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UNIDADE_3_-_NOES_DA_RELAO_ASTRONMICA_TERRA-SOL

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DISCIPLINA: Fundamentos de Climatologia 
PROFESSORA: Daisy Beserra Lucena 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA 
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS 
E-mail: daisyblucena@gmail.com 
UNIDADE 3 
 
– Noções da Relação Astronômica Terra-sol – 
 
Portanto, o estudo das relações astronômicas 
entre o Sol e a Terra, assume papel 
fundamental para o entendimento da 
Meteorologia e ciências correlatas, como a 
climatologia, havendo assim, a necessidade de 
informações básicas de cosmografia. 
 
Introdução 
02 Profa. Daisy Lucena 
O sol é a fonte primaria de energia para todos os 
processos termodinâmicos que ocorrem na superfície da 
terra, sem os quais a vida, da forma existente, não seria 
possível. 
Imagem obtida na internet 
A terra não tem uma forma geométrica definida, mas 
ajustes obtidos de imagens de satélites, mostram a forma da 
terra como um elipsóide de revolução, ligeiramente 
achatada nos pólos e alargada no equador, com as 
seguintes dimensões: 
 
 
 
Semi-eixo a: 6356 km 
Semi-eixo b: 6378 km 
Introdução 
03 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
Introdução 
04 Profa. Daisy Lucena 
Para representar a superfície 
terrestre em um plano, é necessário 
que se adote uma superfície de 
referência, que corresponda a uma 
figura matematicamente definida. O 
elipsóide de revolução, gerado por 
uma eclipse rotacionada em torno 
de eixo menor, é a figura 
geométrica que mais se aproxima 
da forma real da Terra. Entretanto 
para muitas aplicações, a terra é 
vista como uma esfera. 
Imagem obtida na internet 
Sistemas de coordenadas terrestres 
05 Profa. Daisy Lucena 
Os sistemas de coordenadas são indispensáveis na representação da 
posição de pontos sobre uma superfície, independentemente dessa 
superfície ser um elipsóide, uma esfera ou um plano. 
Para o elipsóide, ou esfera, 
usualmente empregamos um 
sistema de coordenadas cartesiano 
e curvilíneo representado por 
paralelos e meridianos, enquanto 
para o plano, um sistema de 
coordenadas cartesianas X e Y é 
usualmente aplicável. Imagem obtida na internet 
O sistema de mapeamento da Terra através de coordenadas 
geográficas expressa qualquer posição horizontal no planeta 
através de duas das três coordenadas existentes num sistema 
esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da 
Terra. 
 
Temos que utilizar elementos de referência que nos permitam 
localizar com exatidão qualquer lugar da Terra. A rede 
cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação das coordenadas 
geográficas. A seguir, trataremos do sistema de coordenadas 
geográficas que se baseiam em linhas e planos imaginários 
traçadas sobre o globo terrestre 
Sistemas de coordenadas terrestres 
06 Profa. Daisy Lucena 
PLANO DO EQUADOR 
 
Plano imaginário perpendicular ao eixo 
terrestre que contem o centro da terra. 
 
O plano do equador divide a terra em dois 
hemisférios: 
 
HEMISFÉRIO NORTE (sententrional ou 
boreal) 
e 
HEMISFÉRIO SUL (meridional ou austral) 
Linhas e planos de referências 
07 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
A interseção do plano do equador com a superfície terrestre 
formara uma linha imaginaria (circulo), denominada LINHA DO 
EQUADOR ou simplesmente equador (palavra de origem latina, 
aequatore, que significa “o que iguala”). 
É apresentada nos mapas por uma 
linha horizontal imaginária e está 
situada a uma igual distância dos 
pólos, dividindo a Terra em duas 
metades: o Hemisfério Norte ou 
Setentrional e o Hemisfério Sul ou 
Meridional. 
Linhas e planos de referências 
08 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
PLANOS PARALELOS (P) 
 
São planos perpendiculares ao eixo terrestre e que não 
contém o centro da terra. São, portanto, paralelos ao plano 
do equador, dai a sua denominação. A interseção dos 
planos paralelos com a superfície da terra formara linhas 
imaginárias (círculos) denominados PARALELOS. 
 
09 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
São circunferências que têm 
seus planos, em toda sua 
extensão, a igual equidistância 
do plano do equador, sempre 
perpendicular ao eixo da Terra. 
 
Existem alguns paralelos com 
nomes especiais, são eles: 
Equador (divide o globo em 
hemisfério norte e sul; Círculo 
Polar Ártico, Círculo Polar 
Antártico, Trópico de Câncer e 
Trópico de Capricórnio. 
 
10 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
PARALELOS 
Imagem obtida na internet 
11 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
PARALELOS com nomes especiais 
Imagem obtida na internet 
Características dos paralelos: 
 
 os paralelos são sempre paralelos entre si e, ainda que sejam 
linhas (planos) circulares, sua separação é constante; 
 Tem direção leste-oeste; 
 os paralelos cortam os meridianos formando ângulos retos e isso 
é válido para qualquer lugar do globo, exceto para os pólos, uma 
vez que neles a curvatura dos paralelos é muito acentuada; 
 todos os paralelos, com exceção do Equador que é um círculo 
máximo completo, são círculos menores,; 
 o número de paralelos que se pode traçar sobre o globo é 
infinito, por conseguinte, qualquer ponto do globo, com exceção 
do Pólo Norte e do Pólo Sul, está situado sobre um paralelo. 
12 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
13 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
PLANOS MERIDIANOS (G) 
 
Planos imaginários que contém o eixo terrestre (planos 
perpendiculares ao plano do equador), os quais 
denominamos planos meridianos. A interseção dos planos 
meridianos com a superfície da terra formarão linhas 
imaginárias (círculos) denominadas MERIDIANOS, que vão 
de um pólo ao outro. 
14 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
MERIDIANO PRINCIPAL  GREENWICH 
 
Greenwich foi escolhido a partir de uma convenção, 
realizada na cidade de Washington D.C., nos Estados 
Unidos, no ano de 1884. Este meridiano divide o globo 
terrestre em OCIDENTE e ORIENTE. 
 
 Serve de referência para 
estabelecer a relação entre 
as horas em qualquer ponto 
da superfície terrestre, 
estabelecendo os fusos 
horários. 
Imagem obtida na internet 
0 O 
São semi-circunferências de 
círculos máximos, cujas 
extremidades são os dois 
pólos geográficos da Terra. 
 
Qualquer um divide a Terra 
em dois hemisférios: um a 
leste e outro a oeste. O 
meridiano base é o de 
Greenwich que divide a 
Terra em Hemisfério 
Ocidental e Oriental. 
 
Cada plano do meridiano 
contém o eixo da Terra e 
todos eles têm como 
produto comum os pólos. 
 
15 Profa. Daisy Lucena 
MERIDIANOS 
Linhas e planos de referências 
Imagem obtida na internet 
Todos os meridianos são semicírculos máximos, cujos extremos 
coincidem com os pólos Norte e Sul da Terra. 
 
 
16 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
Ainda que seja correto que o 
conjunto de dois meridianos 
opostos constituam um círculo 
máximo completo, é conveniente 
recordar que um meridiano é só 
um semicírculo máximo e que é 
um arco de 180º. 
Imagem obtida na internet 
17 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
Oposto ao Meridiano de Greenwich, por 
conveniência, foi posicionada a LINHA 
INTERNACIONAL DE DATA, também 
chamada LINHA INTERNACIONAL DE 
MUDANÇA DE DATA ou apenas LINHA DE 
DATA, meridiano 180°. 
 
É uma linha imaginária na superfície da terra 
que implica uma mudança de data 
obrigatória ao cruzá-la. 
 
Ao cruzar a linha de data de leste para oeste 
ganha-se um dia e ao passar de oeste para 
leste subtrai-se um dia no calendário. 
Imagem obtida na internet 
Fonte: Petersen et al. (2014) 
18 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
LINHA INTERNACIONAL 
DE MUDANÇA DE DATA 
Fonte: Christopherson (2012) 
19 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
Fonte: Christopherson (2012) FUSOS HORÁRIOS PADRÃO INTERNACIONAIS MODERNOS 
Características dos meridianos: 
 
 todos os meridianos são semicírculos que contém os polos; 
 têm direção norte-sul; os meridianos têm sua máxima separação no Equador e 
convergem em direção aos dois pontos comuns nos pólos 
Norte e Sul; 
 o número de meridianos que se pode traçar sobre o globo é 
infinito. Assim, existe um meridiano para qualquer ponto do 
globo. 
 Para sua representação em mapas, os meridianos se 
selecionam separados por distâncias iguais adequadas. 
20 Profa. Daisy Lucena 
Linhas e planos de referências 
A determinação exata de um ponto na superfície da terra somente e 
possível desenhando-se linhas e planos imaginários como referência. 
 
Para localizar um ponto P no espaço são necessárias coordenadas 
tridimensionais, ou seja, as distâncias X, Y e Z, a partir de uma 
origem. 
Coordenadas geográficas (ou de posição) 
21 Profa. Daisy Lucena 
Com base nas linhas e planos terrestres, podemos determinar as 
coordenadas (a latitude e a longitude), de qualquer ponto situado 
sobre a superfície terrestre. 
 
Coordenadas geográficas (ou de posição) 
22 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
23 Profa. Daisy Lucena 
Coordenadas geográficas (ou de posição) 
Imagem obtida na internet 
Para tanto, precisamos saber as definições de 
LATITUDE e LONGITUDE 
 
 
Coordenadas geográficas (ou de posição) 
24 Profa. Daisy Lucena 
Para determinação da latitude, são 
considerados os paralelos, enquanto 
que para a longitude levamos em 
consideração os meridianos. 
Imagem obtida na internet 
LATITUDE () 
LONGITUDE () 
É a distância, em graus, de um 
paralelo à linha do equador. 
Variam de 0o a 90o, sendo 
indicada a posição no HN 
ou HS 
É a menor distância, em graus, 
de um meridiano qualquer ao 
meridiano de Greenwich. 
 Variam de 0o a 180 o ,sendo 
indicada a posição no leste 
ou oeste. 
Indicam com 
precisão a 
posição de um 
ponto qualquer 
sobre a 
superfície 
terrestre 
Sinal + (Leste) 
 - (Oeste) 
Sinal + (Norte) 
 - (Sul) 
Coordenadas 
Geográficas 
Latitude e Longitude 
25 Profa. Daisy Lucena 
Latitude e Longitude 
26 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
Latitude e Longitude 
27 Profa. Daisy Lucena 
Fonte: Christopherson (2012) 
A Superfície da terra não é lisa; como a latitude e a longitude 
referem-se a superfície (lisa) do globo, não são suficientes para definir 
a posição de pontos fora do próprio globo. É necessário portanto, 
estabelecer mais uma coordenada: A ALTITUDE, a qual está 
relacionada com o nível médio do mar. 
 
É definida como a distância 
vertical do local exato o qual se 
deseja localizar em relação ao 
nível médio da superfície do mar. 
É expressa em metros. 
Altitude 
28 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
Exercitando... 
29 Profa. Daisy Lucena 
Descreva as coordenadas geográficas (latitude e longitude) para cada localização 
indicada pelas letras e pontos vermelhos. 
A (0°, 0°) 
B (70°, -160°) 
C (-30°, 100°) 
D (60°, 30°) 
E (-40°, -80°) 
F (50°, 170°) 
G (-90°, ±180°) 
H (20°, -40°) 
I (-60°, 150°) 
J (-10°, -150°) 
L (30°, 90°) 
M (-70°, 0°) 
 Concêntrica com a terra, existe uma 
esfera imaginária na qual estão 
projetados todos os astros e 
estrelas do firmamento, e na qual 
poderão ser projetadas também 
todas as linhas imaginárias traçadas 
na superfície da terra e que 
recebem denominações específicas. 
 
Esfera Celeste 
30 Profa. Daisy Lucena 
Imagem obtida na internet 
EQUADOR CELESTE - É a linha definida 
na esfera celeste pela projeção da linha 
do equador terrestre na esfera celeste. 
 
 
PARALELOS E MERIDIANOS CELESTES - 
À semelhança das definições anteriores, 
são projeções dos paralelos e meridianos 
terrestres na esfera celeste. 
Esfera Celeste 
31 Profa. Daisy Lucena 
O eixo polar da Terra apresenta uma 
pequena inclinação de 23°27’ em 
relação à perpendicular ao plano da 
órbita terrestre. Em consequência, 
o plano que contém o Equador, 
mantém o mesmo ângulo com o 
plano da órbita terrestre. 
 
 
Inclinação da Terra 
32 Profa. Daisy Lucena 
DECLINAÇÃO SOLAR () - é o ângulo entre os raios da luz solar e o 
plano do equador. Como o ângulo entre o eixo de rotação da terra e o 
plano da órbita terrestre (a eclíptica) se mantém constante, quando 
considerado pelo período de um ano, a declinação do Sol varia 
regularmente ao longo do ano, repetindo o padrão que origina as 
estações do ano. 
 
A declinação varia de 0o a ±23o27’. Esses valores extremos são 
conseqüências da inclinação que o eixo terrestre faz com a 
linha normal ao plano de translação do planeta em torno do 
Sol (plano da Eclíptica), e determinam na Terra, 
respectivamente, os Trópicos de Câncer e de Capricórnio. 
Declinação Solar 
33 Profa. Daisy Lucena 
A declinação aproximada do Sol (δ) pode ser calculada pela 
equação proposta por Cooper (1969): 
 
 
 
 
 
𝛿 = 23,45. 𝑠𝑒𝑛 
360
365
 284 + 𝑛 
Em que: 
 
δ é dado em graus; 
n é o dia do ano, variando de 1 a 365, decorridos desde 1º de Janeiro. 
Declinação Solar 
34 Profa. Daisy Lucena 
Declinação Solar 
Um analema é usado para localizar a 
declinação solar (posição latitudinal) vertical 
ao meio-dia em cada dia do ano. 
Fonte: Petersen et al. 2015 
35 Profa. Daisy Lucena 
Exercitando... 
35 Profa. Daisy Lucena 
Calcule a declinação solar para João Pessoa (-7°06’, -34°51’, 47m) no 
dia 23 de junho e no dia 12 de novembro. 
 
Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Qte. de dias 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 
Para dia 23/06 
n = 174 
δ = 23,44° = 23°26’ 
Para dia 12/11 
n = 316 
δ = -18,42° = -18°25’ 
 
É a duração do dia desde o nascer até o pôr do Sol, temos que 
na sua trajetória aparente o Sol descreve um arco simétrico em 
relação ao meio-dia. É função da latitude e da declinação solar. 
 
Meio-Dia 
Nascer do Sol Pôr do Sol 
N 
N/2 N/2 
N = Hora do por do Sol – hora ao nascer do Sol 
Fotoperíodo 
36 Profa. Daisy Lucena 
Ângulo formado no plano equatorial terrestre, entre a projeção da 
linha que une o Sol ao centro da Terra e o meridiano local. 
 
Como a Terra dá um giro completo em torno do seu próprio eixo 
em 24 horas (Rotação), esse ângulo apresenta uma variação de 15° 
por hora. 
 
 
h = ângulo horário = [(Hora local – 12).15] 
Em que: h é dado em graus. 
 
Por convenção, o ângulo horário é normalmente considerado igual a zero, ao 
meio dia solar, negativo no período da manhã e positivo no período da tarde. 
Ângulo Horário 
37 Profa. Daisy Lucena 
 
É o ângulo formado pela linha vertical do local e a 
linha que une o centro da Terra ao centro do Sol. 
Assim, ao nascer e ao pôr do sol z = 90°. 
 
Relação entre o ângulo zenital (z) e os ângulos 
horários, declinação solar e latitude. 
 
 
 Cos z = (sen φ sen δ + cos φ cos δ cos h) 
 
 
Em que: φ = latitude (0 a  90o) 
  = declinação solar (0 a  23°27’) 
 h = ângulo horário 
 
Raramente o sol ocupa a posição do zênite; entre os 
trópicos, somente em dois instantes durante o ano, e 
fora dessa região nunca ocupa a posição zenital. 
 
 
 
 
 
Zênite 
Ângulo 
Zenital 
(Z2) 
Zênite 
Ângulo 
Zenital 
(Z1) 
Ângulo Zenital (Z) 
37 Profa. Daisy Lucena 
O valor de N também pode ser calculado conhecendo-se a 
latitude e o dia do ano através da expressão: 
 
 
 
 
Em que, 
 
 
 
 
 
 É o ângulo horário no nascer ou por do sol 
φ é a latitude do local e 
δ é a declinação solar 
 
 
 
ℎ0 = arccos⁡ −𝑡𝑎𝑛∅. 𝑡𝑎𝑛𝛿 
𝑁 = 
2ℎ0
15°
 
Fotoperíodo 
38 Profa. Daisy Lucena 
Exercitando... 
40 Profa. Daisy Lucena 
Calcule a duração do dia (fotoperíodo em horas e minutos) para João 
Pessoa (-7°06’, -34°51’, 47m) no dia 23 de junho e no dia 12 de 
novembro. 
 
Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Qte. de dias 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 
Para dia 23/06 
n = 174 
δ = 23,44° = 23°26’ 
Ho = 86,91° 
N = 11,59h = 11h 35min 
Para dia 12/11 
n = 316 
δ = -18,42° = -18°25’ 
Ho = 92,38° 
N = 12,32h = 12h 19min 
Tendo comoreferência o Sol, a Terra executa dois movimentos 
básicos dentro do sistema solar: 
 
ROTAÇÃO e TRANSLAÇÃO 
 
Os movimentos de Rotação e Translação da Terra constituem-se 
num dos mais importantes fatores a condicionar os elementos 
meteorológicos, fazendo com que esses variem no tempo, 
tanto na escala diária como na escala anual. 
 
 
Movimentos da Terra 
39 Profa. Daisy Lucena 
Movimento de Rotação 
 
 movimento da Terra, com 
velocidade constante, em torno do seu 
eixo na direção oeste - leste, tem 
duração em cerca de 24 horas 
 
 faz com que qualquer local da 
superfície terrestre experimente uma 
variação diária em suas condições 
meteorológicas, principalmente na 
radiação solar e na temperatura do ar 
 
 sucessão dos dias e das noites 
Movimento de Rotação 
40 Profa. Daisy Lucena 
Movimento de Translação 
 
  movimento da Terra em sua 
órbita elíptica em torno do Sol, tem 
duração de 365 dias, cinco horas e 48 
minutos, numa velocidade constante 
de 108 mil Km/h 
 
 Provoca uma variação da 
irradiância solar na superfície 
terrestre, gerando as estações do 
ano. Essa variação estacional se deve 
à inclinação do eixo terrestre em 
relação ao plano da eclíptica. 
 
 sucessão das estações do ano. 
Movimento de Translação 
41 Profa. Daisy Lucena 
A órbita elíptica da Terra, no 
movimento de translação, 
faz com que ela 
periodicamente se situe mais 
perto do Sol (Periélio) e mais 
afastada (Afélio). 
Afélio – quando a Terra se encontra 
mais distante do Sol (cerca de 
1,52X108 km)  04/07 
 
Periélio – quando a Terra se 
encontra mais próxima do sol (cerca 
de 1,47X108 km)  03/01 
Movimento de Translação 
42 Profa. Daisy Lucena 
Define-se EQUINÓCIO quando o Sol aparentemente se 
encontra sobre a linha do Equador terrestre (δ = 0°) 
SOLSTÍCIO é quando o Sol atinge seu afastamento 
máximo da linha do equador (δ = 23,45°) 
Solstícios e Equinócios 
43 Profa. Daisy Lucena 
Exercitando... 
44 Profa. Daisy Lucena 
Esboce o movimento aparente do sol, indicando as estações do ano, para 
um observador localizado em João Pessoa/PB (-7°06’, -34°51’, 47m) e 
depois responda o que se pede: 
 
 a) A localidade está situada no Hemisfério norte ou sul? No oriente ou 
ocidente? 
b) Quantas vezes o sol culmina no zênite dessa localidade? E qual o valor da 
declinação do sol para que o sol culmine no zênite do observador, se existir. 
c) O que acontece com o fotoperíodo nesta localidade no solstício de dezembro? 
d) No solstício de junho o sol é visto ao norte ou ao sul do observador? 
e) Qual a estação do ano em que se encontra a localidade no dia 21 de maio? 
Neste dia o sol é visto ao norte ou ao sul do observador? 
Hemisfério Sul. Hemisfério Ocidental. 
O sol culmina no zênite 2 vezes. δ= -7°06’ 
N ~ 12 horas ou N > 12 horas 
A norte do observador 
Outono. O sol é visto a norte 
Exercitando... 
47 Profa. Daisy Lucena 
Esboce o movimento aparente do sol, indicando as estações do ano, para 
um observador localizado em Florianópolis/SC (-27°35’, -48°32’, 3m) e 
depois responda o que se pede: 
 
 a) A localidade está situada no Hemisfério norte ou sul? No oriente ou 
ocidente? 
b) Quantas vezes o sol culmina no zênite dessa localidade? E qual o valor da 
declinação do sol para que o sol culmine no zênite do observador, se existir. 
c) O que acontece com o fotoperíodo nesta localidade no solstício de dezembro? 
d) No solstício de junho o sol é visto ao norte ou ao sul do observador? 
e) Qual a estação do ano em que se encontra a localidade no dia 21 de maio? 
Neste dia o sol é visto ao norte ou ao sul do observador? 
Hemisfério Sul. Hemisfério Ocidental. 
Nenhuma 
N > 12 horas 
A norte do observador 
Outono. O sol é visto a norte 
ANALISANDO OS EQUINÓCIOS 
O Sol se encontra culminando zenitalmente em um ponto do equador 
(equinócio). a metade de todos os paralelos apresenta-se iluminada, 
mostrando que o fotoperíodo tem 12 horas em todas as latitudes do globo 
terrestre, exceto nos Pólos. 
 
Nos pólos porém, o centro do disco solar cruza o plano do horizonte no 
momento do equinócio, anunciando o início do período anual de iluminação 
no Pólo Sul (e o fim desse período no Pólo Norte). 
 
48 Profa. Daisy Lucena 
Solstícios e Equinócios 
ANALISANDO O SOLSTÍCIO DE DEZEMBRO 
No momento do solstício de dezembro o Sol culmina zenitalmente em um 
ponto do Trópico de Capricórnio, iluminando mais da metade do HS e menos 
da metade do HN. 
 Na região compreendida entre o Pólo Norte e o 
Círculo Polar Ártico (66o33'N), os paralelos não estão 
iluminados, revelando que o Sol não está acima do 
plano do horizonte, em nenhum momento do dia. 
 Com relação ao fotoperíodo: 
- de 12 horas no equador; 
-menor que 12 horas no Hemisfério Norte; e 
- maior que 12 horas no Hemisfério Sul. 
 Ao sul do Círculo Polar Antártico (até o Pólo Sul), os 
paralelos apresentam-se totalmente iluminados, 
indicando que o Sol não se põe nesse dia (apenas 
parece descrever uma volta completa em torno do 
observador). Pode-se inferir que, em toda essa zona, 
o fotoperíodo é de 24 horas. 
Profa. Daisy Lucena 
Solstícios e Equinócios 
ANALISANDO O SOLSTÍCIO DE JUNHO 
O Sol culmina no zênite de um ponto do Trópico de Câncer. Naquela ocasião, 
sua declinação é de +23o27‘. 
Entre o Pólo Norte e o Círculo Polar Ártico 
(66o33'N), todos os paralelos estão inteiramente 
iluminados e, portanto, o Sol é visível, durante todo o 
dia. Isto corresponde a um fotoperíodo de 24 horas. 
 O fotoperíodo é: 
- igual a 12 horas no equador; 
- superior a 12 horas em todo o Hemisfério Norte; e 
-inferior a 12 horas em todo o Hemisfério Sul 
 Ao sul do Círculo Polar Antártico nenhum paralelo 
está iluminado. Neste caso, rigorosamente falando, o 
Sol ainda é parcialmente visto, mesmo um pouco ao 
sul do Círculo Polar Antártico. 
50 Profa. Daisy Lucena 
Solstícios e Equinócios 
As figuras a seguir mostram como observadores em posições (latitudes) 
diferentes, veem o Sol, no transcorrer de seu caminhamento aparente N – S 
ao longo do ano. 
No Equador, o Sol ora fica ao sul 
do observador e ora ao norte. 
Além disso, o Sol passa a pino 
duas vezes por ano nessa região 
(Equinócios) 
Observador sobre a linha do equador(0o) 
Sobre o Trópico de Capricórnio (23o27’S) 
Na latitude de 23o27´ Sul, o Sol 
passa a pino na região somente 
uma vez por ano (Solstício de 
verão). Nas demais épocas do 
ano o observador vê sempre o 
sol ao norte. 51 Profa. Daisy Lucena 
Solstícios e Equinócios 
Próximo ao círculo polar (<66o33'S) Sobre o Círculo Polar Antártico (66o33'S) 
Sobre o pólo Sul (90oS) 
52 Profa. Daisy Lucena 
Solstícios e Equinócios 
As diversas posições da Terra no espaço, em relação ao Sol, 
fazem surgir zonas de características peculiares. Vejamos as 
principais latitudes terrestres: 
 Equador (Latitude Zero) 
 
Maior circunferência do globo terrestre, com 
aproximadamente 40.000 km, divide a Terra em dois 
hemisférios. Os raios solares se projetam 
perpendicularmente sobre esta latitude, durante os 
Equinócios de Primavera e Outono. 
Latitudes e Zonas Notáveis 
53 Profa. Daisy Lucena 
 Círculo Polar 
 
Latitude de 66 graus e 33 minutos. Os raios solares 
tangenciam esta latitude tanto no Hemisfério Sul 
(Círculo Polar Antártico) quanto no Hemisfério 
Norte (Círculo Polar Ártico), durante Inverno, 
formando as "longas noites" nas localidades acima 
deste paralelo. 
 Trópicos de Câncer e de Capricórnio 
 
Latitude de 23 graus e 27 minutos. Os raios solares se 
projetam perpendicularmente sobre esta latitude, tanto 
no Hemisfério Sul (Trópico de Capricórnio) quanto no 
Hemisfério Norte (Trópico de Câncer), nos Solstícios de 
Inverno e de Verão, respectivamente. 
54 Profa. Daisy Lucena 
Latitudes e Zonas Notáveis 
 Zona Equatorial 
 
Geograficamente, a zona equatorial está situada imediatamente em 
torno do Equador Terrestre, formando a região mais aquecida e úmida 
da Terra. Meteorologicamente corresponde à estreita faixa ocupadapelos ventos alísios do Hemisfério Norte e do Sul, também denominada 
"Zona de Convergência Intertropical“ (ITCZ) ou "Equador 
Meteorológico". 
 Zona Tropical 
 
Geograficamente, a Zona ou Região Tropical 
corresponde à área compreendida entre os Trópicos de 
Câncer e Capricórnio. Meteorologicamente, a região 
tropical é a principal área de "exportação" de umidade 
para as demais regiões da Terra, responsável, portanto, 
pelo equilíbrio térmico das regiões mais frias. 
55 Profa. Daisy Lucena 
Latitudes e Zonas Notáveis 
 Zona Subtropical 
 
Corresponde à estreita faixa formada entre o paralelo 30 
(norte ou sul) e um dos Trópicos (Câncer ou Capricórnio). É 
uma zona de transição entre as regiões frias e quentes. 
Trata-se da região climaticamente mais regular. As chuvas 
são bem distribuídas durante o ano inteiro, e as quatro 
estações do ano são bem nítidas. O calor do verão contrasta 
com as geadas do inverno, passando pelas temperaturas 
mais amenas no Outono e na Primavera. No Brasil, é a região 
onde ocorre, embora esporadicamente, precipitação de 
neve. 
O paralelo 30 (tanto norte quanto sul) é conhecido por 
"latitude de cavalo", região das grandes calmarias marítimas, 
proporcionadas pelos anticiclones ali formados. 
56 Profa. Daisy Lucena 
Latitudes e Zonas Notáveis 
 Zona Polar 
 
Corresponde à área situada acima do Círculo Polar, onde 
as temperaturas são, geralmente, muito baixas. É uma 
região de clima eminentemente oposto ao tropical. É, 
também, a região onde existe a maior diferença entre a 
duração dos dias e das noites. No verão, não escurece; no 
inverno, os raios solares praticamente não aparecem, 
surgindo somente um leve clarão no horizonte, nas áreas 
próximas ao paralelo 66. Na parte central, bem no pólo, a 
longa noite de inverno dura seis meses. 
 Zona Temperada 
 
Corresponde à área compreendida entre o paralelo 30 e o Círculo Polar 
(Ártico ou Antártico). É uma região climaticamente bem definida, de nítidas 
estações do ano, embora o verão não seja tão quente quanto o subtropical. 
Profa. Daisy Lucena 
Latitudes e Zonas Notáveis 
58 Profa. Daisy Lucena 
Latitudes e Zonas Notáveis

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