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Hereditariedade e Mutações Importância da genética Papel dos microrganismos em estudos genéticos Circular Molécula de DNA fita dupla Replicação semiconservativa Não apresenta membrana nuclear Genoma haplóide Cromossomo Bacteriano Cromossomo Bacteriano ~ 4,6 Mb Etapas do Fluxo da Informação Genética DNA polimerase, Helicase, Primase, Ligase, DNA girase RNA polimerase DNA dependente mRNA, Ribossomos, tRNA (anticódon) Replicação do DNA Organização do DNA Replicação semiconservativa Complementariedade de bases DNA polimerase, DNA ligase, etc. Nucleotídeo Ribose Desoxirribose Pirimidinas Purinas Componentes do DNA Replicação Semiconservativa do Cromossomo Replicação Semiconservativa do Cromossomo Replicação do Cromossomo Bacteriano Código Genético Segunda letra do códon Primeira letra do códon (final 5’) Organização Gênica e Fluxo da Informação Genética em Eucariotos Transcrição Transcrição Tradução Tradução Tradução Transcrição e Tradução em Bactérias Genótipo Alterações genotípicas: Mutação Mutação pontual Deslocamento do quadro de leitura Recombinação Mutação Pontual Missense- Errônea ou de sentido trocado Nonsense - Sem sentido Silenciosa Adição e Deleção DNA: AGA TGA CGG TTT GCA RNA: UCU ACU GCC AAA CGU Proteína: ser – tre – ala – lis - arg DNA: AGT ATG ACG GTT TGC A RNA: UCA UAC UGC CAA ACG U Proteína: ser – tir – cis – gln – tre DNA: AGA TGA CGG TTT GCA (original) DNA: AGA GAC GGT TTG CA RNA: UCU CUG CCA AAC GU Proteína: ser – leu – pro – asn As adições e deleções de um único par de bases no DNA causará uma mudança no quadro aberto de leitura do gene a partir desse ponto. Assim toda a sequência de aminoácidos traduzida a partir do sítio mutante é alterada, não tendo relação com a sequência original Mutação silenciosa: a substituição de bases não altera a seqüência de aminoácidos na cadeia polipeptídica Ex: Substituição de base DNA: AGC → AGG RNA: UCG → UCC Prot.: Serina – Serina Mutação de sentido errado: a substituição altera um aminoácido na cadeia polipeptídica Ex: DNA: AGC → AAC RNA: UCG → UUG Prot.: Serina – Leucina Mutação sem sentido: causa o aparecimento de um códon de terminação no mRNA, impedindo a síntese completa da cadeia polipeptídica Ex: DNA: AGC → ATC RNA: UCG → UAG Prot.: Serina – Códon de terminação Alterações Fenotípicas Causada por modificações nas condições ambientais; são alterações reversíveis do fenótipo Ex: Produção de -galactosidase por E. coli na presença de lactose Ex: Produção de pigmentos em Serratia marcescens Serratia marcescens 37ºC 28ºC Agentes Mutagênicos Agentes físicos Luz ultravioleta Radiação ionizante (ex: raios X) Agentes químicos Análogos de bases Agentes químicos que reagem com o DNA Agentes biológicos Elementos transponíveis Efeito da Luz Ultravioleta e Mecanismo de Reparação Ácido Nitroso (HNO2) Reage com o DNA causando desaminação de adenina e citosina. Causa substituição (transição) de ATGC e GCAT Análogos de Bases Elementos Transponíveis Elementos transponíveis: Elemento genético que tem a capacidade de se mover (transposição) de um local para outro no genoma. Tipos de elementos transponíveis: Sequências de inserção Transposons (Genes de resistência) Repetições Terminais Duplicação do sitio-alvo Gene que codifica a enzima responsável pela transposição Exemplos de Mutantes Mutantes resistentes a antibióticos Mutantes auxotróficos Mutantes morfológicos Mutantes resistentes a bacteriófagos Seleção de Mutantes Seleção positiva (direta) Ex: Resistência a antibióticos Selação negativa (indireta) Ex: Mutações auxotróficas Análise de Mutantes Auxotróficos (Plaquemento de réplica) Teste de Ames Plasmídeos Plasmídeos Conjugativos Plasmídeos de Dissimilação - Os plasmídeos de dissimilação codificam enzimas que ativam o catabolismo de certos açúcares e hidrocarbonetos incomuns. Ex: Espécies de Pseudomonas - Utilização de hidrocarbonetos do petróleo Plasmídeo de Patogenicidade Fatores R - Genes que conferem resistência a múltiplos antibióticos Transferência de DNA em bactérias Transferência vertical Transferência horizontal Recombinação em Bactérias Transformação Griffith (1928) Colônia lisa (S) - cápsula - virulenta Colônia rugosa (R) - s/ cápsula - não virulenta Avery, MacLeod & MacCarty (1944) Princípio transformador - DNA Experimento de Avery, MacLeod e MacCarty (1944) Competência Final da fase logarítmica Fatores de competência - Proteínas específicas Etapas da transformação Competência Presença de DNA livre no meio Ligação do DNA à célula receptora Entrada do DNA Integração e replicação do DNA Mecanismos de transferência de DNA Conjugação Lederberg & Tatum (1948) É necessário o contato entre as células Depende da presença do fator de fertilidade Experimento de Lederberg e Tatum Experimento de Davis Conjugação Características do Fator F Molécula de DNA circular Contém cerca de 40 genes Responsável pela formação do pilus Replicação autônoma ou integração no cromossomo - Epissoma Fator F Possibilidades de Transferência de DNA por Conjugação x F+ F- = F+ + F+ Hfr x F- F’ x F- = Hfr + F- recombinante = F’ + F’’ Conjugação X Recombinação Formação de uma célula Hfr Cromossomo Fator F integrado ao cromossomo Fator F IS Conjugação Formação de uma célula F’ Cromossomo de E. coli Cromossomo de E. coli Fator F carregando genes cromossômicos Deleção no cromossomo Transferência de F’ Etapas da Conjugação Formação de pares específicos Conexão celular Mobilização do fator F Transferência do fator F Replicação Transdução Bacteriófago Ciclo lítico e ciclo lisogênico Ciclo lítico - adsorção, penetração, replicação, montagem e liberação Ciclo lisogênico - adsorção, penetração, integração e replicação Fagos virulentos e temperados Mecanismos de transferência de DNA Ciclo Lítico Figure 13.10.1 Ciclo Lítico Consequências da Lisogenia Células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago As células receptoras podem exibir novas propriedades (conversão) Ex: Corynebacterium diphtheriae – Gene que codifica para a toxina está localizado em um profago Torna possível a transdução especializada Tipos de Transdução Generalizada - Qualquer fragmento do cromossomo da bactéria pode ser transferido Especializada - Transferência de genes adjacentes ao profago Transdução Generalizada Transdução especializada Alguns exemplos que mostram a importância dos mecanismos de transferência de DNA em bactérias Transferência de genes entre bactérias originando cepas resistentes a diferentes antimicrobianos. Introdução de genes modificados em bactérias e produção de compostos de interesse médico e de interesse industrial. Engenharia Genética ou Tecnologia do DNA Recombinante (1973) Micro-organismos importantes ferramentas Vantagens da utilização de micro-organismos Fácil cultivo – Baixo custo Obtenção de um grande número de células em um curto período de tempo Produção de compostos por tempo indefinido Cristais de insulina produzidos pela E. coli E. coli produtora de insulina E. coli geneticamente modificada 2. Vetor 1. Gene de interesse 3. Hospedeiro Visão Geral da Engenharia Genética Características do hospedeiro ideal Aceitar o DNA exógeno sem provocar modificação no gene Permitir a seleção das células que apresentarem o DNA exógeno Baixo potencial de proliferação no meio ambiente Exemplos do micro-organismos hospedeiros Fonte: Paulo Donato Castellane Leveduras: S. cerevisiae Bactérias: E. coli Características do vetor ideal Apresentar propriedades que facilitem sua ligação ao DNA que vai ser clonado Duplicar o DNA exógeno Apresentar marcadores para a seleção Vetor de clonagem ideal Plasmídeo Vetor de clonagem Região em que o DNA Exógeno será inseridoPurificação do DNA 1. Isolamento do DNA doador Célula intacta DNA Lise celular Liberação do DNA Produz várias cópias do gene de interesse Isolamento do gene de interesse PCR: Reação em cadeia da polimerase Replicação in vitro Fita molde - DNA ou cDNA dNTPS (A, G, T, C) DNA-polimerase (Taq pol) - Primers - que flanqueiam a sequência do gene de interesse 2. Reação de PCR PCR: Reação em Cadeia da Polimerase 30-40 ciclos em 3 passos: Passo 1: Desnaturação Passo 2: Anelamento Passo 3: Extensão Cromossomo Plasmídeo Lise celular Liberação do DNA plasmidial e cromossômico Cloreto de césio e brometo de etídeo DNA cromossomal DNA plasmidial Centrifugação em gradiente de CsCl 3. Isolamento do DNA plasmidial 4. Enzimas de restrição Presentes em quase todos os micro-organismos Reconhecem e clivam sítios específicos na sequência do DNA (4-6 pares de bases) Produção de terminais cegos ou coesivos Terminais cegos Terminais coesivos Aula 8: Micro-organismos e Engenharia Genética Ação das enzimas de restrição Exemplos kits de biologia molecular Kit de extração de DNA genômico Kit de extração de DNA plasmidial Kit de clonagem de DNA Transformação Método utilizado para inserir os plasmídeos nas células hospedeiras Transformação com cloreto de cálcio e choque térmico Transformação por eletroporação Transformação com CaCl2 e Choque Térmico Preparo de células competentes Transformação de E. coli Íons de CaCl2 neutralizam cargas negativas da membrana e do DNA plasmidial Transformação por Eletroporação Preparo de células competentes Identificação das bactérias recombinantes Uso de plasmídeos com genes que conferem resistência a antibióticos Uso de plasmídeos com genes que permitam a detecção de bactérias recombinantes Hibridização de colônias para identificar bactérias recombinantes Plasmídeo recombinante 1) Mistura de E. coli com os plasmídeos Aplicado estímulo Cultivo em ágar nutriente contendo AMPICILINA Cromossomo de E. coli Plasmideo recombinante Plaqueamento dos transformantes Células transformadas sobrevivem em placa com ampicilina Células que NÃO receberem o plasmídeo morrerão em placa com ampicilina Detecção da bactéria recombinante Seleção branca-azul Seleção branca-azul DNA de interesse inserido no meio do gene lacZ Apresentam dois marcadores de seleção Colônias branca - azul Todas as colônias contêm o plasmídeo Colônias azuis plasmídeo Colônias brancas plasmídeo recombinantes Membrana sonda de DNA Hibridação de colônias Emprego de sonda de DNA para identificar colônias contendo o gene de interesse As sondas de DNA são complementares ao gene desejado Tais sondas são marcadas por radioatividade ou fluorescência marcação DNA de interesse Hibridação de colônias Presença de íntrons A bactéria não reconhece as sequências reguladoras de eucariotos Formação de agregados protéicos insolúveis Problemas com a clonagem de genes eucarióticos em bactérias de colônias Síntese em excesso da proteína Destruição da nova proteína Dificuldades na extração e purificação da nova proteína Problemas com a clonagem de genes eucarióticos em bactérias de colônias Rafael R. de Rezende 97 Oparin e Haldane, 1920. Miller e Urey, 1953. A principal diferença entre a atmosfera primitiva e a atmosfera atual é fato de a primeira não possuir Oxigênio (O2). Atmosfera primitiva: Amônia Hidrogênio Metano Vapor de água Atmosfera atual: Nitrogênio Oxigênio Gás carbônico Vapor de água outros gases Rafael R. de Rezende 102 Rafael R. de Rezende 104 Hipóteses: Heterotrófica Autotrófica A hipótese autotrófica diz que os primeiros seres vivos produziam seu próprio alimento assim como as plantas atuais. A hipótese heterotrófica é a linha de pensamento mais aceita para explicar a origem da vida. Conta que os organismos se desenvolveram a partir de substâncias inorgânicas. pode ser empregada como medida comparativa da divergência evolutiva. Taxonomia – Ciência da identificação, classificação e nomenclatura. • Taxon (plural - Taxa) – Grupo taxonômico onde são agrupados organismos que compartilham características comuns. Conceitos Básicos Filogenia – História evolutiva dos organismos. Cronômetro evolutivo – Molécula cuja sequência Principais sistemas de classificação dos organismos vivos Esquemas de classificação Reinos/ Domínios Organismos incluídos no esquema de classificação Carolus Linnaeus (1753) Plantas Animais Bactérias, fungos, algas e plantas Protozoários e animais superiores Ernest Haeckel (1865) Plantas Animais Protistas Algas multicelulares e plantas Animais Bactérias, protozoários, algas, fungos e leveduras Robert Whittaker (1969) Plantas Animais Fungos Protistas Monera Algas multicelulares e plantas Animais Fungos filamentosos e leveduras Protozoários e algas unicelulares Todas as bactérias (procariotos) Carl Woese (1977) Archaea Bacteria Eukarya Procariotos metanogênicos, halofílicos e termoacidófilos Bactérias patogênicas, do solo, da água, fotossintetizantes, etc. Protozoários, algas, fungos, plantas e animais Aula 10: Filogenia e Taxonomia de Micro- organismos Sistema de Carl Woese – Três domínios LUCA Primeiras tentativas utilizaram sequências de proteínas (1965 – 1977): Sequenciamento de proteínas foi desenvolvido antes do sequenciamento de DNA. Algumas proteínas podem ser facilmente isoladas. Mudanças na sequência de proteínas geralmente refletem mudanças na sequência de DNA. Proteínas utilizadas: citocromos e proteínas de ferro- enxofre Filogenia Molecular genoma de organelas (mitocôndrias e cloroplastos). Possuir a mesma função em todas as células. Conter regiões com taxas de evolução distintas. Possuir tamanho adequado para estudos comparativos e análise estatística. Ribossomo 70S 21 Proteínas rRNA 16S (~ 1500 pb) rRNA 23S rRNA 5S 34 Proteínas 30S 50S corresponde ao rRNA 18S (eucariotos) Filogenia Molecular Cronômetro evolutivo - preferência pela utilização do SSU rRNA (small subunit RNA ribossomal) como ferramenta para estudos de filogenia molecular devido ao fato de: 1. Ser encontrado em todas as células e no Aula 10: Filogenia e Taxonomia de Micro- organismos Árvore filogenética – Três domínios Aula 10: Filogenia e Taxonomia de Micro- organismos Características que diferenciam os três domínios Taxonomia de Microrganismos Nomenclatura científica específico Sistema binomial: Gênero + epíteto (espécie) Ex: Escherichia coli; Streptococcus pyogenes; Lactobacillus brevis; L. acidophillus; Bacillus sp.; Bacillus spp. Conceito de espécie em procariotos Similaridade da sequência de rRNA 97% Taxa de hibridização do DNA 70% Taxonomia de Microrganismos Manuais de Classificação Ex: Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology Hierarquia taxonômica Espécie – Gênero – Família – Ordem – Classe – Divisão (ou Filo) – Reino – Domínio Ex: Escherichia coli – Escherichia – Enterobacteriacea – Enterobacteriales – Gammaproteobacteria – Proteobacteria – Bacteria Taxonomia de Microrganismos Domínio Archaea Bacteria Eukarya Reino - - Fungi Filo Crenarchaeota Proteobacteria Ascomycota Classe Thermoprotei α-proteobacteria Saccharomycetes Ordem Sulfolobales Legionellales Saccharomycetales Família Sulfolobaceae Legionellaceae Saccharomycetaceae Gênero Sulfolobus Legionella Saccharomyces Espécie Sulfolobus acidocaldarius Legionella pneumophila Saccharomyces cerevisiae Métodos para Classificação e Identificação de Microrganismos Taxonomia Clássica - Características Fenotípicas Características morfológicas (estruturais) (Identificação) Forma, arranjo, presença deflagelos, endosporos, etc. Coloração diferencial (Classificação e Identificação) Bactérias Gram positivas x Gram negativas Bactérias álcool-ácido resistentes Características metabólicas (Identificação) (1) Taxonomia Clássica Características metabólicas (Identificação) (1) Taxonomia Clássica Kits miniaturizados de identficação: Enterotube, API, etc. Teste de aglutinação em lâmina Características antigênicas (Classificação e Identificação) Teste positivo Teste negativo Técnica de Western blot: Separação de proteínas por eletroforese Detecção com o uso de anticorpos (1) Taxonomia Clássica Baseada no perfil de susceptibilidade a diversos bacteriófagos (Placas de lise são regiões de lise de células decorrente da infecção pelo bacteriófagos) (1) Taxonomia Clássica Fagotipagem (Identificação) (2) Taxonomia Molecular Sequenciamento de Aminoácidos (Classificação) Aminoácidos conservados Comparação do padrão de picos com os padrões de um banco de dados Cromatografia Gasosa Extração de ácidos graxos Identificação do microrganismo Picos de vários ácidos (2) Taxonomia Molecular Quantidade gPircaoxsosd (mveátriloéssátceirdso) s raxos (met é t rs Perfil de Ácidos Graxos (Identificação) Cultura Bacteriana Clivagem com enzima de restrição Extração do DNA Célula (2) Taxonomia Molecular Métodos baseados em características genotípicas Fingerprinting de DNA (Identificação) (2) Taxonomia Molecular Aplicação de Fingerprinting de DNA (Identificação) P1 P2 P3 A B P1 – Salmonella P2 – Citrobacter P3 – Escherichia A – amostra 1 - Escherichia B – amostra 2 - Salmonella PCR e Sequenciamento do RNA Ribossomal (Classificação e Identificação) Organismo rRNA 16S + Separação das fitas de DNA e adição de primers Extensão dos primers com DNA polimerase Repetição dos ciclos de amplificação - Obtenção de cópias múltiplas de rRNA 16S Sequenciamento do DNA amplificado (2) Taxonomia Molecular Extração do DNA AMPLIFICAÇÃO PCR e Sequenciamento do RNA Ribossomal (Classificação) A B C D E F G G F E C D B A A B C D E F G (2) Taxonomia Molecular Comparação das sequências Sequenciamento do DNA Construção de cladogramas baseada em % de similaridade Hibridização de Ácidos Nucleicos (Classificação) (2) Taxonomia Molecular Utilização de Sondas de DNA (2) Taxonomia Molecular Hibridização de Ácidos Nucleicos (Identificação) Chaves Dicotômicas X Cladogramas Identificação Análise Filogenética Integração dos Métodos de Classificação Baseados em Características Fenotípicas e Genotípicas: Taxonomia Polifásica
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