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Petição Inicial - Sr ANISIO


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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/ MG
ANISISO APARECIDO DA COSTA, brasileiro, (estado civil), pedreiro, inscrito no CPF sob o n° 539.900.056.34, portador da Cédula de Identidade n° M2878737 – SSP/MG, residente e domiciliado na Rua Dois, nº49 – Casa, Parque das Acácias, Betim, MG, CEP 32.67-752, neste ato, vem, por intermédio de sua advogada que este subscreve (petição anexa), com escritório profissional na Rua __________ onde recebe notificações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor:
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS, MORAIS C/C LUCROS CESSANTES
 Em face de NETO CAÇAMBAS, inscrito no CNPJ sob nº _______, com estabelecimento no endereço Rua Padre Correia de Almeida n° 375, Santa Efigênia, Belo Horizonte MG, CEP 30260-350, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
1 - PRELIMINARMENTE
1.1. DA CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
A parte Autora é pessoa pobre nos termos da Lei nº. 1060/50 não tendo condições de litigar contra a Reclamada sem prejuízo do sustento, seu e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, razão porque faz jus ao benefício da Justiça Gratuita, nos termos do inc. LXXIV do art. 5 0 da CF/88.
Isto posto, requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita, assegurados pela Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, bem como pelo CPC no art. 98 e seguintes.
1.2. DAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES 
Requer a parte Autora, que as intimações e notificações sejam efetuadas exclusivamente em nome da advogada Ellen Mayara Costa Esteves inscrita na OAB/MG 218.968, sob pena de arguição de nulidade absoluta dos atos para os quais o mesmo não tenha sido intimado.
2. DOS FATOS
No dia 19 de junho de 2023 por volta das 11:00 horas da manhã , o veículo da parte Autora GM Celta de cor prata placa HAX 5E46 estava estacionado em via pública quando um caminhão Muck de cor branca placa HFC7170 propriedade da empresa Ré colocava uma caçamba de entulho em sua carroceria e por um mero descuido do motorista, alguns resíduos e rejeitos da obra caíram em cima do carro da parte Autora, danificando o veículo, espelho retrovisor do lado esquerdo, porta dianteira do lado esquerdo e para lama dianteiro do lado esquerdo.
A parte Autora tentou diversas vezes solucionar de forma amigável essa situação, porém a empresa Ré permaneceu inerte sobre a situação e a parte Autora teve que arcar sozinho com os gastos para reparar danos causados em seu veículo.
A parte Autora ficou sem o veículo por 4 (quatro) dias, veículo este que é utilizado para trabalhar, O Autor exerce a função de pedreiro de forma autônoma e recebe por dia trabalhado. Com esses dias parado sem como se deslocar para a obra, lhe causou também um prejuízo financeiro, pois perdeu 4 (quatro) dias de trabalho na obra em que estava executando, sem contar os serviços avulsos que realiza nos intervalos da obra.
Visto todo prejuízo acarretado ao seu veículo, a parte Autora objetivando não comprometer mais o gozo de seu trabalho, realizou os reparos que totalizaram no valor de R$ 860,00 (oitocentos e sessenta reais) conforme comprovação em anexo.
Diante aos fatos expostos, a parte Autora não obteve outra alternativa a não ser se valer do Poder Judiciário para solucionar o caso em questão.
 
3. DO DIREITO
3.1. DA RESPONSABILIDADE E DO DEVER DE INDENIZAR
Conforme o exposto o motorista do caminão agiu com imprudência e imperícia na medida que não houve cuidado para manobrar a caçamba danificando o veículo da parte Autora.
Não se sabe qual a manobra que o condutor tentou realizar, sendo que pelas características do dano aparentemente presume-se que não foi respeitada a distância de segurança entre os veículos, de qualquer forma, por certo foi irresponsável e por sua culpa causou acidente que gerou prejuízos materiais a parte Autora.
Nessa sentido, conforme dispõe o inciso III do artigo 932 do Código Civil, a empresa, ora Ré, possui responsabilidade objetiva para com seus empregados, respondendo, portanto, pelos atos praticados pelo motorista do caminhão.
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”
No mesmo sentido, é o entendimento do Egrégio Supremo Tribunal Federal na súmula 341, in verbis:
“Súmula 34. É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto.”
Sendo assim, cabe a empresa Ré, responder pelos prejuízos gerados a parte Autora, de forma objetiva e na extensão do dano.
4. DO DANO MATERIAL 
A parte Autora sofreu prejuízos materiais em decorrência do acidente, notadamente em razão de seu veículo ter sofrido diversos danos, de modo a demonstrar visualmente os danos causados, segue fotos do veículo após a colisão.(fotos)
Nesse diapasão, a parte Autora precisou desembolsar o valor de R$860,00 (oitocentos e sessenta reais) para o conserto do veículo apra não prejudicar –lhe mais em seu deslocamento para prestação de serviço, fruto de seu sustento.
Ante a responsabilidade da empresa Ré pelos danos causados e suportados exclusivamente pela Autora imperioso que o mesmo obtenha o devido ressarcimento, como impõe o artigo 949 do Código Civil, in verbis:
“Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.”
Face a todo o exposto requer a condenação da Ré a indenização pelo dano material causado no valor equivalente R$860,00 (oitocentos e sessenta reais)
5. DOS LUCROS CESSANTES
Como é sabido, “as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.” Nesse sentido, leciona Sérgio Cavalieri Filho (2010, p.75), acerca do lucro cessante, que:
“Perda do ganho esperável, na frustação da expectativa de lucro, na diminuição potencial do patrimônio da vítima. Pode decorrer não só da paralisação da atividade lucrativa ou produtiva da vítima, como, por exemplo, a cessação dos rendimentos que alguém já vinha obtendo da sua profissão, como, também, da frustação daquilo que era razoavelmente esperado.”
Ocorre que, a parte Autora como já demonstrado anteriormente sofreu danos de ordem econômica, pois, deixou de auferir lucro proveniente de sua principal atividade, deixando de trabalhar por alguns dis, com a inutilização do veículo prejudicando diretamente sua renda.
 No intuito de receber a indenização pelo lucro cessante, em face aos prejuízos que a demora no reparo de seu veículo causou, a parte Autora tentou diversas vezes solucionar essa situação, contudo não obteve nenhum retorno, razão pela qual, se vale do judiciário para ver seu direito reconhecido.
Dessa forma, a Autora sofreu o prejuízo causado no valor de R$ ..... , o qual deve ser indenizada pelo lucro que deixou de auferir.
6. DO DANO MORAL 
A conduta praticada pela empresa Ré causou por certo enorme dissabor a parte Autora que em primeiro momento se deparou com seu veículo com diversos danos. E em segundo momento restou impedido de fazer uso do veículo enquanto ele estava sendo reparado, perdendo dias de trabalho lhe prejudicando financeiramente. 
Se não bastasse o transtorno causado a parte Autora, ainda teve a decepção de a empresa Ré sequer manifesta axilio uanto ao conserto dos danos causados, valendo reiterar que o veículo da parte Autora estava parado, enquanto o caminhão manobrava a caçamba.
O dano moral foi inserido em nossa carta magna no art. 5º, inc. X, da Constituição de 1998: 
Art. 05º [...] X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano moral ou material decorrente dessa violação. 
Seguindo a mesma linha de pensamento, o legislador ordinário assim dispôs sobre a possibilidade jurídica da indenização pelos danos morais, prescrevendo no art. 6º,VI, da Lei 8.078/90: 
“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos; “ 
Na esfera do dano moral, podemos defini-lo como sendo aquele que acarreta abalo psíquico, ou seja, que acarreta um distúrbio anormal na vida da vítima, condicionando-o ao sofrimento. 
A parte autora almejava a reparação pelos constrangimentos causados, pois a mesma se viu abatido e aflito pela conduta omissa da parte Ré, visto que ora prejudicado financeiramente perdendo dias de serviço.
É inaceitável a má conduta da empresa Ré, visto que causou diversos prejuizos a parte Autora, razão pela qual busca uma devida reparação por todos os danos sofridos. 
Nesta mesma perspectiva, dispõe o art. 186 e art. 927, respectivamente, do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Como se não basta-se, o acidente ocasionado pelo motorista de ônibus da empresa Ré e o prejuízo material perpetrado com a perda de dias de serviços foi grande o sofrimento, transtorno e abalo psicológico sofrido pela parte Autora. 
Assim sendo, diante dos fatos narrados, pleiteia-se indenização por DANOS MORAIS, no importe de R$ ( ).
7. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer: 
a) Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à difícil situação econômica da parte Autora, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio;
b) Que todas as publicações e/ou intimações sejam realizadas exclusivamente em nome da advogada Ellen Mayara Costa Esteves inscrita na OAB/MG 218.968, sob pena de arguição de nulidade absoluta dos atos para os quais o mesmo não tenha sido intimado;
c) A citação da empresa Ré, para, querendo, no prazo do artigo 335 do NCPC, apresentar sua contestação, sob pena de, não o fazendo, vir a sofrer os efeitos da revelia; 
d) Designação de audiência de conciliação, para que no ato possam as partes solucionar a lide antecipadamente e, caso inexitosa proposta a conciliação, seja designada audiência de instrução e julgamento;
e) Seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE os pedidos iniciais;
f) A condenação da parte Ré ao pagamento de indenização pelos DANOS MATERIAIS sofridos pela parte Autora, no importe de R$860,00 (oitocentos e sessenta reais) corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros legais desde a data do acidente até a data do efetivo pagamento;
g) Que seja concedido os lucros cessantes no valor de R$ X (.... Reais), valor no qual a parte Autora deixou de lucrar pela impossibilidade de se deslocar com o veículo para trabalhar;
h) A condenação da Ré ao pagamento de indenização pelos DANOS MORAIS causados ao Autor, no importe de R$XX (XX), além de juros e correção monetária;
i) Seja a Ré condenada ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios;
j) Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, depoimentos de testemunhas, bem como provas, documentais e outras, que eventualmente venham a surgir;
Dá-se à causa o valor de R$ ( ).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Betim, dia, mês, ano.
Ellen Mayara Costa Esteves
OAB/MG 218.968
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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 
DA ______ VARA DO 
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 
DA COMARCA 
DE BETIM/ MG
 
 
 
 
 
ANISISO APARECIDO DA COSTA
, brasileir
o
, 
(estado civil)
, 
p
edreiro
,
 
inscrito
 
no
 
CPF 
sob o n° 
539.900.056.34
, portador da Cédula de Identidade n° 
M2878737 
–
 
SSP
/
MG
,
 
residente e
 
domiciliad
o
 
na 
Rua Dois, nº
49 
–
 
Casa
,
 
Parque das 
Acácias
,
 
Betim
,
 
MG
,
 
CEP 
32.67
-
752
, 
neste ato, 
vem, por intermédio de s
ua
 
advogad
a que 
este subscreve (petição 
anexa)
, 
com escritório profissional na 
Rua __________
 
onde recebe notificações, 
vem
 
respeitosamente à
 
presença de Vossa 
Excelência, propor
:
 
 
AÇÃO
 
INDENIZATÓRIA
 
POR
 
DANOS
 
MATERIAIS,
 
MORAIS
 
C/C
 
LUCROS
 
CESSANTES
 
 
 
Em
 
face
 
de
 
NETO
 
CAÇAMBAS
,
 
inscrito
 
no
 
CNPJ
 
sob
 
nº
 
_______,
 
com
 
estabelecimento
 
no
 
endereço
 
Rua
 
Padre
 
Correia
 
de
 
Almeida
 
n°
 
375,
 
Santa
 
Efigênia,
 
Belo
 
Horizonte
 
MG,
 
CEP
 
30260
-
350
,
 
pelos
 
fatos
 
e
 
fundamentos
 
jurídicos
 
a
 
seguir
 
expostos.
 
 
1
 
-
 
PRELIMINARMENTE
 
 
1.1.
 
 
DA
 
CONCESSÃO
 
DOS
 
BENEFÍCIOS
 
DA
 
JUSTIÇA
 
GRATUITA
 
 
A
 
parte
 
A
utora
 
é
 
pessoa
 
pobre
 
nos
 
termos
 
da
 
Lei
 
nº.
 
1060/50
 
não
 
tendo
 
condições
 
de
 
litigar
 
contra
 
a
 
Reclamada
 
sem
 
prejuízo
 
do
 
sustento,
 
seu
 
e
 
de
 
sua
 
família,
 
conforme
 
declaração
 
de
 
hipossuficiência
 
anexa,
 
razão
 
porque
 
faz
 
jus
 
ao
 
benefício
 
da
 
Justiça
 
Gratuita,
 
nos
 
termos
 
do
 
inc.
 
LXXIV
 
do
 
art.
 
5
 
0
 
da
 
CF/88.
 
Isto
 
posto,
 
requer
 
a
 
concessão
 
dos
 
benefícios
 
da
 
justiça
 
gratuita,
 
assegurados
 
pela
 
Constituição
 
Federal,
 
a
rt.
 
5º,
 
LXXIV,
 
bem
 
como
 
pelo
 
CPC
 
no
 
art.
 
98
 
e
 
seguintes.
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DO 
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/ MG 
 
 
 
 
ANISISO APARECIDO DA COSTA, brasileiro, (estado civil), pedreiro, inscrito no CPF 
sob o n° 539.900.056.34, portador da Cédula de Identidade n° M2878737 – SSP/MG, 
residente e domiciliado na Rua Dois, nº49 – Casa, Parque das Acácias, Betim, MG, CEP 
32.67-752, neste ato, vem, por intermédio de sua advogada que este subscreve (petição 
anexa), com escritório profissional na Rua __________ onde recebe notificações, vem 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor: 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS, MORAIS C/C LUCROS 
CESSANTES 
 
 Em face de NETO CAÇAMBAS, inscrito no CNPJ sob nº _______, com estabelecimento 
no endereço Rua Padre Correia de Almeida n° 375, Santa Efigênia, Belo Horizonte MG, CEP 
30260-350, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos. 
 
1 - PRELIMINARMENTE 
 
1.1. DA CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
A parte Autora é pessoa pobre nos termos da Lei nº. 1060/50 não tendo condições 
de litigar contra a Reclamada sem prejuízo do sustento, seu e de sua família, conforme 
declaração de hipossuficiência anexa, razão porque faz jus ao benefício da Justiça Gratuita, 
nos termos do inc. LXXIV do art. 5 0 da CF/88. 
Isto posto, requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita, assegurados pela 
Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, bem como pelo CPC no art. 98 e seguintes.