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PIM IV - Redes de Computadores UNIP

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19
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
PROJETO FUNCIONAL DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE COMPUTADORES
Biblioteca Comunitária
SÃO PAULO - SP
2019
PROJETO FUNCIONAL DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE COMPUTADORES
Biblioteca Comunitária
Projeto Integrado Multidisciplinar IV do curso de
Redes de Computadores no 2º semestre de 2019 na
Universidade Paulista – UNIP
SÃO PAULO – SP
2019
RESUMO
Nesse projeto integrado multidisciplinar (PIM), temos como principal objetivo realizar a criação de um projeto funcional de infraestrutura de redes de computadores, sendo como local de instalação uma biblioteca comunitária que se encontra em uma periferia de uma grande cidade. Esse espaço que será utilizado para a execução do projeto, contará com 30 computadores, tendo a disponibilidade de acesso à internet através dos meios de comunicação atuais, utilizando as melhores práticas do mercado. Esse projeto visa acrescentar um vasto conhecimento para nós alunos, levando a pratica, todos os ensinamentos teóricos obtidos até o momento. Todo o projeto será elaborado com base nas seguintes matérias: Arquitetura de Redes, Cabeamento Estruturado, Redes de Dados e Comunicação. Toda a infraestrutura será executada respeitando as principais normas técnicas brasileiras (NBR), sendo elas as normas NBR-14565 Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comercias, TIA- 942 Sistemas de Data Center, TIA/EIA – 606A Administração e Documentação de Sistemas de Gerenciamento Inteligente para Cabeamento Estruturado e TIA/EIA-568B Sistema de Cabeamento Estruturado e TIA/EIA-569B Requisitos de Infraestrutura para Cabeamento Estruturado. Sendo assim a elaboração e execução desse projeto, seguindo as normas em questão levara aos usuários da biblioteca o acesso confiável, seguro e ágil a todo o acervo e conteúdo digital da biblioteca.
Palavras-chaves: Infraestrutura de Redes. Cabeamento Estruturado. Redes de computadores.
ABSTRACT
In this integrated multidisciplinary project (PIM), our main objective is to create a functional computer network infrastructure project, with a community library located on the outskirts of a large city. This space that will be used for the execution of the project will have 30 computers, with the availability of internet access through the current media, using the best practices in the market. This project aims to add a vast knowledge to us students, leading to practice all the theoretical teachings obtained so far. The entire project will be prepared based on the following subjects: Network Architecture, Structured Cabling, Data Networks and Communication. All infrastructure will be executed in compliance with the main Brazilian Technical Standards (NBR), namely NBR-14565 Standards Telecommunications Cabling for Commercial Buildings, TIA-942 Data Center Systems, TIA / EIA - 606A Intelligent Management Systems Administration and Documentation for Structured Cabling and TIA / EIA-568B Structured Cabling System and TIA / EIA-569B Infrastructure Requirements for Structured Cabling. Thus, the elaboration and execution of this project, following the norms in question, will give library users reliable, secure and agile access to all library contents and digital content.
Key-words: Network Infrastructure. Structured Cabling. Computer network.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1 - Planta Baixa Biblioteca	8
Imagem 2 - Caixa de Cabo de Redes	10
Imagem 3 - Cabo de Rede Decapado	10
Imagem 4 – Patch Cord	11
Imagem 5 – Fibra Ótica	11
Imagem 6 – Conectores RJ45 Macho e Fêmea	12
Imagem 7 – Eletro calha	13
Imagem 8 – Rack de Piso 24U	14
Imagem 9 – Switch Cisco Catalyst 2960x	14
Imagem 10 – Patch Panel	15
Imagem 11 – Piso Elevado	16
Imagem 12 – Switch de Borda Catalyst 3650	16
Imagem 13 – Servidor HP Proliant DL360	16
Imagem 14 – Roteador HP Aruba	17
Imagem 15 – Alicate para RJ45, Push Down e Desencapador	18
Imagem 16 – Velcro Organizador de Cabos	18
Imagem 17 – Topologia Física em Estrela	19
Imagem 18 – Camadas Modelo OSI	21
Imagem 19 – Camadas Modelo TCP/IP	24
Imagem 20 – Etiqueta para Identificação	26
Imagem 21 – Padrão de Crimpagem	26
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 ESTRUTURA FÍSICA DO LOCAL	7
2.1 Planta Baixa	8
3 CABEAMENTO ESTRUTURADO	9
3.1 Cabos Utilizados	9
3.2 Conectores Utilizados	11
3.3 Sistema de Aterramento	12
3.3.1 Haste de Aterramento	12
4 INFRAESTRUTURA	12
4.1 Área de Trabalho	13
4.2 Sala de Telecomunicações	13
4.3 Sala de Equipamentos	15
4.4 Infraestrutura de Entrada	17
4.5 Ferramentas Utilizadas	17
5 REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO	18
5.1 Topologia Física Utilizada	18
5.2 Topologia Lógica Utilizada	19
5.3 Conectividade com a Internet	19
6 ENDEREÇAMENTO IPv4	20
6.1 Classe do Protocolo IPv4	20
6.2 Cálculo Protocolo IPv4	20
6.3 Protocolo CSMA/CD	21
7 ARQUITETURA DE REDES	21
7.1 Modelo OSI (OPEN SYSTEMS INTERCONNECTION)	21
7.1.1 Camada 3: Rede	22
7.1.2 Camada 4: Transporte	22
7.1.3 Camada 5: Sessão	22
7.1.4 Camada 6: Apresentação	23
7.1.5 Camada 7: Aplicação	23
7.2 Modelo TCP/IP	24
8 DOCUMENTAÇÃO	25
8.1 Componentes da Documentação	25
9 GERENCIAMENTO DA REDE	27
10 CONCLUSÃO	28
REFERÊNCIAS	29
1 INTRODUÇÃO
	Tendo em conta o avanço da tecnologia, podemos perceber que a mesma se encontra hoje, em diversos ambientes, frequentados por diversas pessoas e com gostos e culturas diferentes, um exemplo viável e a tecnologia nas bibliotecas, onde torna uma pesquisa para um trabalho e uma leitura para tirar uma dúvida algo rápido e ágil.
	Aproveitando esse avanço da tecnologia, realizaremos nesse projeto a implantação de uma rede de 30 computadores em uma biblioteca comunitária, tornando a busca dos itens do acervo mais ágil e eficiente, sendo assim os usuários da mesma terão mais tempo para se dedicar aos estudos já que a pesquisa pela fonte se tornou mais fácil e rápido. Todo o acesso do conteúdo será realizado local, lembrando que o usuário também poderá realizar pesquisas pela internet.
	Com base nos conhecimentos e no que o mercado oferece de melhor, realizaremos toda a infraestrutura utilizando equipamentos de ponta, cabeamento de qualidade certificada e a parte lógica voltada as principais normas brasileiras de cabeamento estruturado, tornando todo o meio físico de comunicação confiável e seguro.
2 ESTRUTURA FÍSICA DO LOCAL
	Com base nas especificações da estrutura física do local sendo 6 metros de largura por 6 metro de comprimento que totalizaria uma área de 36 metros² e a disposição das bancadas de modo que fique longitudinal, realizamos uma planta baixa onde pode se observar como o local ficara após a montagem dos 30 computadores.
	Buscando obter o melhor aproveitamento do local, fizemos a distribuição das bancadas sendo em relação a visão padrão da planta, 9 bancadas na parede da direita, 8 bancadas na parede da esquerda e uma ilha de bancadas centralizada na sala, sendo 12 computares 6 voltados para a direita e 6 voltados para a esquerda, olhando a parte inferior da planta possui uma mesa em L que será ocupada pela secretária onde ficara o computador de número 30.
2.1 Planta Baixa
	
	Com os dados obtidos foi elaborado uma planta baixa do local com o foco em planejar as disposições das bancadas, percurso do cabeamento, posição dos computadores e posição das TO (Tomada de Telecomunicações), tudo isso pode ser observado na imagem a baixo.
Imagem 1 - Planta Baixa Biblioteca
Fonte: Elaborado pelo Autor
	Como você pode ter observado, na planta foi realizado algumas marcações, como as cotas de medidas da área de trabalho e seguindo a norma TIA/EIA – 606A foi elaborado etiquetas alfanuméricas para a identificação dos pontos de rede facilitando a criação da tabela de identificação dos pontos.
	Um fator importante a ser observado é que um dos 30 computadores foi dedicado a uma mesa em L para ser utilizado pela secretaria, com o intuito de trazer maior segurança aos outros 29 computadores sendo possível a administração dos mesmos através de softwares dedicados. 
	
3 CABEAMENTO ESTRUTURADO
	Com base na norma ABNT NBR-14565 o cabeamento estruturado é uma maneira de padronizar os cabos de rede e telefonia,reduzindo custos e maximizando possíveis expansibilidade futuras, com isso toda a redes de computadores ficam mais seguras e confiáveis.
3.1 Cabos Utilizados
	
	Para o subsistema de cabeamento horizontal onde faz a ligação entre a sala de telecomunicações e a área de trabalho, utilizaremos o Cabo de Rede Multilan U/UTP 24AWG CAT.5E Azul da marca Furukawa, com o condutor de cobre e sua capa externa em material não propagante a chama, assim caso ocorra um incêndio, o cabo não será um fator que somara para o aumento das chamas, o cabo pode ser observado nas imagens a baixo.
Imagem 2 - Caixa de Cabo de Redes
Fonte: http://novatridaeletronica.com.br/media/produtos/
Imagem 3 - Cabo de Rede Decapado
Fonte: https://www.atera.com.br/img1000/
	Para realizar a conexão entre o Patch Panel ao ativo de rede Switch e também a ligação entre a TO (Tomadas de Telecomunicações) que se contra nas eletro calhas da biblioteca para a placa de rede dos computadores, utilizaremos cordões de conexão, também conhecido como Patch Cord, você pode observar na imagem a baixo.
Imagem 4 – Patch Cord
Fonte: https://centralcabos.vteximg.com.br
	Para finalizar utilizaremos também Cabo de Fibra Ótica Monomodo OM3 Duplex, sendo responsável por levar o link que chegara na infraestrutura de entrada até a sala de equipamentos e fazendo também a interligação entre a sala de equipamentos aos ativos de rede das salas de telecomunicações conhecido também como Subsistema de Backbone.
Imagem 5 – Fibra Ótica
Fonte: https://www.dhresource.com/
	
3.2 Conectores Utilizados
	Para as terminações de alguns cabos utilizaremos alguns conectores sendo eles, RJ45 Macho e RJ45 Fêmea, você pode observar nas imagens a baixo.
Imagem 6 – Conectores RJ45 Macho e Fêmea
Fonte: https://lojatecx.com.br/ 
3.3 Sistema de Aterramento
	
	Segundo a norma EIA/TIA 607 o intuito do sistema de aterramento é proteger o usuário dos equipamentos das descargas atmosféricas, descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das maquinas ou equipamento para a terra assim também facilitando o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.)
3.3.1 Haste de Aterramento
	A haste de aterramento é composta por uma barra de cobre com um tamanho comum de 2 metros, para realizar o aterramento da mesma é necessário que o solo seja preparado para receber a haste.
4 INFRAESTRUTURA
	Considerando as normas NBR – 14565 e TIA/EIA – 569B a infraestrutura de redes será voltada aos seguintes ambientes: (WA) Área de Trabalho, (TR) Sala de Telecomunicações, (ER) Sala de Equipamentos e (EF) Infraestrutura de Entrada, cada ambiente é responsável por uma distribuição ou recebimento de um meio físico.
4.1 Área de Trabalho
	Esse ambiente é constituído por computadores, telefones, cabos de ligações etc., em relação a infraestrutura de redes, nesse ambiente vamos encontrar as eletro calhas com dois canais, um dedicado a energia e outro a cabos de rede, assim evitando interferências magnéticas no meio de comunicação de dados, essas eletro calhas estarão compostas por, TO (Tomadas de Telecomunicações) formadas com os conectores RJ45 fêmea seguido do padrão de crimpagem T-568B, lembrando também, que possuirá tomadas de energia, aterradas pelo sistema de aterramento.
Imagem 7 – Eletro calha
Fonte: https://www.aecweb.com.br/cls/anuncios
4.2 Sala de Telecomunicações
	Nesse ambiente seguindo as normas 14565 e 568B.2 montaremos uma Rack de Piso modelo de 24U, sua estrutura será fechada com portas para maior segurança, em relação ao piso do local, utilizaremos piso elevado com 15cm de altura para recebermos o cabeamento horizontal da área de trabalho, instalaremos na rack 1 Patch Panel de 48 portas pensando em futuras ampliação, e fazendo uso do método cross-connect para facilitar a manobra dos pontos de rede, lembrando que a crimpagem dos cabos de redes no Patch Panel seguira também o padrão T-568B, também utilizaremos 1 ativo de rede switch modelo Cisco Catalyst 2960X 48 Portas Gigabit 2 SFP+, para garantir que tudo permaneça em funcionamento caso ocorra uma queda de energia, será instalado no local uma UPS (Fonte de Alimentação Ininterrupta) conhecido no Brasil com no-break.
Imagem 8 – Rack de Piso 24U
Fonte: https://www.conectwi.com.br
Imagem 9 – Switch Cisco Catalyst 2960x
Fonte: https://www.fourserv.com.br/
Imagem 10 – Patch Panel
Fonte: https://www.solucaocabos.com.br
4.3 Sala de Equipamentos
	Segundo a norma TIA-924, nesse ambiente o primeiro ponto a ser abordado é a questão da climatização e umidade, nesse caso será instalado um ar condicionado mantendo o ambiente entre 18 °C à 20 °C e uma umidade relativa de 40% a 55%.
	Contaremos também com piso elevado com uma altura de 15cm para podermos receber o cabeamento vertical ou subsistema de backbone, vindo das salas de telecomunicações, este ambiente é responsável por praticamente a ligação de todos os outros ambientes do prédio, devido a isso ele será equipado com 1 switch de borda modelo Cisco Catalyst 3650 48 Portas que será responsável pela interligação do switch da sala de telecomunicações, servidor e o link de internet, como citado teremos 1 servidor físico modelo HP Proliant DL380 G10 Xeon-Bronze 3104 8GB responsável por todo o gerenciamento da rede e dos computadores, com a chegada da fibra ótica vindo do ambiente de infraestrutura de entrada, responsável por trazer nosso link de internet contrato 100 Mbps, colocaremos 1 Caixa Dio Gaveta para organizar a fibra e fazer a conexão com o modem da operadora responsável pelo link, para finalizar utilizaremos 1 roteador modelo HP Aruba MSR1002 4 AC Router que será responsável por criar o roteamento da internet entre os dispositivos de rede e os comutadores da biblioteca, todos esses equipamento serão fixados em 1 Rack 44U com portas vazadas para facilitar a ventilação, não podemos esquecer também da UPS para suprir os equipamento em caso de queda de energia.
Imagem 11 – Piso Elevado
Fonte: https://img.archiexpo.com
Imagem 12 – Switch de Borda Catalyst 3650
Fonte: https://xtech.com.br/
Imagem 13 – Servidor HP Proliant DL360
Fonte: https://www.fourserv.com.br/ 
Imagem 14 – Roteador HP Aruba
https://kabum.com.br/
4.4 Infraestrutura de Entrada
	Infraestrutura de entrada é basicamente o ponto onde é realizado a ligação entre o cabeamento externo e a entrada da biblioteca. São as caixas onde chegam os links, linhas e outros serviços oferecidos pelas empresas de comunicação.
4.5 Ferramentas Utilizadas
· Alicate de Crimpagem RJ45 Macho.
· Alicate Push Down para RJ45 Fêmea.
· Alicate de Corte Diagonal e Rente.
· Alicate Desencapador para Cabos de Rede.
· Chaves de Fenda e Philips.
· Velcro Organizador de Cabo de Redes.
· Fluke Certificador de Redes.
· Etiquetadora para Identificar Cabos e Tomadas.
Imagem 15 – Alicate para RJ45, Push Down e Desencapador
Fonte: https://eletronicasantana.vteximg.com.br/
Imagem 16 – Velcro Organizador de Cabos
Fonte: https://images.tcdn.com.br/
5 REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
5.1 Topologia Física Utilizada
	Em relação ao nosso projeto a topologia física que melhor se adequa é a topologia em estrela, hoje a mais utilizada nas redes locais, devido ser mais segura pois possui apenas um concentrador podendo ser um switch ou hub, que faz a distribuição com os terminais.
Imagem 17 – Topologia Física em Estrela
Fonte: Elaborado pelo Autor
5.2 Topologia Lógica Utilizada
	A topologia lógica é responsável por identificar o processo de comunicação de dados através de informações como endereços de rede, portas, interfaces e dispositivos, por tanto a topologia utilizada é a topologia lógica em barramento, pois trabalha com a tecnologia Ethernet, sendo a mais adequada para redes locais.
5.3 Conectividade com a Internet
	Como podemos observar o mundo está cada vez mais digital e interconectado, a internet é uma inovação tecnológica que tem produzido inúmeros impactos no mundo todo, hoje o uso da internet deixa de passar a ser um hobby e sim uma necessidade, com isso nossa biblioteca contará com um serviçode internet contrato, sendo 100 Mbps (Megabit por segundo) de download e 50 Mbps de uploads, entregue através de fibra ótica sendo o melhor método do mercado atual.
6 ENDEREÇAMENTO IPv4
	Devido as redes locais da atualidade encontrarem-se quase todas interligadas e compostas por grandes quantidades de computadores, cada um deve possuir um endereço na rede chamado de IP (Internet Protocol), que tem como requisito atribuir um endereço único a cada host da rede isso devido o IPv4 ser hierárquico, também sendo possível ser dividido em sub-redes para garantir um gerenciamento eficiente.
6.1 Classe do Protocolo IPv4
	Para a biblioteca utilizaremos a classe C de endereçamento IPv4, sendo assim teremos um range para endereçar os hosts de 192.0.0.0 até 223.255.255.255, com isso podemos realizar o calcula do protocolo IPv4.
6.2 Cálculo Protocolo IPv4
	O endereço IPv4 é composto por uma palavra de 32 bits, divididos em quatro octetos, realizaremos o cálculo para podermos descobrir a quantidade de hosts que poderão ser atribuídos a nossa rede, descobrindo também, o endereço de rede e o endereço de broadcast.
	Após realizar os cálculos temos o endereço, 192.168.0.1/24 - 255.255.255.0, sendo assim o endereço de rede é 192.168.1.1 seguido do endereço de broadcast 192.168.0.255, nessa rede será possível a atribuição de 254 host lembrando, de excluir da distribuição o endereço de rede e broadcast.
6.3 Protocolo CSMA/CD
	CSMA/CD Significa Acesso Múltiplo por Portadora com Detecção de Colisão, tem como principal objetivo evitar que dois dispositivos da rede transmitam simultaneamente provocando uma colisão. Em redes full-duplex, que é o caso da biblioteca, o circuito responsável por detectar colisões é desabilitado, isso porque o computador é livre para enviar e receber ao mesmo tempo.
7 ARQUITETURA DE REDES
7.1 Modelo OSI (OPEN SYSTEMS INTERCONNECTION)
	Como tudo que vamos fazer, desde se formar em uma faculdade ou até mesmo tirar a carta, passamos por etapas, não é diferente com uma requisição a um servidor ou o envio de um arquivo, e quem é responsável por gerenciar essas etapas ou “camadas” é o modelo OSI, que nada mais é do que regras de comunicações usadas para conectar dois ou mais computadores. Esse modelo é composto por 7 camadas, falaremos das camadas de 3 a 7, especificando qual é sua função no projeto da biblioteca comunitária.
Imagem 18 – Camadas Modelo OSI
Fonte: https://pplware.sapo.pt
7.1.1 Camada 3: Rede
	Essa camada tem como principal objetivo controlar o roteamento entre a origem e o destino do pacote, isso só e possível graças ao endereço de IP que é o endereço único de cada host da rede local em questão, em nossa biblioteca o responsável por distribuir esse endereço é o switch, roteador ou servidor DHCP, nessa camada que temos os protocolos como IP ou ICMP.
	Bem, como já sabemos o endereço do pacote, agora ele precisa ser transportado.
7.1.2 Camada 4: Transporte
	A camada de transporte tem como foco transportar e controlar todo o fluxo de dados entre origem e destino, de forma confiável e precisa, para isso ela precisa estabelecer uma comunicação lógica entre os dispositivos, através de algumas funcionalidades como, entrega ordenada, entrega confiável, controle de fluxo, identificar diferentes aplicações etc., o que faz com que essa camada consiga identificar diferentes aplicação são portas de identificações, quando um dispositivo inicia a comunicação, ele escolhe um número de porta de origem e destino, os protocolos que controla isso são o TCP e o UDP, sendo mais confiável o TCP por garantir a entrega do pacote. Mais para que tudo isso seja possível é necessário que as maquinas consigam se comunicar, função da próxima camada.
7.1.3 Camada 5: Sessão
	A função dessa camada é simples de ser compreendida, utilizaremos um exemplo do dia a dia, você precisa deixar seus filhos com sua mãe, ou seja, avó deles, mais para isso você precisar ligar para ela e confirmar se ela estará em casa e se estará disponível para ficar com eles, a função dessa camada é basicamente isso, ela estabelece uma conexão com os hosts para verificar quais estão disponíveis a receber o pacote, é ela quem inicia e sincroniza os hosts. Além de realizar o estabelecimento de sessão, esta camada também possui alguns suportes, como registro de log e tarefas de segurança. Após tudo isso, ainda não temos acesso ao pacote, pois o mesmo precisa passar por um tratamento e isso só é possível na camada de apresentação.
7.1.4 Camada 6: Apresentação
	A principal função da camada de apresentação é realizar a tradução dos dados recebidos da camada de sessão, ou seja, realizar a conversão de códigos para caracteres, também sendo responsável pela compactação, criptografia e formatação dos dados. JPEG e GIF são bons exemplos de padrões de formatação que são definidos nessa camada.
7.1.5 Camada 7: Aplicação
	Última camada do modelo OSI, teoricamente a camada visível a olho do usuário, pois ela é responsável por fornecer aos usuários a interface que permite a interação com diversas aplicações, através de protocolos e serviços como, HTTP onde o usuário pode requisitar uma página web para realizar uma pesquisa, SMTP, POP e IMAP onde disponibiliza o envio e recebimentos de e-mail, ou até mesmo DNS em que dentro da nossa biblioteca será usado para definir um domínio para o servidor local assim possibilitando o usuário digitar um endereço e ter acesso direto ao acervo digital. Essa camada em nossa biblioteca tem como principal função, tornar possível o usuário navegar na internet, imprimir, visualizar fotos e arquivos do acervo.
7.2 Modelo TCP/IP
	Apesar do modelo OSI ser referência para as redes e toda sua nomenclatura, a arquitetura TCP/IP é a que foi realmente implementada e está em uso até os dias de hoje, nossa biblioteca conta com esse modelo, sua arquitetura é composta por apenas 4 camadas formando a pilha de estrutura do protocolo, sendo que na pratica, as camadas 5, 6 e 7 foram mescladas para formar a camada de aplicação do TCP/IP.
	Já as camadas 3 e 4 do modelo OSI são similares as camadas 2 e 3 do TCP/IP, inclusive a camada de transporte do TCP/IP que possui o mesmo nome. Se formos analisar as diferenças entre as camadas são a questão de mesclar as camadas, pois em relação a função e suas características são praticamente as mesmas.
Imagem 19 – Camadas Modelo TCP/IP
Fonte: http://www.dltec.com.br/
8 DOCUMENTAÇÃO
	Segundo a norma 606A é necessário elaborar uma documentação para toda o cabeamento e infraestrutura do prédio, seguido de etiquetas, relatórios, cores de cabos, identificações, tomadas, caminhos e espaços. A nossa documentação conta com os seguintes conceitos:
· Identificadores Únicos
	Cada componente da infraestrutura de telecomunicações atribui uma única etiqueta vinculando o componente ao seu registro correspondente.
· Registros
	Registros e relatórios sobre um componente especifico, informações adicionais e outras ligações.
· Ligações
	Ligações são consideradas conexões “lógicas” entre identificadores e registros bem como vínculos entre um registro e outro.
8.1 Componentes da Documentação
Alguns componentes para a documentação são indispensáveis, como identificadores, que são compostos por um único número relacionado a cada elemento dentro da infraestrutura, também temos as famosas etiquetas utilizadas para identificar elementos de infraestrutura de telecomunicações como pro exemplo a TO (Tomada de Telecomunicação) e os cabos de redes, desenhos que ilustram a infraestrutura de telecomunicações, relatórios contendo informações de vários registros e ordem de serviços para registrar mudanças realizadas na infraestrutura.
Ainda em relação aos componentes da documentação vale abordar que a documentação sobre o cabeamento de rede deve conter:
· Planilha de identificação dos pontos;
· Relatórios de testes e relatório de certificação;
· Relatório de material utilizado, como modelo, marca e especificações técnicas;
· Planta com plotagem dos pontos;
· Diagrama de tubulações;
Imagem 20 – Etiqueta para IdentificaçãoFonte: https://http2.mlstatic.com
Imagem 21 – Padrão de Crimpagem
Fonte: http://www.superdownloads.com.br
9 GERENCIAMENTO DA REDE
	Para uma rede operar de forma ágil e eficiente é necessário que ocorra o gerenciamento da mesma, seguido de manutenção e atualizações constantes, tudo isso engloba rotinas como, backup, upgrade de memória e HD, monitoramento de falhas e logs, atualizações de sistemas operacionais e firewall para manter protegido toda a rede contra invasões e ataques hackers.
	
10 CONCLUSÃO
	Com a elaboração desse projeto, concluímos que, todo e qualquer projeto de infraestrutura de redes de computadores, seguido do cabeamento estruturado quando elaborado dentro das principais Normas Brasileiras que os englobam, obtemos um resultado espetacular, levando aos usuários, uma conexão com a internet, acesso a serviços locais e pesquisas de diversos assuntos com velocidade, segurança e agilidade. Tudo isso é possível graças aos métodos, topologias, materiais de qualidade, organização, documentação e identificação de todos os equipamentos.
	Sendo assim, foi visto no decorrer do trabalho, que todo o processo executado foi elaborado respeitando o que foi solicitado e observando todos os detalhes, concluindo que a área de conhecimento em questão tem muito a agregar para todos os envolvidos.
REFERÊNCIAS
	GESTÃO DINÂMICA. O que é, e porque utilizar cabeamento estruturado. 2014. Disponível em: <http://www.gestaodinamica.com.br/o-que-e-e-porque-utilizar-cabeamento-estruturado.html>. Acesso em: 17/11/2019.
	
	BARBOSA, Marcelo. Sala de Telecomunicações vs. Sala de Equipamentos. 2017. Disponível em: <http://www.claritytreinamentos.com.br/2017/06/08/sala-de-telecomunicacoes-vs-sala-de-equipamentos>. Acesso em: 15/11/2019.
	BUG BUSTERS. O que você precisa saber sobre Cabeamento Estruturado. 2017. Disponível em: <https://bugbusters.com.br/2017/11/01/cabeamento-estruturado-o-que-saber>. Acesso em: 13/11/2019.
	ROSSI, Felipe. Data Center I: Técnicas e Práticas para a Construção de uma Instalação Segura. 2012. Disponível em: <https://teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/default.asp>. Acesso em: 17/11/2019.
	MATHEUS, YURI. O modelo OSI e suas camadas. Alura, 2018. Disponível em: <https://www.alura.com.br/artigos/conhecendo-o-modelo-osi>. Acesso em 17/11/2019.
	BRENZINK DO NASCIMENTO, Marcelo. Qual a Diferença entre Modelo OSI e TCP/IP. 2019. Disponível em: <http://www.dltec.com.br/blog/redes/diferenca-entre-modelo-osi-e-tcp-ip/>. Acesso em 17/11/2019.

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