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DIREITO CIVIL Aluna: Lavinya Moreira da Silva Prfª: Maria Maria CASO CONCRETO 3 Descrição Caso concreto O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica- RJ, às segunda e quarta-feiras, atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. Diante do exposto responda: A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes. RESPOSTA: Não é possível alegar que Dr. Carlos Henrique tem como único domicilio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com a sua família como âmbito definitivo. O Dr. Henrique passa parte da semana no Rio de Janeiro e outra parte em Minas Gerais em ambos locas com a vontade de permanecer ali, por tanto seria possível afirmar que o Dr. Carlos Henrique possui dois domicílios. O art. 71 do Código Civil de 2002 estabelece que: “Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residência, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.” B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio. RESPOSTA: Não existe nesse caso domicílio necessário. O art. 76 do Código Civil estabelece que têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Questão objetiva: Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste o prenome Patrícia e o sexo feminino. É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito brasileiro; b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que deve constar do registro civil; c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança vinte e cinco anos de idade; d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da personalidade; e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança trinta e cinco anos de idade.
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