou vista no computador. Pode-se visualiza e manipular as imagens, ajustando o zoom, medições e até inversão da escala de cinza. Nessa análise que o laudo é emitido, com conclusões do médico quanto aos resultados do exame. DR – Vantagens Agilidade na disponibilização da imagem e diagnóstico. O resultado da imagem é obtida em segundos. Acessibilidade da imagem digital. Com armazenamento eletrônico ou em nuvem, qualquer pessoa em rede ou de posse de login e senha pode visualizar o conteúdo, com a internet e um servidor PACS. Eliminação do risco de perda de imagens. O paciente não é se submete ao exame mais de 1 vez. O nível de radiação empregado no exame é específico dele. A redução da exposição do paciente ao raio-x tem ganhos da DR, destaque ainda na qualidade, nitidez e diferenciação de densidade das imagens geradas Processamento Telecomandado Possibilita uma maior agilidade na realização de exames, devido a versatilidade e dinâmica do novo aparelho. Equipamento de Raios X Telecomandado Possibilita uma maior agilidade na realização de exames, devido a versatilidade e dinâmica do novo aparelho. PACS A sigla para Picture Archiving and Communication System significa Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens. Armazenar as imagens de modo simples e econômico, garantindo o acesso às informações por pessoas autorizadas Ele substitui a necessidade de haver cópia impressa das imagens. O paciente pode imprimir o resultado no seu próprio computador em casa. Basta usar a internet e acessar o PACS com login e senha fornecidos. PACS - a plataforma online que centraliza as informações de saúde. Desde a realização do exame, passando pela análise dos arquivos digitais dos exames enviados, até o diagnóstico feito pelo radiologista na forma do laudo médico com assinatura digital que será entregue para o médico que atendeu o paciente, todo o fluxo do exame digital passa pelo PACS. PACS Os principais elementos a serem observados na estrutura do PACS são: Dispositivos de entrada (CR, DR, MR, CT, US, NM, etc.) Rede de computadores Servidor DICOMIntegração com o RIS e HIS Dispositivos de saída (monitores, impressoras, gravadoras). HIS - (Hospital Information System) Contém um conjunto de informações digitais, as quais incluem dados financeiros, gerenciais e informações de paciente. Devido ao tipo de tecnologia empregada, as imagens médicas são consideradas como um sistema à parte, e são organizadas em um PACS; Elemento designado para gerenciamento relacionados ao funcionamento hospitalar. Armazena e distribui dados médicas, administrativas e financeiras; Engloba informações demográficas do paciente e conjunto de procedimentos ao qual ele é submetido, coordena o fluxo de dados e atividades de outros sistemas; HIS PACS e HIS Sistemas usados para melhorar a gestão interna de radiologia. As plataformas integradas geram benefícios para a instituição médica. Proporciona agilidade em trabalhar com mais de um sistema. O médico, que já trabalha com mais de um monitor, consegue acessar o cadastro do paciente em uma tela enquanto visualiza as imagens do exame em outra. Os sistemas integrados também uniformizam as informações compartilhadas. Sem essa integração, é preciso cadastrar novamente o paciente na hora do exame. Se estiver acessando as imagens no PACS e desejarver informações no RIS, ele deverá sair do PACS e acessar novamente no RIS. A necessidade de ser feito um novo cadastro também cria erros de informação e chances de cadastros duplicados. Com a integração PACS e RIS, economia de tempo por cadastro, que gera aumento de produtividade. RIS - (Radiology Information System) Responsável pela gestão organizacional das atividades de um serviço de radiologia e diagnóstico por imagem por meio de um processo de agendamento eletrônico e também pelo arquivamento e disponibilização dos laudos dos exames realizados; Realiza a transferência de dados demográficos sobre os pacientes e exames para o PACS, o qual é responsável pela inserção dessas informações nas interfaces dos equipamentos de realização de exames; PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células. PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO De 1 Sv a 2 Sv A pessoa apresenta enfraquecimento, náuseas e vômitos. De 2 Sv a 6 Sv Ocorre depressão da função medular, ou seja, os glóbulos vermelhos e brancos são destruídos pelas partículas radioativas. De 6 Sv a 7 Sv Neste nível, a radiação atinge o sistema gastrointestinal, provando diarreia, vômitos e até hemorragias. De 7 Sv a 10 Sv A partir daí a radiação causa insuficiência respiratória aguda e pessoa apresenta grande dificuldade para respirar. Acima de 10 Sv Nesta quantidade, a radiação leva a pessoa ao coma e até a morte através da destruição das células do sistema nervoso central. Acidente nuclear de HIROSHIMA/ NAGASAKI 1945 Bomba atômica Acidente nuclear de HIROSHIMA/ NAGASAKI 1945 Bomba atômica Acidente nuclear de CHERNOBIL 1986 Acidente nuclear Acidente nuclear de CHERNOBIL 1986 Acidente nuclear Acidente nuclear de GOIANIA 1987 EQUIPAMENTO DE RADIOTERAPIA CÉSIO Acidente nuclear de GOIANIA 1987 EQUIPAMENTO DE RADIOTERAPIA CÉSIO Acidente nuclear de FUKUSHIMA 2011 Derretimento de 3 dos 6 reatores nucleares O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e o tsunami que abalaram o Japão na madrugada do último dia 11 de março (horário de Brasília) provocaram danos na usina nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha. Vazamentos radioativos foram registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional. Top 10: Piores acidentes nucleares EUA, 28 de março de 1979 - Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha humana impediu o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento, destruindo 70% do núcleo do reator. EUA, agosto de 1979 - Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas. Japão, janeiro-março de 1981 - Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação. Chernobyl, 26 de abril de 1986 - O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl, na Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e deixando mais de 25 mil mortos, segundo estimativas oficiais. Rússia, abril de 1993 - Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas Top 10: Piores acidentes nucleares Japão, março de 1997 - A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas Japão, setembro de 1999 - A mesma usina voltou a ser palco de um novo acidente nuclear em 30 de setembro de 1999, devido a erro humano Japão, 9 de agosto de 2004 - Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras. França, 23 de julho de 2008 - Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin Japão, 12 de março de 2011 - O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas. Efeitos da radiação Tipo de radiação Tempo de exposição Forma de exposição Órgão irradiado Intervalo entre as irradiações OBS para pequenas irradiações a quantidade de efeito biológico é pequena. Ex redução de leucócitos e hemácias As doenças apresentam um desequilíbrio em função da frequência ou quantidade de pequenos danos. Ex câncer Classificação dos efeitos biológicos da radiação Em função do nível de dano Somáticos – afeta a pessoa irradiada. Ex medula óssea e órgão reprodutor Hereditários – afetam descendentes. Ex órgãos reprodutores Em função do tempo de manifestação Imediatos – ocorre em poucas horas ou semanas. Ex queimaduras Tardios – ocorre depois de muito tempo. Ex câncer Em função das doses recebidas Estocásticos – ocorre em qualquer dose e pequeno tempo de exposição. Ex expectativa de vida, alteração genética e câncer Determinísticos – ocorre para doses elevadas a partir de um limite. Ex exposição local e corpo inteiro Classificação dos efeitos biológicos da radiação Exposição local Redução do numero de células sanguíneas Esterelidade Catarata Exposição de corpo inteiro Síndrome aguda da radiação Como funciona a ampola de Raios X - Morais.mp4 Rx - Foco fino e Foco grosso.mp4
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